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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Estudo da Parashá Mikets (Ao fim de)

 

Estudos da Torá


Parashá nº 10 – Mikets (Ao fim de)

Bereshit/Gênesis Gn. 41:1 – 44:17

Haftará (separação) 1ºReis 3:15-4:1 e

B’rit Hadashah (nova aliança) 1Co 2:1-5


1 - INTRODUÇÃO

Iniciemos nosso estudo desse shabat, após termos lido alguns versos da porção semanal, com um resumo extraído do site “chabad.org.br”.

A parashá Mikets inicia-se com o famoso sonho do faraó sobre sete vacas esqueléticas devorando sete vacas gordas, seguido por sete magras espigas de cereal devorando sete espigas saudáveis.

Quando seus conselheiros e necromantes foram incapazes de resolver adequadamente a intrigante charada, o copeiro Mor se lembra de alguém que conheceu anos atrás, então faraó chamou Yossef, que havia estado na prisão por doze anos, para interpretar seus sonhos. Creditando seu poder de interpretação unicamente a D'us, Yossef diz ao faraó que, após viverem sete anos de extraordinária abundância nas colheitas, o Egito seria assolado por sete anos de uma escassez devastadora.

Yossef aconselha o faraó a procurar um homem sábio para presidir a coleta e o armazenamento de grande quantidade de alimentos durante os anos de fartura. Impressionado pela brilhante interpretação, o faraó designa o próprio Yossef para ser o vice-rei do Egito, fazendo dele o segundo homem na hierarquia do país.

A mulher de Yossef, Asnat, dá à luz dois filhos, Menashê e Efraim, e os anos de fartura e escassez acontecem como Yossef havia predito. Com a fome abatendo também a terra de Canaan, os irmãos de Yossef vão ao Egito para comprar alimentos. Como não reconhecem seu renomado irmão, Yossef põe em ação um plano para determinar se eles se arrependeram totalmente pelo pecado de tê-lo vendido quase vinte anos atrás.

Yossef age com indiferença e os acusa de serem espiões, mantendo Shimon como refém, enquanto o restante dos irmãos retorna com os alimentos para Canaan. Yossef, ainda não sendo reconhecido, conta-lhes que Shimon será libertado apenas quando retornarem ao Egito com o irmão mais novo. Relutante a princípio, mas confrontado pela escassez crescente, Yaacov finalmente concorda em permitir aos filhos que levem Binyamin com eles. Ao chegarem ao Egito, Yossef testa ainda mais os irmãos, tratando bem a todos, mas mostrando um grande favoritismo por Binyamin.

Quando os irmãos finalmente voltam para casa com os baús repletos de cereais, Yossef esconde sua taça na sacola de Binyamin e este é acusado de ter roubado o precioso objeto.

A porção termina com a ameaça pendente de que Binyamin será feito escravo do governante egípcio.

2 – ESTUDO DAS PALAVRAS

Nesta porção da Torá, ou seja, nessa parashá, trataremos sobre a grande revelação dada a Faraó, Rei do Egito, quanto aos anos de fartura e de fome que estavam por vir. Esta revelação veio por meio de um sonho, que muito perturbou o faraó, pois não compreendeu e não conseguiu que seus sábios e advinhos lhe dessem o entendimento. É através de Yosef que o rei do Egito teve acesso ao entendimento verdadeiro a respeito de seus sonhos. E aqui já podemos tirar um esclarecimento para nossas vidas, uma vez que sabemos que quando se trata de assuntos relacionados à palavra do Eterno, a revelação só pode vir de HaShem, a sabedoria humana é inútil. E veremos como os sonhos que o Eterno dera a Yosef anos antes, se cumpriu.

Assim, vejamos o primeiro verso dessa parashá ou porção.


E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que estava em pé junto ao rio.” Bereshit/Gênesis 41:1


De acordo com o site “Emunah a fé dos santos”, no estudo referente a essa parashá, os dois anos poderão aludir ao ressurgimento do Messias após dois dias. Talvez também possa aludir a ampliação das ações dele através de seus seguidores. Devemos nos lembrar que em termos proféticos um dia equivale a mil anos, conforme podemos ler em Oséias 6:2:


Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.”


Ainda segundo esse site, os dois dias, falam inclusive do ressurgimento, não apenas do estado de Israel, depois de quase dois mil anos de inexistência, mas também do ressurgimento das dez tribos perdidas da casa de José (Efraim/Casa de Israel).

Lembre também, o que Yeshua disse:


...eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mt 15:24.


Como Yosef foi tirado do cárcere ao final de dois anos, também os seus descendentes serão tirados de entre as nações ao final de dois mil anos para assim voltarem ao seu lugar na nação de Israel. E isso tem acontecido com muitos remanescentes, que estão voltando a fazer parte da oliveira, através dos méritos da vida de Yeshua e da obediência à Torá, quando iniciam ao caminho de teshuvá.

Observe que a palavra hebraica traduzida como “ao fim de” é miKets, palavra essa que dá o nome a esta parashá. Isto ensina-nos que os sonhos do Faraó referem-se não apenas ao que se passou ao fim dos dois anos de cárcere, mas também é um apontamento profético daquilo que se passará no final dos dois mil anos após o ministério e vida justa de Yeshua, que as pessoas costumam chamar de a primeira vinda de Yeshua (era apostólica/nazarena). Ou seja, o final da era em que vivemos atualmente.

Note que a morte do padeiro e a “ressurreição/ressurgimento” do copeiro antes dos dois anos, falam da morte e ressurreição do Messias antes dos 2000 anos da era dos Nazarenos ou seguidores dos seus passos, que iniciou pelos Talmidim (alunos/discípulos).

E como o copeiro se esqueceu de Yosef durante dois anos, também Yeshua tem sido ignorado por grande parte do povo judeu, e pelo resto do mundo durante esses dois mil anos. É compreensível, até certo ponto, que o povo judeu tenha dificuldade em aceitar o Messias, que foi traduzido para o grego como “Cristo”, pois o Messias/Cristo que Roma apresentou ao mundo, é fabricado e moldado segundo os pressupostos do paganismo, que recebeu o nome de Jes--, segundo eles, devido a uma série de transliterações da língua hebraica para as outras línguas, e a tudo isto chamamos sincretismo. Sincretismo esse que segundo o dicionário é a fusão de diferentes cultos ou doutrinas, dogmas religiosos, com a reinterpretação de seus elementos. Foi esse Messias romano, cujo nome foi usado em episódios terríveis na história do povo judeu, como é o caso da inquisição.

Esse Jes-- que o mundo conhece é, para eles nada mais, nada menos, do que o Deus-Filho, e é esse Jes-- que Roma diz que veio anular a Torá, e criar um novo povo santo em substituição do povo de Israel. Isso é conhecido como teologia da substituição nos meios judaicos, e nas Escrituras vemos isso sendo chamado de doutrina de Bilam e também de doutrina dos Nicolaítas, conforme vemos em Nm 22; 23; 24; 31:16; Js 24; Ne 13:2; Mq 6:5; 2Pe 2:15; Jd 1:11 e Ap 2:6, 14 e 15.

O povo judeu e os verdadeiros remanescentes, que estão em teshuvá, sabem que não há Deus-Filho, mas que há sim, um Único Elohim Todo-Poderoso, que não divide a sua glória com ninguém, de acordo com Isaías 42:8:


"Eu sou o Eterno; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor.


Sabem também que a Torá é imutável e perpétua, e que o Eterno prometeu que Israel voltaria a ser chamado Meu Povo conforme Oseias 2:23:


Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei Não amada. Direi àquele chamado ‘Não-meu-povo’: Você é meu povo; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’. " Oséias 2:23


Mas graças ao Eterno, muitos hoje compreendem que o Messias que veio, é na verdade Yeshua, o Filho do Verdadeiro Elohim, que veio ensinar a Torá, corrigindo as erradas interpretações que os homens estavam a fazer, e reunir as ovelhas perdidas da Casa de Israel.

A repetição da palavra “acordou”, em hebraico “yakats”, nos vs. 4, 7 e 21, que é semelhante a kets (final), que está no vs. 1, segundo o autor do estudo, também nos mostra que os sonhos do Faraó trazem uma mensagem para os últimos tempos.

A repetição do relato dos sonhos, é também uma indicação de que não se refere apenas ao tempo de Yosef, mas também ao final dos tempos, relativamente à segunda vinda e consequente reinado do Messias Yeshua. Vemos até aqui, como essa parashá é profética, mesmo que estudemos pelo nível “Pshat” ou literal, encontramos muitos apontamentos proféticos, que no estudo literal fica claro.


Depois dormiu, e sonhou outra vez, e eis que brotavam dum mesmo pé sete espigas cheias e boas.” Gênesis 41:5


No verso 5 acima, ao descrever os talos saudáveis no “sonho dos cereais” do Faraó, vimos que elas crescem de um mesmo talo. E é importante notar que a respeito dos talos ou espigas magras, no verso seguinte, a Torá não menciona que cresciam num mesmo talo. Já dissemos em estudos anteriores que quando a Torá faz isso, precisamos parar e observar e cavar mais, pois há muito que aprender ali. Pois bem, segundo o site “Shemaysrael.com”, não parece provável que esta diferença fosse inconsequente, ou até aleatória, pois sabemos que cada detalhe mencionado na Torá é muito importante e não deve ser deixado de lado. Assim, permanece a dúvida: por que a Torá descreve as boas espigas como crescendo em um só talo e omite este detalhe a respeito das espigas doentes?

De acordo com o mencionado site, Otzar Chaim propõe uma solução engenhosa para esta discrepância. Ele explica que podemos, de fato, aprender uma importante lição desta diferença na descrição. Segundo ele, aquilo que é bom e significativo tende a se fundir e ficar junto. Entretanto, aquilo que é mau e sem propósito não pode tolerar a harmonia e a concordância. Por esta razão, as espigas boas e saudáveis cresciam em um único talo. Devido à boa e pura disposição das espigas, era natural que se unissem para crescer em um só talo. Por outro lado, as espigas mirradas e doentes, naturalmente mostrando desarmonia, “escolheram” crescer em talos diferentes, porque na verdade, qualquer união do mal é apenas para o avanço das necessidades e desejos individuais.

E aprendemos muito com isso, uma vez que vemos isso todos os dias em nossas caminhadas, pois os que estão verdadeiramente em teshuvá e vivem para o reino do Eterno, sempre se unem ao talo principal, Israel (os remanescentes verdadeiro), já os que querem apenas seus próprios interesses buscam crescer sozinhos, e se apartam do talo principal.

É interessante notar que, quando alguém pesquisa o passado dentro de alguns milhares de anos da história judaica, percebe que esta mensagem é especialmente verdadeira. O povo de Israel jamais representou mais que uma ínfima fração da população mundial. Apesar disso permaneceu, tem sobrevivido, e continua a ser ouvido neste mundo. Como isto é possível? A lógica diria que este povo, com todas as provações e sofrimentos destes anos, deveria ter desaparecido há muito. Mais especificamente, encontramos na história judaica, casos de pequenos grupos de judeus enfrentando inimigos maiores e mais fortes. A guerra dos seis dias é um exemplo disso. Mesmo assim, o povo sempre emerge vitorioso.


Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó”. Gênesis 41:14


A palavra hebraica “habor” que é traduzida como “cárcere ou calabouço”, vem da raiz “bor”, que significa “buraco”; “poço”; “cisterna”. É a mesma palavra que se encontra no capítulo 37:24. Como já vimos antes, essas palavras são uma referência à morte do Messias, tanto pelo povo de Israel, como pelo mundo gentio.

Também, devemos observar o seguinte, no verso 14, lemos: “...e o fizeram sair…” Esse trecho aponta também para a ressurreição. O Messias não ressuscitou mediante a sua própria força ou vontade, mas foi sim, ressuscitado pelo Pai, o Eterno criador de todas as coisas, aquele que dá e tira a vida, como podemos ler em Atos 2:24:


ao qual Elohim ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.”


Também lemos em Atos 2:32:


Ora, a este Yeshua, Elohim ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.”


E ainda encontramos Shaul HaShaliach (Apóstolo Paulo) falando aos Romanos 10:9:


Porque, se com a tua boca confessares a Yeshua como Senhor, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;”


Infelizmente, muitas traduções estão bastante aquém dos manuscritos originais, e em praticamente todos os locais onde se fala da ressurreição de Yeshua aparece a palavra “ressuscitou” como se isso tivesse acontecido por mérito próprio, ao invés de ser traduzido como “foi ressuscitado”, como realmente aparece na maior parte das vezes nos manuscritos antigos. Yeshua não se auto ressuscitou, pois não tinha poder para o fazer, mas foi sim o Pai que o levantou de entre os mortos. Da mesma forma que Yosef não poderia sair do cárcere sozinho, mas o Faraó o tirou de lá. Que possamos realmente entender que a Torá não está nos contando meras histórias bonitas destes personagens antigos do povo de Israel, está nos indicando os princípios do reino, e revelando o futuro.

O verso 14 também diz: “...e barbeou-se...”

Na cultura egípcia estar barbudo era algo sujo, e neste verso esta expressão aponta à inclinação natural que o ser humano tem para praticar o mal, após a queda de Adão, que é eliminada pela fato de o Eterno ter ressuscitado o Messias por causa dos méritos de sua vida justa. O pecado entrou no mundo através de um ato físico, quando o primeiro homem, tomou do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Pela boca entrou a semente do mal no corpo do homem, a boca aponta para desejos internos do homem, vontade de satisfazer seu ventre. Por isso a sede do pecado está no corpo humano, a Yetser Hará (inclinação para o mal). Uma expressão bastante conhecida que retrata bem este cenário é o dito popular “pela boca morre o peixe”.

Ainda que o pecado tenha afetado tanto a alma (vida) como o espírito (ruach, sopro) do homem, o lugar onde o pecado habita é no corpo humano, como está escrito em Romanos 7:17-23:


Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Elohim; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros”


Paulo aos Romanos 6:6 diz:


sabendo isto, que o nosso homem velho foi posto no madeiro com Ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado”.


També aos Romanos 8:10 diz:


Ora, se o Messias está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça”.


Yeshua tomou os nossos pecados, não na sua alma, nem no seu espírito, mas sim no seu corpo, como lemos em 1 Pedro 2:24:


levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”.


Através da vida exemplar de obediência e justiça que Yeshua viveu, ele carregou consigo em sua morte os nossos delitos, e por sua justiça podemos viver corretamente.

Existem vários exemplos nas Escrituras que falam de rapar os pêlos como método de purificação, o que aponta para o momento de purificação dos nossos pecados que estavam no corpo do Messias.

Vejamos dois exemplos, o primeiro está em Levítico 14:8:


Aquele que se há de purificar lavará as suas vestes, rapará todo o seu pêlo e se lavará em água; assim será limpo. Depois entrará no arraial, mas ficará fora da sua tenda por sete dias”.


O outro em Números 8:7:


e assim lhes farás, para os purificar: esparge sobre eles a água da purificação; e eles farão passar a navalha sobre todo o seu corpo, e lavarão os seus vestidos, e se purificarão”


É muito importante aprendermos com esta parashá que a humildade, a confiança no Eterno e a firmeza de caráter estejam em nossas vidas, assim como estava com Yosef. Há um midrash, uma história, ou melhor uma parábola contada entre o povo de Israel, em que Rabi Akiva nos mostra um exemplo de humildade, vejam a seguir:

Uma História: Rabi Akiva e o Pobre Homem Rico

Certa vez, Rabi Akiva queria vender uma pérola. Procurou um comprador que lhe oferecesse um valor alto, porque a pérola era tão linda que era difícil encontrar outra igual. No mercado, todos souberam que Rabi Akiva tinha uma pérola rara e linda para vender.

Um dia, quando Rabi Akiva passou pela sinagoga, um homem com roupas esfarrapadas e rasgadas se ergueu do banco onde se sentavam os mendigos e disse para o Rabi: "Soube de sua pérola e vou lhe pagar o preço que pede."

Rabi Akiva olhou espantado para o homem pobre. Como ele poderia ter dinheiro suficiente para comprar uma pérola tão cara? Seria um trapaceiro? Ou estaria apenas fazendo uma brincadeira?

Mas o homem pediu a Rabi Akiva que fosse a sua casa. Ele lhe pagaria lá. O homem conduziu Rabi Akiva até a casa. Não era uma choupana, mas uma linda mansão, onde apareceram criados bem vestidos que ofereceram uma refeição para Rabi Akiva e seus alunos.

O "pobre" homem trouxe ouro e pagou a Rabi Akiva o preço total. E ordenou a um criado que guardasse a pérola num lugar seguro onde ele guardava mais seis pérolas iguais.

"Se és tão rico," perguntou Rabi Akiva ao homem, "por que usas roupas de pobre? E por que sentas no banco dos mendigos da sinagoga?"

"Rabi," explicou o homem, "a vida de um homem não é curta? Em breve, estarei na sepultura. Para lembrar a mim mesmo que não vou ter minhas riquezas para sempre, sento-me com as pessoas pobres. Deste modo, não fico orgulhoso por causa da fortuna que D'us me deu. E também há outra vantagem em sentar entre os pobres. Se alguma vez perder minha fortuna, não ficarei aborrecido, porque sei que um mendigo e um homem rico são iguais, como se diz, 'Não fomos todos criados por um Pai e um D'us?' Eu sei que D'us odeia as pessoas orgulhosas ".

Quando Rabi Akiva ouviu isso, elogiou o homem.

"Eu gostaria que todas as pessoas ricas tirassem um exemplo de sua humildade!" - exclamou ele.


Sabemos que Yeshua HaMashiach sempre ensinou sobre humildade.


Bem-Aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança.” Mt 5:5


Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas.” Mt 11:29


Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.” Mt 18:4


Que os exemplos extraídos dessa parashá possam nos mostrar e nos levar a praticar a verdade. Sabemos que viver a Torá e praticar a justiça é essencial para que possamos receber a vida eterna. O Eterno revelou a Faraó em seus sonhos o que faria, e foi mostrado por Yosef, assim como revelou pela Torá e pelos profetas e nos mostrou por Yeshua através de sua vida justa. Que venhamos a aprender e a praticar todos os dias, a fidelidade, a confiança e a perseverança, a exemplo do que as Escrituras nos mostram na Torá.


Até a próxima semana!!


Bibliografia:


- Torá – Lei de Moisés. Editora Sefer

- Bíblia Judaica Completa, Editora Vida.

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/771013/jewish/Resumo-da-Parash.htm

- http://www.hebraico.pro.br/r/biblia/

- http://hebraico.top/biblia-hebraica-online-transliterada/

- https://shemaysrael.com/parasha-mikketz/

-http://emunah-fe-dos-santos.weebly.com/uploads/1/4/2/3/14238883/10-_mikets_ao_fim_de.pdf

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