Estudos da Torá
Parashá nº 48 – Shoftim (Juízes)
Devarim/Deuteronômio 16:18-21:9
Haftará (separação) Is 51:12-53:12 e
B’rit Hadashah (Aliança Renovada) Mt 5:38-42, 1Co 5:9-13
Enviarei um profeta, não Deus.
A história de Yisrael é marcada por encontros com o Eterno que moldaram a identidade de um povo chamado a ser luz entre as nações. No entanto, o contato direto com a voz do Eterno no Sinai trouxe temor e tremor tão intensos que os filhos de Yisrael pediram a Moshê que fosse ele, e não mais o Eterno, a lhes transmitir as instruções. Esse pedido foi acolhido pelo próprio Eterno, que prometeu levantar, no futuro, um profeta do meio dos irmãos de Yisrael, semelhante a Moshê, para que o povo pudesse continuar recebendo Sua vontade sem perecer diante de Sua manifestação grandiosa.
Essa promessa é o coração de Devarim 18:18–19, onde está escrito: “Um profeta lhes suscitarei do meio de seus irmãos, como tu; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras que ele falar em meu Nome, Eu o requererei dele.”
O tema que exploraremos aqui é simples e profundo: o Eterno não prometeu enviar a si mesmo, ou um deus, mas um profeta humano, do meio dos irmãos de Yisrael. Um homem que falaria em nome do Eterno, não por si mesmo, mas transmitindo fielmente Suas palavras. Nosso objetivo é compreender a promessa desse profeta, sua ampliação através dos demais profetas, e como Yeshua e seus talmidim a confirmaram.
RESUMO DA PARASHÁ DA SEMANA
A parashá Shoftim traz instruções fundamentais para o ordenamento do povo de Yisrael na terra que o Eterno lhes deu. O centro dessa porção é a justiça, que deve ser exercida com retidão, sem parcialidade e sem corrupção. Está escrito: “Juízes e oficiais designarás em todas as tuas portas… e julgarão o povo com juízo justo. Não torcerás o juízo, não tomarás suborno, porque o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. Justiça, somente justiça perseguirás, para que vivas e herdes a terra que o Eterno teu Elohim te dá.” (Devarim 16:18–20).
O Eterno ordena que a justiça seja o fundamento da vida em comunidade, porque sem ela não há paz, nem permanência na herança da terra. Nessa porção também se estabelecem limites claros contra práticas de idolatria e instruções sobre como lidar com falsos profetas, que falam em nome do Eterno sem que Ele os tenha enviado. O critério é simples: se a palavra não se cumpre, não veio do Eterno.
Shoftim também apresenta a instrução sobre o rei: o povo poderia pedir um rei, mas este deveria ser diferente dos reis das nações. Ele não deveria multiplicar cavalos, mulheres ou riquezas, nem voltar o povo ao Egito. Acima de tudo, deveria escrever para si uma cópia da Torá e nela meditar todos os dias da sua vida, para que o seu coração não se elevasse sobre seus irmãos e para que guardasse os mandamentos do Eterno. Assim, o rei não é exaltado, mas servo da instrução do Eterno.
Outro ponto importante são os leviyim e os sacerdotes, que deveriam ensinar a Torá e serem sustentados com as ofertas, pois não tinham herança na terra. O Eterno é a sua herança. Há também instruções sobre guerras: antes de lutar, os oficiais ofereciam a paz; quem tivesse medo, construído uma casa nova ou plantado uma vinha ainda não desfrutada, poderia voltar para casa. Isso demonstra que a guerra de Yisrael não era apenas força humana, mas dependia da confiança no Eterno, que luta por seu povo.
Finalmente, Shoftim ensina que mesmo em meio ao campo de batalha a santidade deveria ser preservada, e que quando um crime de sangue não tinha autor conhecido, o povo deveria assumir responsabilidade, realizando o ritual da bezerra cujo pescoço era quebrado, declarando a inocência da cidade mais próxima. Assim, toda a parashá Shoftim mostra que a vida em Yisrael deve ser guiada pela justiça, pela obediência ao Eterno e pela santidade em todas as áreas: no julgamento, no governo, na guerra e na vida cotidiana. O centro de tudo é a palavra do Eterno, que deve estar diante de nós continuamente.
ESTUDO DO TEXTO DA PARASHÁ
Esta parashá gira em torno de um princípio central: a justiça e a obediência ao Eterno devem reger toda a vida de Yisrael. Entre instruções sobre juízes, reis, guerras e responsabilidade coletiva, encontramos uma promessa singular, melhor dizendo uma profecia: Levantarei para eles um profeta semelhante a você dentre os parentes deles. Porei minhas palavras em sua boca, e ele dirá tudo o que lhe ordenar. Quem não ouvir minhas palavras, que ele falará em meu nome, prestará contas de si mesmo a mim. (Devarim 18:18-19)
Esse anúncio não foi feito de maneira vaga ou meramente simbólica, mas em resposta direta ao pedido do povo: “Não ouvirei mais a voz do Eterno meu Elohim, nem mais verei este grande fogo, para que não morra”, que pode ser lido em Devarim 18:16 sobre o ocorrido em Shemot 20:19. O povo reconheceu sua fragilidade diante da voz do Eterno. A solução não foi abolir o contato com o divino, mas estabelecê-lo por meio de um homem escolhido, alguém que carregasse a palavra de Elohim em sua boca. Historicamente, Moshê foi esse homem. Entretanto, profeticamente a Palavra do Eterno se referiu ao messias. É sobre isso que nos aprofundaremos.
Logo, o coração dessa profecia, de acordo com o texto da Torá, está firmada em duas verdades fundamentais:
- O profeta seria humano, do meio dos irmãos, não uma manifestação divina.
- Sua autoridade viria do fato de falar somente o que o Eterno colocasse em sua boca.
Portanto, pelo que estamos vendo, esse profeta deveria transmitir a vontade do Eterno, expressa através da Torá, e a obediência a ele seria equivalente à obediência ao próprio Eterno. É importante destacar um fato claríssimo na profecia, o Eterno enviaria um homem, não ele próprio, nem um ser divino ou híbrido, nem mesmo um suposto filho legítimo do Criador do Universo. É preciso aqui entender o conceito de filho do Eterno conforme já mencionamos em outros estudos. Se você acompanha nosso estudos já deve ter lido ou ouvido a respeito, no meu canal no YouTube, Sou Peregrino da Terra, você encontrará estudos sobre o assunto. Não mencionarei aqui para não alongar muito. Vejamos agora o que os demais profetas tem à dizer, ampliando o entendimento sobre essa vinda do profeta, o messias de Yisrael.
1. O Profeta Prometido nos Escritos dos Neviyim
Os profetas posteriores retomam e ampliam essa promessa mostrando que tal profeta viria em um tempo futuro, apesar de alguns tentarem dizer que era Yehoshua ben Num, sucessor de Moshê e outros. Entretanto, todos os profetas cumpriram de certa forma partes da missão messiânica, mas a plenitude só pelo messias mesmo, e ainda assim, em sua primeira manifestação o messias cumpriu apenas parte das profecias. Lembrando que não existe um cheklist do Eterno para o messias cumprir e confirmar que veio de uma vez. O fato é que não se trata apenas de um homem falando em nome do Eterno, mas de uma nova dimensão em que a palavra de Elohim alcançaria a todos os desejosos de servirem à HaShem. O messias ensinaria as pessoas a viverem em obediência e ao praticarem isso, não seria mais necessário que lhes ensinasse ou mediasse entre o Eterno e o povo.
Observemos por exemplo Yirmeyahu 31:31-34, pois anuncia uma renovação da aliança, onde a Torá não estaria apenas em tábuas de pedra, mas gravada no coração. Isto é, internalizado nos servos e demonstrado em suas práticas. Isso ocorre por causa do Ensino de Torá que o profeta traria. Nesse quadro, vemos que após o profeta cumprir seu papel renovando a aliança, o conhecimento do Eterno não dependeria mais de um mediador distante, mas estaria acessível a todo o povo, uma vez que a Torá estaria sendo sua prática diária. E é por entender dessa forma, que Rav Shaul ensinou em 1Co 15:24-28 a respeito do final dos tempos, quando Yeshua, o messias, entregará ou devolverá a soberania e domínio confiados à ele pelo Eterno, após ter concluído todas as profecias, observe o texto:
...então, na consumação, quando ele entregar o Reino ao Eterno, o Pai, depois de ter dado fim a todo governo, sim, a toda autoridade e poder. Porque ele deve governar até colocar todos os seus inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser vencido será a morte, pois ele porá todas as coisas em sujeição debaixo de seus pés. Mas ao dizer que todas as coisas lhe foram sujeitas, é óbvio que a palavra não inclui o Eterno, pois é ele quem sujeita todas as coisas ao Messias. Quando todas as coisas tiverem sido sujeitas ao Filho, ele mesmo se sujeitará ao Eterno, que tudo lhe sujeitou, para que o Eterno seja tudo em todos.
Outro exemplo claro é encontrado em Yechezkel 36:26-27 que fala de um coração novo e um espírito de obediência, este faria com que o povo andasse nas instruções do Eterno. O espírito de obediência, pelo contexto original não é um ser, mas um mover do Eterno, ou seja, uma capacitação dada ao que busca, anseia, deseja viver segundo à vontade de HaShem a fim de terem cada vez mais condições de obedecerem.
Também vemos uma ligação nos escritos de Yoel 3:1–2 (2:28–29 dependendo da versão de bíblia que tenha) ampliando ainda mais, pois mostra a profecia sendo derramada sobre filhos e filhas, jovens e velhos, mostrando que o Eterno estenderia a voz profética para além de uma única figura, ou seja, o messias ensinaria e todos poderiam seguir.
Assim, fica claro nos textos vistos acima que os anúncios não anulam a singularidade da promessa de Devarim 18, pelo contrário, confirmam a missão do profeta. Este, assim como Moshê seria aquele que inauguraria esse tempo, conduzindo o povo a uma nova percepção da voz de Elohim. Diferentemente da crença em que o messias seja o Eterno ou o filho igual ao Eterno e outros dogmas ensinados pelo sistema religioso. No tópico seguinte vamos ampliar o entendimento de que Yeshua é esse profeta prometido pelo Eterno.
2. Yeshua como Profeta Semelhante a Moshe
Em seu ministério, entendendo seu papel, Yeshua se apresenta como esse profeta prometido. Ele não veio com discursos de sua própria autoridade, mas como alguém que transmitia apenas o que recebeu do Eterno. Sua vida justa e ensino revelaram paralelos claros com Moshê e a profecia mencionada nesta parashá. Veja alguns exemplos:
- Origem e missão: Assim como Moshê foi levantado do meio de seus irmãos para conduzir Yisrael, Yeshua também veio como filho de Yisrael, da tribo de Yehudá, chamado a guiar seu povo de volta à obediência ao Eterno.
- Mediador da palavra: Moshê transmitiu a Torá escrita; Yeshua enfatizou que a Torá deveria ser vivida no coração, por meio de prática. Ele disse: “Eu não vim abolir, mas tornar plena” (Mattityahu 5:17), ou seja, revelar o pleno sentido da obediência.
- Dependência do Eterno: Moshê falava ao povo as palavras que o Eterno mandava que ele transmitisse, não falava dele mesmo. E na única vez que o fez foi proibido de entrar na terra de Kena’am, No episódio de bater na rocha. Yeshua afirmou: “As palavras que eu vos digo não são minhas, mas do Pai que me enviou” (Yochanan 14:24). Sua afirmação ecoa diretamente o que foi profetizado em Devarim 18:18.
A humanidade de Yeshua é o centro dessa identidade, pois ele não era um deus feito homem, nem o Eterno feito homem, mas um homem cheio da palavra do Eterno, levantado para cumprir uma missão profética. No tópico seguinte observaremos como os talmidim compreenderam essa profecia.
Observe os paralelos da vida de Moshê e Yeshua no tocante ao cumprimento da profecia sobre ser o profeta demonstrado no quadro abaixo:
Moshê |
Yeshua |
Referência |
---|---|---|
Foi levantado do meio de seus irmãos, descendente de Levi, de Yisrael. |
Veio do meio de seus irmãos, descendente de Yehudá, de Yisrael. |
Devarim 18:18 / Mattityahu 1:1-2 |
Foi mediador entre o Eterno e o povo no Sinai, transmitindo a Torá. |
É mediador da palavra do Eterno, chamando à obediência plena à Torá. |
Shemot 19 / Yochanan 17:8 |
Realizou sinais e maravilhas para confirmar sua missão. |
Também realizou sinais e maravilhas pelo poder do Eterno. |
Shemot 14 / Ma’asei 2:22 |
Libertou Yisrael da escravidão do Egito. |
Chamou o povo a ser liberto da yetzer harah (má inclinação). |
Shemot 12-14 / Yochanan 8:34-36 |
Subiu ao monte para receber a Torá. |
Subiu ao monte para ensinar a Torá em seu sentido mais profundo. |
Shemot 24 / Mattityahu 5–7 |
Intercedeu pelo povo diante do Eterno após o pecado do bezerro de ouro. |
Intercedeu por seus talmidim para que fossem guardados na verdade. |
Shemot 32 / Yochanan 17:15-17 |
Não falou por si mesmo, mas apenas o que o Eterno lhe ordenou. |
Declarou que suas palavras não eram dele, mas do Pai que o enviou. |
Devarim 18:18 / Yochanan 14:24 |
Anunciou que viria um profeta semelhante a ele. |
Foi reconhecido como esse profeta pelos talmidim. |
Devarim 18:18 / Ma’asei 3:22-23 |
3. O Testemunho dos Talmidim
Quando lemos os textos nazarenos com os olhos treinados no contexto original das Escrituras, ou seja, Torá e profetas, notamos com clareza a forma de pensar dos seguidores de Yeshua do primeiro século. Com isso, fica muito nítido que os dogmas seguidos pelas pessoas das religiões foram criados posteriormente. Os discípulos de Yeshua reconheceram nele o cumprimento dessa promessa. Podemos ver por exemplo, em Ma’asei HaShlichim (Atos dos Apóstolos) 3:22-23, Kefa (Pedro) cita diretamente Devarim 18:18-19, afirmando que Yeshua era esse profeta prometido. Também o Shaliach Shaul (apóstolo Paulo), em suas viagens, ensinava que Yeshua era o anunciado pelos profetas, aquele que viria guiar o povo a um arrependimento verdadeiro, conforme vemos ainda em Ma’asei HaShlichim 13:27-31.
Os talmidim não apresentavam Yeshua como uma entidade divina, mas como homem escolhido e aprovado pelo Eterno, como está escrito: “Homens de Yisrael, ouvi estas palavras: Yeshua, homem aprovado por Elohim entre vós, com milagres, maravilhas e sinais que Elohim fez por ele em vosso meio” (Ma’asei 2:22).
A mensagem era clara, já que o profeta prometido veio em forma humana, falando em nome do Eterno, e sua autoridade residia justamente nessa obediência plena. Mas espere que não basta o messias ensinar as pessoas a obedecerem aos mandamentos, é necessário que cada um receba o ensino e viva-o plenamente em sua vida correndo o risco de serem cobrados por HaShem se não o fizerem. Observem isso no último tópico a seguir.
4. A Responsabilidade de Ouvir o Profeta
O Eterno não apenas prometeu enviar um profeta semelhante a Moshê. Ele estabeleceu uma condição, deixou claro o peso de terem de ouvir suas palavras: “Quem não ouvir minhas palavras, que ele falará em meu nome, prestará contas de si mesmo a mim.” Devarim 18:19.
Isso significa que cada pessoa será responsabilizada diante do Eterno pela forma como reage às palavras desse profeta. Não se trata de uma sugestão, mas de uma ordem direta. Ignorar a mensagem é, na prática, ignorar o próprio Eterno. Imagina então, colocar esse profeta no lugar do Eterno, como HaShem reagirá? Dá para ter uma ideia pelo próprio contexto. Se o Eterno estabeleceu esse profeta, o messias, como um instrutor, um guia para conduzir o povo ao caminho correto, e as pessoas o transformam em um ídolo, o que nesta mesma parashá é ensinado a não dar ouvidos a falsos profetas. Sabemos bem que esse não é o caminho! Por isso, devemos preferir observar o que o contexto original nos diz. O profeta enviado tem a autoridade, fala em nome do Eterno, foi escolhido justamente por praticar a justiça e por isso foi posto acima de todos.
Yeshua reforçou essa verdade ao ensinar que rejeitar suas palavras era rejeitar Aquele que o enviou, conforme lemos em Yochanan 12:48-50, veja: Quem me rejeita e não aceita o que digo tem um juiz: a própria palavra que falei o julgará no último dia. Porque não falei por iniciativa própria, mas o Pai me enviou e me deu uma ordem, isto é, o que dizer e o que falar. Da mesma forma, Kefa (Pedro) advertiu em Ma’asei HaShlichim 3:23: “E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta será exterminada do meio do povo.”
Portanto, ouvir o profeta não é mera devoção. É uma questão de vida ou morte, de bênção ou maldição. A obediência às palavras de Yeshua é o que mantém o homem em aliança com o Eterno, enquanto a recusa em ouvi-lo traz condenação sobre si mesmo.
Concluindo nosso estudo, percebemos que a promessa feita em Devarim 18:18-19 é um divisor de águas na história de Yisrael e de todos que desejam servir à HaShem. O Eterno não anunciou que viria pessoalmente em forma de homem, mas que levantaria um profeta do meio dos irmãos, semelhante a Moshê, para guiar e instruir o povo e transmitir Sua palavra.
Os profetas posteriores expandiram essa promessa, mostrando que a voz de Elohim alcançaria todo o povo. Yeshua assumiu essa missão, vivendo como homem íntegro diante do Eterno, proclamando a Torá não como letra morta ou com pesos de halachot que atrapalham seu cumprimento, mas como caminho de vida pura e simples. Seus talmidim testemunharam que ele era o profeta prometido, chamando Yisrael a ouvir e obedecer.
O chamado para nós hoje é urgente. Devemos ouvir as palavras do profeta, pois é como ouvir o próprio Eterno, já que é seu representante. Se o rejeitamos, rejeitamos a Palavra viva de Elohim. Dessa forma, não basta admirar Yeshua como mestre, é preciso seguir seus ensinos, que nos chamam a uma vida de arrependimento, obediência e justiça. O Eterno não enviou um deus distante, mas um homem semelhante a nós, para que não tivéssemos desculpa. Ele nos mostrou que é possível viver em plena submissão ao Eterno.
Portanto, ouvir esse profeta não é apenas uma escolha individual, mas um chamado coletivo. É a condição para que, como comunidade, possamos ser luz entre as nações. O Eterno enviou um homem semelhante a nós para que fôssemos indesculpáveis diante Dele. Agora, a decisão está em nossas mãos
Que o Eterno os abençoe e até o próximo estudo!
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Moshê Ben Yosef