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sexta-feira, 15 de março de 2024

Estudo da Parashá Pekudei - A fidelidade e o caráter do servo.

 


Estudos da Torá

Parashá nº 23 – Pekudei (Registros)

Shemôt/Êxodo Ex 38:21 – 40:38,

Haftará (Separação) 1Rs 7:51-8:21, e

B’rit Hadashah (Nova Aliança) Ap 15:5-8


Tema: A fidelidade e o caráter do servo.


No estudo dessa semana entenderemos um pouco a respeito da fidelidade e do caráter do servo do Eterno. Falaremos sobre Moshê e sobre os servos do Eterno na atualidade. O que levou o servo do Eterno a prestar contas das coisas que o povo doou para o Mishkan? E qual a importância dessa atitude em sua época e em nossa?

RESUMO DA PARASHÁ DA SEMANA


No site Chabad encontramos o resumo dizendo que, esta semana lemos a Porção final de Shemot, um livro que começa com o povo judeu escravizado pelo faraó no Egito e agora termina com o término da construção do Mishkan (tabernáculo) no deserto.

Os comentaristas referem-se a este segundo livro como o Livro da Redenção, e este é seu tema desde o início da Parashá Shemot até o final de Pecudê. A Redenção não foi conseguida somente ao escapar da escravidão; receber a Torá no Monte Sinai deu um propósito a esta liberdade, e o repouso da Presença de D'us entre Sua nação (o resultado da conclusão do Mishkan) assinala o clímax da salvação.

A Parashá Pecudê começa com uma contabilidade completa do ouro, prata e cobre doados pelo povo para uso no Mishkan. A Torá prossegue descrevendo os tecidos e a confecção das várias vestes a serem usadas pelo Cohen Gadol (Sumo-sacerdote) durante o serviço. Após a inspeção de Moshê e aprovação dos muitos utensílios e partes desmontadas, Moshê estabelece o Mishkan em Rosh Chôdesh Nissan, ou seja, início do mês de Nissan, enquanto cada parte é ungida e colocada no lugar que lhe foi destinado. E como D'us havia prometido, Sua glória preenche o Mishkan.

ESTUDO DO CONTEXTO LITERAL, PRÁTICO E PROFÉTICO


Esta é a contagem das coisas para o tabernáculo, a saber, o tabernáculo do Testemunho, segundo, por ordem de Moisés, foram contadas para o serviço dos levitas, por intermédio de Itamar, filho do sacerdote Arão. Shemot/Ex 38:21


O site Emunah a fé dos santos, em seu comentário dessa parashá nos diz que, Moshê ordena que se faça uma contagem de todo o material que se utilizou para a construção do tabernáculo. O serviço dos levitas estará sob a direção de Itamar filho de Aharon. Betzalel juntamente com Aholiabe fazem conforme aquilo que o Eterno diz a Moshê. A quantidade de ouro empregado em toda a obra foi de 29 talentos e 730 siclos. Foram usados 100 talentos e 1775 siclos de prata, que correspondem a uma beka por cabeça dos 603.550 homens contados, de 20 anos para cima. Os 100 talentos foram usados para as 100 bases das tábuas do santuário e as colunas do véu. Os 1775 siclos foram usados para os ganchos e demais detalhes dos pilares do átrio. A contribuição do cobre foi de 70 talentos e 2400 siclos, com os quais se fez as bases dos pilares para a entrada da tenda, o altar e os seus utensílios, as bases dos pilares do átrio e todas as estacas. Também foram feitas as vestes para o serviço sacerdotal.

Mos deu a ordem para fazer contas diante de todo o povo de como se tinha utilizado o material doado para a obra do Eterno. Não só o povo de Israel podia ver essas contas, mas sim todo aquele que tem acesso à Torá pode ver como Moisés administrou o ouro, a prata, o cobre, as pedras preciosas e os demais objetos de valor. Isto ensina-nos sobre a importância de ser sério na congregação e na administração pública de qualquer organização, bem como em nossa vida cotidiana. Em todas as nossas decisões e ações a seriedade, o caráter e a clareza no trato das coisas, principalmente relacionado a valores monetários.

Moshê tomou a iniciativa para apresentar as contas diante do povo, para que ninguém o acusasse de ser corrupto. E isso não era apenas para se defender ou se justificar. Em momento algum deu a oportunidade para que o povo pensasse que ele tinha enriquecido à custa das doações para a obra do Eterno, como lemos em Números 16:15b:


nem um só jumento levei deles e a nenhum deles fiz mal”.


O propósito de Moshê era ainda mais importante, e o midrash fala sobre isso. Bruno Summa em seu comentário dessa parashá aborda o que o midrash diz a esse respeito observe a seguir alguns trechos que trago junto com minhas próprias observações.

O citado autor diz que a parashá PEKUDEI inicia apresentando a contabilidade de todo material utilizado para a construção do Mishkan. Tudo tinha sido fielmente contabilizado em seus pequenos detalhes. Para o autor a decisão de Moshê em fazer a contabilidade do material é claramente uma decisão que partiu dele próprio, ou seja, não foi um mandamento do Eterno. O autor nos leva a refletir em algumas coisas importantes.

O que Moshê fez, de acordo com o autor, apesar de ter sido uma decisão compreensível, já que nada seria mais justo do que apresentar aos investidores onde seus investimentos foram aplicados, levanta muitas dúvidas, pois o povo de Yisrael não sabia que Moshê era um homem santo e justo? Não sabiam que se caso Moshê desviasse algo, o Eterno não falaria mais com ele face a face e que o tornaria passível de punição? Sendo assim, por que o homem de D’us se deu ao trabalho de apresentar ao povo de Yisrael a contabilidade?

Conforme o relato de Bruno Summa, isso chama muita atenção de diversos sábios, os quais abordam a decisão de Moshê por diversos pontos de vista, indo do mais racional ao mais espiritual, e quando falamos espiritual estamos nos referindo a interpretações que envolvem conceitos da kabalah bíblica. Vejamos abaixo um midrash:


Rabbi Chama disse: “o povo poderia dizer: olhe o quão gordo e bem nutrido está o filha de Amram. E outros diriam: é claro, você não esperaria que o homem responsável pela construção não enriquecesse? Quando Moshê ouviu isso, ele os disse: pelas vossas vidas, assim que o Mishkan estiver terminado, eu vos apresentarei a contabilidade detalhada.” Shemot Rabbah 51:6

Ainda conforme o autor, apesar dos maledicentes que haviam entre o povo de Yisrael não formarem a maioria do povo, Moshê sabia que se permitisse que suas maledicências não fossem imediatamente refutadas, ela poderiam, com o tempo, se espalhar pelo acampamento e fazer com que muitos pensassem que Moshê estaria desviando o dinheiro doado pelo povo para si mesmo. O Midrash, quando diz que o povo começou a ver quão bem nutrido estava Moshê, não explica de forma direta o que realmente estava acontecendo.

Perceba que havia mais coisas acontecendo que as pessoas não conheciam, mas o mal costume de falar o que não se sabe ou de falar mal dos outros leva muitos à transgressão, podendo levar a morte. E pelo que vemos, o autor está nos dizendo que Moshê queria evitar isso. Mas o que então levou as pessoas a pensarem que Moshê estava enriquecendo. Vamos seguir com o relato de Bruno Summa.

Antes que Moshê subisse pela terceira vez ao monte sinai, HaShem o ordenou a talhar duas pedras onde a Torah seria escrita, duas tábuas de safira, e HaShem permitiu que Moshê mantivesse para si todas as rebarbas que caíssem de seu trabalho. Como a safira é uma pedra com alto valor agregado, o status financeiro de Moshê mudou repentinamente. Ao ter terminado de talhar o segundo par de tábuas, Moshê havia se tornado um homem muito rico. E aqui interrompo o relato para chamar sua atenção. Sempre haverá pessoas que falarão ou encontrarão motivos para apontar o dedo. Por isso nossa fidelidade ao Eterno e a sua palavra devem sempre estar em primeiro lugar, por mais ridículo que isso possa parecer para quem está de fora.

Notem que quando o povo de Yisrael deixou o Egito, antes eles saíram de casa em casa pedindo bens, como ouro, prata, pedras preciosas, tecidos, etc. E assim, saíram levando consigo grande riqueza, no entanto, enquanto eles estavam fazendo isso, Moshê estava procurando o corpo de Yosef a fim de cumprir o que havia sido prometido de levá-lo para a terra que o Eterno os daria. Ou seja, Moshê não teve tempo de pedir riquezas para si, e saiu do Egito mais pobre que os demais. E depois de passarem pelo mar, mais uma vez o povo se preocupou em pegar os espólios do exército egípcio, enquanto Moshê e Miriam se preocuparam em louvar e agradecer ao Eterno pela salvação que lhes tinha dado.

Por isso, quando HaShem tornou Moshê rapidamente um homem rico através das rebarbas de safira que caíram do segundo par de tábuas, algo que ocorreu em pouco tempo à construção do Mishkan, muitos entre o povo não entendiam como ele, um homem que não pegou nada no Egito e nem no mar, poderia ter enriquecido tão rápido, e isso, somado ao fato dele estar recebendo riquezas para a construção do Mishkan, foi mais que natural a associação entre o rápido e estranho enriquecimento de Moshê com o fato dele estar recebendo grandes quantidades de materiais preciosos. O autor diz que esse tipo de coincidência não costuma passar em branco perante os olhos dos homens e mulheres de corações maus e propensos à maledicência e ao rápido julgamento.

Outro fato importante que lemos na Torah é que Moshê colocou uma tenda fora do acampamento correto? Vemos isso em Ex 33:7:


Mos costumava montar uma tenda do lado de fora do acampamento; ele a chamava Tenda do Encontro. Quem quisesse consultar a D’us ia à tenda, fora do acampamento. Êxodo 33:7


Conversando com o Rav Yochanan essa semana sobre esse midrash, ele me disse que a Torah oral confirma isso, que foi mostrado acima, e que essa tenda que Moshê ficava era em cima de uma grande pedra de safira não lavrada, e disse também que depois das pedras terem sido lavradas a safira ficou ainda mais valiosa.

Assim, podemos perceber que, conforme o autor já mencionado continua comentando que, Moshê quando decidiu prestar conta de tudo que havia recebido, gasto e sobrado, não estava defendendo seu caráter, mas estava impedido que os fofoqueiros entre o povo cometessem mais um pecado grave, o pecado da maledicência. O que Moshê fez não foi para si mesmo e nem para “esfregar” na cara de seus acusadores que ele não roubou nada, mas foi para que mais pessoas não se tornassem vítimas da Lashon Harah.

Claro que há muitos outros pontos de vista a respeito do que ocorreu nessa parashá e como podemos aprender com ela, afinal a Torah não tem fim em seus ensinos, nem eu pretendo esgotar o entendimento nesse aspecto, mas apenas refletir nessa possibilidade e nos aprendizado que ele nos trás.

E refletindo ainda nesse ponto de vista, podemos aprender que Moshê nos ensina que devemos tomar cuidado com nossa imagem. Se falamos de santidade devemos dar exemplos em nossos comportamentos, pois esses devem ser santos, ele deve andar lado a lado com a fé que nos professamos. E isso não porque devemos prestar contas perante os homens, mas para que possamos evitar que outras pessoas cometam o pecado da maledicência. Então, de certa forma, devemos nos preocupar com o que podem vir a pensar de nós, sabemos que quem nos justifica é o Eterno, mas nunca podemos agir de forma a que pensem mal de nós. E completando assim essa parte, reparem o que diz a Mishnah:


Assim como um homem deve estar limpo perante os olhos do santo, Bendito Seja, o homem também deve estar limpo perante os olhos dos outros homens. Mishnah Shekalim 3:2


O Caráter Fiel de Moshê: Um Modelo para a Nossa Vida

A parashá Pekudei, conforme já vimos no início desse estudo, marca o ápice da construção do Mishkan, o Tabernáculo Sagrado. Moshê, após árduo trabalho e mediação divina, apresenta ao povo um relatório detalhado de tudo que foi utilizado na construção (Êxodo 38:21-31), de acordo com o que comentamos até agora. Essa atitude do homem de D’us, aparentemente simples, revela um caráter admirável de Mos e nos ensina valiosas lições sobre fidelidade, responsabilidade e gestão de recursos. Assim, vejamos algumas dessas lições e o que a sabedoria do povo de Yisrael tem a dizer.


1. Transparência e Prestação de Contas:

    • Midrash: O Midrash Shemot Rabbah (53:3) destaca a meticulosidade de Mos ao apresentar um "relatório final" (Êxodo 38:28). Cada talento de ouro, cada siclo de prata, cada fio de lã, tudo era contabilizado com precisão. Essa atitude demonstrava transparência e responsabilidade para com o povo e com D’us.

    • Lição para nós: A transparência é fundamental em qualquer relacionamento. Devemos ser honestos e responsáveis com os recursos que nos são confiados, seja em projetos pessoais, profissionais ou na administração de bens públicos.

2. Gratidão e Reconhecimento:

    • Midrash: O Midrash Tanhuma (Pekudei 4) interpreta a repetição da frase "todas as coisas que foram feitas para o serviço do Mishkan" (Êxodo 38:28) como um hino de gratidão de Mos a D’us pela provisão divina durante a construção.

    • Lição para nós: A gratidão é uma virtude essencial para uma vida plena. Devemos reconhecer as bênçãos que recebemos, grandes ou pequenas, e agradecer a D’us e às pessoas que nos rodeiam.



3. Liderança Exemplar:

    • Midrash: O Midrash Bamidbar Rabbah (17:3) compara a liderança de Moshê à de um bom pastor que conta suas ovelhas com cuidado.

    • Lição para nós: A atitude de Mos nos ensina sobre liderança autêntica. Um bom líder é responsável, transparente, grato e se preocupa com o bem-estar daqueles que guia.


A história de Mos em Pekudei nos convida a cultivar a fidelidade, a responsabilidade e a gratidão ao Eterno em nossas vidas. Que possamos ser exemplos de transparência, reconhecendo as bênçãos que recebemos e liderando com sabedoria e amor.


Hazak, Hazak, v’nit’chazek! Seja forte, seja forte, e sejamos fortalecidos!


Que HaShem lhes abençoe!


Pr/Rav. Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva – Moshê Ben Yosef)


sexta-feira, 24 de março de 2023

Estudo da Parashá Pekudei (enumeração) - A ligação entre nós e o templo

 


Estudos da Torá

Parashá nº 23 – Pecudêi (Enumeração/Contas)

Shemôt/Êxodo Ex. 38:21-40:38,

Haftará (Separação) 1Rs 7:51-8:21, e

B’rit Hadashah (Nova Aliança) Mc 10:1-52 e Ap 15:5-8


Tema: A ligação entre nós e o templo


RELEMBRANDO


No estudo passado tratamos da importância do shabat e vimos como podemos obedecer a este mandamento da melhor forma. Essa semana falaremos sobre a ligação que cada um de nós, os remanescentes, temos com o templo.

A PARASHÁ DA SEMANA


Iniciando o estudo dessa semana, como sempre pelo resumo da parashá. No site Chabad encontramos o resumo dizendo que, esta semana lemos a Porção final de Shemot, um livro que começa com o povo judeu escravizado pelo faraó no Egito e agora termina com a compleição da construção do Mishkan (tabernáculo) no deserto.

Os comentaristas referem-se a este segundo livro como o Livro da Redenção, e este é seu tema desde o início da Parashá Shemot até o final de Pecudê. A Redenção não foi conseguida somente ao escapar da escravidão; receber a Torá no Monte Sinai deu um propósito a esta liberdade, e o repouso da Presença de D'us entre Sua nação (o resultado da conclusão do Mishkan) assinala o clímax da salvação.

A Parashá Pecudê começa com uma contabilidade completa do ouro, prata e cobre doados pelo povo para uso no Mishkan. A Torá prossegue descrevendo os tecidos e a confecção das várias vestes a serem usadas pelo Cohen Gadol (Sumo-sacerdote) durante o serviço. Após a inspeção de Moshê e aprovação dos muitos utensílios e partes desmontadas, Moshê estabelece o Mishkan em Rosh Chôdesh Nissan, ou seja, início do mês de Nissan, enquanto cada parte é ungida e colocada no lugar que lhe foi destinado. E como D'us havia prometido, Sua glória preenche o Mishkan.

Estudo do Texto da Parashá


Os judeus ortodoxos e tradicionais aguardam a vinda do messias para construir o templo. E vários judeus messiânicos e nazarenos acreditam também na reconstrução do Templo em Yerushalaim, e até mesmo os cristão acreditam que ele será reconstruído.

Mas afinal de contas será que o templo será reconstruído? Qual a relação do templo com o messias e há alguma ligação com os servos do Eterno que seguem ao messias Yeshua? Veremos nesse estudo a ligação que há entre nós e o templo.

Para montar esse estudo, eu utilizei, além dos textos bíblicos do TaNaK e pesquisas, também dois estudos que estão na biblioteca da Kahal Teshuvah Brasil no Telegram, são eles: “Profecias Messiânicas: O Terceiro Templo!” e “O Tabernáculo, o Templo Sagrado e a Nova Jerusalém”, ambos do Rav Yochanan Ben Yaakov.

Inicialmente, vejamos o texto da parashá dessa semana que está ligado com esse estudo.


No primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, o Mishkan (tabernáculo) foi armado. Moshê erigiu o Mishkan, colocou os encaixes nos devidos lugares, armou as tábuas, colocou nelas barras transversais e ergueu colunas...Por fim, construiu o pátio em torno do Mishkan e do altar e colocou a cortina da entrada do pátio. Então a nuvem cobriu a tenda do encontro, e a glória de Adonai encheu o Mishkan. Moshê era incapaz de entrar na tenda do encontro, pois a nuvem permanecia sobre ela, e a glória de Adonai preenchia o tabernáculo. Shemot/Ex 40:17 e 18; 33-35


Esse texto no final da parashá nos descreve a cena do dia da montagem, pela primeira vez, do Mishkan (tabernáculo) no primeiro dia do mês de Aviv, o primeiro mês, o mês de pessach, dois anos depois de terem saído do Egito. Vemos aí que da libertação, passando pela preparação até o término da construção e montagem, levou dois anos. Isso nos mostra que as coisas do Eterno não são como em um passe de mágica, como vemos as pessoas começarem a teshuvah e já desejarem conhecer os segredos da Torá. Há um tempo de preparação. Yeshua iniciou seu ministério com os talmidim muito jovens e os treinou por três anos. Com isso aprendemos que, temos necessariamente, que passar pelo tempo de aprendizado e preparação. Para então, receber mais do Eterno e poder vislumbrar mais profundamente sua presença, como foi no caso do Mishkan.

O texto também nos mostra Moshê, uma sombra do messias aqui nesse contexto, levantando o tabernáculo, e podemos aprender que o messias é aquele que levanta o templo santo daqueles que nele crêem, conforme podemos ler em Mt 16:16-18.


Shim’on Kefa respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do D’us vivo". Respondeu Yeshua: "Feliz é você, Shim’on Kefa, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Kefa, e sobre esta pedra edificarei a minha Kehilah/kahal (congregação), e as portas do Hades (sepultura) não poderão vencê-la. Mateus 16:16-18


Através dos ensinos verdadeiros de Yeshua, extraídos das Escrituras Sagradas, os servos fiéis do Eterno se tornam algo mais! Eles se tornam o templo! Mas vamos devagar, e você já vai compreender.

A haftará, ou seja, a porção dos profetas dessa semana, está registrada em 1Rs 7:51-8:21. Ela fala sobre a conclusão da construção do Templo (Beit HaMikdash) por Sh’lomoh HaMelech (o Rei Salomão). E a porção da B’rit HaDashah está em Ap 15:5-8. Façamos essas leituras antes de continuarmos nosso estudo.

No texto da haftará literalmente, como falamos acima, mostra a conclusão da construção do Templo, porém se analisarmos profeticamente, vislumbrando o verbo do Eterno falando pela boca do profeta a respeito dos servos de HaShem sendo o templo e cada um dos itens dele, assim como já vimos o Rav Yochanan falar na midrash profética. E o mesmo ocorre com o texto de Apocalipse mencionado acima, que se liga ao texto da haftará e o da Torá, também mostra as pessoas como parte do templo o do que há nele.

O Mishkam e o Templo eram importantes para os filhos de Yisrael no deserto e no tempo dos reis de Yisrael e Yehuda, no entanto eles eram apontamentos proféticos, eram objetos tipológicos que mostram a verdade dentro da profecia maior. Essa importância é notada ainda hoje na esperança dos judeus que aguardam o surgimento do messias e com ele a construção do templo. Veremos abaixo alguns pontos a respeito dessa crença por parte do judaísmo.


O Terceiro Templo

Todos os dias pela manhã, judeus do mundo todo dizem antes de começar as orações: “Construa o Templo Sagrado em nossos dias e nos dê nossa porção da tua Torá.”

Os judeus dizem isso porque de acordo com os profetas o Terceiro Templo será construído quando o Messias chegar e nunca mais será destruído. Para eles o fato de o templo ainda não ter sido construído indica que o messias ainda não chegou.

No site Chabad, há um artigo falando sobre as quatro características únicas do terceiro templo, escrito por Yehuda Shurpin, dizendo que no 25º ano do exílio da Babilônia, D'us mostrou uma visão do futuro Templo ao profeta Yechezkel, conforme vemos nos capítulos 40 a 48. Porém o Segundo Templo foi construído apenas parcialmente, com base na descrição do livro de Yechezkel, pois esta descrição profética estava reservada para o Terceiro e último Templo, pois era uma visão do futuro.

O mencionado autor ainda afirma que o Midrash nos diz que quando D'us ordenou a Yechezkel para descrever as dimensões do Templo ao povo judeu, Yechezekl perguntou: “Mestre do Universo, por que está me dizendo para ir e contar a Israel o formato da Casa; eles agora estão em exílio na terra de nossos inimigos – existe algo que eles possam fazer a respeito disso? Deixe que fiquem, até que retornem do exílio. Então irei e os informarei.” D'us respondeu: “A construção da Minha Casa deveria ser ignorada porque Meus filhos estão no exílio? O estudo do desenho do Templo Sagrado como detalhado na Torá pode ser igualado à sua real construção. Vá e diga a eles para estudarem a forma do Templo Sagrado. Como recompensa pelo seu estudo e sua ocupação com isso, Eu irei considerar se eles realmente construíram o Templo Sagrado. E aqui, abrindo um parênteses, podemos ver claramente algo perfeito, pois o midrash citado diz que o estudo das formas do mishkan e do templo poderá levar o Eterno a considerar permitir que eles reconstruam o templo. Notem como isso é forte! Quando se estuda a Torá em seus detalhes as revelações são dadas e a pessoa encontra o messias, reconhecendo-o, e isso o faz se tornar templo, ou seja, o templo é construído nele. É lindo isso! Pena que nossos amigos judeus não abrem os olhos para isso!! Podemos fechar os parênteses.

No livro “Os dias de Mashiach – A redenção e a vinda de mashiach nas fontes judaicas”, o autor, que até onde sei não reconhece Yeshua como messias, em todo o livro fala a respeito da vinda do messias, e apesar de tudo, para alguém que crê em Yeshua e segue a Torá, o entendimento fica claro. No capítulo onze, ele se propõe a falar sobre o Terceiro Templo. Veja a transcrição literal do trecho inicial:


A Reunião dos Exilados e a Construção do Terceiro Templo


O que virá primeiro, a reunião dos exilados ou a construção do Bet Hamicdash? Baseado no versículo: “Hashem constrói Yerushaláyim; Ele reúne os exilados de Israel” (Tehilim 147:2), o Zohar declara: “Primeiro, o templo será construído...e então (Hasem) erguerá o povo judeu do pó” (vol. I, pág. 134a). Midrash HaNe’elam (Toledot 139) concorda.


Segundo Tanchuma (Noach 11), no entanto, “Yerushaláyim não será reconstruída até que todos os exilados sejam reunidos”. Daí a ordem do Shemonê Esrei: Primeiro, “Toca o grande shofar para a nossa liberdade, e ergue o estandarte para reunir nossos exilados” e então: “E retorna a Yerushaláyim, Tua cidade, em compaixão… E a constrói logo em nossos dias como uma estrutura eterna.” Pág 157


Repare que apesar de questionarem sobre a ordem das coisas, eles entendem que haverá uma reunião dos exilados (santos vivos e mortos de todas as épocas), e ficam na dúvida sobre a construção do templo antes ou depois da reunião dos exilados. Falaremos sobre essa construção mais a frente. Porém, sabemos que antes da vinda do messias Yeshua haverá grande perseguição, e o templo começará a ser construído, mas não será terminado, pois Yeshua volta antes, e o que ocorrerá será tremendo, falaremos mais a frente.

Ainda de acordo com esse autor, Rambam concorda que primeiro o mashiach aparece e faz os exilados voltar a Torá, depois reconstrói o Bet Hamicdash (templo) e só então reúne os exilados. Interessante, é que esses sábios não perceberam que realmente o messias já veio e ensinou os exilados, que são os remanescente, a cumprir Torá, antes de seu retorno alguém tentará reconstruir o Terceiro Templo, mas não concluirá, Yeshua retorna a glória o Eterno o acompanha e ele fixa o Reino em Yerushalaym. Viu que a diferença é só o entendimento de que Yeshua é o messias, para compreender o tempo das coisas!!!

Tendo visto os pontos de vista judaicos a respeito do templo e da vinda do messias, sabemos no entanto, que o entendimento verdadeiro das profecias é outro, muito mais amplo e poderoso, conforme pontuei acima.

O autor do livro em outro ponto do mesmo capítulo onze, ao discutir sobre quem construirá o templo, diz que a fase mais importante da transição do exílio para a liberdade é a construção do Terceiro Templo, o que confirmará que o Mashiach presumido é de fato Mashiach, de acordo com Hilchot Melachim 11:4).

Aí que muitos judeus tradicionais e ortodoxos e muitos de seus seguidores serão enganados naqueles dias, pois um homem rico e com autoridade entre os jdueus realmente vai se levantar para construir, e eles pensarão que ele é o Mashiach, mas ele não poderá concluir. Talvez a ansiedade dos judeus seja tão grande na época que mesmo antes de concluir a obra queiram oferecer sacrifícios, e isso profanará a obra de Yeshua, o que tirará deles totalmente a luz do Eterno, passando aos remanescentes que estarão no deserto tentando sobreviver às perseguições. Então o verdadeiro messias surgirá trazendo a glória de HaShem e conduzindo os remanescentes ressuscitados pelo Eterno em sua chegada, e isso concorda com os seguintes textos:


E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho. Naquele dia muitos chorarão em Jerusalém, como os que choraram em Hadade-Rimon no vale de Megido. Todo o país chorará, separadamente cada família com suas mulheres chorará: a família de Davi com suas mulheres; a família de Natã com suas mulheres; a família de Levi com suas mulheres; a família de Simei com suas mulheres, e todas as demais famílias com suas mulheres. Zacarias 12:10-14


E naquele dia soará uma grande trombeta. Os que estavam perecendo na Assíria e os que estavam exilados no Egito virão e adorarão o Senhor no monte santo, em Jerusalém. Isaías 27:13


Esses textos foram mencionados por Yeshua veja:


Então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, todas as tribos da Terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo nas nuvens do céu com grande poder e glória. Ele enviará os seus anjos (mensageiros) com grande som de shofar, e eles reunirão o povo eleito dos quatro ventos, de uma extremidade do céu à outra. Mt 24:30-31


E Rav Sha’ul também menciona essas palavras ao falar sobre a ressurreição:


Percebam que eu lhes digo um segredo: nem todos nós morreremos! Mas todos seremos modificados! Será em um instante, em um piscar de olhos, no shofar final. Porque o shofar soará, e os mortos serão ressuscitados para viver para sempre, e nós também seremos transformados. 1Co 15:51-52


Então vimos a visão judaica e esperança judaica a respeito da construção do templo, e aproveitei para tecer comentários a respeito do que realmente vai acontecer. Agora vamos adentrar na ligação que nós temos com o templo.


As profecias sobre o templo e a nossa ligação com ele.

Como já foio dito, para saber se o Messias já veio, basta olhar pela janela. Se você estiver em Yerushalaym, e olhar para o monte Moriá, o Monte do Templo, vai ver o domo da rocha e a mesquita al-aqsa e não o Templo Sagrado. Vejamos a descrição dos profetas e o que D'us diz sobre essa época:

- O Templo será construído e durará para sempre:


"Farei uma aliança de paz com eles; será uma aliança eterna. Eu os firmarei e os multiplicarei, e porei o Meu Santuário no meio deles (betocham) para sempre. Minha morada estará com eles; eu serei o seu D'us, e eles serão o Meu povo. Então, quando o Meu Santuário estiver entre eles para sempre, as nações saberão que eu, o Eterno, santifico Israel’ ". Ezequiel 37:26-28


"Nos últimos dias o Monte do Templo do Eterno será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele. Virão muitos povos e dirão: "Venham, subamos ao Monte do Eterno, ao Templo do D'us de Jacó, para que ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em suas veredas". Pois, a Torá sairá de Sião, de Jerusalém virá a palavra do Eterno." Isaías 2:2-3


De acordo com o sistema religioso cristão com a morte do Messias os sacrifícios não são mais necessários. Porém, de acordo com a Escritura, eles serão trazidos novamente no terceiro Templo e aceitos por D'us:


"Então as ofertas de Judá e de Jerusalém serão agradáveis ao Eterno, como nos dias passados, como nos tempos antigos." Malaquias 3:4


"Naquele dia estará inscrito nas sinetas penduradas nos cavalos: Separado para o Eterno. Os caldeirões do Templo do Eterno serão tão sagrados quanto as bacias diante do Altar." Zacarias 14:20


"Todos os rebanhos de Kedar se reunirão para serem trazidos a ti, e os carneiros de Nevaiot serão a ti trazidos como oferendas; e serão prazerosamente aceitos como ofertas em Meu Altar, e adornarei o Meu Glorioso Templo." Isaías 60:7


Repare que no texto de Ezequiel acima, uma palavra em hebraico dá uma conotação diferente para o texto. A palavra do hebraico “betocham” vem de um substantivo que significa o meio, o coração. A palavra pode dar o sentido de alguma coisa cercada por todos os lados. Também pode indicar estar no meio ou dentro. Assim, o que estamos percebendo é que o Eterno estava dizendo que habitaria dentro das pessoas e não no templo, este era uma figura que representava as pessoas. Continuando, pessoas de todas as nações virão até Yerushalayim oferecer sacrifícios e orações no Terceiro Templo:


"E os estrangeiros que se unirem ao Eterno para servi-lo, para amarem o nome do Eterno e para prestar-lhe culto, todos os que guardarem o Shabat sem profaná-lo, e que se apegarem à minha aliança, esses eu trarei ao meu Santo Monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos em Meu altar; pois a Minha Casa será chamada Casa de Oração para todos os povos". Isaías 56:6-7


"Também dentre todas as nações trarão os irmãos de vocês ao meu Santo Monte, em Jerusalém, como oferta ao Eterno. Virão a cavalo, em carros e carroças, e montados em mulas e camelos", diz o Eterno. "Farão como fazem os israelitas quando apresentam as suas ofertas de cereal, trazendo-as em vasos cerimonialmente puros." Isaías 66:20


Podemos entender então que o templo mencionado é a glória do Eterno que estará nas pessoas que formarão o corpo de reis e sacerdotes com Yeshua, e que habitarão em Yerushalayim.

Observe os apontamentos das divisões do Mishkan e do Templo com os lugares e pessoas, começando de dentro para fora:

1) O Santíssimo Lugar - Simboliza a Nova Jerusalém, pois o Tabernáculo que Moshê viu no monte (Êxodo 26:30 / Hebreus 8:5) numa visão do futuro não era outra coisa senão a Yerushalayim HaChadashah ou a Nova Jerusalém, a habitação do Sumo Sacerdote e Rei Yeshua Hamashiach e dos redimidos dentre judeus e ex gentios judeus enxertados em corpos glorificados (Apocalipse 5:5- 10);

2) O Santo Lugar - Simbolizando a Terra Prometida habitada pelos israelitas de corpos carnais, porém transformados na perfeição do corpo de Adão antes de pecar, os quais comporão o futuro Estado de Israel, a Nação Santa e Um Reino Sacerdotal (Êxodo 19:6);

3) E o Átrio - Simbolizando as nações habitadas como sempre pelos goyim, gentios, porém agora só pelos que forem salvos no final do Milênio, os quais continuarão com corpos carnais, mas restaurados ao corpo perfeito de Adão antes de pecar (Apocalipse 21:24, 26). Ver estudo nos canais da Kahal Teshuvah Brasil e Sou Peregrino na Terra no YouTube o estudo da parashá Vayigash em que tratamos do tema: há gentios na Nova Aliança?

Perceba alguns pontos importantes:

- A Nova Jerusalém descerá do céu para habitar na nova terra ou na terra renovada. (Revelação, Apocalipse 21:2,3).

- As nações andarão na luz da cidade santa e os reis da terra levarão para ela toda honra e glória. (Revelação, Apocalipse 21:24,26).

- O Messias com os redimidos reinarão na terra sobre a humanidade para todo sempre. (Revelação, Apocalipse 22:5).

- E por último, Yeshua HaMashiach, o Salvador Ungido entregará o Reino a D'us, o Pai, depois que todas as coisas estiverem sujeitas a ele (Tehilim, Salmos 110:1,2), então o próprio Filho se sujeitará àquele (o Eterno) que todas as coisas lhe sujeitou, para que D'us seja tudo em todos. (1 Coríntios 15:24-28).

De acordo com o Rav Yochanan Ben Yaakov da Kahal Teshuvah Brasil, aqui temos um grande סוד , sod, segredo ou mistério, uma revelação:

Existe uma profecia sobre o povo de Yisrael dizendo que o mesmo será um Reino de Sacerdotes e uma Nação Santa (Shemot, Êxodo 19:6 - Parashah ֹYitro; Yeshayah/Isaías 61:6; 62:12), mas ela ainda não se cumpriu cabalmente, pois está em andamento com os remanescentes em teshuvah em todo o mundo e concluirá após o sétimo milênio.


"E vós sereis para mim um Reino Sacerdotal e uma Nação Santa..." Shemot, Êxodo 19:6


"E vós sereis Sacerdotes do Eterno, e vos chamarão Ministros de Nosso D'us; comereis a abundância das nações, e na sua glória vos gloriareis." Yeshayah/Isaías 61:6.


"E lhes chamarão: Povo Santo, remidos do Eterno, e tu Filha de Sião, serás chamada a Procurada, a cidade não desamparada." Yeshayah/Isaías 62:12


Portanto, essa profecia se cumpre parcial e temporariamente durante o Reinado Milenar do Mashiach sobre a Terra, porque nesse período o ׁBeit haMikdash, o Templo, ainda será uma maquete do verdadeiro e o seu ofício ainda será temporário também (Hebreus capítulos 7, 8, 9 e 10) até que a Nova Jerusalém desça sobre a Terra. (Revelação, Apocalipse 21:1,2). Então, ela se cumprirá completa e definitivamente na eternidade, ou seja, após o Milênio. Essa maquete é formada pelos santos em glória que são os verdadeiros templos, e ali naquela ocasião serão como tijolos a formar o templo.


Agora, pois, filho do homem, pega um tijolo, coloca-o na tua frente e desenha nele uma representação da cidade de Yerushalayim. Ez 4:1


Farei do vencedor uma coluna no templo do meu D’us, de onde jamais sairá. Escreverei nele o Nome do meu D’us e o nome da cidade do meu D’us, a nova Yerushalayim que desce do céu da parte do meu D’us; e igualmente escreverei nele o meu novo nome. Ap 3:12


Dessa forma, vimos como os remanescentes fiéis estão ligados ao templo, e entendemos que na verdade nós somos o templo verdadeiro, pois o Eterno disse que habitaria no meio de nós. Como vimos a palavra indica estar dentro. E Rav Sha’ul corrobora com esse entendimento quando diz:


Não sabeis que sois santuário de D’us e que o seu Espírito habita em vós? 1Co 3:16


Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos? 1Co 6:19


Nele, o edifício inteiro, bem ajustado, cresce para ser um templo santo no Senhor, no qual também vós, juntos, sois edificados para morada de Deus no Espírito. Ef 2:21-22


Que venhamos viver todos os dias em obediência como verdadeiro remanescentes, a fim de sermos o templo do Eterno, que apresenta as ofertas que são as pessoas. Temos uma ligação muito importante com o templo, pois somos escolhidos pelo Eterno para testemunho vivo.

Que HaShem lhes abençoe!


Pr. Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva – Moshê Ben Yosef)



Bibliografia:


- Torá – Lei de Moisés. Editora Sefer

- Dicionário Português-Hebraico e Hebraico-Português, Abraham Hartzamri e Shoshana More-Hartzamri, Editora Sêfer

- Os Dias de Mashiach – A redenção e a vinda de mashiach nas fontes judaicas – Menachem M. Brod, Editora Chabad.

- https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/3737074/jewish/Quatro-Caractersticas-nicas-do-Terceiro-Templo.htm