Estudos da Torá
Parashá nº 21 – Ki Tissá (Quando fizeres)
Shemôt/Êxodo Ex 30:11 – 34:35,
Haftará (Separação) 1Rs 18:1-39, e
B’rit Hadashah (Nova Aliança) Mc 7:1-8:38 e 1Co 8:4-13
1 - INTRODUÇÃO
Vamos ao resumo da parashá Ki Tissá, que começa com a ordem de D'us a Moshê para fazer um recenseamento, coletando uma contribuição igual de uma moeda de meio-shêkel de cada adulto do sexo masculino entre as idades de 20 e 60 anos, e estes valores iriam para o Mishkan (Tabernáculo).
O Eterno descreve a Moshê o kiyor de cobre (lavatório e base) na qual os Cohanim santificarão suas mãos e pés antes de servirem no Mishkan. É também discutido o azeite para unção que seria usado para santificar os vários utensílios para uso normal. A isso segue-se a receita para o ketoret, insenso aromático a ser queimado duas vezes ao dia. D'us designa Betsalel, da tribo de Yehudá, e Oholiyav, da tribo de Dan, para supervisionar a construção do Mishkan, que estava para ser iniciada. A mitsvá do Shabat é então repetida para advertir a nação de que mesmo a construção do Mishkan não suplanta a observância do dia semanal de descanso.
A Torá retorna à narrativa da Revelação no Monte Sinai, e descreve o terrível pecado do bezerro de ouro. D'us aceita as preces de Moshê para que os filhos de Israel sejam poupados da aniquilação por sua grave transgressão, e Moshê desce da montanha com as duas Tábuas dos Dez Mandamentos.
Ao testemunhar uma parcela da população dançando ao redor do Bezerro de Ouro, Moshê quebra as Tábuas e queima o ídolo, iniciando o processo de arrependimento, teshuvah do povo. Como resultado da queda do povo de seu patamar espiritual elevado, D'us anuncia que Sua presença não pode residir entre eles.
Moshê é forçado a mudar temporariamente a tenda para fora do acampamento, para que D'us continue a se comunicar com ele. Moshê novamente sobe à montanha para rezar a D'us para que perdoe o povo judeu, e lhes devolva o status de povo escolhido. Moshê finalmente retorna com o segundo conjunto de tábuas e um pacto renovado com D'us; sua face aparece resplandecente como resultado da revelação Divina.
Vejamos então, alguns dos muitos aprendizados que essa parashá nos traz.
2 – ESTUDO DAS PALAVRAS
Vimos nos estudos das duas porções passadas, a porção Terumá e a Tetsavê, que a Torá se concentrou em dar a descrição do tabernáculo, dos mobiliários e vestuário dos sacerdotes. Na porção dessa semana continuam as instruções de HaShem para Moshê no monte Sinai. Veremos também sobre o resgate de uma vida e sobre o pecado do povo que não aguentou esperar pela volta de Moshê, que estava recebendo as instruções do Eterno a fim de conduzi-los no caminho de santidade e vida. Infelizmente muitos querem resultados imediatos, mas não é assim com o Eterno.
“Então o Eterno disse a Moshe:” Quando você toma um censo dos israelitas para conectá-los, cada um deve pagar ao Eterno um resgate por sua vida no momento em que ele é contado. Então nenhuma praga virá sobre eles quando você os numerará.” (Êx 30:11-12)
Nosso estudo tem início com os versos acima, o povo de Israel deveriam dar um “resgate”, que em hebraico é koper trazendo o significado de “resgate, dádiva para obter favor”. Ela vem da raiz que traz o significado de “cobrir, ocultar. E a palavra seguinte no texto é “alma”, que vem do hebraico nephesh significando “vida, alma, criatura, mente”. O apontamento disso é que cada israelita deveria trazer o valor para resgatar a sua própria vida perante o Eterno. Mas espere que veremos um midrash explicando bem o motivo de eles terem que efetuar resgate. Porém, profeticamente, isso aponta para o fato que a pessoa precisa pagar seu resgate, e que o Eterno aceita esse resgate desde que seja feito seguindo um padrão igual para todos.
Note bem, que ninguém deveria pagar mais ou menos pelo resgate, pois há igualdade diante do Eterno que não pode ser quebrada, pois para HaShem, todo ser humano tem o mesmo valor, independente de quem seja, quanto dinheiro tenha, sua nacionalidade, cor da pele, etc.
Esse resgate evitaria que a praga lhes atingissem. Percebam que não estou dizendo, que a pessoa pode comprar seu resgate, e nem a Torá ensina isso. O que está sendo dito aqui, é que através deste ato, que é um apontamento profético, o homem pecador teria seu pecado coberto, e sua vida, que se compõe da alma e também dos seus sentimentos, poderia ser restaurada. Ou seja, o Eterno mostra que havia providenciado o meio de resgate, de redenção. Fazendo um apontamento para o messias, que viveria uma vida justa de forma a tê-la comparada ao meio shekel, que resgatava a vida dos israelitas
É interessante notar que a Torá traz essa parte antes de acontecer um motivo para que os israelitas precisassem de um resgate. O pecado do bezerro de ouro está registrado depois dessa parte, mas deveria estar antes, porém o Eterno queria nos ensinar algo, e inverteu a ordem. Vejamos o que um midrash fala sobre isso.
A Contagem do Povo de Israel
Após o pecado do bezerro de ouro, o povo judeu é contado. D'us ordenou a Moshê que contasse o povo de Israel.
A mitsvá de contá-los foi, na verdade, dada a Moshê mais tarde, após o pecado do bezerro de ouro. No entanto, é recordada na Torá antes da narrativa do pecado.
Muitos judeus morreram na praga ocorrida logo após o pecado do bezerro de ouro e D'us queria determinar o número dos sobreviventes.
Um fazendeiro apreciava muito o seu bem cuidado e maravilhoso rebanho. Porém, um dia, uma peste atingiu as ovelhas e muitas delas pereceram. Depois da devastação ter se aplacado, o proprietário ordenou aos seus pastores: "Contem minhas ovelhas para ver quantas sobreviveram!"
Apesar de que D'us certamente sabia o número de sobreviventes e, portanto, não precisava de um censo, Ele estabeleceu a mitsvá (preceito) para o benefício do povo judeu.
Após o pecado do bezerro de ouro, os povos zombaram: "Vejam esta nação que, quarenta dias após terem pronunciado 'faremos e ouviremos,' no monte Sinai, fabricaram um bezerro de ouro! Seu pecado é imperdoável; D'us nunca mais os aceitará como Seu povo!" Para refutar esta afirmação, D'us ordenou: "Contem as cabeças do povo de Israel!" D'us empregou a palavra 'seú', que significa também "Levante as cabeças!" Ele explicou a Moshê que através da contribuição de uma moeda para o tesouro do Tabernáculo (através das quais eles seriam contados), os judeus resgatariam suas vidas, que foram perdidas no pecado do bezerro de ouro. Assim, o procedimento de contagem mediante moedas doadas "levantaria suas cabeças" - isto é, concederia a eles o perdão pelo pecado.
Quando Moshê ouviu as ordens de D'us, ficou apreensivo, achando que cada judeu teria de contribuir com uma moeda muito valiosa.
"Não é como você pensa, Moshê", D'us assegurou-lhe. "Vocês não terão que Me pagar com moedas que valem cem, cinqüenta, nem mesmo trinta pedaços de prata. Tudo o que peço de cada judeu é que doe uma pequena moeda que valha meio-shekel!"
D'us produziu uma moeda de meio-shekel, demonstrando a Moshê seu tamanho e sua forma, instruindo-o: "Este é o tipo de moeda que eles devem dar!"
As moedas de meio-shekel deste censo foram fundidas e moldadas como encaixes, que foram usados para suportar as vigas do Tabernáculo.
A doação de meio-shekel de cada judeu não foi uma mitsvá instituída unicamente para aquela vez, em consequência do pecado, mas sim, foi estabelecido como uma doação anual permanente. Destas coletas eram comprados os animais para as oferendas da comunidade, para que todo o povo de Israel pudesse ter uma parte nelas.
Quando o Templo Sagrado existia, era realizada uma proclamação a cada ano no primeiro dia de Adar em todas as cidades de Israel, recordando a todos para que preparassem um meio-shekel para o Templo Sagrado. A coleta em si ocorria entre 1 de Adar e 1 de Nissan. Por que o mês de Adar foi escolhido como época de coleta dos shekalim do povo de Israel?
D'us previu que o malvado Haman daria para o rei Achashverosh dez mil kikar de prata em troca da permissão para exterminar os judeus em Adar. Disse D'us: "Que as doações dos Meus filhos precedam-no, para que sejam salvos das mãos dele."
Os shekalim atendiam a dois propósitos: como renda para o Tabernáculo e o Templo Sagrado, e como meio de fazer o censo, pois D'us proibiu contar os judeus diretamente, dizendo a Moshê: "Não conte o povo de Israel diretamente, pois a bênção Divina não paira sobre algo que foi contado ou medido."
Quando os reis judeus costumavam fazer o censo da população, cuidavam para não transgredir a proibição de contar pessoas diretamente. O rei Shaul, no começo do seu reinado, quando eram pobres, contou o povo através de pedrinhas. Mais tarde, quando o reinado tornou-se rico, foram substituídas por uma ovelha por cada judeu.
Tudo isso que vimos é parte do entendimento dos estudiosos judeus a respeito dos versos 11 e 12.
Segundo a promessa feita a Avraham, não se poderiam contar os filhos de Israel, de tão numerosos que seriam, conforme Gênesis 15:5. Aqui a questão de não poder, implica “impossibilidade de”, devido ao tão grande número, contudo, este texto mostra que, não se podia fazer também no contexto de “não permissão para” contar os filhos de Israel. Quando o rei David o tentou fazer, veio uma praga sobre o povo, cf. 2 Samuel 24:1-10; 1 Crônicas 21:1-7. Os filhos de Israel teriam que fazer duas coisas para evitar a praga. A primeira coisa é que cada um desse uma moeda e assim se poderiam contar as moedas em vez de contar o povo diretamente. A segunda coisa é que essa moeda de prata serviria como um preço de resgaste, uma expiação para que não viesse a praga ao serem contados.
Conforme já mencionamos antes, este trecho da parashá é um apontamento profético para o resgate que o Eterno providenciara por meio do messias nos 3 milênios seguintes ao seu nascimento e ministério.
Ainda sobre esse mandamento a respeito da contagem do povo através da moedas de meio shekel, podemos aprender mais algumas coisas práticas para nossas vidas. No site Chabad, encontramos um artigo do Rab. Yosef Y. Jacobson, dizendo que duas mensagens, aparentemente, estão sendo transmitidas aqui:
1 - Qual é o seu valor?
Primeiro, a Torá está sugerindo que você seja contado não com base naquilo que é, mas naquilo que você dá. Seu valor genuíno vem da sua contribuição para outra alma, do amor e bondade que você entrega a outro coração. O autor diz que Sir Moses Montefiore, um diplomata e filantropo judeu do Século 19, certa vez foi indagado sobre quanto valia. O homem milionário pensou por um instante e disse um número. O outro respondeu: “Isso não pode estar certo. Pelos meus cálculos você deve valer muito mais.” A resposta de Moses Montefiore foi: “Você não me perguntou quanto eu possuo. Portanto, calculei a quantia que doei para caridade este ano e foi este número que lhe forneci. Veja,” disse ele, “você vale aquilo que está disposto a dividir com os outros.”
2 - Avaliando um povo
Porém, parece haver uma mensagem mais vital apresentada aqui, que parece reverberar através da história. Para avaliar o valor e grandeza de um povo, a Torá está sugerindo, você deve estudar não o número de corpos, mas a profundidade de suas contribuições. O que mais importa não é a quantidade de seus adeptos, mas sim seu comprometimento em fazer uma diferença e sua inspiração e ânimo para fazer sacrifícios por seus valores e ideais. Números podem ser desapontadores. Grandes grupos de pessoas com frequência mal deixam um vestígio. Por outro lado, há vezes em que pequenos grupos, quando empenharam alma e coração em seu sistema de valores, causaram um enorme impacto, totalmente desproporcional aos seus números. Para avaliar a importância da existência judaica, a Torá está nos dizendo, você deve estudar não os seus números: os judeus jamais constituíram mais de um por cento da sociedade. Em vez disso, você deve examinar o impacto que este pequeno grupo monoteísta tem causado no mundo. Outras nações, culturas e civilizações tiveram números muito maiores, territórios mais vastos e exércitos mais poderosos. Mas ninguém deixou uma impressão no próprio tecido da civilização como os relativamente poucos e perseguidos descendentes de Avraham, Yitschac e Yaacov.
O autor continua, como escreveu o escritor católico Thomas Cahill em seu bestseller “Os Presentes dos Judeus: Como uma Tribo de Nômades do Deserto Mudou a Maneira de Todos Pensarem e Sentirem”: “A maioria de nossas melhores palavras na verdade – novo, aventura, surpresa; indivíduo singular, pessoa, vocação; tempo, história, futuro; liberdade, progresso, espírito; fé, esperança e justiça – são presentes dos judeus… Mal conseguimos levantar pela manhã ou atravessar uma rua sem sermos judeus. Sonhamos sonhos judeus e esperamos esperanças judaicas.” Aqui está uma passagem do historiador contemporâneo Paul Johson em seu bestseller “História dos Judeus”:
“Todas as grandes descobertas conceituais do intelecto parecem óbvias e inescapáveis depois que foram reveladas, mas é preciso um gênio especial para formulá-las pela primeira vez. O judeu tem este dom. A eles devemos a ideia de igualdade perante a lei, tanto divina quanto humana; da santidade da vida e da dignidade da pessoa humana; da consciência individual e da redenção pessoal; da consciência coletiva e da responsabilidade social; da paz como uma ideia abstrata e amor como o alicerce da justiça, e muitos outros itens que constituem a mobília básica moral da mente humana. Sem os judeus, isso poderia ter sido um lugar muito mais vazio.”
O Poder do Amor
O rabino Jacobson, no referido artigo, ainda continua, e diz que, assim como isso tudo é verdadeiro a respeito da nossa identidade nacional, é verdadeiro no que concerne a cada pessoa individualmente. Às vezes você poderia pensar consigo mesmo: “Não tenho valor; não valho nada.” Vem a Torá e diz que você por si mesmo, enclausurado em sua vaidade e egoísmo, pode de fato representar uma criatura pequena, fútil, indigna de ser contada. “Se eu for somente para mim mesmo, o que sou eu.” Hilel é citado como dizendo isto em Ética dos Pais. No entanto, cada um de nós tem o poder de contribuir com algo para o mundo, de buscar uma pessoa em necessidade. Cada um de nós tem a capacidade de tocar um coração, elevar um espírito, acender uma alma, olhar um ser humano nos olhos e dizer “Eu te amo.” Você pode na verdade ser pequeno, mas o amor e luz que você pode levar a outra vida através de um simples gesto, um “bom dia” sincero, ou um ato de bondade e gentileza, não pode ser contado o suficiente.
Aprendemos mais uma vez, que a Torá estabelece o amor como o princípio básico para uma vida de obediência ao Eterno.
“O rico não dará mais, e o pobre não dará menos da metade do siclo, quando derem a oferta alçada ao Eterno, para fazer expiação por vossas almas.” Ex 30:15
De acordo com o site Emunah a fé dos santos, cada alma tinha um preço de resgate de meio siclo. Os ricos não pagavam mais nem os pobres pagavam menos. Isto ensina-nos que cada alma tem o mesmo valor diante do Eterno, não importa qual a condição econômica. A Torá nos ensina que diante do Eterno todos tem o mesmo valor, tanto que a vida justa de Yeshua serve para todos os que desejam e vivem segundo a Torá.
“Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para lavar; e a porás entre a tenda da congregação e o altar; e nela deitarás água” Ex 30:18
Vamos agora falar um pouco da “pia de cobre”. O site Shema Ysrael diz que, esta pia tem um simbolismo muito forte, pois ela nos fala que após o homem ter se convertido (passado pela porta do Tabernáculo – que é Yeshua), após o homem ter morrido para o pecado (passando pelo altar de sacrifícios), agora ele precisa ter sua vida purificada, “E Aharon e seus filhos nela lavarão as suas mãos e os seus pés” Êx 30:19, e para isso é necessário passar pela pia de cobre, a fim de que, através do batismo, sejamos inseridos num outro contexto em nossa caminhada com o Eterno e que estejamos dando nosso testemunho público de que nossa fé está embasada no D-us verdadeiro! A pia de cobre nos fala sobre uma nova vida que morre para o mundo e ressurge já transformada para D-us! E vemos o apóstolo Paulo falando sobre isso:
“De sorte que fomos sepultados com ele pela imersão na morte; para que, como o Ungido foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Rm 6:4).
D’us ordenou que uma grande pia especial de cobre fosse construída e colocada no pátio do Tabernáculo, entre o Ohel Moed (Côdesh) e o altar exterior. Este lavatório era enchido com água a cada manhã para que os cohanim pudessem lavar suas mãos e seus pés antes de iniciar o serviço Divino.
Por que D’us ordenou aos cohanim que lavassem mãos e pés antes de iniciar seu trabalho no Santuário?
Poderíamos responder que D’us queria assegurar-se de que suas mãos e pés estivessem limpos. Esta explicação é verdadeira, mas também existe uma outra razão mais profunda para esta ordem.
Ao verter água de uma vasilha sagrada sobre suas mãos e pés antes do serviço Divino, tais partes do corpo se santificavam. Será que não era necessário santificar também o resto do corpo? O corpo dos cohanim já se tornavam sagrados ao vestirem suas roupas sacerdotais. A água, então era utilizada para santificar mãos e pés que ficavam descobertos.
Vemos esse contexto de iniciar serviço ao Eterno de mãos e pés purificados também na vida de Yeshua, que em seu ministério deu um ensinamento exatamente com base no que a Torá ensina, vejamos:
“Chegou-se a Simão Pedro, que lhe disse: "Senhor, vais lavar os meus pés? " Respondeu Yeshua: "Você não compreende agora o que estou lhe fazendo; mais tarde, porém, entenderá". Disse Pedro: "Não; nunca lavarás os meus pés". Yeshua respondeu: "Se eu não os lavar, você não terá parte comigo". Respondeu Simão Pedro: "Então, Senhor, não apenas os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça! " Respondeu Yeshua: "Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos". João 13:6-10
Aqui Yeshua estava passando a autoridade para os talmidim (discípulos) levarem adiante o ensino do reino, e para isso eles precisariam estar purificados. Yeshua faz essa purificação dos pés com água, e Pedro não entende o que o mestre estava fazendo, até que Yeshua explica.
O princípio é o mesmo que vemos nessa parashá. Purificar para servir. Servir para purificar a outros, seguindo o exemplo do nosso mestre Yeshua.
Que possamos seguir ao Eterno, seguindo o exemplo de nosso mestre Yeshua, vivendo em obediência a Torá e levando a verdade a outros que estão na escuridão.
Que HaShem lhes abençoe!
Bibliografia:
- Torá – Lei de Moisés. Editora Sefer
- Bíblia Judaica Completa, Editora Vida.
- http://www.hebraico.pro.br/r/biblia/
- http://hebraico.top/biblia-hebraica-online-transliterada/
- https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/771028/jewish/Resumo-da-Parash.htm
- http://emunah-fe-dos-santos.weebly.com/uploads/1/4/2/3/14238883/21-_ki_tis_quando_fizeres.pdf
- https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1152760/jewish/Procurando-sua-Auto-Estima.htm
- https://shemaysrael.com/parasha-ki-tissa/
- https://shemaysrael.com/parasha-ki-tisa-de-pe-na-brecha/
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