Páginas

Boas Vindas

Seja Bem Vindo e Aproveite ao Máximo!
Curta, Divulgue, Compartilhe e se desejar comente.
Que o Eterno o abençoe!!

Mostrando postagens com marcador Pedro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pedro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de abril de 2017

Crescimento Espiritual do Cristão - Parte 4

Como dito na parte anterior, vamos ver cada um dos passos necessários para o crescimento espiritual em separado, a fim de que entendamos melhor o contexto do crescimento.

- O primeiro é a Fé.
Do grego "pistis", significando lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidelidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2, 4.7; 1Pe 2.10).
Jesus ensinou sobre a fé e o apóstolo Paulo também. O fato é que não se pode receber a salvação em Cristo sem ter a fé. Por ela ser tão importante, vemos na Bíblia diversos ensinamentos sobre o assunto, e também encontramos diversos tipos e níveis de fé. A fé é um dom dado por Deus. Ela é apenas uma parte do processo de crescimento espiritual. De nada adianta alguém se vangloriar de ter uma grande fé se não tem as outras virtudes.

- O segundo é a Bondade.
 Do grego "agathousune", que significa zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50 e 10.37) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13; Rm 1.31, Rm 11.22, Rm 12.12; Sl 23.6; 2Co 10.1).
Esse é outro passo importante, pois ela impede que a nossa fé seja usada para o mal, como acontece em atentados terroristas ou em "trabalhos" espirituais para matar, entre outros. A fé sem bondade produz exploração, manipulação, orações contrárias e até inquisição.
A bondade é uma qualidade do caráter de Cristo no homem, que o leva a fazer o bem indistintamente. 

- O próximo é o Conhecimento.
 Do grego "gnosis", que significa conhecimento, sabedoria (Pv 1.4, 14.6; Is 11.9; Dn 1.17; 1Co 1.5; 1Tm 2.4). 
Em terceiro lugar, Pedro colocou o conhecimento, mas não o conhecimento meramente humano, cheio de racionalismo e desprovido da revelação da palavra de Deus. Precisamos conhecer a Bíblia e também ao próprio Deus por meio de experiências vividas com ele. Na verdade esse conhecimento em si, já é uma forma de crescimento espiritual, pois ele deve ir além da religiosidade. 

- O Domínio Próprio.
Do grego "egkrateia",  significa temperança, o controle ou domínio sobre os desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza ( 1Co 7.9; Tt 1.8, 2.5).
O texto de Pedro nos mostra esse outro passo a ser dado em direção ao crescimento espiritual, o domínio próprio. O ser humano precisa do autocontrole, da fé, da bondade e do conhecimento, mas sem isso, todas as outras coisas perdem seu valor. É uma característica que pode a cada dia nos aproximar de Cristo. E é pela falta de domínio próprio que se vê os escândalos, e não pela falta de fé ou conhecimento.

- A perseverança.
Do grego "makrothumia",  que traz o significado de longanimidade, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero Ef. 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1). 
Pedro também ensinou sobre a perseverança, ou seja, a insistência na prática do bem e a fidelidade aos compromissos assumidos com Deus e com os homens. O cristão não pode desistir facilmente de seus propósitos (Lc 18.1-7; Ap 2.10). É a perseverança que faz com que um indivíduo permaneça firme em meio a situações difíceis, mesmo que sofra por um tempo.
Perseverança é determinação e firmeza diante das dificuldades naturais e dos ataques espirituais.

- A Piedade.
Do grego "eusebeia, theosebeia",  seus significados trazem louvor, reverência, devoção, temor a Deus (1Tm 6.3-5; At 10.2,22.12; Tg 5.11).
A piedade nesse contexto, não significa pena, dó ou compaixão, mas devoção e dedicação a Deus, ou seja, sinceridade no relacionamento com o Senhor. Nesse aspecto podemos incluir aqui o louvor, a adoração, a oração, o jejum e a oferta, principalmente quando não são vistos pelos homens.

- O Amor Fraternal.
Do grego "phileo", significa ter afeição, gostar, prestar devoção. é o sentimento que um irmão tem pelo outro, ou que os amigos experimentam entre si. É o amor que leva uma pessoa a ajudar outra. Este é o amor traduzido por filadelfos, pois descreve o relacionamento entre irmãos que se ajudam mutuamente. Este não pode ser de teoria, precisa ser prático, e é um importante passo para o crescimento espiritual.

- E por último o Amor.
Do grego "Ágape", significa um sentimento desinteressado, de alguém que se dispõe a dar de si mesmo, sem esperar nada em troca. É o amor mais sublime, mais alto, é a palavra usada para expressar o amor de Deus (Jo 3.16; 1Co 13; Rm 5.5; Ef 5.2; Cl 3.14).
Este é uma amor sacrificial, que vai além da fraternidade, pois não se aplica somente aos irmãos, mas ao próximo em geral, mesmoque seja seu inimigo (Jo 15.13).

Quando tratamos de crescimento espiritual um importante aspecto que pensamos é a mudança de nível. Mudamos de nível em relação a muitas coisas em nossas vidas seculares, e na vida espiritual também precisamos. Que todos nós possamos entender isso e seguir os passos para o crescimento espiritual, pois isso transforma nosso relacionamento com Deus, e o leva a um outro nível.

Que o Senhor lhe abençoe!

Extraído da Apostila de Crescimento Espiritual do Cristão: passos para uma vida espiritualmente sadia.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Crescimento Espiritual do Cristão - Parte 3

Essa semana, como disse na postagem anterior, vamos ver as estratégias de defesa que devemos usar contra os impedimentos à santificação, e por consequência ao nosso crescimento.

Estratégias de Defesa Contra os Impedimentos à Santificação

O homem carrega tantos problemas e pecados, mas mesmo assim, Jesus está sempre pronto a nos ensinar a procurar a santificação, pois Ele é o nosso modelo. Então, devemos nos utilizar das estratégias de defesa, que são: a oração, a armadura de Deus, a comunhão e o ânimo.

a) A Oração
    Como estratégia de defesa aos ataques do inimigo contra a nossa santificação, devemos considerar em primeiro lugar, a oração. Quando os inimigos do povo de Deus vieram impedir a construção dos muros, Neemias orou ao Senhor. O principal fato é que precisamos reconhecer a dependência de Deus, e, portanto, precisamos da sua ajuda, e isso é feito por meio da oração.

b) A Armadura
    Vemos em Efésios 6 a menção da armadura de Deus, mas Neemias também afirmou isso. Entretanto a de Efésios éespiritual, e portanto o que precisamos para resistir aos ataques do inimigo. Entendemos que é preciso usar a armadura espiritual todo o tempo. As armas espirituais que precisamos utilizar todo o tempo são a verdade, a justiça, a fé, a paz, a salvação, a Palavra de Deus e a oração, como dito anteriormente. Com estas armas estaremos protegidos na construção da nossa santificação.

c) A Comunhão
    A comunhão com os irmãos é algo muito importante. Primeiro porque é uma ordenança de Jesus. Segundo porque não podemos viver isolados. É um fato que a santificação é um processo importante, pelo qual o cristão precisa passar, e cada pessoa tem um compromisso, uma luta individual neste aspecto. Por isso, precisa da comunhão com os irmãos que também têm suas próprias lutas. Nesse caso, a comunhão como estratégia de defesa, serve para que um apoie o outro, pois a minha fraqueza pode ser a força do meu irmão e vice e versa. A convivência fortalece e supre a nossa necessidade de amizade e amor sincero.

d) O Ânimo
     Em Ne 4.14 vemos o homem de Deus tentando dar uma injeção de ânimo no povo, fazendo-o lembrar da grandeza do Senhor.  Quando nos lembramos das maravilhas feitas pelo nosso Deus e de todo o seu poder, percebemos que só precisamos temer a Ele. E devemos nos lembrar ainda de que, Ele nos ama. Para isso, basta lermos a Palavra ,e veremos as intervenções do Senhor na vida do seu povo.
    Assim, podemos perceber que a oração, a justiça, a fé, a paz, a salvação, a Palavra, a comunhão e o ânimo são estratégias de defesa ao nosso alcance para frustrarmos as investidas do inimigo contra nossa santificação, utilize-as em todo o tempo, só assim poderá continuar no processo de crescimento espiritual.

Crescimento Espiritual

 As cartas do apóstolo Pedro estão classificadas, dentro da Teologia, entre as "epístolas gerais" por não se dirigirem a uma igreja ou a uma pessoa específica, mas ao povo de Deus em geral, ou seja, à igreja universal que está em todo o mundo. A primeira carta teve o objetivo de consolar os irmãos que sofriam com as perseguições. Já a segunda foi escrita para exortá-los no sentido de crescerem espiritualmente (2Pe 1.12, 3.18). Geralmente, gostamos de ser consolados, mas não exortados. Entretanto, não podemos recusar este precioso aspecto da Palavra de Senhor para nós. Exortação é admoestação e incentivo, como vimos nos textos mencionados acima. 

Mas como acontece o crescimento espiritual? Vem com o passar do tempo? É automático? Não. O crescimento espiritual é promovido pelo desenvolvimento de uma série de qualidades relacionadas por Pedro, que também podem ser vistos como passos para o crescimento:  

     "E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a bondade, e à bondade o conhecimento, e ao conhecimento o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverânça, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor" (2Pe 1.5-7).

Isto nos faz lembrar uma lista de ingredientes usados para fazer um bolo. E se faltarem os ingredientes, a receita não pode ser executada. Dessa forma, as virtudes espirituais que Pedro listou, são importantes passos, e eles são necessários e imprescindíveis em nossas vidas como cristãos. 

Veremos na próxima postagem cada um desses passos em separado, para que possamos entender melhor o contexto do crescimento espiritual. Até lá....

Extraído da Apostila de Crescimento Espiritual do Cristão, de Marcelo Santos da Silva, autor deste Blog. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Uma Reflexão sobre a Igreja Atual



      Atualmente uma crise está instalada na igreja evangélica brasileira, e isso se deve ao "movimento gospel" e à teologia da prosperidade pregada em muitas das nossas igrejas. O primeiro, tornou o evangelho muito popular em relação ao que era até então. Esse movimento trouxe uma revolução na música, e estas músicas passaram a serem cantadas nas igrejas, pelos recém-criados ministérios de louvor, que passaram a ser em muitos lugares, quase o evento principal do culto, chegando a ter mais importância que a pregação da Palavra de Deus. Os assim chamados "levitas", os componentes dos ministérios de louvor, passaram a sentirem-se estrelas, tomando grande parte do culto, afinal consideram-se parte muito importante, porque o louvor tem uma influência muito forte no culto. alguns chegam mesmo a dizer que o louvor é o mais importante do culto, pois eles levam o povo a adorar e assim, ter mais contato com Deus. E as músicas cantadas deixaram de ser louvor a Deus, para falar dos homens, tornando-se antropocêntrica. Porque a mídia gospel precisava atingir a um público, que necessitava de músicas que falassem aos seus corações. E as igrejas cantando essas músicas como se realmente fossem louvores. 
     Entretanto, os pretensos ministros de louvores, muitas vezes, nem mesmo tem conhecimento da Bíblia, e na hora das ministrações de louvor, apenas se utilizam do emocional, aproveitando-se de teatralidade e jogos de luzes e nuvens de fumaça. A falta de conteúdo espiritual, que se obtém por meio da oração, consagração e leitura constante da Bíblia, se percebe claramente na vida destes indivíduos. E o povo por sua vez, foram apenas recebendo esse tipo de novidade, e aceitando cada uma delas, pois queriam algo mais, porém não buscam da fonte, estão sempre precisando de mediadores, função que os levitas tomaram pra si, mesmo sem perceberem. O resultado disso é uma geração que infelizmente não consegue ter uma vida real com Deus, pois não tem contato, intimidade real, que somente se conquista por meio da adoração verdadeira.
       Outro grave problema é a teologia da prosperidade, que veio importada, entrando em nosso meio, principalmente, no início do movimento gospel, quando importaram-se muitos livros. Inegavelmente, os livros que vieram de fora, de autores de renome, ajudaram muito em quantidade e em qualidade a igreja no Brasil, porém, sempre haverá o lado negativo. A entrada desses ensinamentos e a própria vinda dos autores para pregarem nas igrejas brasileiras motivaram seus líderes a entrarem por este movimento. O interesse fatal de se obter lucros por parte dos líderes e até mesmo do próprio povo, também ajudou muito. Os crentes agora eram e são ensinados a meio que barganhar com Deus, pois se está sendo fiel, o Senhor responderá com bençãos materiais. E assim foram deturpando o verdadeiro sentido de prosperidade bíblico, que nunca faltar e ter o que é necessário. A abundância é por parte das bençãos de Deus ao indivíduo. Mas fato é, que o povo absorveu isso tudo, e abriram-se mega templos com tais ensinamentos. Surgiram grandes ministérios que cresceram em quantidade, mas a qualidade de vida espiritual dos membros são parcas e medíocres. Enquanto a bíblia continua bradando que o povo perece por falta de conhecimento. O contínuo crescimento do número de denominações que surgiram, geraram no povo uma gama de igrejas para se escolher. Passou a ter igrejas para todos os gostos e públicos. No entanto, continuou-se negligenciando o verdadeiro contato com Deus, e seu Cristo. 
      No meio de tudo isso, ainda havia espaço para mais invenções, portanto, criou-se novos títulos, então surgem os apóstolos, bispos-primás, querubins, e tantos outros que nem se pode dar conta. Mas o ensino verdadeiro da Palavra de Deus continuou sendo deixado de lado. E o que se vê hoje são igrejas inchadas, com membros aparentemente saudáveis, mas na verdade estão doentes, pois não bebe a água que só Deus pode dar, e não comem do pão que só o Senhor pode dar. Isso tudo, sem contar os testemunhos que se ouve pelo país afora, a respeito de coisas que ocorrem dentro das igrejas brasileiras. Histórias de fazer cair o queixo! O verdadeiro evangelho de Cristo está sendo negligênciado.
      Há uma ala do protestantismo brasileiro, que resolveu pregar um retorno à reforma. Porém, muitas vezes vê-se pregações muito teológicas e sem vida, pois estão muito ligadas aos pensamentos dos antigos reformadores, que realmente fizeram muito pela igreja, e foram verdadeiros instrumentos de Deus, mas eles não detém toda a verdade como se pretende mostrar por tais indivíduos. Toda a verdade está na bíblia, e é ela que temos que seguir. No tempo de Jesus também haviam muitos que conheciam muito dos escritos, no entanto, não viviam o que ensinavam, portanto, suas pregações eram vazias. E Jesus recomendou ao povo a obedecer o que eles ensinavam, mas não agir como eles agiam.
      Então o que pode se feito para mudar a situação? Talvez possa o leitor estar se perguntando. E eu digo, que devemos observar mais a bíblia e menos os legalismos. Devemos buscar mais de Deus, orando e consagrando-se. Agindo como as pessoas das igrejas do primeiro século, onde havia unidade, singeleza de coração, e percebia-se o agir do Espírito de Deus. Onde alguém pregava a Palavra de Deus e as pessoas tocadas pelo Senhor realmente se convertiam, e passavam a viver uma nova vida. E chegavam ao ponto de perder sua vida por sua decisão por Cristo. Atualmente, nós não queremos perder um domingo de sol na praia, ou um joguinho de futebol com os amigos para estarmos na casa de Deus. Eu digo que devemos retornar às práticas dos apóstolos, e vivermos a vida que Cristo nos deixou, com a mesma intensidade. Pedro não seguia Calvino, Lutero, nem outro teólogo qualquer. Paulo também não, e nem por isso suas pregações eram fora do contexto bíblico e muito menos heréticas. Eles simplesmente pregavam a Bíblia e o efeito eram almas achegando-se aos pés do Salvador, Jesus.
      Necessitamos realmente deixar de lado o nosso eu, tomar a cruz e caminhar nesta terra, como enviados de Deus. Igreja é viver pra Cristo, e não pra si mesmo. Na atualidade, devido a tudo o que já foi dito anteriormente, quando um indivíduo prega a verdade restauradora da palavra de Deus, as pessoas não gostam. Quando são confrontadas as pessoas fazem cara feia, pois não é o que estão preparadas para ouvir. Querem ouvir falar de bençãos, de vitória, de conquistas, de promessas, mas se o pregador falar de renúncia, de batalha, de entrega, de oração e de santificação, logo dizem que a pregação é da carne, ou que o pregador está exagerando, ou que é soberbo. No entanto, a soberba está no coração daquele que não atende ao que a bíblia diz, quando menciona o fato de se analisar sempre a profecia e não o profeta. Devemos ouvir e procurar em Deus e na Palavra, para descobrir a verdade, assim como os crentes da igreja de Beréia, que ouviam Paulo pregar e iam procurar nas escrituras para confirmar. Temos que ser mais ovelhas e menos bodes. Temos que ser mais mansos e menos altivos. Precisamos seguir as pisadas do nosso Mestre. Ele ensinava, repreendia, e se precisasse levantava umas bancas de cambistas pra cima. 
      O amor de Cristo, e que a igreja precisa demonstrar, muitas vezes é deturpado. Porque, quando alguém faz uma repreensão na atualidade é chamado de julgador. Apontam o dedo e dizem que está julgando o irmão, mas não param pra pensar que se está repreendendo é para o bem. Não param pra refletir que, se somos igreja, e temos o Espírito Santo em nós e ele opera, então podemos estar sendo movidos por ele para realizar tal ato. Porém, é mais simples, carnalmente falando, afirmar que alguém está julgando do que refletir na própria vida e perguntar ao Pai o que pode ser mudado. Então, precisamos mudar nossos posicionamentos, a fim de vivermos como igreja.
      Concluindo, atualmente a igreja passa por sérios problemas. A solução é nos voltarmos para Cristo verdadeiramente, e não apenas de lábios. Deus sonda os nossos corações e sabe dos nossos planos e desejos. Devemos nos entregar a ele em adoração real, em espírito e em verdade. Somente assim, conseguiremos viver uma vida real com o  Senhor, estando de fato prontos pra ouvir o toque da trombeta do arrebatamento. Não podemos nos conformar com este mundo, mas devemos nos renovar pelo Espírito Santo.

Deus nos abençoe a cada dia, nos ajudando a mudar nossa vida e caráter, a fim de termos o caráter de Cristo. Amém!
     

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O que Paulo, João e Pedro pensariam se vissem a Igreja hoje?

Olhando para a situação atual dos púlpitos Brasileiros, fico pensando o que Paulo, João ou Pedro pensariam se surgissem hoje em um igreja evangélica. Eles veriam com bons olhos a maneira como a Fiel Palavra de Cristo vem sendo pregada? Será que concordariam com o mercantilismo feito por pregadores e cantores, que se chamam pela nomenclatura de "gospel", que na língua inglesa significa evangelho, mas no entanto, não demonstra os valores do Evangelho? Paulo subiria em um púlpito para pregar a Cristo, o salvador e no lugar disso, pregaria sobre prosperidade material sem compromisso com Jesus? Será que ele no lugar de anunciar o amor de Deus, iria apontar o dedo em riste para o rosto dos ouvintes de uma platéia de ouvintes de uma igreja, acusando-os dos vários motivos pelos quais não estão crescendo em número? E João? Como veria a falta de amor que tem se espalhado no meio do povo de Deus. É certo que Jesus disse que o amor se esfriaria, e que talvez não encontrasse amor na terra, mas no meio dos seus seguidores não deveria acontecer o contrário do que ocorre no mundo? Será que Pedro acharia bom ver em um culto que ocorre em uma marcha, ou mesmo em um grande congresso, a multidão que vai até à frente afirmando reconhecer Cristo como seu salvador, no entanto no outro dia não se acha nem dez por cento dessa gente nas igrejas? E quanto aos que dizem terem se convertido, mas não mostram frutos de arrependimento? Resta-nos portanto, mais uma pergunta. Qual seria a atitude deles?

Acredito que não seria muito difícil imaginar as respostas para tais questionamentos. Entretanto, poderíamos tentar pensar na atitude deles ao ver essa situação que a igreja vem passando. Quando leio em Atos 6.3 sobre a importância que os apóstolos davam à obra de Deus, eu tremo. Isso porque hoje, já não se escolhe homens de boa reputação e cheios do Espírito Santo para a realização das tarefas na obra, mas homens que agradam aos líderes e às pessoas. Atualmente, muitas pessoas querem fazer o que nem entendem, sem respeitarem os princípios da Palavra de Deus.

Pregadores falam o quem querem e o povo ainda aplaude. Músicos escrevem letras e melodias antropocêntricas, que somente aparentam piedosas e de louvor a Deus, mas suas mensagens estão carregadas de humanismo e egoísmo. As pessoas praticamente idolatram pregadores e cantores, colocando-os em pedestais, e dando a ele tudo o que pedem. Mas não tem coragem de renunciar às suas próprias vontades pelo mestre.

Creio que se os mencionados apóstolos tivesse a oportunidade de entrar em uma reunião de liderança de algumas igrejas, talvez ocorresse o mesmo que houve com Ananias e Safira. Ou quem sabe iriam pregar o verdadeiro evangelho para eles, e talvez se convertessem verdadeiramente. O fato é que eles não concordariam com a forma em que as coisas se encontram por aí. Há muito falatório, um acusa o outro e nada muda. É tempo de mudarmos de atitude, e passarmos a viver como verdadeiros seguidores de Cristo. A situação precisa mudar, não podemos permanecer nos conformando com o sistema mundano que toma conta das igrejas atuais. Em seu livro, "A Grandeza do Pastorado", publicado no Brasil pela CPAD, John Angell James afirma que, "para saber que temas contêm maior potência e impacto sobre a mente do público, e quais formam o tema de um ministério fervoroso, temos apenas que consultar as páginas da história eclesiástica, pois foi pelo mais puro evangelho que o cristianismo foi plantado na terra, e quando isso deu lugar a uma religião de formas e cerimônias que o poder e a vitalidade da verdadeira piedade declinaram, e cresceu uma massa de esplêndida corrupção, sob cuja sombra o homem do pecado erigiu seu trono...". Uma mudança radical se faz necessário, e precisa começar dentro de cada um de nós. Porém, para isso precisaremos renunciar ao viver artificial do gospel atual, onde se sonha em ter posições e estar nos grandes palcos, como se o objetivo do sacrifício de Jesus fosse esse.

Assim, como o Apóstolo Paulo nos recomendou, não nos conformemos..., mas transformemos nossas mentes pelo Espírito Santo, pois sozinhos também não conseguiremos desejar a mudança, mas clamando por ajuda divina como fizeram alguns profetas do Antigo Testamento, poderemos ter a ação de Deus em nós e mudaremos de dentro pra fora, contagiando nossos irmãos e companheiros de ministério. Demos as mãos e vamos marchar para uma mais unida a Cristo, nosso Senhor, e ausente dessas coisas que atrapalham a igreja na atualidade.

Pense nisso...