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terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Força com a Graça

As Epístolas de Paulo, assim como toda a Escritura, contém mensagens impressionantes para a Igreja do Senhor. Parece uma coisa óbvia falar isso acerca de partes da Bíblia Sagrada, no entanto, só se percebe esse fato aquele que a estuda com muita fome.

No capítulo 2, da segunda carta a Timóteo, lemos o seguinte: 

"Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus; e o que de mim ouvistes de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros."

Em primeiro lugar, precisamos pensar na expressão "fortificar na graça". Graça é um favor imerecido, isso demonstra que não merecemos nada da parte do Senhor, entretanto, Deus quis revelar-se ao homem pecador. E para isso se utilizou de algumas formas, como por exemplo a sua palavra. Porém, sua última maneira foi tornando-se homem. Desse jeito, pôde demonstrar seu amor para com a humanidade perdida. Então a Graça que há em Cristo Jesus significa sua revelação demonstrada por meio de sua encarnação e morte na cruz, bem como sua ressurreição ao terceiro dia e sua glorificação posterior. Quando pensamos na expressão mencionada anteriormente, devemos entender que precisamos ficar cada vez mais firmes no propósito de seguir a esse Deus que se deu por nós. Significa procurar fortalecimento na palavra do Senhor em todos os momento e, acima de tudo, buscar uma maior comunhão com Jesus Cristo por meio do Espírito Santo. A graça do Senhor nas vidas dos seus filhos é o que os deixam cada dia mais fortes, pois se não fora isso, todos nós ainda estariamos no lamaçal do pecado.

Porém, essa força que conseguimos na graça de Jesus Cristo não deve ficar limitada a nós. Devemos repassar aos homens. Ensinando a sã doutrina e repartindo o que Cristo nos dá pela graça. Sendo bençãos espirituais, ensinamentos e experiências.

Portanto, façamos isso, vamos nos fortificar e repassar o que o Senhor têm nos dado, para que cada vez mais pessoas compartilhem do amor e da graça de Deus.

Paz seja convosco.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Augustus Nicodemus – Confiabilidade e Autoridade das Escrituras

Augustus Nicodemus – Confiabilidade e Autoridade das Escrituras - Congresso Vida Nova

Os Ataques as Escrituras

Ataque pós-moderno – A mente pós-moderna condena a afirmação de verdade que as Escrituras fazem, devido o relativismo que acreditam. Eles rejeitam a ideia de que um livro religioso seja o certo e todos os demais errados.
Ataque ateu/neoateu – Os ateus e neoateus tem zombado de todos aqueles que acreditam na bíblia e no sobrenatural.
Ataque de outras religiões – Com seus gurus, profetas e líderes iluminados que reivindicam sonhos, visões e revelações
Ataque liberal – O pior tipo de ataque, pois vem de dentro. Eles desacreditam a Bíblia. Fazem distinção entre a Escritura e a Palavra de Deus, afirmando que a bíblia não pode ser identificada como Palavra de Deus absoluta, infalível, confiável e autoritativa, mas um livro de religião como qualquer outro. O resultado do liberalismo é que Cristo não é mais o único caminho para Deus e que não há regras morais e ensinamentos teológicos que sejam absolutos e permanentes.

Palavra de Deus e Escritura

Os neo-ortodoxos disseram que a Escritura não é mas contém a palavra de Deus. Contudo, os cristãos históricos sempre creram que as duas coisas são idênticas, baseados nas palavras de Jesus em João 10:35 e outras passagens.
Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada), João 10:35
Por causa disto, os liberais chamam tais cristãos de fundamentalistas. Diante disto é importante: entendermos bem por que confiamos na Bíblia e termos respostas para estes ataques.

O que Entendemos por Escritura

No período de 250 a.C. a 250 d.C. muitos outros livros foram produzidos como Macabeus (250 – 150 a.C.) e escritos Pós-apostólicos (100 – 250 d.C). Todavia, a Igreja reconheceu (reconheceu, não determinou) como inspirados por Deus, infalível, confiável e autoritativa somente os 66 que hoje compõe o cânon (39 + 27) usando critérios como apostolicidade e ortodoxia. Contudo, esse conceito foi sendo perdido ao longo da Idade Média, especialmente com a questão católica do magistério, da infalibilidade papal e da revelação progressiva (após o fechamento do Cânon).

A Autoridade da Escritura

Os Reformadores recuperaram a doutrina da autoridade das Escrituras canônicas que havia sido soterrada durante a Idade Média. Ele rejeitaram a autoridade e infalibilidade papal e re-estabeleceram a autoridade e infalibilidade das Escrituras. Entenderam que este conceito é derivado da própria escritura e tem raízes nos profetas do AT, no Senhor Jesus e seus apóstolos.
Assim, a Escritura passou a ser o Juiz Supremo nas Igrejas protestantes e na vida individual, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas,  todos os decretos de concílios,  todas as opiniões dos antigos escritores e as doutrinas de homens e opiniões particulares têm de ser examinados.

A Necessidade de Escrituras Confiáveis

Qual a base teológica para uma revelação escrita que fosse infalível, confiante e autoritativa?
Temos a revelação de Deus na natureza que é suficiente para mostrar sua existência e sua natureza e deixar os homens indesculpáveis (Romanos 1), mas insuficiente para salvar. Temos também a revelação de Deus na consciência, resultante da Imago Dei (imagem de Deus), que é suficiente para mostrar que existe certo e errado, mas também insuficiente para salvar.
Deus revelou-se e declarou sua vontade ao seu povo e depois a fez escrever toda através de homens que escolheu ao longo de dois milênios e os inspirou para melhor preservação da verdade, propagação da verdade e estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo. Com isto cessaram os modos antigos de Deus se revelar aos homens. Por ser a revelação escrita e inspirada de Deus, as Escrituras são portanto confiáveis e autoritativas.

A Inspiração e Infalibilidade das Escrituras

Agora precisamos definir com mais clareza o que é inspiração – pois ela é a base para a autoridade da Bíblia e para nossa confiança nela. O que queremos dizer é que o Espírito de Deus supervisionou o processo de escrituração da revelação de tal maneira que:
  • Tudo o que os autores humanos escreveram é verdadeiro. Isto se estende até a escolha das palavras.
  • Eles foram preservados de registrar informações e conceitos errados, geográficos, históricos, morais ou espirituais.
  • Não podemos separar informações históricas de doutrinas. Ex: a ressurreição de Jesus é um evento histórico e o ponto doutrinário central.
  • Portanto, a Bíblia é a própria Palavra de Deus, confiável e autoritativa e infalível e inerrante.

O que a Inerrância Não Nega

Ao afirmarmos a inerrância da Bíblia:
  • Não estamos falando que a Bíblia não tenha um lado humano. Reconhecemos isto, mas como Jesus Cristo, a Bíblia é humana e não têm erros.
  • Não estão falando que as traduções são inerrantes – a inerrância está nos originais. Não os temos, mas podemos ter quase plena certeza do conteúdo pela manuscritologia.
  • Não estamos falando que não existem cópias contendo variações e redações diferentes – existem, mas secundárias e em pontos que não comprometem em nada as principais doutrinas da Bíblia.
  • Não estamos falando que a Bíblia seja um livro científico escrito em linguagem científica. Ela usa a linguagem do observador  – morcego, lebre, sol se movendo.
  • Não estamos falando que  não existam aparentes contradições – há várias, mas elas são aparentes. Exemplos: harmonia da cura do cego; números diferentes entre Crônicas e Reis.
  • Não estamos falando que algumas informações da Bíblia não são por vezes vagas e imprecisas – as vezes os autores fazem referências vagas a números e medidas arredondados. Imprecisão não significa erro. Ex: “eu moro a vários quilômetros do meu trabalho”.
  • Não estamos falando que  não há passagens difíceis de entender. Não compreendemos plenamente tudo o que a Bíblia diz – sua mensagem central é clara, mas há passagens difíceis, como o próprio Pedro reconhece (2 Pe 3:15-16)
  • Não estamos falando que não é preciso estudá-la para melhor compreendê-la – sua mensagem central está disponível a todos os crentes. Mas sendo um livro humano, escrito há tanto tempo em outra cultura e língua, os estudos ajudam. Calvino: orare et labutare (ore e labute).

Provas da Inspiração das Escrituras

Ao longo da sua história, os cristãos sempre foram chamados a defender a sua confiança nestes 66 livros, que consideram como Palavra de Deus. Os argumentos geralmente usados são estes:
  • As reivindicações dos autores do AT e NT de que estão escrevendo a palavra de Deus;
  • O testemunho Jesus Cristo sobre as Escrituras;
  • As evidências da ciência: Design Inteligente, etc.;
  • As evidências da arqueologia;
  • A suprema excelência do seu conteúdo (quem somos; de onde viemos; para que existimos; há vida após a morte? Quem é Deus? como posso me relacionar com ele; como resolvo o problema da culpa?)
  • A eficácia da sua doutrina nas vidas transformadas;
  • A harmonia de todas as suas partes;
  • O seu alvo escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória);
  • As profecias cumpridas;
  • Sua preservação em meio aos ataques.
Todavia, estes argumentos só serão persuasivos e convincentes mediante a iluminação e a convicção do Espírito Santo. Sua autoridade não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor.

A Interpretação da Escritura

A doutrina da inspiração e infalibilidade das Escrituras conduzem logicamente a um método de interpretação que se coaduna com a natureza divina das Escrituras. Esse foi o problema dos liberais com o método crítico pretensamente científico e neutro.
Princípios de interpretação:
  • Escritura com Escritura
  • Harmonização
  • Sentido único – natural e óbvio
  • Necessidade de estudo do contexto cultural, histórico e das línguas originais.
  • Dependência do Espírito.

Implicações Práticas

Podemos confiar plenamente em tudo o que a Bíblia diz, pois é a Palavra de Deus. Devemos nos submeter à sua autoridade, reivindicações, promessas, advertências, orientações e instruções. Devemos guiar nossa conduta, decisões, escolhas e toda nossa vida pelos seus ensinamentos, normas, promessas e encorajamentos. Podemos anunciar o Evangelho com convicção, sabendo que Deus honrará a sua própria Palavra aqui registrada.

Conclusão

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”. (Salmo 1)
“A Bíblia não adula o ego humano.” – Augustus Nicodemus #CongressoVidaNova

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um Evangelho Distorcido



          Hoje eu li uma coisa em uma rede social muito famosa que me fez refletir sobre o tipo de evangelho que estamos  vivendo, pregando e compartilhando. Era um comentário de uma fotografia postada por um pastor, que mostrava seu carro novo. Um amigo comenta: "É isso que pastores merecem,...". E outras fotos mostram um belo passeio em um lugar muito bonito.
             É óbvio que eu não acho que não se pode ter coisas boas, e nem que não podemos passear em lugares bonitos. No entanto, a afirmação de que pastores merecem o melhor me parece meio fora de foco quando comparo as informações contidas nas escrituras sobre os homens de Deus da igreja iniciante.
             Será que Jesus está gostando de ver o seu trabalho de uma vida inteira, vida humana, sendo deturpado dessa maneira? Será que foi pra isso que ele nasceu, viveu, morreu e ressuscitou? Será que foi por isso que Paulo sofreu tanto pregando o evangelho pra levar o evangelho? E se eles surgissem no meio de uma igreja da atualidade, será que reconhereriam alguma coisa que é ensinada? Que espécie de evangelho estamos vivendo?
              O evangelho de Cristo é o poder de Deus para salvação do pecador, de acordo com Paulo. Mas não é o que se tem pregado. A teologia da prosperidade com seus enganos e seduções arrastam pessoas boas para o fundo de um poço que talvez não tenham como sair. Precisamos mudar nossos conceitos a esse respeito, pois muitas vidas ainda estão se perdendo, sem Jesus, enquanto alguns aproveitam o melhor da terra durante quase todo o tempo.
             Voltemos a pregar o evangelho que salva, que cura e que liberta pessoas da escravidão do pecado. Preguemos e ensinemos somente a Bíblia, mas essa em toda a sua magnitude e não apenas partes isoladas de seus textos, que apontem para algo que ela não quer dizer.
 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Matando a sede

MATANDO A SEDE

"...e no último dia da festa, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e disse, quem têm sede, que venha a mim e beba..." (Jo 7.37)

Na atualidade, onde muitas pessoas têm procurado tantas coisas materiais e racionais, a fé está sendo muitas vezes deixada de lado, pelo menos a fé em Deus, pois muitos até têm fé em outras coisas. O homem precisa sempre de algo mais, e isso é o que provoca essa busca desenfreada por tais coisas. Ele sempre quer mais e melhor, e isso em muitas ocasiões é saudável, mas é preciso ter muito cuidado para que isso não se torne algo que traga tristezas no lugar de satisfação.

No capítulo do texto em questão percebemos que os irmãos de Jesus não acreditavam nele, achavam que Ele estava enganado. Como lemos no versículo 4 "...se fazes essas coisas..." Da mesma forma que eles as pessoas estão agindo assim hoje em dia. A resposta de Jesus a isso foi mandá-los ir pois ainda não era a sua hora. E depois que eles partiram Jesus foi em oculto. Podemos aprender com isso que na maioria das vezes devemos caminhar em segredo, pois caminhar com pessoas que não compartilham da nossa fé pode nos trazer problemas.

Quando o Mestre chegou em Jerusalém começou a pregar e a ensinar a muitas pessoas, e estas ficavam admiradas com a sabedoria dele. Até que no último dia da festa, o grande dia, Jesus se levanta e diz em voz alta, "...quem têm sede que venha a mim e beba...Estas palavras por si só já dizem muito, pois é o Senhor Jesus quem as disse, mas quando entendemos o contexto nossa mente se abre ainda mais, e podemos então ver o propósito do Senhor em fazer aquilo. A verdade é que na festa dos Tabernáculos era um mandamento perpétua estipulado pela lei de Moisés, que o povo passaria oito dias morando em tendas feitas com folhas e galhos, e no último dia o povo festejaria e isso era para lembrar o cuidado que Deus teve com o povo no deserto. Era costume do povo não beber água durante esses dias e somente no último dia é que o fariam, depois de os sacerdotes lavarem o altar e oferecer o sacrifício do dia. O que significava que o povo esperava para beber água, ou seja, tinha sede. Exatamente neste momento Jesus se levantou e disse as palavras que ecoariam nos anos. Mostrando que ele era a água da vida. Beba dessa água e viverá.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Festa dos Tabernáculos

Festa dos Tabernáculos - Sucot


Sucot 1

A Festa dos Tabernáculos ou Sucot (em hebraico), para os cristãos dos últimos dias, se reveste de um significado especialíssimo. Durante séculos a igreja cristã institucional tem observado apenas a festa da Páscoa - dentre as três grandes festas de Israel - Páscoa, Pentecostes, Tabernáculos (Dt 16 e Lv 23).

Para nós, a Festa dos Tabernáculos significa a habitação do Senhor em nosso meio (II Co 6:16b-18), e também o fato de que estamos entrando na nossa Herança (de que Canaã era uma figura).

Na verdade, Deus habitou em nosso meio na pessoa de Ieshua.

Em João 1:14, que diz: "E o verbo se fez carne, e habitou entre nós", a palavra no original não é habitou, mas "tabernaculou" entre nós. Isto demonstra que Ieshua era "Deus conosco", ou seja, Deus tabernaculando conosco.

Por este motivo, temos visto os estudiosos afirmarem que Ieshua não nasceu no dia 25 de dezembro, mas durante a Festa dos Tabernáculos. Isto é óbvio, se pensarmos que no dia em que Ieshua nasceu "pastores... guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite" (Lc 2:8). Se fosse na noite de 24 ou 25 de dezembro, isto não seria possível, devido ao frio que faz naquela região nessa época. Neste caso, os rebanhos estariam bem guardados em seus apriscos fechados, e não ao ar livre, como Lucas relata. Pode-se provar que Ieshua nasceu em setembro ou outubro, estudando-se em profundidade a dada do nascimento de João Batista, 6 meses antes do nascimento de Ieshua (Lc 1:36), se considerarmos que Zacarias, pai de João, era do turno de Abias (Lc 1:5).

Verificando-se a época em que esse turno funcionava no tabernáculo, conclui-se que (I Cr 24:10), somando-se o tempo necessário para o nascimento de Ieshua cairá durante a Festa dos Tabernáculos.

Significado profético

Sucot 2


Além disto, a Festa dos Tabernáculos é uma Festa Profética. A sua mensagem nos fala da nossa herança, isto é, "da medida da plenitude da estatura de Cristo", a que a Palavra de Deus nos promete que chegaremos em breve (Ef 4:11-16). Fala da glória de Deus a ser manifestada nesta "ultima casa" (Ag. 2:8). Fala não apenas do milagre da provisão de Deus no meio do deserto, mas de uma provisão superabundante na terra que é nossa herança, onde teremos não apenas as "primícias", "o penhor da nossa herança" (Rm 8:23; Ef 1:13,14), que é Espírito o Santo, mas teremos a plenitude da herança, a posse de tudo o que o Senhor tem reservado para os seus filhos.

Significado prático

A Festa dos Tabernáculos não é apenas algo que comemoramos uma vez por ano, em setembro-outubro, relembrando o passado, mas significa, para nós, uma EXPERIÊNCIA. Assim como a Páscoa é para os salvos uma experiência (libertação do pecado e da escravidão), e também o Pentecostes é uma experiência (batismo com o Espírito Santo), Tabernáculos é uma experiência a ser atingida pela Igreja Cristã.

É certo que neste mês nos reuniremos para estudar a Palavra, e adorar ao Senhor. Mas a Festa não termina depois desta Santa Convocação. Ela continua em nossos coração, que anseiam pelo seu cumprimento, pela manifestação dos seus frutos, dia após dias. E, pouco a pouco podemos sentir que o Corpo do Ungido (Messias), a igreja, esta chegando à experiência da Festa dos Tabernáculos. Aleluia.

Tabernáculos será uma experiência em que todo o Corpo entrará ao mesmo tempo. Qual deve ser o nosso interesse? Ajudar todos os membros do Corpo do Ungido (Messias) a entrar em todas as experiências que Deus está revelando aos Seus nestes últimos dias, para que em breve tudo se cumpra e cheguemos a "restauração de todas as coisas" (At 3:21), e possa cumprir-se cabalmente no Corpo do Ungido (Messias) a experiência da Festa dos Tabernáculos.

Como observar a festa dos Tabernáculos

1) - "Ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces" (Ne 8:10).

Há muitas maneiras pelas quais as ações de graça pela Colheita, podem ilustrar a Ceifa Mundial que cremos que Deus nos dará, e que a Festa tipifica.

2) - "Enviai porções aos que não têm nada preparado para si" (Ne 8:10). Rejeitemos a troca de presentes comum na época de Natal (falsa data do nascimento de Ieshua), em favor do "enviar porções". Não é uma troca interesseira, mas "presentes aos que nada têm preparado para si". Nisto consiste o amor. Esta é uma boa saída para o comercialismo do Natal, e um digno substituto cristão para o ambiente pagão da época natalina.

3) - "Dia após dia leu Esdras no livro da lei de Deus desde o primeiro dia até o último; e celebraram a Festa por sete dias" (Ne 8:18). O estudo e meditação na Palavra de Deus é uma característica do "espírito" da Festa dos Tabernáculos. Procure ler a Palavra com a família e mais outras pessoas, se possível, nestes dias.

4) - "Saí ao monte, e trazei ramos... para fazer cabanas" (Ne 8:15,16). Faça uma pequena cabana para lembrar o significado da Festa, tipificando a estrebaria em que Deus veio tabernacular conosco, na pessoa de Ieshua.

Essa cabana pode ser uma bela ilustração da verdade, especialmente para as crianças.

Além de tudo, estamos esperando que o Senhor, nestes últimos dias, revelará algo completamente novo a respeito da Festa dos Tabernáculos. Procure começar seguindo os princípios da Palavra de Deus, que as demais coisas o Espírito revelará a seu tempo.

A REPRESENTAÇÃO PROFÉTICA DA FESTA DE SUCOT

A festa de Sucot é rica em significados e simbolismos, que como nos diz a Bíblia, está sempre apontando para algo que haveria de vir - eram sombra das coisas futuras - e assim é com Sucot.

O primeiro fator relembrado nesta festa é o fato de que os judeus estavam sempre viajando - as cabanas eram simples para poderem ser montadas e desmontadas a qualquer momento - e isso é uma representação do "peregrinar" do homem sobre a terra. Sabemos que o mundo não é nosso lugar. Ieshua quando falou disso, disse o seguinte: "Não são do mundo, como eu do mundo não sou" (Jo 17.16), demonstrando que nossa verdadeira cidadania não é terrena, pois apenas "estamos" no mundo, porém não "somos" do mundo!

Outro fator importante é que as cabanas eram frágeis, mas independente disso o povo viveu por quarenta anos no deserto sob a proteção de Deus. Isso nos faz lembrar o cuidado de Deus para conosco e que mesmo em meio às provações há a provisão, o livramento, a proteção que, apesar da fragilidade de nossa vida, manifestam-se desta forma dando-nos a certeza de que Ele está com todas as coisas sob controle! Durante os quarenta anos de peregrinação do povo de Israel não lhes faltou coisa alguma, quer no sentido material, quer no sentido espiritual. A provisão material abrangia duas áreas principais: a provisão da alimentação em meio a um deserto e a manutenção daquilo que eles já tinham quando saíram do Egito.

Isso só foi possível graças a uma época de intensos milagres - a primeira grande era dos milagres bíblicos -, pois quando da peregrinação Deus proveu comida e água suficientes para alimentar todos os integrantes do povo. Levando-se em consideração que os que saíram do Egito foram 600.000 (seiscentos mil homens) e fazendo-se uma média de quatro (4) pessoas por família - o que é pouco para os orientais, que costumam ter famílias numerosas -, teremos um total aproximado de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil pessoas) no deserto pedindo água e comida e sendo supridos plenamente por Deus; não seria isso um grande milagre? Quando se fez necessário Deus abriu rochas e fez que delas brotassem fontes de água e até mesmo fez "chover" carne do céu, enviando ao povo codornizes para que eles pudessem ter seu suprimento de proteínas adequado para a viagem.

Mas o mais impressionante disso é o maná. Está escrito que Deus deu ao povo "pão dos anjos" (Sl 78.25) para comer! Imagino o que deve ter acontecido. O Senhor dá uma ordem e os próprios anjos levavam este "pão" para alimentar ao povo, e mesmo assim eles ainda reclamaram, pois se sentiram enjoados por comerem o maná! Não somos nós assim?

Vivemos de uma forma que, às vezes, Deus envia seus anjos para nos alimentar, e mesmo assim reclamamos! Há também a questão das roupas e calçados: não havia condições de terem fábricas de calçados e tecelagens no deserto, porém os calçados e as roupas não envelheceram nem desgastaram-se durante a época da peregrinação.

Temos aqui duas hipóteses: a primeira é a de que Deus "conservou" as roupas e calçados do povo de Israel de forma a não se desgastarem. A segunda é de que, além disso, as roupas e calçados "cresceram" com o povo, pois na época da saída do Egito muitas crianças e jovens saíram no meio do povo, e eles cresceram e se desenvolveram durante aqueles quarenta anos de caminhada!

Em nossas vidas também acontecem tais milagres - provisão para o corpo e no corpo - nossas roupas e alimentos - o que nos mantém durante nossa peregrinação firmes e convictos de que tudo não passa de um contínuo milagre, pois somos continuamente livrados por Deus em nosso dia-a-dia e não o percebemos! Nossa saúde é mantida por Deus, e consequentemente a vida, apesar de nossa fragilidade!

Outro fator muito importante e também esquecido por nós é que Deus andava em meio à seu povo no deserto e isso foi visto claramente por eles, pois durante o dia havia uma nuvem que cobria todo o povo, evitando assim que o calor do sol os fizesse perecer no deserto. Esta cobertura simboliza o cuidado de Deus para conosco e faz-nos lembrar que, do alto vem nosso livramento e que também nós temos uma "cobertura" muito competente, pois o Criador dos céus e da terra é aquele que é autoridade (cobertura) sobre nós e assim gerencia nossos passos, para que não sejamos consumidos pelo calor do sol no deserto. Isso durante o dia, pois á noite a coisa é ainda pior! Á noite temos a ausência de luz, e no deserto sopra um vento muito frio, além de haverem os animais que saem de seus esconderijos para poderem se alimentar e ali está o povo, totalmente entregue às condições do tempo e aos perigos daquele lugar.

Mas até para isso o Senhor providenciou solução. No deserto havia uma "coluna de fogo" que guarnecia o povo (em hebraico, literalmente "algo que se punha em pé"), lembrando-nos de que quando chegam os momentos "obscuros e tenebrosos" da vida (ou como diz Davi: "Ainda que eu andasse pelo vale da sobra da morte não temeria mal algum, porque Tu estás comigo" Sl 23.4) Deus se faz presente em nossa vida como um "fogo consumidor" que além de nos esquentar durante o rigoroso frio do deserto também espanta os animais perigosos que poderiam nos atacar, além de providenciar a direção correta em meio à escuridão!

O motivo da Festa de Sucot é basicamente um: relembrarmos dos atos de Deus na história do povo de Israel e também sabermos que isso acontece hoje conosco, e por isso celebramos à Ele por tudo!

Os judeus messiânicos crêem que o Messias virá numa festa de Tabernáculos, pois de acordo com João capítulo 7 Ieshua (Ieshua) foi para a Festa de Tabernáculos (7.2), porém só se manifestou no último dia da Festa dizendo: "E no último dia da festa, Ieshua pôs-se em pé e clamou dizendo: Se alguém tem sede venha a mim e beba". Naquele dia, Ieshua fez uma das declarações mais importantes já feitas ao homem: "Se alguém tem sede..." Naquele dia Ieshua revela-se aos judeus como sendo ele a fonte de água que pode saciar a sede de todos os que se acheguem a Ele... A condição é sempre a fé! Está escrito: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre".

O Messias, segundo crêem os judeus virá justamente no último dia de Sucot, pois foi justamente neste dia que Ieshua se manifestou aos seus... Esperamos, pois que, quer seja em Sucot ou não, possamos estar atentos para o momento em que Ieshua nos levará para junto de si definitivamente...
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Baruch Há Shem!

Bendito seja o Nome!
www.shemaysrael.com/


Extraída do site: http://insejec-rj.spaces.live.com/blog/cns!4DAF7C15300ADF8B!373.entry

sábado, 31 de julho de 2010

Presbítero morre no púlpito depois de pregar a Palavra

Presbítero morre no púlpito depois de pregar a Palavra


Prezados irmãos e amigos, a paz do Senhor esteja com todos vós!

Realmente o vídeo no YouTube, não é possível acompanhar todo o ocorrido. Porém, aguardem que estamos dividindo o vídeo em partes para colocá-lo no ar.

Este irmão era presbítero (um cargo eclesiástico na igreja) um senhor com 87 anos de idade, que iria completar no dia 26/12, 88 anos. Um homem crente, temente e fiel a Deus. Seu desejo (e ele falava a todos) era partir para a eternidade dentro da igreja, e Deus lhe privilegiou. Permitindo sua partida, logo após ter pregado a palavra de Deus.

Iniciamos o culto com a liturgia de sempre, e no momento das pregações, por ser um senhor idoso, e muito respeitado por todos, pedimos que nos trouxesse a pregação da noite, o que fez, como sempre, com brilhantismo… Inclusive, pregou no texto de João 11, sobre a ressurreição de Lázaro, dando ênfase nos vs. 25, 26, 43 e 44. O interessante, é que o irmão Anísio, possuía duas bíblias, a que trouxe para a Igreja no dia do seu falecimento, e diga-se, estava toda marcada com esferográfica vermelha, que ficou dentro da bíblia, e outra bíblia, que estudava em casa. Ao visitar sua esposa (não evangélica) esta mostrou-me a bíblia de estudos com as mesmas anotações, com um detalhe interessante, no versículo 44, quando termina o mesmo, o irmão Anísio faz um traço em vermelho, e escreve: Fim. (O que nos faz acreditar, que até ali, lhe fora permitido por Deus, falar, e nada mais…) Foi exatamente o que fez…

Após concluir sua prédica, (em todas as vezes que o irmão Anísio pregava, concluía suas palavras dizendo o seguinte: “Os irmãos continuem orando em meu favor para que eu tenha vida e saúde para continuar falando do grande amor de Deus”). Nesse dia, excepcionalmente, não disse o mesmo, mas disse: “Muito obrigado pela vossa atenção” e encerrou.

Assentou-se em seu lugar de sempre, e falou comigo assim: “Pastor me perdoe se tomei muito tempo”, ao que lhe respondi: “Nem me peça perdão, o irmão não pecou, somente pregou a palavra de Deus, fique em paz”. E enquanto se ouvia um cântico, inclinou a cabeça, e ao levantá-la, partiu para a eternidade sem esboçar sequer um gemido, um ai, ou qualquer outra reação, simplesmente partiu… (espiritualmente, atente para o cântico, e ouça que a cantora canta “e chegou a tua hora” nesse momento o irmão parte…).

Ao detectarmos sua partida, verifiquei pulsação, batimentos cardíacos, embora não seja médico, mas pastor; e imediatamente, meu filho que é presbítero na Igreja, ligou para pedir auxilio do Corpo de Bombeiro (resgate) que se demoraram cerca de uns 10 minutos. Enquanto não chegavam, o deitamos nas cadeiras do púlpito, e senti desejo de adorar a Deus cantando, pois, cantamos quando nasce uma criança, mas também quando o Senhor recolhe ao descanso um servo Seu. Aguardamos a chegada dos bombeiros, que ao chegar ao templo verificaram que realmente o irmão Anísio já havia falecido, porém, comunicaram-nos, que iria levá-lo ao pronto socorro da UNESP em Botucatu, para a constatação da causa morte, o que fizeram. E não permiti que fosse filmado o corpo do nosso querido irmão deitado sobre as cadeiras e nem a retirada do mesmo pelo corredor central da Igreja, pois, estávamos ao vivo para o mundo todo pela nossa WebTV “Uma Vida com Deus”. Porém, respeitosamente, em silêncio total, pedimos que toda igreja se levantasse e num gesto humanitário e cristão, e aguardássemos a retirada do corpo de nosso irmão do templo. Como não tínhamos mais condições de continuar com o culto, finalizamos o mesmo, e mantivemos o Templo aberto para o velório, pois, era desejo do irmão Anísio ser velado na Igreja. Tão logo fosse liberado seu corpo.

Segundo relatos de pessoas, e enfermeiros no hospital, disseram que, quando o corpo do irmão era retirado do veículo de resgate e era conduzido ao PS, era como que uma luz estivesse adentrando de corredor adentro do hospital… E perguntaram o que era aquilo?. E foi dito, que ele era um crente em Jesus, disseram: “só podia ser…”

Outros fatores marcaram esse episódio. No quarteirão da residência do irmão Anísio, ele era o único crente, e não se sabe até a presente data, a causa de uma queda de energia, ficando somente o quarteirão no escuro, e exatamente na hora da partida do irmão. Ou seja, Deus estava mostrando para a esposa do irmão Anísio, e para todos os seus vizinhos que uma luz se apagara naquele quarteirão…

Não nos omitimos em socorro, apenas glorificamos a Deus, por ser SUPREMO e ABSOLUTO e faz o que melhor lhe apraz… Oxalá que minha partida para a Glória assim fosse!

A Igreja, os pastores e boa parte da família do nosso querido e já saudoso irmão Anísio estiveram presente, inclusive, seu filho que é Pastor em S. Paulo no setor de Tucuruvi e neto do irmão Anísio, que também é Pastor junto com o pai em S.Paulo estiveram presentes. E ainda, um padre muito amigo do irmão Anísio se fez presente na hora do culto fúnebre.

Temos o culto gravado sem edições e cortes, para, se necessário, em juízo, ser apresentado.

Deus continue abençoando em Cristo Jesus a todos, que deste vídeo tomar conhecimento



Pastor Rúben Oliveira Lima – Igreja Assembléia de Deus em Botucatu – São Paulo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Três Tempos da Salvação

O Apóstolo Paulo, quando escreveu a Tito, no seu segundo capítulo, no versículo 11 em diante disse: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras." Lendo o texto acima, notamos pelo menos dois verbos em tempos diferentes, e um apontando para o futuro, mas no presente. São eles: manifestou, ensinando-nos e aguardando. Podemos, partindo daí, deduzir que a salvação se dá em três tempos, o que nos leva a pensar em de que maneira pode ser.

1. Passado - "a graça de Deus se manifestou". Entendemos que Jesus Cristo, quando nasceu, viveu, morreu e ressuscitou dentre os mortos, veio manifestar a graça de Deus. Então o que o apóstolo estava dizendo é que isso ocorreu com Jesus, enquanto ele esteve aqui na terra vivendo como homem. Afinal, já haviam se passado algumas décadas, desde que Jesus subira para o céu. Enquanto esteve aqui, pode com muita humildade e amor mostrar a graça de Deus Pai, por meio da sua vida e de seus ensinamentos. E estes sempre com base na Toráh, a lei de Moisés. Desde os primórdios o Pai sempre procurou mostrar a Graça, porém o homem nunca compreendia. Entretanto, mesmo agora, depois de Cristo se manifestar e com ele a graça, o homem ainda não compreende, permanecendo no pecado e na escuridão;
2. Presente - "educando-nos". A graça que se manifestou em Cristo no passado, permanece nos educando a viver uma vida regrada e afastada das iniquidades e paixões mundanas. Quer dizer que, mesmo agora, a graça está surtindo efeito em sua vida, enquanto você está lendo esta mensagem. O consolador que Jesus deixou em seu lugar, trabalha para que tudo o que Cristo conquistou na cruz, seja entregue aos homens, porém isso nos leva ao próximo ponto;
3. Futuro - "aguardando". Nós recebemos a graça de Deus, que se manifestou e nos educa a viver uma vida diferente dos outros homens, para que possamos aguardar a manifestação da glória de Deus, que é a vinda de nosso salvador Jesus, o Cristo. Porque Ele si deu por nós, para nos remir de todo o pecado que já nasce conosco. A extrema conclusão dessa remissão se deu no gólgota, e será cabalmente concluída no dia da sua manifestação em glória, quando todo olho o vir descer do céu.
Portanto, concluímos, que é necessário pela ação do Espírito Santo em nossas vidas, tomarmos conhecimento da graça, sermos educados a viver um vida longe do pecado e acima de tudo, nos mantendo fiéis a Deus, aguardando a volta de Jesus Cristo, para que quando num abrir e fechar de olhos, vejamos a glória do Senhor e assim estaremos para sempre salvos com Ele.