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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

JESUS ERA REAL? PODEMOS CONSIDERAR VERDADEIROS OS TEXTOS DO NOVO TESTAMENTO?





Quando fiz minhas pesquisas para escrever minha monografia, que seria meu trabalho de conclusão do curso de Bacharel em Teologia, um dos livros que estavam inclusos na minha lista de material de pesquisa era “Mais que um carpinteiro” de Josh McDowell. Meu trabalho teria o seguinte tema: “A humanidade de Jesus: Perspectivas de um homem que mudou a história”. Tinha a intenção de abordar diversos aspectos de visualização sobre a vida de Jesus. Queria falar sobre como as pessoas em geral o vêem, também queria falar sobre como historiadores, psicólogos e ateus o observam, e finalmente abordaria sobre a visão teológica.

Eu tinha estabelecido tudo em minha mente e fiz meu projeto de pesquisa voltado para esses aspectos. Por isso esse livro estava na lista, pois fala muita coisa sobre Jesus. Esse autor trás de forma muito clara os conceitos que alguns historiadores tem a respeito de Cristo e dos textos do Novo Testamento, assim como os questionamentos deles e de alguns ateus. E isso me ajudou muito em minhas reflexões e preparação para a realização daquele trabalho de conclusão de curso.

Recentemente estava na livraria que costumo visitar quando quero comprar algum livro e me deparei com a capa “Mais que um carpinteiro”, no entanto, não era o mesmo livro de antes, embora fosse do mesmo autor, este especificamente, parecia estar diferente, pois tinha também o nome do filho do autor, Sean McDowell. Peguei-o e li a sinopse na contra-capa e senti-me estremecido. Precisava reler este livro, por esta nova edição, pois teria mais informações. E finalmente, comprei-o, e saboreei cada capítulo, senti-me tão impactado novamente que desejei imediatamente escrever essa postagem.

No final de minha monografia escrevi o seguinte:

Conforme mencionado no primeiro capítulo deste trabalho, as pessoas conhecem Jesus e sua história, sua vida mudou o mundo de várias formas, e a história da humanidade nunca mais foi a mesma. McGrath (2005, p. 403)[1] diz que o significado de Jesus Cristo na dimensão histórica é de grande importância. Nesse aspecto, o cristianismo não é um conjunto de idéias isoladas e independentes, ele é uma resposta firme aos questionamentos levantados pela vida, morte e ressurreição de Jesus. Conforme continua o autor, é uma religião histórica que veio a existência para responder aos eventos centrados em Cristo, e que a teologia cristã é obrigada a responder no curso de suas especulações e reflexões. Isso é de extrema relevância para se compreender a contínua importância da Escritura no centro da tradição cristã. A doutrina cristológica e a autoridade da escritura são unidas de forma inseparáveis, porque é através da escritura que se toma conhecimento de Jesus Cristo. Segundo o autor e em conformidade com o que já foi mencionado outras vezes, o NT é o único documento que possuímos, o qual a igreja cristã reconheceu como o que materializa e agrupa autenticamente sua compreensão sobre Jesus e a impressão que teve na vida e no pensamento das pessoas. Porque os relatos vindos de fontes extracanônicas sobre Jesus possuem confiabilidade questionável e valores limitados, embora sirvam para o estudo filológico, de acordo com o que foi demonstrado no capítulo anterior. Então, a autoridade da Escritura paira, de certa forma, sobre considerações históricas, e estas devem ser complementadas com reflexões teológicas.

Percebe-se que deixo claro alguns pontos bem definidos. O primeiro ponto é que Jesus é conhecido pelas pessoas, e que isso mudou a humanidade e sua história. Segundo, que a própria vida de Jesus é uma resposta aos questionamentos que se levantam sobre a sua vida, morte e ressurreição. Um terceiro ponto é sobre o Novo Testamento, pois esse é o único e verdadeiro documento, autenticamente fiel, para levar às pessoas ao conhecimento da história no que diz respeito a Jesus, mesmo que haja fontes extracanônicas que demonstrem algo de sua vida, sua confiabilidade é questionável. E por último, afirmo que no final das contas a autoridade da Escritura recai sobre considerações históricas e teológicas. O que pretendo neste texto é repassar alguns pontos que acho muito importantes a respeito de Jesus, o Cristo. Sua ressurreição e os fatos que envolvem o assunto com base no que o livro mencionado declara.

Josh McDowell afirma que a simples menção ao nome de Jesus perturba as pessoas, que logo, mudam de assunto ou ficam envergonhadas e até mesmo zangadas. E se pararmos para pensar é verdade! É fácil notarmos isso quando saímos às ruas para fazer evangelismo pessoal. Quando se fala sobre Deus, tudo bem, ninguém se espanta, mas mencionou-se o nome de Jesus, as coisas mudam de figura. O autor ainda afirma que devido à nossa cultura, as pessoas não querem crer em Jesus, no que ele fez ou foi, mas essa, segundo ele, não é a questão. A verdadeira questão é quem Jesus dizia ser. E suas afirmações eram verdadeiras?

Os documentos do Novo Testamento afirmam em diversas partes que Jesus afirmava ser Deus. Não um deus, mas Deus, o criador de todas as coisas. Estudando os textos percebemos que os nomes atribuídos a Jesus somente podem ser aplicados a Deus, como em Tt 2.13; João 1.1, e outros. E vemos também nestes textos, testemunhos de outras pessoas, a respeito da divindade de Jesus. Porém, os céticos logo questionam a credibilidade de Jesus e do Novo Testamento. Sobre Jesus podemos perceber que Josh McDowell, se utiliza de uma técnica apologética e demonstra três possibilidades a respeito de Jesus. Assim tenta demonstrar se Ele poderia ser um Mentiroso, um Louco ou realmente seria Senhor.

Jesus não poderia ser mentiroso, pois muitas pessoas afirmam ser ele uma pessoa de moral e caráter elevados, inclusive com textos antigos, além da escritura. Considerando-se o fato de ser um mestre bom e moral, infere-se que não poderia ser mentiroso. A segunda opção, a de ser louco, é ainda menos provável, pois apesar de se auto-afirmar ser Deus, é pouco provável que estivesse enganado a respeito de si mesmo a esse ponto, devido à cultura e religião de sua época, ele precisaria ser um lunático. No entanto, nota-se que não ninguém que o acuse de loucura, devido aos seus ensinamentos éticos e moralmente corretos que levava a mudança das pessoas. Então, se ele não era mentiroso, e não poderia ser louco, só poderia ser quem dizia que era. No livro em questão a explicação é minuciosa a esse respeito.

Sobre a credibilidade da Escritura, o autor afirma que nos últimos dois séculos muitos críticos atacaram a confiabilidade dos documentos bíblicos. Afirmam que não há fundamentação histórica e que muito do que se tem foi invalidado por pesquisas arqueológicas recentes. No entanto, isso não é verdade, pois “várias descobertas arqueológicas do século XX confirmaram a exatidão dos manuscritos do Novo Testamento”, afirma o autor, que corrobora em seu texto com vários testemunhos de renomados estudiosos em áreas diversas sobre o assunto. Como é o caso de William F. Albrigth, renomado arqueólogo bíblico, que afirma o seguinte:

Já podemos afirmar enfaticamente que não existe mais nenhuma base sólida para datar qualquer livro do Novo Testamento após o ano 80 d.C., o que equivale a das gerações inteiras antes da data entre 130 e 150 indicada pelos críticos mais radicais da atualidade.[2]

Ele afirma assim, porque diversos críticos dizem que os documentos foram escritos mais de um século depois, na tentativa de desmentir os textos do Novo Testamento. Ainda muita coisa pode ser dita sobre esse assunto. Retorno em outro texto, trazendo mais algumas informações.

Deus Abençoe!




[1] MCGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica - Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. 659 p.
[2] Albrigth, Willian F. Recent Discoveries in Bible Lands. New York: Funk and Wagnalls, 1955, p. 136.

Ser feliz ou ter razão


Numa avenida movimentada, um casal já está atrasado para o jantar na casa de amigos. O endereço é desconhecido. Antes de sair, porém, a esposa havia consultado um mapa. Ele dirige o carro, e ela o orienta. Pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele "tem certeza" de que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita, para perceber, então, que estava enganado. Com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e graciosamente diz que não há problema em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber: "Querida, se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?" Ela responde: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga. Se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite. E algo que aprendi em minha vida de casada com você é que a melhor maneira de ganhar uma discussão é evitando-a. Por isso, tolero suas pequenas impertinências, pois você é muito maior do que elas. (A Arte de Lidar com Pessoas)


terça-feira, 24 de junho de 2014

É tempo de Copa do Mundo

Li este artigo e achei interessante compartilhar.

 
 
"Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos" (Efésios 4.17).
 
Teve início na semana passada um dos períodos que, como brasileiros, mais apreciamos: a Copa do Mundo de Seleções da FIFA. É impressionante como gostamos desse período. A nação praticamente se transforma. Tudo passa a girar em torno da Copa do Mundo. Reunimo-nos com familiares e amigos para nos divertirmos vendo os jogos. É bem verdade que pessoas de outras nações também se empolgam com a Copa do Mundo. No entanto, reconhecidamente, há algo diferente com o brasileiro.
 
O jornalista americano John Oliver, durante o programa Last Week Tonight, falou do futebol como sendo a religião do brasileiro. Em apoio à sua afirmação ele exibiu o depoimento de algumas pessoas, inclusive brasileiros, confirmando, num tom jocoso, que o futebol é a religião dos brasileiros. Podemos nos apressar e discordar dessa afirmação. Podemos protestar contra ela, dizendo que, não, o futebol não é nem nunca será a religião do brasileiro. No entanto, eu gostaria de ser mais cauteloso nisso. É bem sabido que qualquer coisa boa e saudável, quando superestimada, quando supervalorizada e absolutizada pode vir a se tornar aquilo que, na teologia, chamamos de "deus funcional", ou mais popularmente, um ídolo do coração. O Pr. Paul Tripp define um ídolo do coração assim: "Um ídolo do coração é qualquer coisa que me governe que não o próprio Deus" (Instrumentos nas Mãos do Redentor. p. 100).
 
Assim, um ídolo do coração é tudo aquilo que dirige nossas emoções, nosso pensar, nosso comportamento, que não o Senhor, segundo a sua Palavra. Quando vista por essa ótica, fica claro que, se não vigiarmos, o futebol e a Copa do Mundo podem acabar se transformando em ídolos. Nossa luta, então, é não permitir que isso ocorra. Então, como podemos lutar contra isso ao mesmo tempo em que nos divertimos e torcemos pela nossa seleção. Seguem aqui dois conselhos que, creio eu, podem ser úteis:
 
1. Não permita que tua devoção ao Senhor seja atrapalhada pelos jogos da seleção brasileira e pelos demais jogos
 
Não negligencie o culto ao Senhor por causa de algum dos jogos, nem mesmo por causa de um jogo da seleção brasileira. Nosso coração se inclina diante daquilo que mais valorizamos. Se for o Senhor, valorizaremos mais o momento do culto do que a seleção. Se for a seleção, então, ela ocupará um lugar que, por direito, pertence ao Senhor. Um bom teste para sabermos o que nos governa será no dia 13/07, na final, caso o Brasil chegue lá.
 
2. Não permita que a comunhão com os irmãos sofra algum dano por causa dos jogos da seleção
 
Vivemos um momento em que as afeições dos brasileiros estão divididas quanto a torcer ou não pela seleção brasileira. Assim é que, mesmo em relação a quem tenha uma postura discordante da nossa, devemos evitar que a nossa comunhão sofra alguma ranhura. Por isso, precisamos ter cuidado com xingamentos (Efésios 4.29), provocações e incitação à ira. Lembremos sempre que há algo muito maior que nos une. Portanto, não permitamos que aquilo que é menor nos influencie nesse sentido. O desejo do meu coração é que nos divirtamos nesse período, mas a minha convicção é que há uma maneira piedosa e cristã de fazermos isso.
 
Fonte: Rev. Alan Rennê Alexandrino Lima no Facebook

sexta-feira, 11 de abril de 2014

GLORIFICANDO A DEUS PELAS MÍNIMAS COISAS





Em Daniel 4.34 lemos:
“E no fim daqueles dias, eu Nabucodonosor, levantei meus olhos para o céu, e meu entendimento se tornou para mim, e eu então bendisse o Altíssimo, louvando e glorificando aquele que vive para sempre; cujo domínio é um domínio eterno, e seu reino é de geração em geração.”

Há alguns dias atrás, lendo o capítulo 4 do livro de Daniel em minhas leituras diárias na Palavra, deparei-me com esse texto inusitado. É maravilhoso o fato de que a Bíblia se renova a cada dia, pois já li esse texto uma dezena de vezes, mas nunca me atentei para ele dessa forma. Entendo que é o Espírito de Deus revelando algo novo para nós, algo que não tínhamos entendido, ou que precisamos entender naquele momento, algo que o Senhor quer nos comunicar.

Pois bem, ao me deparar com esse texto, que o profeta teria escrito talvez por solicitação do Rei Nabucodonosor, depois de tudo que havia passado, demonstrando seu arrependimento e aprendizado por meio dos juízos divinos em sua vida. Mas é intrigante como o profeta escreve este texto. Parece o próprio rei escrevendo uma carta para a população, na verdade, me fez lembrar as introduções das cartas do Apóstolo Paulo. No entanto, é importante lembrar, que esse rei, foi o mesmo que destruiu Jerusalém, e que havia trazido tantos homens e mulheres cativas para o império babilônico. Foi o mesmo rei que antes disso, mandou que jogasse os três amigos de Daniel na fornalha aquecida mais sete vezes, e depois acabou vendo um quarto homem andando com eles na fornalha, e por isso reconhecera o poder do Deus dos judeus. E ainda antes disso, teve um sonho onde via uma estátua gigante e que ninguém sabia interpretar o que ela significava, mas Daniel entrou em propósito a Deus junto com seus amigos, e o senhor lhe deu a interpretação. E mesmo no início desse capítulo, o rei ainda reconhece que sabia do poder do Deus de Daniel, mas não dera ouvidos ao aviso que recebera através de outro sonho e de sua respectiva interpretação.

O Senhor de toda a terra havia dado um sonho de uma grande árvore que de tão imensa era vista dos confins da terra, tanto animais quanto homens viviam dela, mas um ser celestial desce do céu e manda que ela seja cortada. A interpretação era que a árvore significava o próprio rei, que seria cortado do meio dos homens se não se arrependesse de seus erros e trilhasse um caminho de justiça. Entretanto, o rei não dera ouvidos ao aviso do Senhor e como nos mostra o versículo 30, olhando ele para o seu reino e suas construções, afirmou para si mesmo, a respeito da glória do reino que ele teria feito com suas mãos. E imediatamente, algo aconteceu com ele, pois a punição divina foi rápida e veio sobre este rei uma loucura tão grande que acabou sendo afastado do convívio das pessoas. E o texto diz mais, seus cabelos e pelos cresceram, suas unhas tornaram-se grandes, passando a viver como um animal pelos campos, dormindo ao relento.

Inferimos desse texto alguns ensinamentos para nossa vida cotidiana. Precisamos dar glória a Deus em tudo, pois tudo está em suas mãos. Nada escapa ao seu controle. Então, quando nos levantamos pela manhã foi porque Ele permitiu, quando conseguimos um emprego, Ele permitiu. Respiramos, andamos, nos alimentamos, temos filhos, pregamos, louvamos, ensinamos, tudo porque Ele permite. Assim sendo, cada coisa em nossa vida é uma dádiva de Deus pra nós. Os filhos que temos não são nossos, pois na verdade o Senhor nos entregou para cuidarmos. E assim são todas as coisas à nossa volta, somos despenseiros Dele, cuidando e trabalhando no que é Dele. Não temos o direito de nos orgulharmos de nada que possuímos ou que acontece conosco. Não temos o direito de pensar que temos inteligência, que somos mais perspicazes que outros, nada disso. Na verdade, Ele nos concede algo para cumprirmos o seu propósito, e se nos orgulhamos da nossa capacidade em detrimento da de outros, estamos cometendo pecado. E pela Palavra entendemos que Deus detesta o orgulhoso, pois não dá a glória devida ao Todo Poderoso, criador de tudo.

Observe sua vida, seu caráter e veja se você glorifica ao Senhor por tudo em sua vida. Perceba que é importante agradecer a Ele por tudo que têm, mas tudo mesmo. Olhe para o céu, e dê a glória ao Altíssimo, pois viver sem agir dessa forma é viver longe de Deus. Quantas pessoas pensam quem podem viver sem Deus, e saem pela vida conquistando coisas e galgando posições pensando que foi sua capacidade, mas não percebem que não há uma só folha de árvore que não caia sem a permissão de Deus. Glorifique a Deus em tudo, mesmo nas lutas e tribulações, nas enfermidades, na falta de dinheiro, e em tudo o mais. Enfim, glorifique sempre ao Senhor.

Pense nisso...

Marcelo Santos da Silva

quarta-feira, 26 de março de 2014

A ORAÇÃO DE JABEZ

Encontrei este interessante texto sobre uma mensagem que já preguei na igreja há alguns anos, que Deus possa lhe tocar através dela.



“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido” (1ª Cr 4.9-10).
Quase ninguém gosta de ler o livro de Crônicas. É um livro onde conta as genealogias e descendência do povo de Deus. Mas dentro desta genealogia Deus deixou registrado e incrusta esta pérola na Bíblia que é a oração de Jabez., que na minha concepção é a mais bela oração. Uma oração que serve para todos nós fazer.
A Bíblia não fala mais sobre a vida de Jabez apenas estes dois versículos. Existe outro nome, mas é de uma cidade em Judá aparentemente próxima a Belém. Jabez Gileade.
A Bíblia só fala da vida de Jabez somente nestes versículos.
I. O SIGNIFICADO DO NOME
Jabes no hebraico Ya‘bets procedente de uma raiz não utilizada e significando “afligir”, “pesar”, “com dores dei a luz”; “aquele que causa dor”.

II. POR QUE ESTE NOME
A Bíblia diz que a mãe sofreu muito para dar a luz a este menino. Talvez nasceu contrária a natureza física e por isso ela deu este nome.

III. JABEZ UM NOME NEGATIVO
1. Jabes tinha um nome carregado de negativismo e pessimismo.
2. Um menino que nasceu sobre o estigma da dor do sofrimento.
3. Um menino que nasceu fadado ao fracasso, destinado ao insucesso.
4. Jabez era um jovem que não tinha esperança, um jovem discriminado, um jovem que não tinha mais saída e perspectiva de vida.
6. Jabes poderia se conformar com todos os tipos de sofrimentos.
7. Jabes poderia dizer: Eu não vou ser ninguém na tribo de Judá.
* Hoje existem muitas pessoas que estão como Jabes; fracassados, derrotados, tristes e amaldiçoados.
8. Jabez tinha outros irmãos. A Bíblia diz que ele era o mais ilustre do que todos os seus irmãos (v. 4).
IV. QUAL A ATITUDE QUE JABEZ TOMOU
Jabez tinha tudo para ser um fracassado um derrotado, a própria mãe colocou um nome negativo “com dores dei a luz”.
Mas um dia aquele menino cresceu e já era jovem. Mas ele não se conformou com aquela situação de dor pelo nome que carregava.
Para Jabez não tinha mais saída. Mas o que fez Jabez:

1. Invocou o Deus de Israel.
Invocar no hb. ‘qara’, que significa: [chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar].
Quando o homem se volta para Deus e invoca [chama] pelo Seu nome, situações turbulentas da nossa vida começa a mudar.
V. A ORAÇÃO DE JABEZ CONTÉM QUATRO PEDIDOS
1. Peço que me abençoe. Abençoar no hb. [barak].
Talvez o diabo já tenha te dito: “Acabou tudo para você”.
Eu quero te dizer que ele é o pai da mentira. Jesus diz: que o ladrão vem senão para roubar matar e destruir, mas eu vim para que tenham vida e vida com abundância (Jo 10.10).
A tua benção Jesus já conquistou lá na Cruz do Calvário.
Com a morte de Jesus, Ele nos deu: salvação, perdão, cura física, emocional, benção na família, no cônjuge, e vida eterna.
No evangelho de Jesus segundo João diz: “Quem crê em minha ainda que estejas morto viverá”.
A Bíblia relata mais de oito mil benção para Seu povo.
A benção esta na mão de Deus e Ele não muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente!
Hoje existem muitas pessoas correndo atrás das bênçãos, mas a Bíblia diz as do Senhor nos seguiram. Basta sermos fiel e cumprir a Sua Palavra.
Precisamos estar na presenaça de Deus e somente a Ele:
“Que o Senhor me abençoe”.

Eu sei de igrejas que fazem como Balaão, estão vendendo benção. Fizeram Deus de um comerciante. Toma lá da cá. Tudo gira em torno do dinheiro. Como se Deus fosse um negociante.
Tem movimento vendendo óleo de Israel, terra de Jerusalém, água do Jordão, etc.
Jabez não negociou com Deus, apenas chegou diante de Deus e pediu: Eu quero que o Senhor me abençoe.

2. Que alargues as minhas fronteiras.
No hb. [rabah]. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos - (referindo-se a pessoas, animais, objetos).
Amplie minhas fronteiras.
Precisamos crescer em tudo:
Na igreja, no ministério, na família, na sociedade.
Jabez era um homem de visão. Amplie meus territórios Senhor.
Procure crescer, não se acomode.
Só quem cresce que trabalha:

Isaías 54.2 diz: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas”.

1. Amplia, estenda, alargues e firma bem as tuas estacas.
Existem muitos ventos contrários que muitas vezes batem em nossa tenda, mas se não firmarmos bem as estacas da nossa tenda ela vai cair.
Onde eu posso firmar minhas estacas:
Na oração, na Palavra e no principal fundamento que é Cristo.

2. Que tua mão seja comigo.
A mão Deus é nossa proteção.
“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente” (Sl 91.1).
Debaixo da mão de Deus é estar na dependência de Deus, na provisão de Deus, na benção de Deus. É estar guardado pelo todo poderoso.
Quando estamos debaixo da mão de Deus temos visão, projeto, sabedoria, graça.
O segredo do crescimento é estar debaixo da mão do El-Schadai.
Veja o pedido ousado de Moisés para o Senhor Deus: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar” (Êxodo 33.14-15).
Jamais chegaremos lugar algum sem a presença de Deus. No deserto a nuvem era a presença de Deus durante o dia e a noite como fogo.
Hoje o Espírito Santo é a presença real de Deus na vida do crente.

3. E me preserves do mal.
Quando Jabez viu Deus lhe abençoando, as suas fronteiras estavam aumentando e mão de Deus estava sobre ele, então Jabez compreendeu que o inimigo iria começar atacar. Por isso ele fez este último pedido dizendo: “e me preserves do mal”.
Quando Deus começa a te abençoar e alargar as tuas fronteiraras, o diabo fica feroz porque ele não gosta de perder terreno. Por isso ele envia os vendavais para derrubar a tua tenda.
Por isso Jesus na oração do Pai nosso Jesus diz: Me guarde do mal, ou seja, me preserve do mal; livra me da tentação, do mal, do pecado.
Jamais iremos receber as as bençãso do Senhor Deus num estilo ou a conjuctura religiosa, mas o caminho para recebermos as bençãos do Pai celeste depende de inteiramente de nossa intimidade através da santificação, fidelidade, oração persistente e como estamos louvando e adorando Seu nome. Através da oração temos livre acesso ao Pai. Por isso o verdo 10 diz: “E Deus lhe concedeu o que tinha pedido” (v. 10) e ele se tronou “…o mais ilustre do que todos os seus irmãos” (v. 4).
Pr. Elias Ribas
Igreja Ev. Assembléia de Deus
Blumenau - SC

Extraído do Blog: http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2009/07/oracao-de-jabez_7110.html