Hoje, dia 19 de novembro de 2012, no Brasil, se comemora o dia da Bandeira. Sendo assim pensei em postar algo siginificativo, de acordo com a Palavra de Deus. Então, fiz uma pesquisa na NET e achei essa bela mensagem sobre o fato de Deus ser a nossa Bandeira. Retirei algumas informações que diziam respeito à Portugal, mas o endereço onde o texto está na íntegra está abaixo da postagem. Boa refelxão!
INTRODUÇÃO:
Moisés depois de uma brilhante vitória ergueu um altar a Deus e em seguida atribui-lhe um nome: Jeová Nissi – “O Senhor é a minha bandeira”.
Assim sendo, não somente o altar passa a ser algo muito significativo
como também este nome passa a revelar uma característica importante de
Deus, como acontece em outros nomes que pelos quais Deus se dá a
conhecer ao longo das Escrituras e se faz conhecido.
Os nomes de Deus sempre estão enquadrados com a necessidade que o Homem
tem de Deus, procurando receber d’Ele algum suprimento e assim sendo
Deus se revela por esta mesma necessidade.
A IMPORTÂNCIA DA BANDEIRA
Para a expressão bandeira encontramos nas Escrituras pelo menos mais 3 termos identificativos:
- Pendão,
- Estandarte
- Insígnia
Desde a história mais remota o homem sempre procurou identificar-se com
uma bandeira, ou ter uma bandeira que o identificava. Os países têm
bandeiras, os distritos têm bandeira, as freguesias têm bandeiras, as
instituições têm bandeiras, etc, etc.
A atitude de Moisés prova esta importância! Se a bandeira fosse algo
desprezível, sem valor; Moisés nunca aplicaria tal distinção a Deus –
Àquele que acabava de dar ao povo de Israel tamanha vitória, sobre seu
inimigo Amaleque.
Maioria das vezes o valor de algo, não está no valor monetário mas sim
no grande valor sentimental que algo tem para nós, ainda que outros não
valorizem do mesmo modo que nós.
Neste aspecto, o Deus que Moisés valorizava e amava era o Deus que lhe
concedeu vitória, e era desprezada pelas demais nações, inclusive por
Amaleque.
O Deus que nós amamos e valorizamos, não por aquilo que Ele nos dá, mas por aquilo que Ele é, poderá ser o Deus que não é compreendido nem valorizado pela nossa família, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola etc. Mas que importa isso?
O Deus que nós amamos e valorizamos, não por aquilo que Ele nos dá, mas por aquilo que Ele é, poderá ser o Deus que não é compreendido nem valorizado pela nossa família, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola etc. Mas que importa isso?
As bandeiras são sempre projectadas, idealizadas e construídas de acordo
com a História. Desde as cores até às imagens, tudo é carregado de
simbolismo, porém nem sempre nós sabemos o verdadeiro significado desta.
No aspecto espiritual também há muitos crentes que hoje não conhecem a
sua bandeira espiritual, não conhecem a Deus, apesar de proferirem o Seu
nome. Porém Moisés conhecia bem o Deus a quem servia. Somos alertados a
prosseguir a cada dia em conhecer ao Senhor.(Os.6:3)
Quando um povo saía à guerra sempre levava consigo, os seus objectos de
sorte, para que a batalha fosse realmente ganha. O povo de Deus como um
exército que é, e estando numa guerra espiritual, também necessita de
levar consigo aquilo que lhe pode garantir a sorte, a guarda, a
segurança. A presença do Deus vivo, a bandeira, o estandarte, a
insígnia, é Ele que guarda nossa dianteira e retaguarda (Is.52:12).
Há pessoas para onde quer que vão, sempre levam objectos que segundo dizem: “São objectos de sorte, amuletos”. O povo de Deus sabe que é Ele que “sustenta a nossa sorte” (Slm.16:5), onde quer que possamos ir. Aos salvos é-lhes dado uma bandeira, para estar de contínuo com eles (Slm.60:4)
As bandeiras aparecem em momentos de grande importância tais como:
- Em discursos importantes do país
- Em funerais de pessoas importantes do governo e não só, a bandeira muitas vezes cobre a urna.
- Nos aviões está presente a bandeira
- No serviço militar é prestado muitas vezes honras à bandeira, nomeadamente no conhecido: Juramento de Bandeira
- Em certos desfiles nacionalistas sempre encontramos a bandeira a tomar a frente do desfile
Algo que não podemos esquecer que para além de sermos portugueses, somos
do céu e por isto a primeira pátria a ser defendida é a pátria
celestial (Flp.3:20)
O QUE TRANSMITE UMA BANDEIRA
1) A BANDEIRA TRANSMITE UMA IDENTIFICAÇÃO (Nm.1:51,52; 2:2,3,10,17,18,25)
Quando surge os mundiais de futebol, e não só, não é nada raro as
pessoas mostrarem o apoio ao seu país identificando-se com este
colocando a bandeira em suas casas.
Vemos que cada grupo de 3 tribos tinham uma bandeira identificativa,
para assim desta forma melhor de identificarem em termos da sua posição
no arraial. Assim sendo a bandeira passava a ser a identificação destas
tribos
A Tradição Judaica acredita que as insígnias das tribos estavam relacionados com os 4 animais de Ezequiel (1:10) e de Apocalipse (4:7) e eram da seguinte forma:
Judá, Issacar e Zebulom – ao Leste com 186 400 homens (Leão de ouro com fundo escarlate).
Efraim, Manassés e Benjamim – ao Oeste108 100 homens (Boi negro em fundo dourado).
Rúben, Simeão e Gade – ao Sul com 151 450 homens (Homem em dourado).
Dã, Aser e Naftali – ao Norte com 157 600 homens (Águia dourada em fundo
azul). Este número totalizava 603 550 homens acima dos 20 anos, não
incluindo a tribo de Levi.
Perante tanto povo haveria realmente ter algo que a uma certa distância considerável identificasse cada tribo. Pergunto:
Perante tanto povo haveria realmente ter algo que a uma certa distância considerável identificasse cada tribo. Pergunto:
Será que estamos a identificarmo – nos com o nosso Deus, e Ele connosco? Será que as pessoas olhando para nós facilmente vêem Cristo em nós?
Querer ocultar sua bandeira é ocultar seu patriotismo. Há muitos que em
certos lugares tem vergonha de revelar sua identificação celestial, não
querendo identificar-se com Deus. Porém sabemos que “quem se envergonhar d’Ele neste mundo Ele se envergonhará diante do Pai” (Mc.8:38). Paulo também dizia que “não se envergonhava do Evangelho, pois era salvação” (Rm.1:16)
Espiritualmente se Deus for a nossa bandeira de identificação, então com certeza Deus se vai identificar connosco. Lembremo-nos que Jesus se identificava com a Igreja primitiva, pois cooperava com eles com sinais prodígios e maravilhas. (Mc.16:20)
Aquele que se identifica com Deus jamais será confundido (Rm.9:33;10:1)
Os cristãos do passado identificavam-se com um símbolo do peixe
Por vezes diz-se acerca de determinadas pessoas que são: "Pessoas sem bandeira", ou seja, não se identificam com nada.
2) A BANDEIRA TEM UM GRANDE VALOR QUANDO ERGUIDA (Is.18:3; 49:22; 62:10, Jr.4:6)
Arvorar significa: Plantar árvore, levantar alto na vertical, erguer num sítio bem visível
As pessoas fazem grande questão de levantarem suas bandeiras quando a
felicidade está em seus corações – Quanto mais alta estiver, melhor.
Podemos comparar uma bandeira a uma luz. Jesus disse que a luz tinha a sua importância mas sim colocada no velador (Mt.5:15).
Este velador era um lugar relativamente alto para que pudesse iluminar a
casa o mais possível. O mesmo se passa com a luz de um farol num porto –
Quanto mais alto estiver mais visível ao longe se tornará.
Um dos faróis que ganhou bastanta fama pela sua altitude (135 metros)
foi o de Alexandria, ficava situado na ilha de Faros, no Egipto mandado
construir por: Alexandre Magno. Podia ser visto a mais de 50 km.
Considerado como o primeiro farol do mundo e uma das sete maravilhas do
mundo.
Uma bandeira arrumada não tem valor algum, pois aí não é vista por ninguém que está em casa ou passa no local.
Para bandeiras importantes sempre procura-se uma haste bem elevada. A
bandeira nacional sempre deve ficar na haste mais elevada, segundo o que
diz na instituição portuguesa.
O nosso Deus sendo tão importante para nós, deverá ser erguido em nossas
vidas para que em qualquer lugar que estejamos todos possam vê-Lo.
O porta-bandeiras sempre ergue a bandeira acima de sua cabeça. De igual
modo nós devemos tomar a mesma atitude: o importante não somos nós, é
Ele que deve ser visto, é Ele que deve ser glorificado não nós. (At.3:12)
É necessário que Ele cresça e que nós diminuamos, como disse João Baptista (Jo.3:30)
Judeus usam o quipá para demonstrar entre outras coisas que Deus está
acima de sua cabeça e Ele dever ser lembrado a cada momento.
Num discurso, se a bandeira está fixa na parede e não colocada num
mastro sempre fica acima da pessoa que vai discursar, a pessoa nunca
pode tapar com o seu corpo a bandeira.
Há um artigo que diz que a bandeira português quando é erguida deverá
estar em condições perfeitas para não manchar a honra do país.
Espiritualmente sabemos que somos nós que muitas vezes não estamos em
condições de erguer esta bandeira. Muitos por assim proceder provocam
escândalos ao nome de Deus e àqueles que os rodeiam. “Ai do homem por quem o escândalo vem” (Mt. 18:7 comp. IICor.6:3)
3) A BANDEIRA TRAZ DISTINÇÃO (Cnt.5:10)
É exactamente por alguém levar a bandeira que a pessoa se distingue das
outras. O “mérito” está na bandeira e não na pessoa. Levar uma bandeira é
um sinal de honra. Reparemos que a amada distingue o seu amado
de entre milhares, tudo isto por causa da bandeira, é a bandeira que
marca toda a diferença.
O Senhor também tem um povo distinto dos outros, um povo separado,
santo, especial e é exactamente este que deve erguer o nome de Deus. Os
outros não possuem condições para tal.
O Senhor também fez questão de lembrar a Israel que quem o tornava um povo especial era realmente Deus (Is.12:6, Ex.33:3,15,16;13:21;34:9, Nm.14:14, Dt.4:7, IISm.7:23)
Neste tempo de grande confusão espiritual somente a observância de uma
forma sincera e fiel da Palavra de Deus e do Deus da Palavra é que pode
marcar a diferença entre aquele que O serve e o que não o faz (Ml.3:18).
É algo de muito privilégio mas também de muita responsabilidade, afinal
estamos separados[Ekklesia] exactamente com este propósito.
Isto deve atrair nossa atenção para a graça de Deus que foi ela que nos
fez participantes da Sua presença em nós. Podemos trazer Cristo em nós
porque foi Ele que aprouve salvar-nos, “foi Ele que nos fez ovelhas de Seu pasto” (Slm.100:3; 79:13)
4) A BANDEIRA PODE SER OU MARCAR UM PONTO DE ENCONTRO (Is.5:26; 11:10-12; 13:2)
Pelos textos depreendemos que a bandeira funcionaria como um ponto de encontro, onde todos concorreriam para a mesma.
No aspecto espiritual Cristo é realmente também o nosso ponto de encontro.
Quando nos reunimos na casa de oração fazemo-lo à volta da Sua pessoa.
Ele é realmente a bandeira a qual os fiéis correm para lá. Quando
estamos em nossas casas e estamos no nosso momento devocional, é à volta
d’Ele que nós nos reunimos. Se não tivéssemos esta certeza de nada nos
aproveitará toda esta devoção.
Segundo entendo pelas Escrituras será apenas enquanto a Igreja
permanecer neste mundo que Jesus, pelo Seu Espirito estará presente. (Apoc.22:17, IITess.2:2,3,6,7)
Podemos também relembrar que o povo de Israel reunia-se à volta do
tabernáculo para aí Deus falar, assim sendo o tabernáculo se tornava um
lugar de encontro, o lugar da presença de Deus.
5) A BANDEIRA PODE REVELAR UM ESTADO DE ESPÍRITO (Slm.20:5, Jr.4:21)
Tomemos com exemplo uma bandeira a meia haste. Isto pode significar a
morte de alguém (luto), ou um acto comemorativo. Também pode significar
que a entidade referente está a trabalhar fora das normalidades, tenho
como exemplo um quartel em fim de semana.
Podemos com certeza afirmar que quanto mais alto Deus estiver colocado
em nossa vida, melhor irá ser o desenvolvimento da mesma. Se Deus não
preencher tudo em nós, não teremos vidas cheias da Sua alegria, do Seu
amor, da Sua paz, etc.
Nós vemos crentes desiludidos e frustrados com sua vida e relação com
Deus, isto porque não deixam que a cada dia Deus preencha mais um pouco
de seu ser. A cada dia como sentia o Salmista Davi, há uma necessidade
extrema de Deus renovar-nos pelo Seu Espírito (Slm.51:10).
O crente que possui uma vida com Deus a “meia haste” é um crente
infeliz. Uma das coisas que revela a infelicidade de alguém assim é
realmente a busca, a procura de uma felicidade fictícia nas coisas que o
mundo oferece.
Nota: Segundo o Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março, Artigo
7.3, antes de uma bandeira ser posta a meia haste sempre deverá ir ao
topo e quando é para retirar a bandeira do mesmo modo deverá ocorrer.
6) A BANDEIRA DEIXA UMA MARCA DE PODEROSOS (Jr.50:2, Slm.74:3,4)
Outra tradução do Slm.74:3,4 diz: “Os vossos adversários rugiram contra no lugar das vossas assembleias, arvoraram, como troféus, as suas bandeiras”.
Podemos subentender e deduzir que um povo, uma nação quando ganhava uma
batalha, uma guerra tinham por costume fixar como sinal de poder, força,
superioridade, vitória, fixar a sua bandeira de identificação. Isto
também revela a preocupação que havia em criar a sua bandeira.
Há imensas manifestações políticas que a atitude destas pessoas é realmente queimarem a bandeira do país inimigo.
No dia 20 Julho de 1969, Neil Armstrong, ficou para a história como o
primeiro homem a pisar a lua. Como marca de poder e vitória ele fixou na
lua uma bandeira do seu país – a América.
Espiritualmente o mesmo tem de acontecer. Temos o dever de onde quer que
passemos deixar bem fixado a marca da nossa bandeira – Cristo em nós!
Este Deus tem que ser manifesto em todo o lugar que passamos.
É por meio de nós, da Sua Igreja, que Deus se revela ao mundo como o
Deus de Glória e Poder na vida daqueles que simplesmente deixam-se guiar
por Ele.
Infelizmente muitos querem e deixam suas marcas para a posteridade
lembrar deles; Nós como Igreja devemos e temos a responsabilidade de
deixar marcas de testemunho neste mundo para que Cristo seja
glorificado.
7) A BANDEIRA REVELA UM ESPÍRITO DE ACORDO, ABNEGAÇÃO, HUMILHAÇÃO E RENDIÇÃO
Podemos usar como exemplo algo que acontecia por vezes em uma guerra: Erguer uma bandeira branca, como sinal de rendição.
Quando Cristo foi erguido, levantado na cruz do calvário Ele tornou-se a bandeira da nossa reconciliação com Deus (Ef.2:12,13,16)
Assim como erguer uma bandeira branca em meio a uma guerra era sinónimo de paz, também diz-nos as Escrituras que “Ele[Jesus] é a nossa paz” (Ef.2:13,14).
É por Ele que Deus olha para nós e aceita nossa condição como pecadores
justificados. Sendo Cristo levantado por nós perante Deus, Deus aceita
nossa condição de rendidos, de rendição, assim como acontece numa
guerra.
Jesus disse: "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim." (Jo. 12:32)
Jesus disse: "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim." (Jo. 12:32)
Também neste aspecto de humilhação e rendição temos em Cristo o exemplo
máximo, quanto a render-se à vontade de Seu Pai celestial, foi Ele que
disse: "...todavia não se faça a minha vontade, mas a tua." (Lc. 22:42)
Muitos olham para a cruz de Cristo e Sua morte como um sinal de derrota
porém vemos em toda a Escritura que de outra forma não teríamos paz com
Deus (Flp.2:5-11)
8) A BANDEIRA É UM MEIO DE COMUNICAÇÃO E AVISO (Is.59:19,20)
Fonte |
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Nas praias as bandeiras são sinais de aviso. Através das cores
consegue-se perceber o estado do mar, sem linguagem oral, consegue-se
comunicar. De igual modo podemos ver este tipo de linguagem quando
observamos os carros da presidência, trazendo a bandeira do(s) país(es)
em duas pequenas hastes, na parte da frente do mesmo.
Podemos assim afirmar a partir destes pensamentos que a bandeira é sem
dúvida um meio de comunicação transmitindo uma mensagem. É exactamente
isto que Cristo tem que ser para nós – A nossa mensagem, o que é
realmente importante de ser falado e dito. (ICor.2:2)
Hoje em dia as muitas palavras de pouco têm valido, porém creio que a nossa própria vida sendo é aquela que fala mais alto.
As pessoas precisam ver Cristo em nós, através da mudança que Ele está a efectuar a cada dia em nossa vida em nosso carácter.
É importante que as pessoas fiquem inescusáveis, sem desculpa diante de Deus, sendo nós o meio pela qual Deus usa (Rm.1:20).CONCLUSÃO:
Rogo a Deus para que nós a cada dia possamos levantar um altar a Deus, sendo a nossa própria vida este mesmo altar, e ergamos sem vergonha, sem receio, a nossa bandeira - Jeová Nissi.
Disponível em http://duarterego.blogspot.com.br/2010/08/jeova-nissi-o-senhor-e-minha-bandeira.html
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