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domingo, 25 de junho de 2017

Marcelo Peregrino Silva - Jesus Abre os Sentidos

Jesus curou muitas pessoas durante seu ministério, e nem todos ele curou da mesma forma. Havia um homem que era surdo e que tinha dificuldade de falar e este homem foi trazido para Jesus. Ele simboliza as pessoas que não podem ouvir o mestre, pois não o conhece. Assista e descubra como é isso...



https://youtu.be/SiMoHDrQRQk



domingo, 28 de maio de 2017

Compreendendo o significado da verdadeira adoração



O que você acha: Toda música dita gospel é louvor ou adoração? Qualquer forma de expressão é adoração a Deus?
O que a Bíblia diz a esse respeito?

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Vencendo as Batalhas com Simplicidade e com as Armas que Deus nos deu




Este artigo é um resumo do vídeo do canal do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Pwi24ywHipM&t=208s.

Em 1Sm 17.34-40 encontramos um momento crítico do reinado de Saul, rei de Israel, havia um gigante chamado Golias da cidade filistéia de Gate, que estava afrontando os exércitos de Israel. Porém, havia um garoto chamado Davi, que presencia a afronta daquele gigante e não consegue ficar satisfeito com aquilo, e o medo que impedia os soldados do rei não impediram o jovem.

Todos nós conhecemos bem a história do rapazinho que com uma pedra e uma funda derrota aquele gigante. Essa história é famosa. Com certeza você já ouviu muitas pregações e canções sobre isso.

No entanto, tem uma perspectiva dessa passagem bíblica que é pouco explorada pelos grande pregadores. A perspectiva de que Davi foi para esta batalha apenas com algo que ele era acostumado. Algo que fazia parte do seu dia a dia, ou seja, sua simplicidade e sua confiança em Deus, o Deus de seus antepassados.

"Davi, entretanto, disse a Saul: "Teu servo toma conta das ovelhas de seu pai. Quando aparece um leão ou um urso e leva uma ovelha do rebanho, eu vou atrás dele, dou-lhe golpes e livro a ovelha de sua boca. Quando se vira contra mim, eu o pego pela juba e lhe dou golpes até matá-lo. Teu servo pôde matar um leão e um urso; esse filisteu incircunciso será como um deles, pois desafiou os exércitos do Deus vivo."1Sm 17.34-36

Como filho mais novo, Davi estava obedecendo seu pai, e assim, trabalhava cuidando das ovelhas, esse não era um trabalho que todos queriam. Os filhos mais velhos de Jessé, por exemplo, foram para o exército do rei Saul, para eles era melhor estar envolvido com algo que chamasse mais atenção, que teóricamente seria mais honroso, afinal era o exército de Saul. Ele era um rei que estava muito famoso pelas vitórias conquistadas.

Porém, Davi estava cuidando das ovelhas de seu pai, como diz o início do versículo que coloquei acima.
 Depois o texto nos fala sobre dois grandes animais que vinham para devorar as ovelhas e Davi conta que os derrotava e livrava as ovelhas de suas garras.

Podemos pensar como ele fazia isso?
Afinal ele disse a Saul que ia atrás e atacava o animal, até que ele soltava a ovelha, e depois que o animalse voltava contra ele, ele o agarrava pela juba e contra atacava até que ele morria.

Podemos aprender com isso, pois muitas vezes Deus tem permitido que tenhamos a oportunidade de livrar alguém das mãos do inimigo, mas nós fugimos da batalha por medo.

Então como Davi não tinha medo? Como ele fazia isso?
Ele fazia isso com a fé, mas não era uma fé de aparência, não era essa fé que em muitos lugares está sendo ensinada, era uma fé verdadeira. 
A palavra hebraica para fé no Antigo Testamento é "emunah", que significa "fidelidade", "confiança", e "firmeza". Por isso o escritor aos hebreus nos diz: "...firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das que não se vêem."  

Desde muito tempo Davi esteve firmado em Deus, e isso lhe dava a confiança para enfrentar um urso ou um leão, pois sabia que Deus estava com ele. O que nos falta hoje é exatamente essa firmeza. Muitos cristãos da atualidade estão direcionando sua fé em alvos errados.

"Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus." Fp 3.14

Como a fé de Davi era firme, quando ele precisava lutar contra uma fera para livrar uma ovelha, ele o fazia confiante em Deus. A confiança de Davi em Deus, no seu dia a dia, lhe capacitou a ter confiança para enfrentar o gigante. Atualmente, muitos não têm essa confiança e firmeza em Deus por falta de intimidade com ele. Não se ora, não se santifica, e não se busca a Deus.

Aquele gigante de 3 metros de altura não amedrontou a Davi como aconteceu com os outros homens de Israel. Pelo contrário, o motivou a enfrentar aquele que estava "...afrontando os exércitos do Deus vivo."

Nós precisamos agir do mesmo modo. E para isso precisamos, além da fé na sua forma correta, usar as armas que Deus nos dá. 

Nos versículos 38 e 39 lemos: 
"Saul vestiu Davi com sua própria túnica, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. E disse a Saul: "Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado". Então tirou tudo aquilo  Davi prendeu sua espada sobre a túnica e tentou andar, pois não estava acostumado com aquilo.

Devemos aprender com Davi. Quando ele recusou a armadura de Saul ele estava mostrando que as armas de pastor que Deus o tinha dado eram mais eficazes.

As armas que Deus nos dá, são mais eficazes do que as armas que possamos pretender usar. Deus nos dá a cada um de nós um tipo de ferramenta para ser usado em nossa labuta, e devemos usá-las. E eu não posso querer usar a ferramenta ou o dom do meu irmão.

Nós precisamos saber usar bem as ferramentas que Deus nos deu, pois assim estaremos engrandecendo o nome Dele. Nosso objetivo maior é agradar a Deus através de nossas vidas. 

Nossas batalhas serão vencidas com as armas e ferramentas que o Senhor nos deu. Seja simples e utilize o que Deus te deu.

Assista o vídeo e no link acima e aprenda mais detalhadamente como vencer.
 

terça-feira, 18 de abril de 2017

Crescimento Espiritual do Cristão - Parte 4

Como dito na parte anterior, vamos ver cada um dos passos necessários para o crescimento espiritual em separado, a fim de que entendamos melhor o contexto do crescimento.

- O primeiro é a Fé.
Do grego "pistis", significando lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidelidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2, 4.7; 1Pe 2.10).
Jesus ensinou sobre a fé e o apóstolo Paulo também. O fato é que não se pode receber a salvação em Cristo sem ter a fé. Por ela ser tão importante, vemos na Bíblia diversos ensinamentos sobre o assunto, e também encontramos diversos tipos e níveis de fé. A fé é um dom dado por Deus. Ela é apenas uma parte do processo de crescimento espiritual. De nada adianta alguém se vangloriar de ter uma grande fé se não tem as outras virtudes.

- O segundo é a Bondade.
 Do grego "agathousune", que significa zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50 e 10.37) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13; Rm 1.31, Rm 11.22, Rm 12.12; Sl 23.6; 2Co 10.1).
Esse é outro passo importante, pois ela impede que a nossa fé seja usada para o mal, como acontece em atentados terroristas ou em "trabalhos" espirituais para matar, entre outros. A fé sem bondade produz exploração, manipulação, orações contrárias e até inquisição.
A bondade é uma qualidade do caráter de Cristo no homem, que o leva a fazer o bem indistintamente. 

- O próximo é o Conhecimento.
 Do grego "gnosis", que significa conhecimento, sabedoria (Pv 1.4, 14.6; Is 11.9; Dn 1.17; 1Co 1.5; 1Tm 2.4). 
Em terceiro lugar, Pedro colocou o conhecimento, mas não o conhecimento meramente humano, cheio de racionalismo e desprovido da revelação da palavra de Deus. Precisamos conhecer a Bíblia e também ao próprio Deus por meio de experiências vividas com ele. Na verdade esse conhecimento em si, já é uma forma de crescimento espiritual, pois ele deve ir além da religiosidade. 

- O Domínio Próprio.
Do grego "egkrateia",  significa temperança, o controle ou domínio sobre os desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza ( 1Co 7.9; Tt 1.8, 2.5).
O texto de Pedro nos mostra esse outro passo a ser dado em direção ao crescimento espiritual, o domínio próprio. O ser humano precisa do autocontrole, da fé, da bondade e do conhecimento, mas sem isso, todas as outras coisas perdem seu valor. É uma característica que pode a cada dia nos aproximar de Cristo. E é pela falta de domínio próprio que se vê os escândalos, e não pela falta de fé ou conhecimento.

- A perseverança.
Do grego "makrothumia",  que traz o significado de longanimidade, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero Ef. 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1). 
Pedro também ensinou sobre a perseverança, ou seja, a insistência na prática do bem e a fidelidade aos compromissos assumidos com Deus e com os homens. O cristão não pode desistir facilmente de seus propósitos (Lc 18.1-7; Ap 2.10). É a perseverança que faz com que um indivíduo permaneça firme em meio a situações difíceis, mesmo que sofra por um tempo.
Perseverança é determinação e firmeza diante das dificuldades naturais e dos ataques espirituais.

- A Piedade.
Do grego "eusebeia, theosebeia",  seus significados trazem louvor, reverência, devoção, temor a Deus (1Tm 6.3-5; At 10.2,22.12; Tg 5.11).
A piedade nesse contexto, não significa pena, dó ou compaixão, mas devoção e dedicação a Deus, ou seja, sinceridade no relacionamento com o Senhor. Nesse aspecto podemos incluir aqui o louvor, a adoração, a oração, o jejum e a oferta, principalmente quando não são vistos pelos homens.

- O Amor Fraternal.
Do grego "phileo", significa ter afeição, gostar, prestar devoção. é o sentimento que um irmão tem pelo outro, ou que os amigos experimentam entre si. É o amor que leva uma pessoa a ajudar outra. Este é o amor traduzido por filadelfos, pois descreve o relacionamento entre irmãos que se ajudam mutuamente. Este não pode ser de teoria, precisa ser prático, e é um importante passo para o crescimento espiritual.

- E por último o Amor.
Do grego "Ágape", significa um sentimento desinteressado, de alguém que se dispõe a dar de si mesmo, sem esperar nada em troca. É o amor mais sublime, mais alto, é a palavra usada para expressar o amor de Deus (Jo 3.16; 1Co 13; Rm 5.5; Ef 5.2; Cl 3.14).
Este é uma amor sacrificial, que vai além da fraternidade, pois não se aplica somente aos irmãos, mas ao próximo em geral, mesmoque seja seu inimigo (Jo 15.13).

Quando tratamos de crescimento espiritual um importante aspecto que pensamos é a mudança de nível. Mudamos de nível em relação a muitas coisas em nossas vidas seculares, e na vida espiritual também precisamos. Que todos nós possamos entender isso e seguir os passos para o crescimento espiritual, pois isso transforma nosso relacionamento com Deus, e o leva a um outro nível.

Que o Senhor lhe abençoe!

Extraído da Apostila de Crescimento Espiritual do Cristão: passos para uma vida espiritualmente sadia.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Crescimento Espiritual do Cristão - Parte 3

Essa semana, como disse na postagem anterior, vamos ver as estratégias de defesa que devemos usar contra os impedimentos à santificação, e por consequência ao nosso crescimento.

Estratégias de Defesa Contra os Impedimentos à Santificação

O homem carrega tantos problemas e pecados, mas mesmo assim, Jesus está sempre pronto a nos ensinar a procurar a santificação, pois Ele é o nosso modelo. Então, devemos nos utilizar das estratégias de defesa, que são: a oração, a armadura de Deus, a comunhão e o ânimo.

a) A Oração
    Como estratégia de defesa aos ataques do inimigo contra a nossa santificação, devemos considerar em primeiro lugar, a oração. Quando os inimigos do povo de Deus vieram impedir a construção dos muros, Neemias orou ao Senhor. O principal fato é que precisamos reconhecer a dependência de Deus, e, portanto, precisamos da sua ajuda, e isso é feito por meio da oração.

b) A Armadura
    Vemos em Efésios 6 a menção da armadura de Deus, mas Neemias também afirmou isso. Entretanto a de Efésios éespiritual, e portanto o que precisamos para resistir aos ataques do inimigo. Entendemos que é preciso usar a armadura espiritual todo o tempo. As armas espirituais que precisamos utilizar todo o tempo são a verdade, a justiça, a fé, a paz, a salvação, a Palavra de Deus e a oração, como dito anteriormente. Com estas armas estaremos protegidos na construção da nossa santificação.

c) A Comunhão
    A comunhão com os irmãos é algo muito importante. Primeiro porque é uma ordenança de Jesus. Segundo porque não podemos viver isolados. É um fato que a santificação é um processo importante, pelo qual o cristão precisa passar, e cada pessoa tem um compromisso, uma luta individual neste aspecto. Por isso, precisa da comunhão com os irmãos que também têm suas próprias lutas. Nesse caso, a comunhão como estratégia de defesa, serve para que um apoie o outro, pois a minha fraqueza pode ser a força do meu irmão e vice e versa. A convivência fortalece e supre a nossa necessidade de amizade e amor sincero.

d) O Ânimo
     Em Ne 4.14 vemos o homem de Deus tentando dar uma injeção de ânimo no povo, fazendo-o lembrar da grandeza do Senhor.  Quando nos lembramos das maravilhas feitas pelo nosso Deus e de todo o seu poder, percebemos que só precisamos temer a Ele. E devemos nos lembrar ainda de que, Ele nos ama. Para isso, basta lermos a Palavra ,e veremos as intervenções do Senhor na vida do seu povo.
    Assim, podemos perceber que a oração, a justiça, a fé, a paz, a salvação, a Palavra, a comunhão e o ânimo são estratégias de defesa ao nosso alcance para frustrarmos as investidas do inimigo contra nossa santificação, utilize-as em todo o tempo, só assim poderá continuar no processo de crescimento espiritual.

Crescimento Espiritual

 As cartas do apóstolo Pedro estão classificadas, dentro da Teologia, entre as "epístolas gerais" por não se dirigirem a uma igreja ou a uma pessoa específica, mas ao povo de Deus em geral, ou seja, à igreja universal que está em todo o mundo. A primeira carta teve o objetivo de consolar os irmãos que sofriam com as perseguições. Já a segunda foi escrita para exortá-los no sentido de crescerem espiritualmente (2Pe 1.12, 3.18). Geralmente, gostamos de ser consolados, mas não exortados. Entretanto, não podemos recusar este precioso aspecto da Palavra de Senhor para nós. Exortação é admoestação e incentivo, como vimos nos textos mencionados acima. 

Mas como acontece o crescimento espiritual? Vem com o passar do tempo? É automático? Não. O crescimento espiritual é promovido pelo desenvolvimento de uma série de qualidades relacionadas por Pedro, que também podem ser vistos como passos para o crescimento:  

     "E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a bondade, e à bondade o conhecimento, e ao conhecimento o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverânça, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor" (2Pe 1.5-7).

Isto nos faz lembrar uma lista de ingredientes usados para fazer um bolo. E se faltarem os ingredientes, a receita não pode ser executada. Dessa forma, as virtudes espirituais que Pedro listou, são importantes passos, e eles são necessários e imprescindíveis em nossas vidas como cristãos. 

Veremos na próxima postagem cada um desses passos em separado, para que possamos entender melhor o contexto do crescimento espiritual. Até lá....

Extraído da Apostila de Crescimento Espiritual do Cristão, de Marcelo Santos da Silva, autor deste Blog.