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quarta-feira, 19 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Unidade, amor e companheirismo: Necessidades da Igreja atual.
Essa é uma
transcrição da mensagem que preguei na Igreja Batista Monte Santo em Rio Várzea
– Itaboraí, RJ, no culto do dia 12 de junho de 2013.
Leiamos o texto abaixo:
Atos 9:19-31
E,
tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos
que estavam em Damasco.
E
logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus.
E
todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém
perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar
presos aos principais dos sacerdotes?
Saulo,
porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco,
provando que aquele era o Cristo.
E,
tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar.
Mas
as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e como eles guardavam as
portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
Tomando-o
de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro.
E,
quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos
o temiam, não crendo que fosse discípulo.
Então
Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no
caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente
no nome de Jesus.
E
andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo,
E
falava ousadamente no nome do Senhor Jesus. Falava e disputava também contra os
gregos, mas eles procuravam matá-lo.
Sabendo-o,
porém, os irmãos, o acompanharam até Cesaréia, e o enviaram a Tarso.
Assim,
pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram
edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do
Espírito Santo.
Em primeiro lugar, gostaria
de fazer uma observação introdutória a respeito do último parágrafo, que
representa o versículo 31 do texto em referência, pois aparentemente há uma
contradição aqui. Esse parágrafo afirma haver paz em todas as igrejas desde a
Judéia, passando pela Galiléia e Samaria. No entanto, a contradição é apenas
aparente vejamos a respeito do que estou me referindo.
Os apóstolos e discípulos de
Jesus estavam sofrendo forte perseguição, religiosa por parte dos sacerdotes,
fariseus, e outros grupos de religiosos da época. Sofriam ainda perseguição
política por parte do Império Romano, que tentando prevenir mais uma revolta na
região, eram muito rigorosos. E ainda, havia a perseguição social por parte
daqueles que temiam uma reprimenda do governo. Enfim, havia perseguição por
todos os lados, mas ainda assim, eles pregavam e falavam a respeito de Jesus, ou
seja, eram realmente igreja no sentido mais literal do termo. Tinham paz no
sentido mais estrito e espiritual que possa caber nesse contexto. Por isso lemos
no Livro de Atos, diversas passagens nos primeiros capítulos, onde discípulos
eram presos por anunciarem a Cristo. Porém, mesmo assim eles tinham paz, e
entenderemos isso no decorrer dessa mensagem.
Vamos então, nos voltar para
o início do texto em referência, para ao final retornarmos para o último
parágrafo, no qual iniciamos esta reflexão. Dessa forma, precisamos entender o
contexto da situação em análise, que no caso é o que começa a acontecer na vida
de Saulo, logo após seu encontro com Jesus, no caminho de Damasco, para assim,
entendermos o tema da mensagem que prego – Unidade,
amor e companheirismo.
A história nos mostra que
Saulo era um judeu com nacionalidade romana. Era também um fariseu, aprendiz de
Gamaliéu, um grande mestre do farisaísmo em Jerusalém. Dessa forma, é comum se
entender que Saulo conhecia tudo que era possível conhecer a respeito da Toráh,
e dos textos sagrados mais tradicionais do judaísmo. Sabia muito a respeito da
religião judaica, e além de tudo, por ser fariseu, acreditava, entre outras
coisas, na ressurreição e em anjos. E devido a tanto conhecimento e
religiosidade, acreditando estar fazendo a vontade de Jeová, foi um grande
perseguidor dos seguidores primitivos de Jesus.
Podemos perceber que na
atualidade, há muitas pessoas, mesmo dentro da igreja, que são muito
religiosas, ou que se utilizam apenas do conhecimento, se tornando extremamente
legalistas, e acreditando estarem fazendo o querer de Deus, acabam muitas vezes
perseguindo os irmãos.
Então, Saulo, com documentos
das autoridades, tanto romana quanto judaica, segue para Damasco, a fim de
arrastar os seguidores de Jesus para Jerusalém, depois de já ter feito o mesmo naquela
cidade e em seus arredores. Nesse momento acontece o encontro entre Jesus e
Saulo. Segundo o Manual Bíblico da Sociedade Bíblica do Brasil[i], esse fora um momento
decisivo na história da Igreja primitiva. Ainda segundo esse manual, nenhuma
outra conversão trouxe uma mudança tão radical. Pode-se perceber que, com o
conhecimento de Saulo a respeito da religião e das leis de Deus, a apresentação
que lhe fora feita por Jesus, como sendo o Senhor, já era suficiente para que
esse homem entendesse tudo, e logo após começasse a anunciar a Cristo
ressurreto. No entanto, vemos Saulo convivendo humildemente com os irmãos, e ouvindo
dos mesmos, detalhes a respeito dos ensinamentos do Mestre, Jesus. Até que
decide não ser mais Saulo e sim Paulo, repare que não trocou de nome, pois é o
mesmo dito em hebraico e em grego, respectivamente. No entanto isso representa
que ele assumiu para si uma humildade, pois já não queria ser conhecido como
antes.
Sabe, fico pensando, quando Paulo
ouvia seus irmãos lhe ensinando o que ouviram de Jesus, ou dos apóstolos, as
reflexões que ele fazia em relação aos textos de Moisés e dos profetas, em
comparação com o que estava ouvindo, compreendo assim, o que tais homens tinham
escrito, e o resultado de tais reflexões, encontro quando leio suas epístolas.
Com isso podemos aprender
que a convivência dos irmãos novos na fé, com os mais antigos é muito
importante, para o amadurecimento e aprendizado dos neófitos. Infelizmente,
vemos o contrário ocorrer muitas vezes na igreja. Precisamos estar dispostos a
ensinar o que aprendemos, em conformidade com o texto de IITm 2.2. Ainda, de
acordo com McNair (1997, p. 394)[ii] percebemos as
consequências da conversão, que são: a associação com os crentes, o testemunho
público, esforço e argumento resultante da convicção, a perseguição por parte
dos inimigos e a ousadia.
Assim como aconteceu com
Saulo, no 4º parágrafo do texto bíblico acima, ou no versículo 22 do texto em
referência, o novo convertido tenta se esforçar em demonstrar ser uma pessoa
diferente, pois muitos não acreditam. O texto nos mostra que ele se esforçava
para demonstrar mudança e pregava cada vez mais com afinco, uma vez que ele
próprio era quem perseguia os seguidores. Com isso, posso aprender que devemos
ter um cuidado maior com os irmãos que começam a caminhada com Cristo. Perceba
que uma coisa muito importante demonstrado neste trecho bíblico é a unidade que
havia na igreja primitiva.
O humilde conhecimento adquirido
por meio das pregações que os seguidores ouviram, somados ao conhecimento
teológico de Saulo resultaram em uma pregação e um ensinamento mais profundo
até mesmo para os cristãos mais antigos, que logo se beneficiaram desse
conhecimento. E nisso percebo como as minhas fraquezas podem ser completadas
pelo meu irmão, assim como as minhas forças podem completá-lo, ou seja, ninguém
é suficientemente forte que não precise do outro. A unidade já mencionada
mostra que eles seguiam na mesma direção, com um mesmo propósito, como um
corpo, que é na verdade o que somos, o corpo de Cristo.
Não é possível que um braço
faça uma coisa sem a ordem do cérebro, ou que o ouvido ouça sem que o cérebro
mande, ou seja, cada parte do corpo faz o que precisa fazer com o propósito de
fazê-lo sempre estar em perfeito funcionamento. Não pode ser diferente na
igreja, cada membro da igreja precisa ter o mesmo propósito geral e específico,
ou seja, como propósito geral temos o mandamento de amar a Deus acima de todas
as coisas e ao próximo como a nós mesmos, e como propósito específico, a
obediência a esse amor me levará a amar meu irmão, sendo ele seguidor de Cristo
ou não. Os que são seguidores devem ser amados e compreendidos como membros do
corpo, levando em consideração as suas falhas, assim como eu sei que sou falho.
No texto do capítulo 9 de Atos, vemos que quando os irmãos percebem que alguém
estava fazendo planos secretos para matarem Saulo, de tal forma que até mesmo
vigiavam os portões de acesso à cidade, eles arrumaram uma maneira de proteger
seu irmão, colocando ele em um cesto e passando pelo muro, que era alto, a fim
de que ele saísse com vida. Quantos irmãos estão hoje dispostos a ajudar alguém
em perseguição, ou aflição? Quantos se colocam na brecha em favor do seu
companheiro? Devemos pensar nisso, a fim de melhorarmos nossa comunhão com os
irmãos, de tal forma que possamos ter unidade.
Uma outra coisa que gostaria
de mencionar aqui, é a respeito da experiência pessoal de cada um, que de
acordo com McNair (1997, p. 394), “como pregador, Saulo falou por experiência
própria, não apenas repetindo verdades lidas em livros. Testificou daquilo que
recebera de Cristo. Seu assunto era uma Pessoa conhecida, amada e obedecida.
Não era apenas uma doutrina nova, ou um novo meio de salvação.”
Muitas vezes vemos irmãos
que falam muito sobre o testemunhos dos outros, o que Deus fez na vida do seu
irmão, o que viu em um DVD ou em um livro de testemunho, mas e quanto ao
testemunho pessoal? Será que não devemos todos ter um testemunho pessoal para
contar? O personagem a que nos referimos pregava sua própria experiência, pois
teve um contato, e a partir daí, nutriu um relacionamento pessoal com seu
Senhor. Precisamos fazer exatamente o mesmo! Temos que nutrir um relacionamento
com Jesus, a fim de que, quando abrirmos nossa boca tenhamos testemunhos vivos
a contar. E para isso ocorrer precisamos amar, primeiro ao Senhor, e depois
nossos irmãos, por pior que eles ajam conosco. Não podemos viver sozinhos. Há
algum tempo atrás, devido a tantas coisas que estavam acontecendo comigo e em
meu ministério, tantas perseguições levantadas por irmãos em Cristo, cheguei a
desejar e a clamar ao Senhor que iria apenas fazer a minha parte e nada mais,
ou seja, iria apenas louvá-lo e fazer apenas o que me mandassem fazer. No entanto,
em um retiro de carnaval, o Senhor usou um pregador naquele lugar para me
ensinar que eu não poderia agir dessa forma, pois eu preciso do meu irmão, e
ele precisa de mim. Refleti muito naquela noite e Deus me mostrou que a unidade
é a base para o amor ao próximo. Cada pessoa é diferente e deve ser vista e
entendida dessa forma. Nossas experiências com Deus serão mais profundas e
consequentemente nossos testemunhos, quando estivermos unidos com nossos
irmãos, independentemente se temos as mesmas ideias ou não, desde que tenhamos
o mesmo objetivo, ou seja, servir a Deus e levar seu amor ao nosso próximo.
Vemos também no versículo
27, que depois de Saulo voltar para Jerusalém tenta entrar em contato com os
apóstolos, mas esses ainda tinham receio em acreditar que ele tinha realmente
se convertido. É aí que mais uma vez surge a figura de um irmão que aparece
para ajudar na apresentação aos irmãos. Barnabé leva Saulo até seus irmãos, os
apóstolos e lhes conta a respeito de sua vida e sua conversão e de como ele
estava agindo e pregando. E na atualidade, temos irmãos dispostos a agirem da
mesma forma? Não é o que vemos em algumas situações no seio da igreja. Porém
isso pode mudar, basta apenas mudarmos nosso jeito de agir.
Finalmente, voltando ao
verso 31, o último parágrafo do texto transcrito acima. Devido à forma com que
os irmãos agiam na igreja primitiva, a unidade com que viviam todos os dias, os
levava a ter paz. Todos nós podemos em meio à lutas, tribulações e perseguições
ter paz, pois a paz que nos referimos aqui, não a que o mundo mostra. É uma paz
que vai além, pois Jesus diz que nos dá uma paz diferente. O termo “paz” nesse
trecho, no original grego, é “eirene”,
que de acordo com o Dicionário Grego do NT de James Strong, tem a probabilidade
de vir de um verbo primário “eiro”, significando
unir-se a, ligar-se a, aderir a, ou literalmente, eirene significa paz, podendo
fazer alusão ao sentido de ausência de guerra ou conflito, bem como o estado de
paz, que é o que o contexto nos aponta.
O texto nos diz ainda que
eles andavam no temor do Senhor, isso era a consequência da paz de Cristo, da
unidade e do amor. Na Bíblia de Estudo Pentecostal, no comentário desse
versículo encontramos o seguinte: “Lucas
enfatiza a fórmula “temer a Deus” tanto no seu Evangelho como em Atos. São os
tementes a Deus que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no
cap. 10. O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se
do mal, e por sua vez, resulta na consolação do Espírito Santo.” O que
podemos entender é que à partir do temor ao Senhor, que é na verdade amar e
respeitar sua vontade e sua graça, todo o restante será possível, a unidade o
amor e o companheirismo, pois são consequências. A consolação do Espírito Santo
é o que nos dá a paz que excede todo entendimento, pois nos mostra sua presença
conosco e o que podemos esperar para o futuro, que é o resgate que o Senhor nos
dará, ao nos tirar desse mundo mal.
Concluindo, é possível
perceber que a unidade, o amor e o companheirismo são os elementos que
adicionados à obediência aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus,
podem nos dar a paz e quietude que esperamos, mesmo que tudo ao nosso redor
esteja ruindo, seremos como uma árvore que não sai do lugar, mesmo que pela sua
força o vento a deixe arriada por um tempo, mas ao encerrar a ventania
estaremos de pé. A unidade é capaz de nos unir a nossos companheiros de
jornada, mesmo que sejamos diferentes, e somos diferentes, devemos entender
isso para melhor conviver. Quando a igreja começar a entender isso e colocar em
prática, as coisas passarão a serem melhores, os caminhos serão alargados, e
poderemos cumprir melhor a missão que foi dada para a igreja - pregar o
evangelho de Cristo.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Estudos no Livro de Jermias - Parte 3
O Senhor clama ao povo para arrependerem-se
Em Jer 2.1-5 lemos o seguinte:
"E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terrra que não semeava. Então Israel era santidade para o Senhor, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o Senhor.
Ouvi a palavra do Senhor, ó casa de Jacó, e todas as famílias da casa de Israel;
Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?"
O contexto social, político e religioso do povo de Judá nesse período era muito ruim. Principalmente em se tratando de um povo que havia sido escolhido por Deus. Um povo que tinha sido libertado de um cativeiro egípcio, e tinha obtido diversas vitórias em batalhas na conquista de sua terra. Um povo que tinha o Senhor como sua Bandeira, seu estandarte. No entanto, nesse momento, estava afastado de seu Deus, pois já não observavam os mandamentos dados pelo Senhor por meio de Moisés. Seus governantes faziam alianças profanas com povos idólatras, enquanto o povo se afundava cada vez mais na idolatria e em tantas outras coisas que quebravam princípios estabelecidos por Jeová. Por sua vez, os sacerdotes, que deveriam seguir estritamente a vontade do Senhor, até mesmo para estarem aptos a realizarem seu sacerdócio, também estavam comprometidos, ou com os governantes ou com a idolatria generalizada do povo. No meio de tudo isso, algumas pessoas mantinham suas vidas no centro da vontade de Deus, e consequentemente, tinham relacionamento com seu Senhor e Libertador. Esse era o contexto da época em que o profeta Jeremias recebeu a revelação de Deus, e este o enviava a falar com seu povo.
Quando observamos o contexto descrito acima, e lemos as palavras escritas no livro do profeta Jeremias podemos chegar a algumas conclusões, que nos mostram que tal situação não se limitou apenas àquela época. O afastamento do homem em relação a Deus está tão grande e profundo, que podemos perceber isso ocorrer mesmo dentro da igreja. Da mesma forma que ocorria com o povo e com os sacerdotes de Judá. Já não se adora a Deus pelo que Ele é, ou pela salvação que nos deu, mas pelo que pode oferecer, ou seja, pelas bençãos materiais. Na atualidade, parece estar ocorrendo uma barganha, no entanto o Senhor não participa de tais atos, e consequentemente o homem embora muitas vezes consiga as cosias que pretendem, não usufruem de uma intimidade com Deus, e nem mesmo o conhecem em verdade. O que ocorre é que no primeiro momento de aflição, o indivíduo acha que foi abandonado ou que está em pecado e se afasta de Deus. Entretanto, isso é o desenvolvimento de um processo de afastamento que já vinha ocorrendo há muito tempo.
No texto referido acima, podemos ver o Senhor demonstrando desejo de que o povo voltasse a ter um relacionamento íntimo com Ele, expressando que se lembrava dos dias que eles estavam no deserto, quando a presença do Senhor era vista diáriamente, e o povo procurava manter uma obediência. Vemos ainda, Jeová tratar o relacionamento o povo de Judá, como um noivo e uma noiva, e o mais marcante, o Senhor questiona a respeito de que mal teria feito para que o povo se afastasse dele. Tudo isso demonstra o caráter pessoal do Senhor, e mais ainda, seu desejo de manter um relacionamento pessoal e verdadeiro com seu povo.
Na atualidade, precisamos atentar para esse fato descrito acima. Precisamos estar atentos para adorar ao Senhor pelo que é. Devemos nutrir um relacionamento íntimo e pessoal com o Senhor. Ele deseja isso, e enviou seu Filho para que possamos ter a possibilidade de nos relacionarmos com Ele. O Senhor nos dá uma oportunidade ímpar de reestabelecer nossa comunhão com Deus, e isso nos dá também, a salvação de nossas almas. Deus nos ama, e espera que voltemos a olhar para Ele.
Em Jer 2.1-5 lemos o seguinte:
"E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terrra que não semeava. Então Israel era santidade para o Senhor, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o Senhor.
Ouvi a palavra do Senhor, ó casa de Jacó, e todas as famílias da casa de Israel;
Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?"
O contexto social, político e religioso do povo de Judá nesse período era muito ruim. Principalmente em se tratando de um povo que havia sido escolhido por Deus. Um povo que tinha sido libertado de um cativeiro egípcio, e tinha obtido diversas vitórias em batalhas na conquista de sua terra. Um povo que tinha o Senhor como sua Bandeira, seu estandarte. No entanto, nesse momento, estava afastado de seu Deus, pois já não observavam os mandamentos dados pelo Senhor por meio de Moisés. Seus governantes faziam alianças profanas com povos idólatras, enquanto o povo se afundava cada vez mais na idolatria e em tantas outras coisas que quebravam princípios estabelecidos por Jeová. Por sua vez, os sacerdotes, que deveriam seguir estritamente a vontade do Senhor, até mesmo para estarem aptos a realizarem seu sacerdócio, também estavam comprometidos, ou com os governantes ou com a idolatria generalizada do povo. No meio de tudo isso, algumas pessoas mantinham suas vidas no centro da vontade de Deus, e consequentemente, tinham relacionamento com seu Senhor e Libertador. Esse era o contexto da época em que o profeta Jeremias recebeu a revelação de Deus, e este o enviava a falar com seu povo.
Quando observamos o contexto descrito acima, e lemos as palavras escritas no livro do profeta Jeremias podemos chegar a algumas conclusões, que nos mostram que tal situação não se limitou apenas àquela época. O afastamento do homem em relação a Deus está tão grande e profundo, que podemos perceber isso ocorrer mesmo dentro da igreja. Da mesma forma que ocorria com o povo e com os sacerdotes de Judá. Já não se adora a Deus pelo que Ele é, ou pela salvação que nos deu, mas pelo que pode oferecer, ou seja, pelas bençãos materiais. Na atualidade, parece estar ocorrendo uma barganha, no entanto o Senhor não participa de tais atos, e consequentemente o homem embora muitas vezes consiga as cosias que pretendem, não usufruem de uma intimidade com Deus, e nem mesmo o conhecem em verdade. O que ocorre é que no primeiro momento de aflição, o indivíduo acha que foi abandonado ou que está em pecado e se afasta de Deus. Entretanto, isso é o desenvolvimento de um processo de afastamento que já vinha ocorrendo há muito tempo.
No texto referido acima, podemos ver o Senhor demonstrando desejo de que o povo voltasse a ter um relacionamento íntimo com Ele, expressando que se lembrava dos dias que eles estavam no deserto, quando a presença do Senhor era vista diáriamente, e o povo procurava manter uma obediência. Vemos ainda, Jeová tratar o relacionamento o povo de Judá, como um noivo e uma noiva, e o mais marcante, o Senhor questiona a respeito de que mal teria feito para que o povo se afastasse dele. Tudo isso demonstra o caráter pessoal do Senhor, e mais ainda, seu desejo de manter um relacionamento pessoal e verdadeiro com seu povo.
Na atualidade, precisamos atentar para esse fato descrito acima. Precisamos estar atentos para adorar ao Senhor pelo que é. Devemos nutrir um relacionamento íntimo e pessoal com o Senhor. Ele deseja isso, e enviou seu Filho para que possamos ter a possibilidade de nos relacionarmos com Ele. O Senhor nos dá uma oportunidade ímpar de reestabelecer nossa comunhão com Deus, e isso nos dá também, a salvação de nossas almas. Deus nos ama, e espera que voltemos a olhar para Ele.
E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava.
Então Israel era santidade para o SENHOR, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR.
Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó, e todas as famílias da casa de Israel;
Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?
Jeremias 2:1-5
Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava.
Então Israel era santidade para o SENHOR, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR.
Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó, e todas as famílias da casa de Israel;
Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?
Jeremias 2:1-5
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