Yeshua ou Jesus? A Mentira que Enganou as Nações
“E do nome de outros elohim nem farás menção; não se ouça da tua boca.” — Shemot 23:13
Yeshua ou Jesus? Isso é uma confusão de nomes ou um engano espiritual?
Muitos dizem: “Jesus é apenas a tradução do nome hebraico Yeshua”. “Nós estamos no Brasil e devemos falar o nome em português.” Mas será mesmo? Ou essa afirmação esconde algo mais profundo, mais grave, isto é, uma estratégia elaborada para afastar o povo da verdade e da obediência ao Eterno?
Quem tem firme confiança no Eterno deve andar segundo Suas instruções, e jamais seguir doutrinas de homens (Yeshayahu 29:13). A distinção entre o falso messias construído pela religião e o verdadeiro enviado do Eterno, Yeshua HaMashiach, está totalmente revelada nas Escrituras.
Neste estudo vamos expor, com base nas Escrituras, a verdade sobre essa diferença crucial. O que está em jogo não é apenas um nome, mas dois caminhos opostos, dois propósitos contraditórios, e dois reinos totalmente distintos.
1. O NOME REVELA O PROPÓSITO
O nome Yeshua (ישוע) vem da raiz yasha, que significa salvar, libertar, resgatar. Ele foi dado por direção do Eterno para cumprir um propósito: salvar o povo dos seus pecados, conduzindo-os de volta aos mandamentos.
Já o nome “Jesus” não é uma tradução. É o resultado de uma cadeia de distorções culturais e linguísticas: do hebraico ao grego ("Iesous"), do grego ao latim ("Iesus"), até chegar à forma moderna. Nesse processo, o nome perdeu a essência hebraica e ganhou uma nova identidade, moldada por povos que rejeitaram a Torá.
"E chamarás o seu nome Yeshua, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados." (refletido em Matityahu 1:21 — mas o princípio é de Bereshit até Devarim)
O nome nas Escrituras não são meras traduções, mas expressam identidade e missão. O nome carrega o propósito do Eterno para aquele homem. Nomes nas Escrituras nunca são acidentais ou apenas fonéticos, eles têm propósito e missão.
O nome "Jesus" não é uma tradução, é uma adulteração helenizada e romanizada, criada por povos que rejeitaram a Torá e queriam construir uma figura moldada às suas próprias culturas. Essa figura chamada "Jesus" acabou se tornando:
um objeto de adoração (idolatria),
uma suposta encarnação do Eterno (blasfêmia),
e a base para rejeição da Torá (rebelião).
Yeshua, o verdadeiro enviado do Eterno, jamais ensinou ou viveu essas coisas. Yeshua denunciou os que violavam os mandamentos e chamou o povo de volta à justiça. O “Jesus” das igrejas é aceito porque não incomoda o mundo com mandamentos. Ele é moldado para agradar os homens, não para obedecer ao Eterno.
2. O “JESUS” DAS RELIGIÕES É OUTRO MASHIACH
O sistema que criou o nome e a figura de “Jesus” fez isso para dar fim à Torá, ao Shabat, às festas do Eterno, à circuncisão, e à distinção entre puro e impuro. Esse sistema aposta no engano, criando uma figura com nome semelhante, mas que anula tudo que o Eterno ordenou. Por isso devemos lembrar o que diz o profeta:
"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a Torá, até a sua oração será abominação." (Mishlei 28:9)
O sistema religioso criou uma figura chamada “Jesus Cristo” com características completamente diferentes de Yeshua HaMashiach, perceba uma comparação rápida:
Yeshua |
Jesus |
---|---|
Homem hebreu, obediente à Torá |
Divindade encarnada, adorado como “deus” |
Ensinou a guardar os mandamentos |
Supostamente aboliu a Torá |
Apontava somente para HaShem |
Se tornou o foco da adoração |
Rejeitado por ensinar a justiça |
Aceito por pregar graça sem obediência |
Morreu injustamente como mártir |
Morte vista como sacrifício para salvação mágica |
O “Jesus” das nações não é uma versão de Yeshua. É um personagem distinto, um falso mashiach, que ensina rebelião contra o Eterno. O nome “Jesus” foi moldado por culturas que rejeitaram os mandamentos do Eterno. Conforme já mencionei, a figura de “Jesus” foi adaptada ao grego (“Iesous”), depois ao latim (“Iesus”), e só mais tarde se tornou "Jesus" nas línguas modernas. Cada adaptação afastava mais o entendimento hebraico e bíblico da identidade do verdadeiro Mashiach. No fim, “Jesus” passou a ser o símbolo de uma religião que prega a desobediência ao Eterno. E lembremos o que a Torá nos instrui:
"Eles Me provocaram com aquilo que não é El; com vaidades Me irritaram." (Devarim 32:21)
3. O MANDAMENTO: NÃO MENCIONAR NOMES DE OUTROS ELOHIM
Como servos do Eterno, devemos guardar nossas bocas daquilo que é impuro e não pronunciar nomes de falsos elohim. O próprio Eterno nos ordenou de forma clara:
"Do nome de outros elohim nem farás menção; não se ouça da tua boca." (Shemot 23:13)
"Não fareis menção do nome de seus elohim, nem por eles jurarás, nem os servirás." (Yehoshua 23:7)
A menção ao nome de uma divindade falsa, especialmente uma que anula os mandamentos do Eterno e usurpa Sua glória, é uma transgressão direta desta instrução. "Jesus", como representado pelas doutrinas religiosas, é uma construção idólatra, e seu nome passou a ser símbolo de:
um falso messias,
um "deus encarnado",
a abolição da Torá,
e o afastamento das instruções do Eterno.
O nome "Jesus", como hoje é usado, se tornou o nome de uma entidade adorada como deus, que ensina a rejeição dos mandamentos e toma para si a glória que pertence apenas ao Eterno. Pronunciá-lo com reverência, ensiná-lo ou exaltá-lo é transgressão direta da Torá.
No texto de Yehoshua 23:7, lido acima, está a confirmação: o nome deles não deve sequer ser mencionado com reverência ou normalidade. Menos ainda pode ser proclamado, exaltado, ou defendido por quem serve ao Eterno. Devemos purificar nossos lábios e falar somente do Nome de HaShem e de Seu Mashiach verdadeiro, aquele que jamais anulou os mandamentos.
"Então darei aos povos um lábio puro, para que todos invoquem o Nome de HaShem, para O servirem com um só consentimento." (Tzefanyah 3:9)
HaShem está purificando um remanescente, e isso inclui deixar de lado palavras impuras, nomes idólatras e toda mentira que saiu das bocas dos homens. Portanto, evitar o nome do falso messias é zelo pelos mandamentos. Aqueles que conhecem a verdade devem agir com temor ao Eterno. Se o nome que as nações proclamam é o nome de um elohim falso, então como pode alguém que ama a Torá usá-lo com naturalidade? É nosso dever como servos de HaShem não mencionar o nome dessa entidade criada pelas nações e venerada pelos que rejeitam os mandamentos. Que os nossos lábios proclamem somente o Nome do Eterno e aquilo que é conforme a Sua verdade.
"...Os nomes dos elohim deles não mencionareis, nem deles se ouvirá da vossa boca." (Tehilim 16:4 faz eco a essa ideia)
"Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos fala perversidades." (Mishlei 10:32)
4. O VERDADEIRO MASHIACH NOS CONDUZ DE VOLTA AO ETERNO
O Eterno é indivisível, incorpóreo, e nunca tomou forma de homem. Qualquer ensinamento que afirme que o Eterno se fez carne é contrário às Escrituras. Assim, a divindade atribuída ao chamado “Jesus Cristo” contradiz o próprio fundamento da Torá e dos Neviim.
"Ouve, Yisra’el: HaShem é nosso Elohim, HaShem é UM." (Devarim 6:4)
"Eu sou El, e não homem, o Santo no meio de ti…" (Hoshea 11:9)
Yeshua foi um homem obediente ao Eterno, conforme Moshê havia falado que seria:
"Levantarei do meio dos seus irmãos um profeta como você; porei minhas palavras na sua boca, e lhes dirá tudo o que eu lhe ordenar. E acontecerá que todo aquele que não ouvir essas palavras que ele falar em Meu Nome, Eu o requererei dele." (Devarim 18:18 e 19)
Yeshua veio como navi (profeta) semelhante a Moshê, e falou em Nome do Eterno, jamais em nome próprio. Ele ensinou o povo a guardar os mandamentos do Eterno e a retornar às veredas antigas. Yeshua sempre apontou para o Eterno e nunca tomou para si glória que não lhe cabia. A doutrina que o transforma em objeto de adoração é idolatria. O propósito do Mashiach é reconduzir o povo à obediência ao Eterno, restaurando a justiça e a retidão, como fizeram os profetas.
"E ele ensinará o caminho ao povo, e será luz para as nações…" (Yeshayahu 42:6)
Yeshua HaMashiach veio para isso: trazer o povo de volta às veredas antigas, ao temor do Eterno, à justiça da Torá, e à pureza do coração. Conforme diz o profeta:
"Assim diz HaShem: Perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, andai por ele; e achareis descanso para vossas almas." (Yirmeyahu 6:16)
Concluindo nosso estudo devo perguntar: A quem estamos seguindo? Estamos servindo ao Eterno ou ao sistema religioso das nações? Estamos invocando o Nome do Eterno que salva através de seu mensageiro ou o nome de um falso elohim? Estamos caminhando com o verdadeiro Mashiach ou com um ídolo construído por mãos humanas?
Não há mais desculpa. A verdade foi revelada. Devemos nos converter apenas ao Eterno, abandonar todo falso ensinamento, e anunciar somente o Nome de HaShem e a verdade de Yeshua HaMashiach.
Rav Moshê Ben Yosef