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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Globo exibe filme sobre a história de Moisés e evangélicos repercutem surpresos nas redes sociais

Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 19 de novembro de 2012
 
http://noticias.gospelmais.com.br/globo-filme-moises-evangelicos-redes-sociais-45106.html
 
 Globo exibe filme sobre a história de Moisés e evangélicos repercutem surpresos nas redes sociais
No último sábado pela manhã, o programa TV Globinho apresentou o filme “Príncipe do Egito”, produzido em 1998 pela DreamWorks, e o fato causou surpresa em diversos usuários das redes sociais, embora essa não tenha sido a primeira exibição do filme pela emissora.
No Twitter, a reação dos evangélicos era vista através de comentários, tanto a respeito da mensagem que o filme expressa, quanto à inusitada situação de assistir a um filme de temática bíblica na TV Globo: “Assistindo desenho animado ‘Moisés’ na TV Globinho, muito legal! Quando imaginei que ia ver história bíblica na Globo”, publicou o pastor e deputado federal Jefferson Campos (PSD-SP) em seu perfil no Twitter.
A mesma foi compartilhada por outros internautas, que repercutiram a veiculação do filme de forma positiva: “Esse desenho que tá passando na Globo sobre a vida de Moisés, é pra fazer refletir e nunca, jamais perder a fé!”, escreveu Pollyana Ellen. O bom humor também esteve presente nos comentários: “Moisés ta dividindo o mar na globo! (risos)”, escreveu Bruna Lins.
Com um olhar analítico sobre o fato, o presbítero assembleiano João Batista Cruzué escreveu um artigo no blog Olhar Cristão falando sobre possíveis motivos que tenham levado a emissora da família Marinho á exibição do filme: “Foi uma boa surpresa [...]Decididamente a direção das organizações Globo resolveu ‘agradar’ os evangélicos. Ou, sendo mais pragmático, não continuar desprezando os crentes”.
Para Cruzué, a questão é mercadológica, e perante o crescimento em número da população declaradamente evangélica, a emissora teria optado por abrir espaço a temas com que os evangélicos se identificam.
-Minhas estimativas (conservadoras) dizem que os evangélicos serão 25% da população  brasileira até 2015. Sendo a maioria da classe média, em termos de poder aquisitivo devem representar uma grande fatia do mercado consumidor para os produtos populares que financiam as novelas brasileiras. A Globo não se tornou evangélica,  apenas mudou sua política estratégica em relação aos crentes por causa do que está em seus bolsos.  O aumento do faturamento da Rede depende dos evangélicos – conceituou o presbítero blogueiro.
A concorrência com a TV Record, emissora do bispo Edir Macedo, também foi pontuada por Cruzué: “Outra razão para a aproximação da família Marinho com os evangélicos é sua concorrência com a Rede Record. Se o Bispo Macedo optou por fazer benchmarking com as novelas da Globo, a família Marinho decidiu contratacar na área religiosa do Bispo. Daí, veio o desenho animado do Êxodus que vi  parte, hoje sábado 17.11.2012, pela manhã. Concorrência comercial.  Tenho certeza que em tempo não muito distante, veremos um programa evangélico mensal na Rede Globo”, previu.
Abaixo, confira a íntegra do artigo de João Batista Cruzué:
TV Globinho e os Evangélicos
João Cruzue
Foi uma boa surpresa. Eu tinha acabado de tomar café com minha esposa, hoje pela manhã, quando voltei à sala, depois de ter visto parte do programa do Pr. Josué Gonçalves na Rede TV.  Estava passando um desenho animado sobre a vida de Moisés. Cheguei bem na parte em que a voz de El Shadai, vindo de uma sarça ardente, ordenava que Moisés tirasse as sandálias dos pés.
E Deus começava a convencer Moisés a voltar ao Egito para libertar o povo de Israel. Inclusive, no desenho, Deus fazia Moisés ouvir os estalos dos chicotes e os gritos de dor dos açoitados. Imaginei que estivesse vendo um “desenhinho” na Rede do Bispo Macedo; talvez, no SBT…
Quando parei, e olhei o logotipo da rede naquele cantinho inferior direito, veio a surpresa: era o logo da Rede Globo. Então eu comecei a pensar algumas coisas.
Decididamente a direção das organizações Globo resolveu “agradar” os evangélicos. Ou, sendo mais pragmático, não continuar desprezando os crentes. Os motivos devem com certeza começar pelo aspecto financeiro, uma vez que a maioria dos Irmãos ascendeu ou pertence à classe média.
Minhas estimativas (conservadoras) dizem que os evangélicos serão 25% da população  brasileira até 2015. Sendo a maioria da classe média, em termos de poder aquisitivo devem representar uma grande fatia do mercado consumidor para os produtos populares que financiam as novelas brasileiras.
A Globo não se tornou evangélica, apenas mudou sua política estratégica em relação aos crentes por causa do que está em seus bolsos.  O aumento do faturamento da Rede depende dos evangélicos.
Por exemplo: quando uma empresa de cosméticos adquire a cota principal de custeio de uma novela, (L’Oreal) advinha quem vai ao supermercado e compra aquele shampoo, creme ou sabonete insistentemente divulgado nas vinhetas dos intervalos comerciais? São os “consumidores” de novelas – cada vez mais no gosto dos crentes. Eles são potenciais consumidores de produtos populares, produtos de massa. Marcas de celulares, cosméticos, Bancos de varejo, remédios para dores de cabeça… Muito provavelmente, estas marcas populares estejam penetrando com mais facilidade agora nos lares evangélicos, pela porta das novelas.
O fascínio repentino da Globo pela cultura (música)  e eventos (divulgação de marchas e cruzadas) evangélicos não outra coisa senão uma forma de atrair o bolso dos consumidores crentes. Antes, uma meia dúzia de gatos pingados, hoje 43 milhões e um terço da população brasileira em 2020.  Parafraseando o slogam da campanha de Bill Cliton na campanha à Casa Branca contra George Bush (pai) nas eleições de 1992: É o mercado, estupido!
Outra razão para a aproximação da família Marinho com os evangélicos é sua concorrência com a Rede Record. Se o Bispo Macedo optou por fazer benchmarking com as novelas da Globo, a família Marinho decidiu contratacar na área religiosa do Bispo. Daí, veio o desenho animado do Êxodus que vi  parte, hoje sábado 17.11.2012, pela manhã. Concorrência comercial.  Tenho certeza que em tempo não muito distante, veremos um programa evangélico mensal na Rede Globo. É mais que sabido, hoje, que em matéria de música a cultura evangélica (principalmente assembleana) é um verdadeiro manancial de talentos.  Os melhores calouros do programa do Raul Gil são, principalmente, evangélicos.
Para fazer concorrência à RECORD, por outro lado, o público alvo precisa ter um potencial de renda substancial. E a Globo descobriu recentemente que os evangélicos têm. E este potencial cresceu a uma taxa média real de 4,91% ao ano nos últimos 10 anos… Só para se ter uma ideia,  a taxa média de crescimento da população brasileira no mesmo período foi de apenas 1,18%.
Minhas perspectivas mostram o seguinte quadro para 2020: A taxa de crescimento da população brasileira entre 1991 e 2000 foi de 15,63%. Caiu no Censo 2010 para 12,47%. Considerando a possibilidade de que esta queda vá se manter,  em 2020 a população brasileira terá crescido 10,0% e seremos 210 milhões de habitantes. Dados extraídos dos Censos do IBGE do quadro acima.
Os evangélicos, por outro lado, cresceram 98,53% no período 1991-2000, sendo 26,1 milhões de crentes. No período seguinte cresceram menos, voltando às taxas de crescimento habituais. Cresceram 61,45 em 10 anos e no Censo IBGE 2010 eram 42,3 milhões. Minhas perspectivas apontam para uma população de 68 milhões de evangélicos em 2020, com a manutenção da mesma taxa de crescimento anual de 4,91%.
Portanto, em 2020, a razão ESTIMADA entre a população evangélica de 68 milhões e a população brasileira de 210 milhões estará em torno de 32,38%, ou seja, quase um terço da população brasileira será evangélica.
E considerando que um terço do mercado consumidor brasileiro será constituído de evangélicos até 2020, não restou outra alternativa às Organizações Globo senão mudar sua antiga  política de DESPREZO e PRECONCEITO para  RESPEITO e “INTERESSE” pela cultura dos crentes. Isto nada tem a ver, sejamos francos, com os belos hinos de Ana Paula Valadão, mas com mercado e aumento nos lucros.

O Senhor é a Nossa Bandeira

  Hoje, dia 19 de novembro de 2012, no Brasil, se comemora o dia da Bandeira. Sendo assim pensei em postar algo siginificativo, de acordo com a Palavra de Deus. Então, fiz uma pesquisa na NET e achei essa bela mensagem sobre o fato de Deus ser a nossa Bandeira. Retirei algumas informações que diziam respeito à Portugal, mas o endereço onde o texto está na íntegra está abaixo da postagem. Boa refelxão!






"E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA."  (Êxodo 17:15)



INTRODUÇÃO:
Moisés depois de uma brilhante vitória ergueu um altar a Deus e em seguida atribui-lhe um nome: Jeová Nissi“O Senhor é a minha bandeira”
Assim sendo, não somente o altar passa a ser algo muito significativo como também este nome passa a revelar uma característica importante de Deus, como acontece em outros nomes que pelos quais Deus se dá a conhecer ao longo das Escrituras e se faz conhecido.
Os nomes de Deus sempre estão enquadrados com a necessidade que o Homem tem de Deus, procurando receber d’Ele algum suprimento e assim sendo Deus se revela por esta mesma necessidade.

A IMPORTÂNCIA DA BANDEIRA
Para a expressão bandeira encontramos nas Escrituras pelo menos mais 3 termos identificativos:
  • Pendão, 
  • Estandarte
  • Insígnia
Desde a história mais remota o homem sempre procurou identificar-se com uma bandeira, ou ter uma bandeira que o identificava. Os países têm bandeiras, os distritos têm bandeira, as freguesias têm bandeiras, as instituições têm bandeiras, etc, etc.
A atitude de Moisés prova esta importância! Se a bandeira fosse algo desprezível, sem valor; Moisés nunca aplicaria tal distinção a Deus – Àquele que acabava de dar ao povo de Israel tamanha vitória, sobre seu inimigo Amaleque.
Maioria das vezes o valor de algo, não está no valor monetário mas sim no grande valor sentimental que algo tem para nós, ainda que outros não valorizem do mesmo modo que nós.
Neste aspecto, o Deus que Moisés valorizava e amava era o Deus que lhe concedeu vitória, e era desprezada pelas demais nações, inclusive por Amaleque.
O Deus que nós amamos e valorizamos, não por aquilo que Ele nos dá, mas por aquilo que Ele é,   poderá ser o Deus que não é compreendido nem valorizado pela nossa família, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola etc. Mas que importa isso?
 
 
As bandeiras são sempre projectadas, idealizadas e construídas de acordo com a História. Desde as cores até às imagens, tudo é carregado de simbolismo, porém nem sempre nós sabemos o verdadeiro significado desta.

No aspecto espiritual também há muitos crentes que hoje não conhecem a sua bandeira espiritual, não conhecem a Deus, apesar de proferirem o Seu nome. Porém Moisés conhecia bem o Deus a quem servia. Somos alertados a prosseguir a cada dia em conhecer ao Senhor.(Os.6:3)
Quando um povo saía à guerra sempre levava consigo, os seus objectos de sorte, para que a batalha fosse realmente ganha. O povo de Deus como um exército que é, e estando numa guerra espiritual, também necessita de levar consigo aquilo que lhe pode garantir a sorte, a guarda, a segurança. A presença do Deus vivo, a bandeira, o estandarte, a insígnia, é Ele que guarda nossa dianteira e  retaguarda (Is.52:12).
Há pessoas para onde quer que vão, sempre levam objectos que segundo dizem: “São objectos de sorte, amuletos”. O povo de Deus sabe que é Ele que “sustenta a nossa sorte” (Slm.16:5), onde quer que possamos ir. Aos salvos é-lhes dado uma bandeira, para estar de contínuo com eles (Slm.60:4)
As bandeiras aparecem em momentos de grande importância tais como:

  • Em discursos importantes do país
  • Em funerais de pessoas importantes do governo e não só, a bandeira muitas vezes cobre a urna.
  • Nos aviões está presente a bandeira
  • No serviço militar é prestado muitas vezes honras à bandeira, nomeadamente no conhecido: Juramento de Bandeira
  • Em certos desfiles nacionalistas sempre encontramos a bandeira a tomar a frente do desfile
Algo que não podemos esquecer que para além de sermos portugueses, somos do céu e por isto a primeira pátria a ser defendida é a pátria celestial (Flp.3:20)

O QUE TRANSMITE UMA BANDEIRA
1) A BANDEIRA TRANSMITE UMA IDENTIFICAÇÃO (Nm.1:51,52; 2:2,3,10,17,18,25)
Quando surge os mundiais de futebol, e não só, não é nada raro as pessoas mostrarem o apoio ao seu país identificando-se com este colocando a bandeira em suas casas.
Vemos que cada grupo de 3 tribos tinham uma bandeira identificativa, para assim desta forma melhor de identificarem em termos da sua posição no arraial. Assim sendo a bandeira passava a ser a identificação destas tribos 
A Tradição Judaica acredita que as insígnias das tribos estavam relacionados com os 4 animais de Ezequiel (1:10) e de Apocalipse (4:7) e eram da seguinte forma: 
Judá, Issacar e Zebulom – ao Leste com 186 400 homens (Leão de ouro com fundo escarlate).
Efraim, Manassés e Benjamim – ao Oeste108 100 homens (Boi negro em fundo dourado).
Rúben, Simeão e Gade – ao Sul com 151 450 homens (Homem em dourado).
Dã, Aser e Naftali – ao Norte com 157 600 homens (Águia dourada em fundo azul). Este número totalizava 603 550 homens acima dos 20 anos, não incluindo a tribo de Levi.

Perante tanto povo haveria realmente ter algo que a uma certa distância considerável identificasse cada tribo. Pergunto:
Será que estamos a identificarmo – nos com o nosso Deus, e Ele connosco?  Será que as pessoas olhando para nós facilmente vêem Cristo em nós? 
Querer ocultar sua bandeira é ocultar seu patriotismo. Há muitos que em certos lugares tem vergonha de revelar sua identificação celestial, não querendo identificar-se com Deus. Porém sabemos que “quem se envergonhar d’Ele neste mundo Ele se envergonhará diante do Pai” (Mc.8:38). Paulo também dizia que “não se envergonhava do Evangelho, pois era salvação” (Rm.1:16) 

Espiritualmente se Deus for a nossa bandeira de identificação, então com certeza Deus se vai identificar connosco. Lembremo-nos que Jesus se identificava com a Igreja primitiva, pois cooperava com eles com sinais prodígios e maravilhas. (Mc.16:20) 
Aquele que se identifica com Deus jamais será confundido (Rm.9:33;10:1) 
Os cristãos do passado identificavam-se com um símbolo do peixe 
Por vezes diz-se acerca de determinadas pessoas que são: "Pessoas sem bandeira", ou seja, não se identificam com nada.
2) A BANDEIRA TEM UM GRANDE VALOR QUANDO ERGUIDA (Is.18:3; 49:22; 62:10, Jr.4:6)
Arvorar significa: Plantar árvore, levantar alto na vertical, erguer num sítio bem visível 
As pessoas fazem grande questão de levantarem suas bandeiras quando a felicidade está em seus corações – Quanto mais alta estiver, melhor. 
Podemos comparar uma bandeira a uma luz. Jesus disse que a luz tinha a sua importância mas sim colocada no velador (Mt.5:15). Este velador era um lugar relativamente alto para que pudesse iluminar a casa o mais possível. O mesmo se passa com a luz de um farol num porto – Quanto mais alto estiver mais visível ao longe se tornará. 
Um dos faróis que ganhou bastanta fama pela sua altitude (135 metros) foi o de Alexandria, ficava situado na ilha de Faros, no Egipto mandado construir por: Alexandre Magno. Podia ser visto a mais de 50 km. Considerado como o primeiro farol do mundo e uma das sete maravilhas do mundo.
Uma bandeira arrumada não tem valor algum, pois aí não é vista por ninguém que está em casa ou passa no local. 
Para bandeiras importantes sempre procura-se uma haste bem elevada. A bandeira nacional sempre deve ficar na haste mais elevada, segundo o que diz na instituição portuguesa. 
O nosso Deus sendo tão importante para nós, deverá ser erguido em nossas vidas para que em qualquer lugar que estejamos todos possam vê-Lo. 
O porta-bandeiras sempre ergue a bandeira acima de sua cabeça. De igual modo nós devemos tomar a mesma atitude: o importante não somos nós, é Ele que deve ser visto, é Ele que deve ser glorificado não nós. (At.3:12) 
É necessário que Ele cresça e que nós diminuamos, como disse João Baptista (Jo.3:30) 
Judeus usam o quipá para demonstrar entre outras coisas que Deus está acima de sua cabeça e Ele dever ser lembrado a cada momento. 
Num discurso, se a bandeira está fixa na parede e não colocada num mastro sempre fica acima da pessoa que vai discursar, a pessoa nunca pode tapar com o seu corpo a bandeira. 
Há um artigo que diz que a bandeira português quando é erguida deverá estar em condições perfeitas para não manchar a honra do país. Espiritualmente sabemos que somos nós que muitas vezes não estamos em condições de erguer esta bandeira. Muitos por assim proceder provocam escândalos ao nome de Deus e àqueles que os rodeiam. “Ai do homem por quem o escândalo vem” (Mt. 18:7 comp. IICor.6:3) 
3) A BANDEIRA TRAZ DISTINÇÃO (Cnt.5:10) 
É exactamente por alguém levar a bandeira que a pessoa se distingue das outras. O “mérito” está na bandeira e não na pessoa. Levar uma bandeira é um sinal de honra. Reparemos que a amada distingue o seu amado de entre milhares, tudo isto por causa da bandeira, é a bandeira que marca toda a diferença. 
O Senhor também tem um povo distinto dos outros, um povo separado, santo, especial e é exactamente este que deve erguer o nome de Deus. Os outros não possuem condições para tal. 
O Senhor também fez questão de lembrar a Israel que quem o tornava um povo especial era realmente Deus (Is.12:6, Ex.33:3,15,16;13:21;34:9, Nm.14:14, Dt.4:7, IISm.7:23) 
Neste tempo de grande confusão espiritual somente a observância de uma forma sincera e fiel da Palavra de Deus e do Deus da Palavra é que pode marcar a diferença entre aquele que O serve e o que não o faz (Ml.3:18). É algo de muito privilégio mas também de muita responsabilidade, afinal estamos separados[Ekklesia] exactamente com este propósito. 
Isto deve atrair nossa atenção para a graça de Deus que foi ela que nos fez participantes da Sua presença em nós. Podemos trazer Cristo em nós porque foi Ele que aprouve salvar-nos, “foi Ele que nos fez ovelhas de Seu pasto” (Slm.100:3; 79:13) 
4) A BANDEIRA PODE SER OU MARCAR UM PONTO DE ENCONTRO (Is.5:26; 11:10-12; 13:2) 
Pelos textos depreendemos que a bandeira funcionaria como um ponto de encontro, onde todos concorreriam para a mesma. 
No aspecto espiritual Cristo é realmente também o nosso ponto de encontro. Quando nos reunimos na casa de oração fazemo-lo à volta da Sua pessoa. Ele é realmente a bandeira a qual os fiéis correm para lá. Quando estamos em nossas casas e estamos no nosso momento devocional, é à volta d’Ele que nós nos reunimos. Se não tivéssemos esta certeza de nada nos aproveitará toda esta devoção.
Segundo entendo pelas Escrituras será apenas enquanto a Igreja permanecer neste mundo que Jesus, pelo Seu Espirito estará presente. (Apoc.22:17, IITess.2:2,3,6,7) 
Podemos também relembrar que o povo de Israel reunia-se à volta do tabernáculo para aí Deus falar, assim sendo o tabernáculo se tornava um lugar de encontro, o lugar da presença de Deus. 
5) A BANDEIRA PODE REVELAR UM ESTADO DE ESPÍRITO (Slm.20:5, Jr.4:21) 
Tomemos com exemplo uma bandeira a meia haste. Isto pode significar a morte de alguém (luto), ou um acto comemorativo. Também pode significar que a entidade referente está a trabalhar fora das normalidades, tenho como exemplo um quartel em fim de semana. 
Podemos com certeza afirmar que quanto mais alto Deus estiver colocado em nossa vida, melhor irá ser o desenvolvimento da mesma. Se Deus não preencher tudo em nós, não teremos vidas cheias da Sua alegria, do Seu amor, da Sua paz, etc. 
Nós vemos crentes desiludidos e frustrados com sua vida e relação com Deus, isto porque não deixam que a cada dia Deus preencha mais um pouco de seu ser. A cada dia como sentia o Salmista Davi, há uma necessidade extrema de Deus renovar-nos pelo Seu Espírito (Slm.51:10).
O crente que possui uma vida com Deus a “meia haste” é um crente infeliz. Uma das coisas que revela a infelicidade de alguém assim é realmente a busca, a procura de uma felicidade fictícia nas coisas que o mundo oferece. 
Nota: Segundo o Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março, Artigo 7.3, antes de uma bandeira ser posta a meia haste sempre deverá ir ao topo e quando é para retirar a bandeira do mesmo modo deverá ocorrer. 
6) A BANDEIRA DEIXA UMA MARCA DE PODEROSOS (Jr.50:2, Slm.74:3,4) 
Outra tradução do Slm.74:3,4 diz: “Os vossos adversários rugiram contra no lugar das vossas assembleias, arvoraram, como troféus, as suas bandeiras”. 
Podemos subentender e deduzir que um povo, uma nação quando ganhava uma batalha, uma guerra tinham por costume fixar como sinal de poder, força, superioridade, vitória, fixar a sua bandeira de identificação. Isto também revela a preocupação que havia em criar a sua bandeira. 
Há imensas manifestações políticas que a atitude destas pessoas é realmente queimarem a bandeira do  país inimigo. 
No dia 20 Julho de 1969, Neil Armstrong, ficou para a história como o primeiro homem a pisar a lua. Como marca de poder e vitória ele fixou na lua uma bandeira do seu país – a América. 
Espiritualmente o mesmo tem de acontecer. Temos o dever de onde quer que passemos deixar bem fixado a marca da nossa bandeira – Cristo em nós! Este Deus tem que ser manifesto em todo o lugar que passamos. 
É por meio de nós, da Sua Igreja, que Deus se revela ao mundo como o Deus de Glória e Poder na vida daqueles que simplesmente deixam-se guiar por Ele. 
Infelizmente muitos querem e deixam suas marcas para a posteridade lembrar deles; Nós como Igreja devemos e temos a responsabilidade de deixar marcas de testemunho neste mundo para que Cristo seja glorificado. 
7) A BANDEIRA REVELA UM ESPÍRITO DE ACORDO, ABNEGAÇÃO, HUMILHAÇÃO E RENDIÇÃO
Podemos usar como exemplo algo que acontecia por vezes em uma guerra: Erguer uma bandeira branca, como sinal de rendição.
Quando Cristo foi erguido, levantado na cruz do calvário Ele tornou-se a bandeira da nossa reconciliação com Deus (Ef.2:12,13,16) 
Assim como erguer uma bandeira branca em meio a uma guerra era sinónimo de paz, também diz-nos as Escrituras que “Ele[Jesus] é a nossa paz” (Ef.2:13,14). É por Ele que Deus olha para nós e aceita nossa condição como pecadores justificados. Sendo Cristo levantado por nós perante Deus, Deus aceita nossa condição de rendidos, de rendição, assim como acontece numa guerra.
Jesus disse: "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim."  (Jo. 12:32)
Também neste aspecto de humilhação e rendição temos em Cristo o exemplo máximo, quanto a render-se à vontade de Seu Pai celestial, foi Ele que disse: "...todavia não se faça a minha vontade, mas a tua."  (Lc. 22:42)
Muitos olham para a cruz de Cristo e Sua morte como um sinal de derrota porém vemos em toda a Escritura que de outra forma não teríamos paz com Deus (Flp.2:5-11) 
8) A BANDEIRA É UM MEIO DE COMUNICAÇÃO E AVISO (Is.59:19,20) 
Fonte
Fonte
Nas praias as bandeiras são sinais de aviso. Através das cores consegue-se perceber o estado do mar, sem linguagem oral, consegue-se comunicar. De igual modo podemos ver este tipo de linguagem quando observamos os carros da presidência, trazendo a bandeira do(s) país(es) em duas pequenas hastes, na parte da frente do mesmo. 
Podemos assim afirmar a partir destes pensamentos que a bandeira é sem dúvida um meio de comunicação transmitindo uma mensagem. É exactamente isto que Cristo tem que ser para nós – A nossa mensagem, o que é realmente importante de ser falado e dito. (ICor.2:2)
Hoje em dia as muitas palavras de pouco têm valido, porém creio que a nossa própria vida sendo é aquela que fala mais alto. 
As pessoas precisam ver Cristo em nós, através da mudança que Ele está a efectuar a cada dia em nossa vida em nosso carácter. 
É importante que as pessoas fiquem inescusáveis, sem desculpa diante de Deus, sendo nós o meio pela qual Deus usa (Rm.1:20).

CONCLUSÃO:
Rogo a Deus para que nós a cada dia possamos levantar um altar a Deus, sendo a nossa própria vida este mesmo altar, e ergamos sem vergonha, sem receio, a nossa bandeira - Jeová Nissi.

Disponível em http://duarterego.blogspot.com.br/2010/08/jeova-nissi-o-senhor-e-minha-bandeira.html

domingo, 11 de novembro de 2012

Meu Outro Blog

Meu outro Blog é http://educarcomexcelenciaecompetencia.blogspot.com/, sobre educação e assuntos ligados à educação. Visitem, confira e siga.

Teorias Antibíblicas sobre a Origem do Homem




           
            A origem do homem ainda é um assunto muito discutido no meio acadêmico devido ao tratamento que as religiões dão sobre o assunto, principalmente o Judaísmo e o Cristianismo. Segundo Pearlman (2009, p.102)[1], “a Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, o que significa que Deus fez cada criatura “de acordo com a sua espécie”(Gn 1.24)”. Se cada criatura foi criada conforme a sua espécie, então como a ciência afirma que se desenvolveram? Já em relação ao homem, a Bíblia descreve, ainda, de acordo com Pearlman (2009, p.102), “fica clara a declaração de que Deus criou “o homem à sua imagem” (Gn 1.27)”. Conforme segue em seu texto, o autor menciona que em oposição à criação especial, surgiu a teoria da evolução, ensinando que todas as formas de vida se originaram de uma só forma e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. Diversas teorias e postulados foram se formando com o passar dos anos, no entanto, será tratado aqui as principais: a geração espontânea, a teoria de Lamarck e a teoria de Darwin.

Geração Espontânea
           
            Esta teoria, também chamada de “abiogênese”[2], aborda as visões históricas da origem da vida. Foi elaborada há mais de 2.000 anos, e seu criador foi Aristóteles. Ele afirmava que: a vida surge espontaneamente de uma matéria bruta e não-viva e que era possuidora de um “principio ativo” ou “força vital”. Um dos argumentos usados por ele, por exemplo, era o das larvas e insetos que surgiam próximos de alimentos como carnes e frutas estragadas.
No ano de 1668, Francesco Redi contrariou a teoria de Aristóteles. Ele realizou pesquisas que provaram que a vida não surgia espontaneamente de matérias não-vivas. A teoria de Redi é chamada de biogênese, e envolve a idéia de que a vida se origina de uma vida já preexistente. A experiência de Redi foi feita com moscas, e ele provou que estas não se originavam da carne, mas sim de outras moscas já preexistentes. Apesar desta descoberta, a teoria de Aristóteles voltou a vigorar com a evolução do microscópio e o descobrimento de micróbios e bactérias, pois ninguém acreditava que seres que não eram visíveis a olho nu poderiam se reproduzir, portanto a única forma de que estes organismos poderiam ser originados era a partir da abiogênese.
Aproximadamente em 1860, o francês Louis Pasteur, definitivamente conseguiu provar que a abiogênese não acontecia. Para chegar a esta conclusão, Pasteur realizou uma experiência usando um frasco com “pescoço de cisne”, pois tinha um gargalo em forma de curva. Ele preparou um caldo de carne muito nutritivo, e colocou dentro do frasco. O caldo foi colocado sobre a chama por alguns minutos. E após o resfriamento, pôde ser verificado que este líquido permaneceu intacto, sem a presença de micróbios e bactérias, tudo isso graças á curvatura que segurava os micróbios vindos do ar, para que não se juntassem com o líquido estéril. Quando o gargalo era quebrado, os micróbios que estavam presos na curvatura do gargalo apareciam dentro do caldo, com isso, foi possível perceber que mesmo depois de fervido, o líquido poderia sustentar os micróbios com vida. Com esta experiência de Pauster, a teoria da biogênese foi aceita por todos, enquanto as idéias da abiogênese foram definitivamente descartadas. Mas isso resultou em uma nova dúvida, quando e como surgiu a primeira vida? Novas idéias foram criadas para esclarecer estas dúvidas: extraterrena, autotrófica e heterotrófica.

Teoria do Desenvolvimento de Lamarck

            Lamarck[3] explicando sua teoria desenvolveu duas Leis: A Lei do Uso a Desuso e a Lei da herança dos Caracteres Adquiridos.
Na Lei do Uso a Desuso, quanto mais uma parte ou órgão do corpo é usada, mais se desenvolve; contrariamente as partes que não são usadas enfraquecem, atrofiam chegando até a desaparecer.
Já na Lei da herança dos Caracteres Adquiridos, qualquer animal poderia transmitir aos seus descendentes aquelas características que se atrofiavam pelo desuso ou se desenvolveram pelo uso. Portanto, de acordo com Lamarck as novas espécies aparecem, por evolução, devido a aquisição ou perda de caracteres. Numerosos exemplos da natureza foram usados por Lamarck para explicar as suas leis. Assim, podem ser citados:
A girafa habita local onde o solo é seco e com pouca vegetação. Obrigada a comer brotos de árvores a girafa foi se esticando para cima. Esse hábito provocou o enorme pescoço e as pernas anteriores, meio longas do que as posteriores.
As cobras evoluíram a partir de ancestrais que apresentavam pernas a corpos curtos. Obrigados, por modificação ambiental, a rastejar a passar através de aberturas estreitas, acabavam sendo ápodes os de corpo alongado.
As membranas entre os dedos das aves aquáticas resultaram do uso durante a natação.
Aves pernaltas como as garças, teriam desenvolvido as pernas, esticando-as para manter o corpo fora da água, em regiões inundadas.
Plantas de regiões desérticas teriam diminuído a superfície das folhas, para evitar a transpiração; tais folhas acabaram transformadas em espinhos. Para conservar água os caules adquiriram a consistência suculenta.
A primeira suposição da Lamarck é válida: o uso e o desuso provocam alteração nos organismos. Assim, sabemos que os atletas desenvolvem seus músculos através do uso, enquanto que a paralisação das pernas, por exemplo, determina atrofia. A falha está na segunda hipótese: caracteres adquiridos por uso e desuso nunca são transmitidos aos seus descendentes. 
O golpe definitivo no lamarquismo foi dado por Weismann, nas suas famosas experiências cortando caudas de camundongos por sucessivas gerações e mostrando que não havia atrofia dessa apêndice. Ele foi o autor da teoria da "continuidade do plasma germinativo", pela qual o germe é imortal, sendo as alterações provocadas pelo meio ambiente na soma não transmissíveis aos descendentes.

Teoria do Desenvolvimento de Darwin

A teoria proposta por Darwin[4] conhecida como Darwinismo, propõe em resumo, que na luta pela sobrevivência, os indivíduos portadores de variações (características) adaptativas às condições ambientais levam vantagem competitiva sobre os indivíduos que não as possuem. Os adaptados deixam mais descendentes, e os não adaptados são eliminados. A essa eliminação diferencial dos indivíduos de uma espécie, Darwin denominou seleção natural. A seleção natural, atuando continuamente sobre uma espécie, pode modificá-la gradualmente, a ponto de originar uma nova espécie. As idéias de Darwin podem ser assim resumidas:
Os organismos vivos têm grande capacidade de reprodução. Apesar disso, já que o suprimento alimentar é reduzido, poucos indivíduos chegam à idade de procriação. Disso decorre que os organismos com as mesmas exigências alimentares competem entre si, "lutando" constantemente pela existência.
Os organismos apresentam variações hereditárias e, portanto, transmissíveis. Algumas variações são mais favoráveis à existência do que outras, num determinado ambiente. Disso decorre que os organismos com as variações mais favoráveis num determinado ambiente, onde estarão mais capacitados a sobreviver e a se reproduzir nele do que os que possuem variações desfavoráveis.
Assim, cada geração sucessiva fica mais bem adaptada ao ambiente. Darwin só não foi mais completo porque não soube explicar a razão pela qual existiam tantas variações em indivíduos pertencentes à mesma espécie. Mais tarde com a aceitação dos cientistas em relação às teorias genéticas de Mendel o porquê destas variações veio à tona.

Relação entre as Teorias de Lamarck e Darwin

Tanto para Lamarck como para Darwin o meio ambiente exerce um papel muito importante no processo evolutivo. De acordo com Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos. Já para Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis.
De acordo com a moderna teoria sintética, os processos básicos da evolução são quatro: Mutação, Recombinação genética, Seleção natural e isolamento reprodutivo. Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam as variações em canais adaptativos.
Sob a designação de variabilidade enquadra-se as diferenças existentes entre os indivíduos da mesma espécie. Ao se observar qualquer população de organismos verifica-se a existência de inúmeras diferenças (variações) entre os organismos que a compõem. Assim, nunca existem dois indivíduos idênticos. Mesmo os chamados gêmeos idênticos, quando atentamente observados, diferirão em alguns caracteres. A diversidade entre os organismos da mesma espécie é determinada por dois fatores: Recombinação genética e mutação. Entende-se por Recombinação genética as novas combinações dos gene, já existentes em uma dada população.
Nos estudos de Genética já verificamos que as novas combinações gênicas resultam dos processos de segregação independente e permutação. Quanto a mutação constitui a matéria prima da evolução, produzindo novos genótipos e fenótipos. É importante salientar que a mutação ocorre espontaneamente, ou seja, nunca aparece como resposta do organismo a uma situação ambiental.
Diante do que foi exposto pode-se realizar um questionamento. A evolução é possível? De acordo com Kreeft e Tacelli (2008, p. 158)[5], os cientistas e filósofos não acordaram essa possibilidade, e nem se a natureza das espécies torna a evolução possível. Segundo os autores muito ainda


[1] PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo. Editora Vida. 3ª Edição, 2009. 414 páginas.
[2] Abiogênese. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-geracao-espontanea-ou-abiogenese.html> Acessado em 24 de Set2012.
[3] Teoria do Desenvolvimento de Lamarck. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-evolucao-segundo-lamarck.html> Acessado em 24 de Set2012.
[4] Darwinismo. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/o-darwinismo.html> Acessado em 24 de Set2012.
[5] KREEFT, Peter. TACELLI, Ronald K. Manual de Defesa da Fé – Apologética Cristã. Editora Central Gospel. Rio de Janeiro, 2008. 624 páginas.