Esperavam um Black Bloc, mas veio Jesus
Alguns anos antes da vinda de Jesus, o povo judeu vivia oprimido
por Roma, um reino onde a discrepância social era enorme. De um lado se
tinha os patrícios, uma pequena camada da população chamados também de illustres, eles
seriam os donos dos postos de gasolina e das empresas de ônibus
romanas. Do outro lado, tinha a maior parcela da população, os plebeus,
chamados também de proletarium, eram eles os trabalhadores que
levantavam cedo, pegavam o ônibus, batiam o ponto e suavam o dia
inteiro. Segundo os relatos históricos a classe pobre representava cerca
de 90% da população.
O clima era de revolta e o governo se preocupava em não conseguir conter mais o ímpeto dos manifestantes, foi aí que descobriram uma fórmula que funciona ainda hoje, a política do Panem et Circensis. O governo fazia distribuição gratuita de trigo e oferecia entretenimento para a população, algo muito parecido com o nosso Bolsa Família e a nossa Copa do Mundo.
Mas o povo não se contentava com isso, os Judeus depositavam toda a sua esperança no Messias prometido, conforme Isaías havia predito:
“Pois, tu destruíste o jugo que os oprimia, a canga que estava sobre os seus ombros, e a vara de castigo do seu opressor, como no dia da derrota de Midiã. Is 9:4”
Quando Jesus iniciou sua obra, muitos Judeus, entre eles os doutores da lei, não acreditaram no que viram, pois aguardavam de fato um rei, um líder da manifestação, um Black Bloc armado até os dentes para acabar com o império de Roma. Se Jerusalém já era subjugada, imagina Nazaré? O povo nazareno estava esperançoso sabendo que o Messias sairia dali, porém o que Jesus tinha para oferecer eles não compreendiam, por isso Cristo foi rejeitado pelo seu próprio povo.
O que o judeu não esperava era ver um Jesus manifestante, fazendo uma passeata pacífica, pregando o amor, sem roubar, sem destruir e sem deixar de cumprir com seus deveres, tanto que, quando foi indagado sobre o pagamento do imposto, fez com que Pedro retirasse da boca de um peixe a quantia suficiente para que a dívida fosse paga (Mateus 17).
Jesus veio para todos, para o governador, para o empresário, para o manifestante, até para o fiscal da receita. Em Lucas 5:27, Jesus encontra Mateus, um cobrador de impostos e transforma a vida daquele cara. Jesus o chama para o seu convívio e coloca, cara a cara, o fiscal da receita que cobrava impostos absurdos com o vendedor de peixes que tinha a obrigação de pagar.
Jesus não veio apenas livrar o pobre do sofrimento, fazendo justiça com as próprias mãos, Jesus veio também tocar o coração do rico, dando a ele esse senso de justiça e amor ao próximo.
Em outra passagem, o povo se escandaliza porque Jesus come na casa de Zaqueu, o chefe do cobrador de impostos, uma espécie de Secretário da Fazenda. Mas o que Jesus fez àquele homem daria muito mais resultado do que se tivesse soltado um rojão na casa dele, Jesus disparou um rojão no coração de Zaqueu:
“Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais. Lc 19:8”
O Cristão deve sim lutar pelo seus direitos, porém assim como Jesus fez, levando a salvação, manifestando com ordem, com decência, com amor, orando pelos governantes e levando esperança para o pobre.
A luta da igreja não deve ser por uma calçada nova, um telhado novo ou uma estação de radio. A igreja deve aceitar o político, o rico, o ilustre da mesma forma que aceita o o pobre proletariado. A igreja não precisa dar o púlpito na época de eleição para um candidato e trocar votos por uma caixa de som. A igreja precisa ser como Tiago disse em sua epístola:
“A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. Tg 1:27”
O clima era de revolta e o governo se preocupava em não conseguir conter mais o ímpeto dos manifestantes, foi aí que descobriram uma fórmula que funciona ainda hoje, a política do Panem et Circensis. O governo fazia distribuição gratuita de trigo e oferecia entretenimento para a população, algo muito parecido com o nosso Bolsa Família e a nossa Copa do Mundo.
Mas o povo não se contentava com isso, os Judeus depositavam toda a sua esperança no Messias prometido, conforme Isaías havia predito:
“Pois, tu destruíste o jugo que os oprimia, a canga que estava sobre os seus ombros, e a vara de castigo do seu opressor, como no dia da derrota de Midiã. Is 9:4”
Quando Jesus iniciou sua obra, muitos Judeus, entre eles os doutores da lei, não acreditaram no que viram, pois aguardavam de fato um rei, um líder da manifestação, um Black Bloc armado até os dentes para acabar com o império de Roma. Se Jerusalém já era subjugada, imagina Nazaré? O povo nazareno estava esperançoso sabendo que o Messias sairia dali, porém o que Jesus tinha para oferecer eles não compreendiam, por isso Cristo foi rejeitado pelo seu próprio povo.
O que o judeu não esperava era ver um Jesus manifestante, fazendo uma passeata pacífica, pregando o amor, sem roubar, sem destruir e sem deixar de cumprir com seus deveres, tanto que, quando foi indagado sobre o pagamento do imposto, fez com que Pedro retirasse da boca de um peixe a quantia suficiente para que a dívida fosse paga (Mateus 17).
Jesus veio para todos, para o governador, para o empresário, para o manifestante, até para o fiscal da receita. Em Lucas 5:27, Jesus encontra Mateus, um cobrador de impostos e transforma a vida daquele cara. Jesus o chama para o seu convívio e coloca, cara a cara, o fiscal da receita que cobrava impostos absurdos com o vendedor de peixes que tinha a obrigação de pagar.
Jesus não veio apenas livrar o pobre do sofrimento, fazendo justiça com as próprias mãos, Jesus veio também tocar o coração do rico, dando a ele esse senso de justiça e amor ao próximo.
Em outra passagem, o povo se escandaliza porque Jesus come na casa de Zaqueu, o chefe do cobrador de impostos, uma espécie de Secretário da Fazenda. Mas o que Jesus fez àquele homem daria muito mais resultado do que se tivesse soltado um rojão na casa dele, Jesus disparou um rojão no coração de Zaqueu:
“Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais. Lc 19:8”
O Cristão deve sim lutar pelo seus direitos, porém assim como Jesus fez, levando a salvação, manifestando com ordem, com decência, com amor, orando pelos governantes e levando esperança para o pobre.
A luta da igreja não deve ser por uma calçada nova, um telhado novo ou uma estação de radio. A igreja deve aceitar o político, o rico, o ilustre da mesma forma que aceita o o pobre proletariado. A igreja não precisa dar o púlpito na época de eleição para um candidato e trocar votos por uma caixa de som. A igreja precisa ser como Tiago disse em sua epístola:
“A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. Tg 1:27”
Por Euriano Sales (retirado do blog www.minhavidacrista.com)
Extraído de: http://ibc.org.br/recursos/artigos/esperavam-um-black-bloc-mas-veio-jesus/
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