ESTUDOS DOS PROFETAS
YOEL (JOEL)
Joel 1-3
INTRODUÇÃO
Ao iniciar o estudo no livro de Joel julgo importante destacar que este pequeno shiur ou aula, não tem o propósito de esgotar o assunto do livro desse profeta. Estaremos abordando pontos históricos importantes e sua relação com o messias Yeshua, bem como alguns aspectos da profecia que dizem respeito ao futuro por vir e também os aspectos que podem nos instruir para a vida prática de obediência ao Eterno.
É consenso entre muitos autores judeus e não judeus, que temos poucas informações sobre o autor do livro, apenas sabemos o seu nome que significa “O Eterno é D’us” e vem da frase: “para mim o Eterno é D-us”, reduzida para YoEl. Esse nome, Joel, era comum na época, mas o nome de seu pai, Petuel, como vemos no hebraico do verso 1 do capítulo 1, ou como na maioria das traduções, Betuel, por virem do grego da Septuaginta. O nome de seu pai provem da junção de duas palavras, uma da raiz patah que significa alongado, aberto, ampliado e o termo El que como já foi mencionado, seria a designação para D-us, tomando portanto, nesta junção o sentido de “ampliado em entendimento por D-us”.
Pelo fato de Yoel não ter datado seu livro, o que não era comum entre os profetas, pois a maioria deles mencionam os reinados em que atuaram (veja Os 1:1; Ag 1:1) ou apresentam outros indicadores cronológicos (veja Am 1:1), por isso os estudiosos procuram indicações nos textos sobre a época de sua escrita. Sendo assim, a data sugerida para o período de atuação do profeta é comumente aceito como meados do nono século, entre 875 A.E.C. e 835 A.E.C. dentro do reinado de Joás de Judá, o que o tornaria o mais antigo dos profetas escritores, até mesmo o tardio período pós-éxílico, tornando-o um dos últimos profetas a escrever sua mensagem.
Alguns argumentos são apresentados para uma ou outra das opções mencionadas acima, como por exemplo os listados abaixo que podem ser encontrados na Bíblia de Estudo Arqueológica:
- Não são mencionados reis no livro, portanto o livro seria pós-exílico. No entanto, os profetas pós exílicos as vezes datavam seus livros de acordo com os reis persas, como vemos em Ag 1:1 e Zc 1:1. Assim, o fato de nenhum rei ser mencionado nada indica em particular sobre a data do livro.
- Joel menciona os sacerdotes e anciãos, indicando que o livro foi escrito quando a nação era governada por esses grupos, não por um rei, o que torna o livro uma obra pós exílica. Contudo, os anciãos costumeiramente são mencionados no contexto de um chamado para um ritual de lamentação, conforme lemos em Joel 2:15-17. Não é dito que eles exerciam alguma função administrativa, e a palavra pode, na verdade indicar literalmente um grupo de homens idosos, conforme Jl 1:2. Porém, o fato é que os anciãos eram reconhecidamente dentro do contexto do antigo Israel os homens mais velhos da comunidade ou os oficiais reconhecidos, conforme vemos em Jr 19:1. E mais uma vez, nada aqui nos ajuda a datar o livro.
- Joel não menciona o Reino do Norte, normalmente chamado de Israel ou Samaria, o que pode ser uma indicação de que o Reino do Norte já não existia e que o livro foi escrito, portanto, após a queda de Samaria por volta de 722 A.E.C. (2Rs 17).
- Jerusalém tinha muros como pode ser lido em Jl 2:7-9. Portanto, o livro foi escrito antes de sua queda em 586 A.E.C ou mais tarde, no período pós-exílico, depois que os muros foram reerguidos.
Há ainda outras particularidades com respeito à linguagem e às circunstâncias de Joel que são debatidas, mas não produziram nenhum consenso. De modo geral, segundo o comentário da mencionada bíblia de estudo, essas considerações depõem contra uma data muito antiga, muito tardia ou da época do exílio. Aparentemente, o Reino do Norte já não existia, mas o templo estava funcionando e os muros de Jerusalém estavam intactos. O século VII A.E.C parece uma data razoável, mas permanece o fato de que o próprio livro não nos diz quando foi escrito.
ESTUDO DO TEXTO
“Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra: Aconteceu isto em vossa mocidade? ou algo assim nos dias de vossos pais? Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos, a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.” Joel 1:1-3
Nestes primeiros três versos podemos notar que algo está acontecendo, e não é algo comum ou normal, é tão dramático que o profeta questiona aos anciãos, ou seja, aos mais velhos, se eles haviam visto algo parecido quando eram jovens ou se ouviram de seus pais algo assim. E segundo o blog “judeu autônomo”, tamanha era a importância do fato, que deveria fazer parte da transmissão oral de geração em geração, assim como os acontecimentos na Saída do Egito, ou seja, não é apenas uma mensagem profética para um futuro imediato ou para os tempos do fim, era algo que estava assolando o reino do sul naquele instante, e segundo a tradição, aquilo que estava ocorrendo estava deixando marcas, como pode ser visto nos versos posteriores, ou seja, uma tão grande praga de gafanhotos que os efeitos de destruição e fome foram sentidos por longos anos em Judá.
Perceba que pragas de gafanhotos não era algo incomum naquela região, pois há registros de fenômeno semelhante nos últimos 100 anos, segundo o Manual Bíblico da Sociedade Bíblica do Brasil. As nuvens de milhões de gafanhotos são trazidas para a região de Jerusalém pelo vento que sopra da região da Arábia. Em 2013 foi noticiado pela BBC Brasil um ataque de gafanhotos em Israel, na notícia era informado que eles migraram do Egito. Sendo assim, por ser algo comum na região, podemos perceber que o que estava acontecendo na época do profeta Joel era algo de grandes proporções, algo realmente espantoso.
O que ficou da lagarta (gafanhoto cortador)(גָּזָם – Gazam), o comeu o gafanhoto (gafanhoto migrador) (אַרְבֶּ֔ה – Arbeh), e o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta (gafanhoto devorador)(יֶּ֔לֶק – Yelek), e o que ficou da locusta, o comeu o pulgão (gafanhoto destruidor)(חָסִֽיל – CHasil). Joel 1:4
O TaNak e a literatura talmúdica, de acordo com o autor do blog “Judeu Autônomo”, descrevem a praga dos gafanhotos como uma das piores visitas a acontecer em Israel. Sua gravidade e extensão variavam de tempos em tempos, e uma das mais severas ocorreu nos dias do profeta Joel, conforme já mencionamos, tanto que dedicou a maior parte de sua profecia a esse assunto. Suas descrições precisas do desenvolvimento, varredura e dano dos gafanhotos foram confirmadas na praga extremamente séria de gafanhotos que visitou a Terra Israel em 1915, quando as colheitas foram totalmente destruídas na maior parte do país.
Durante a praga, o gafanhoto passa por várias metamorfoses ou estágios, desde a larva até a fase adulta, sendo os estágios de seu desenvolvimento dados em Joel 1:4 e 2:25 nas expressões יֶלֶק ( yelek ), חָסִֽיל (Chasil ), גָּזָם ( gazam ) e אַרְבֶּה ( arbeh ) sendo este último estágio, o de maturidade.
Depois de fertilizada, a fêmea deposita um conjunto de ovos em um buraco que faz no chão, destes ovos surgem larvas escuras e sem asas, do tamanho de formigas minúsculas, sendo estas o Yelek, uma palavra aparentemente ligada a Yakak ללָקַק, "lamber", pois neste estágio as larvas lambem a tenra vegetação do campo, o Yelek cresce rapidamente e como sua epiderme não se torna maior, ela a expele em vários estágios de crescimento, durante os quais a sua pele muda de cor.
O próximo estágio, durante o qual sua pele é rosada, é o Hasil, refere-se à destruição total da vegetação do campo, pois nesse estágio consome enormes quantidades para a sua maturação. Agora troca sua pele duas vezes, cresce asas curtas e se torna o Gazam, e neste momento, quando não resta mais vegetação no campo, ela "corta" (sendo esse o significado de גָּזָם) e mastiga a casca das árvores com suas poderosas mandíbulas; como lemos em Joel 1:6 que diz:
"Pois eis que sobe à minha terra um povo forte e numeroso; seus dentes são como as presas do leão, e suas mandíbulas, como as da leoa.";
Finalmente, depois de lançar uma epiderme adicional, ela se torna a Arbeh de asas longas, totalmente crescido, a fêmea de cor amarela que está apta a botar seus ovos e migrar em grandes enxames, de onde provém o significado da raiz אַרְבֶּה.
Assim, é necessário compreender que conforme o que dissemos até aqui e de acordo com o comentário no blog “Judeu Autônomo”, os termos para designar os quatro estágios de ataque à plantação não se referem à insetos diferentes, mas sim às etapas do desenvolvimento, ou seja, as quatro fases da vida de um gafanhoto conforme se segue:
- Começando após eclosão dos ovos do gafanhoto, numa aparência de larva (Yelek = יֶלֶק )
- Depois como ninfa sem pernas saltadoras e sem asas (Chasil = חָסִֽיל)
- Então como adulto incompleto já com pernas saltadoras mas com mini-asas (Gazam = גָּזָם)
- Por fim como adulto completo com asas que lhes permitem migrar (Arbeh = אַרְבֶּה). Veja a imagem abaixo:
Imagem extraída do Blog Judeu Autônomo.
Conforme tudo o que vimos até aqui, devemos destacar que o profeta está falando de 4 pragas ou gafanhotos que trabalham de forma diferente, mas que fazem a mesma coisa, ou seja destruir. Em um nível profético podemos entender estes estágios dessas pragas ou gafanhotos como quatro níveis ou estágios dos sistemas religiosos. E podemos fazer uma ligação clara com os gafanhotos do Livro Apocalipse, veja:
“E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.” Ap 9:3
Os sistemas anti-messias e anti-torá que existem e existirão no futuro, que perseguirão os servos de HaShem em todo o mundo representados nesses gafanhotos.
Vemos que as pessoas nascem nos sistemas religiosos quaisquer, e isso não é culpa delas, mas estão lá, e passam pelos estágios desses gafanhotos dentro do sistema religioso até ela própria se tornar um gafanhoto, ou seja, se torna parte do sistema, seguindo e ensinando suas práticas. O que o Eterno está mostrando através do profeta é que a terra vai ser invadida por esses gafanhotos e eles devorarão como nunca antes, e isso é consequência da falta de obediência à Torá, como lemos em Devarim/Deuteronômio:
“Vocês semearão muito em sua terra, mas colherão bem pouco, porque gafanhotos devorarão quase tudo.” Dt 28:38
“Enxames de gafanhotos se apoderarão de todas as suas árvores e das plantações da sua terra.” Dt 28:42
O Eterno através de Moshê, nas palavras de orientações finais ao povo, lhes diz que a desobediência às suas instruções resultaria nessas coisas entre outras. Então, o que estava acontecendo ali nos tempos de Joel era consequência e de desobediência por parte de grande parte do povo. E o Eterno fala sobre isso através de outro profeta, vejamos:
“Muitas vezes castiguei os seus jardins e as suas vinhas, castiguei-os com pragas e ferrugem. Gafanhotos devoraram as suas figueiras e as suas oliveiras, e ainda assim vocês não se voltaram para mim, declara o Eterno.” Am 4:9
Ainda podemos ligar estes gafanhotos também com o que Yochanan (João) diz em Jo 10:10:
“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir, eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.”
Repare que aqui são descritos três estágios dos quatro estágios do gafanhoto. O que falta é a própria vida da pessoa que está presa ao sistema propagando-o. Veja que Yeshua diz que veio para dar vida, e vida com abundância, vida plena. Joel também fala sobre essa restituição de vida que o Eterno prometeu pelos profetas e cumpre através da vida justa de Yeshua, veja o que diz:
“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a locusta, o pulgão e a lagarta,o meu grande exército que enviei contra vós.” Jl 2:25
Reparem algo interessante que podemos ver na descrição do profeta sobre os estágios do gafanhoto, segundo Metushelach Cohen, autor do blog “Judeu Autônomo”, por algum motivo o profeta listou a ordem dos ataques divergindo das etapas naturais de desenvolvimento do gafanhoto, sendo que também seria possível outra ordem começando com o estágio mais desenvolvido que migra em seu ataque inicial e posteriormente põe seus ovos, que mais tarde eclodem dando continuação aos ataques em sequência, mas nenhuma destas ordens foi seguida fazendo-nos deduzir que o profeta por inspiração divina se utiliza de uma ordem de ataques não dos gafanhotos de forma literal, mas sim em forma criptografada, profética, oculta, fazendo referência a ordem das nações inimigas que num futuro não tão distante dos acontecimentos da época, iriam uma após outra devastar a terra de Israel, de acordo com entendimentos a respeito de profecia, muitas vezes elas vem mesmo fora de ordem para confundir os que se acham sábios aos olhos humanos. E os sábios de Israel fazem as devidas ligações dentro da história do povo, conforme segue:
- Gazam = גָּזָם no sentido de roedor, cortador voraz que não deixa nada de pé, que em sua voracidade come as cascas dos galhos e os esbranquece por falta de nutrientes, que ataca as árvores frutíferas primeiro e depois arrasa o solo, e esta descrição se encaixa perfeitamente à descrição do Império Assírio que primeiramente ataca a Efraim, que significa “frutífero”, acabando com o Reino do Norte, e que depois, com tamanha voracidade acaba com as rotas de comércio de alimentos do reino do sul “esbranquiçando” suas cidades sem nutrientes, e por fim, arrasam o solo das cidades atacadas com fogo e sal. Somente a capital, Jerusalém, com sua fortaleza de grandiosos muros resiste aos ataques dos Assírios que na figura de Senaqueribe faz um cerco de 15 anos.
Arbeh = אַרְבֶּה no sentido de multidão, migrador tem sua estrutura totalmente desenvolvida, com suas grandes asas rapidamente cobre o campo, o ataque é devastador não só pela força de suas mandíbulas que tudo tritura, mas pelo contingente enorme onde a luz do sol até se escurece pela nuvem que se forma, mas apesar de ser grande, o ataque não consome as pequenas ervas e gramíneas por tais, não interessar nesta fase do desenvolvimento, notamos que tal descrição se encaixa perfeitamente aos Impérios Babilônico e Medo-Persa, pois ambos formaram os maiores contingentes de ataque da época, adentraram em Judá como uma nuvem, o Templo rapidamente foi saqueado e destruído, os guerreiros do exército de Judá foram rapidamente abatidos no campo de batalha mas não obstante a isso os não guerreiros como os mais pequenos e fracos homens da corte dados ao estudo e ao sacerdócio foram deportados vivos para os cativeiros Babilônico e depois na corte Medo-Persa que na figura de Ciro e Dario permitiram o retorno e reconstrução posteriores de Jerusalém e do Templo.
Yelek = יֶלֶק no sentido de lamber, mamar, drenar, devorar, pois no estágio de larvas o ataque é feito próximo à raiz, primeiro da pequenas gramíneas depois dos arbustos e por fim em árvores maiores, e como o ataque consiste em drenar a seiva o que vai resultar na improdutividade e morte da planta de forma lenta, que quando ficar visível já será tarde para algum contra-ataque dos que cuidam do campo, e assim sem ser visto, o campo vai sendo devorado, e tal “modus operandi” nos leva a fazer a ligação com o Império Greco-Macedônio, que principalmente na atuação de Antíoco IV “Epífanes” na região da Judeia foi visto como devorador, pois além de saquear, sobrecarregar com elevados impostos, incutiu dura perseguição ao modo de vida judaico, indo na raiz da fé judaica que é o estudo e preservação da Torah – Lei de D-us, que por anos foi proibido, com pena de morte aos infratores, a proibição também se deu na identificação do pacto do povo judeu, ou seja, na circuncisão, junte-se tais proibições com a constante helenização (modo de vida grego) e aí temos o cenário ideal para que os pequenos e médios cidadãos da judeia tenham suas raízes atacadas e a sua seiva drenada, e quando os sacerdotes e líderes se aperceberam, os estragos para improdutividade intelectual e morte espiritual já estavam feitos, além do centro da fé judaica também terem sido atacados, tendo em seu altar um porco sacrificado. Mas assim como se livra das larvas no campo com fogo e muito esforço assim também se deu na Judeia, ou seja, na base da força e da resistência armada dos Macabeus os gregos foram rechaçados e o Templo retomado e rededicado (Chanuká) ao Eterno.
Chasil = חָסִֽיל tem o sentido de destruidor, pois neste estágio de transição de larva para ninfa, o gafanhoto precisa de muito nutriente pois muda de exoesqueleto e pele por diversas vezes, o que demanda muito alimento e assim tudo que sobrou do estágio anterior é atacado, tanto as raízes, caule, folhas, frutos e por fim o que está ao chão já em decomposição pode ser usado como fonte de nutrientes, e como nesta etapa são os mais fortes da etapa anterior que sobreviveram, são os mais vorazes e esfomeados que se espalham por todo o campo ainda sem velocidade mas de forma metódica e constante vão dominando e destruindo tudo e é neste sentido que o Império Romano se enquadra na descrição, pois os mais fortes e mais preparados são os que expandem o Império, consumindo todas as fontes de sustento, tributando duramente seu vassalos, paulatinamente se espalhando e dominando, e quando há algum levante ou revolta a resposta é a destruição, e não à toa que no ano 70 D.E.C. depois de rechaçar diversas revoltas judaicas o Templo por fim foi saqueado, destruído ao ponto de não restar pedra sobre pedra, de acordo com profecia dita pelo messias Yeshua em Mt 24. E no ano 132 D.E.C. todos os judeus foram escorraçados da Judeia e Jerusalém mudou de nome para Aélia Capitolina sob domínio totalmente Romano com proibição de entrada de Judeus, se dando assim a total destruição da nação de Israel sobre seu território até que em 1948 milagrosamente ressurgiu.
Além de tudo o que vimos até agora a respeito deste livro do profeta Joel, dentro do contexto histórico imediato ao tempo do profeta, no segundo nível que é nos tempos anteriores e posteriores ao messias, ainda podemos destacar o contexto profético do futuro, pois Joel nos fornece alguns dos detalhes mais excepcionais e explícitos sobre o chamado dia do Senhor, um tempo de julgamento no futuro não muito distante que irá ser camuflado na escuridão com exércitos que conquistarão e consumirão como o fogo. Esse tempo também é conhecido como Grande Tribulação, mas não o que se ouve falar em livros e em filmes que vem do sistema religioso, mas de acordo com os profetas de HaShem.
O profeta Joel também nos diz que, no fim dos tempos, o Eterno irá orquestrar a completa redenção de Israel, descrevendo sinais nos céus envolvendo o sol, lua e os corpos celestiais.
“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Eterno. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Eterno será salvo; porque no monte de Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Eterno tem dito, e nos restantes, que o Eterno chamar” (Jl 2:31-32).
Ainda há muito o que estudar e aprender no livro de Joel, mas nosso espaço aqui para o tempo de aula não nos permite. Continue seguindo na busca de conhecer os caminhos de HaShem e principalmente de obedecer suas palavras constantes de sua Torá. Vimos que quando não se obedece à HaShem a sentença é pesada, pois está dito na Palavra o que acontece, basta ler Dt 28.
Que estejamos sempre prontos a obedecer e levar a verdade a outros para eles obedecerem também.
Pr. Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva)
Bibliografia
- Torá – Lei de Moisés. Editora Sêfer
-TANAH Completo Hebraico e Português, Editora Sêfer
- Bíblia Judaica Completa, Editora Vida.
- Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, Editora Vida.
- Manual Bíblico da Sociedade Bíblica do Brasil, SBB.
- http://www.hebraico.pro.br/r/biblia/
- https://judeu-autonomo.blogspot.com/search?q=joel
- https://shemaysrael.com/as-profecias-de-joel/
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