Estudos da Torá
Parashá
nº 34 – Bamidbar (No deserto)
B’midbar/Números Nm 1:1-4:20,
Haftará (Separação) Os 2:1-22; e
B’rit Hadashah (Nova Aliança) Lc 2:1-7; 1Co 12:12-31.
Tema: Siga a sua bandeira.
No estudo dessa semana veremos o que a Torah nos ensina sobre a distribuição das tribos ao redor do Mishkan ou tabernáculo, bem como de suas bandeiras. E qual o significado para nós hoje, de tudo o que o Eterno estabeleceu em sua Torah acerca da bandeira que é o sinal dos remanescentes das casas de Yisrael e de Yehudah, e dos gentios que se aproximam ao Eterno.
RESUMO DA PARASHÁ DA SEMANA
Segundo o resumo que encontramos no site Chabad, a Parashá Bamidbar, a primeira porção do quarto livro da Toráh, está principalmente envolvida com o recenseamento do povo de Yisrael feito no segundo mês de seu segundo ano no deserto. Após relacionarem os líderes das doze tribos de Yisrael, a Toráh apresenta os totais de homens entre as idades de 20 e 60 anos para cada tribo, sendo que a contagem totalizou 603.550.
A estrutura do acampamento é então descrita, com a tribo de Levi no meio, guardando o Mishkan, o Tabernáculo, e cercada pelas doze tribos de Yisrael, cada uma na área que lhe foi designada. É feita a designação da tribo de Levi como os líderes espirituais do povo de Yisrael, e seu próprio censo é realizado, à parte do restante de Yisrael.
A porção da Toráh conclui com as instruções dadas à família de Kehat, o segundo filho de Levi, pelo seu papel em lidar com as partes mais sagradas do Mishkan.
ESTUDO DO CONTEXTO LITERAL, PRÁTICO E PROFÉTICO
Iniciemos nosso estudo com o texto da parashá (porção) que nos dá a base para o entendimento.
Quando o tabernáculo seguir adiante, os l’vi’im deverão desmontá-lo e armá-lo no novo lugar, qualquer outra pessoa que tentar realizar essa tarefa será executada. O restante de Yisrael deverá acampar, grupo a grupo, cada homem com seu estandarte (bandeira). No entanto, os l’vi’im devem acampar à volta do tabernáculo do testemunho, para que a ira não recaia sobre a assembléia do povo de Yisrael. O l’vi’im serão encarregados do tabernáculo do testemunho. Isso é o que o povo de Yisrael realizou – eles fizeram tudo o que o Eterno ordenara a Mosheh. E falou o Eterno a Mosheh e Aharon dizendo: Cada um sobre o seu estandarte, com as insígnias da casa de seus pais, acamparão os filhos de Yisrael; defronte, ao redor da tenda da reunião acamparão. Nm 1:50-2:2
Este segundo capítulo do sefer B’midbar, conhecido como livro de Números, relata a ordem dos acampamentos das marchas do Povo de Ysrael, segundo o comentário de rodapé da Torah da Editora Sefer na página 389, aqui o povo é chamado de “exército de Moisés”, e isso é interessante, pois da mesma forma que o povo da época era conhecido por seu tutor, líder ou messias, atualmente os que obedecem ao Eterno também são conhecidos por seu tutor, líder ou messias, no caso, Yeshua. Somos o exército de Yeshua o messias, assim como o Yisrael na época de Mosheh foi conhecido como o exército de Mosheh. Mas vamos seguir nosso estudo.
O Midrash Ialcut 685 relata que, antes de morrer, o patriarca Yaakov deu algumas instruções aos seus filhos e as últimas instruções foram sobre seu próprio funeral, designando a cada um de seus filhos o seus lugares ao redor do ataúde ou caixão. E dessa forma, como que em honra à justiça do patriarca o Eterno manteve a mesma ordem instruída por Yaakov. Porém, se pensarmos direitinho, na verdade era o patriarca que estava seguindo a justiça (Torah oral) do Eterno de maneira profética, já que tudo está ligado à profecia geral. Siga neste estudo até o final e verá mais coisas.
O Eterno então ordena a Mosheh, levando em conta o que o patriarca havia instruído, marcando cada tribo o devido lugar de seu acampamento, bem como a ordem de início de marcha ao levantarem acampamento. O midrash citado e a própria descrição da Torah nos revelam que o centro de reunião das tropas era a tenda da reunião, que era cercada ou guardada pelos Levitas. A morada ou habitação do Eterno entre os homens simbolizava os destinos morais dos israelitas e o reino de D’us sobre a terra. E isso é bem interessante, pois profeticamente vemos que, todos os que vivem segundo as instruções da Torah ensinada pelo messias, que é a mesma Torah que Mosheh ensinou, são a morada ou habitação do Eterno entre os homens e por isso, apontam os destinos morais e o reino de D’us para as pessoas.
O citado comentário de rodapé, ainda nos diz que a dois mil cúbitos de distância da tenda da reunião, ao redor desta no lado do oriente ou à leste, flutuava o estandarte ou bandeira de Yehudah, abrigando outras duas tribos, a de Issachar e Zebulun. As cores correspondiam à cor das pedras do peitoral do sacerdote em relação a cada tribo, falaremos ainda sobre isso, ela levava a inscrição “Levanta-te, ó Eterno, e dissipem-se os Teus inimigos, e fujam de diate de Ti os que Te odeiam”, leia Nm 10:35.
As Tribos e suas Bandeiras
O restante de Yisrael deverá acampar, grupo a grupo, cada homem com seu estandarte (bandeira). Nm 1:52
No estudo dessa parashá, no site Emunah a fé dos santos, diz-se que a bandeira de cada tribo representa uma identidade. Cada pessoa identificava-se com a bandeira da sua tribo. Cada bandeira tinha uma mensagem que se relacionava com algo particular de cada tribo. Segundo o Targum Yonatán, as bandeiras foram feitas de seda, com diferentes cores que correspondiam às doze pedras do peitoral do juízo do Sumo Sacerdote. Precisamos compreender que dentro da identidade geral que cada um tem com todo o povo, é importante ter também, uma identidade tribal. Uma tribo constitui um agrupamento limitado dentro da nação, e é maior que uma família. Poderíamos comparar as tribos com as diferentes congregações ou ajuntamentos dos verdadeiros servos do Eterno existentes pelo mundo. É bom ter uma congregação física para estar juntos, mas se não tiver ainda teremos a virtual ou a geral que é o povo de Yisrael, o mais importante é justamente isso, pois nosso verdadeiro ajuntamento e organização será no futuro, quando o messias retornar e nos separar conforme o Eterno estabeleceu em seus propósitos.
Cada tribo tinha sua própria bandeira, porém D’us instruiu a Moshê que os grupos de 3 deveriam ter sua bandeira. O povo deveria marchar sob este estandarte. Cada bandeira de grupo tinha três cores, representando as três tribos. Cada cor correspondia à cor da pedra preciosa daquela tribo no peitoral do Sumo Sacerdote.
A Organização do Acampamento
O restante de Yisrael deverá acampar, grupo a grupo, cada homem com seu estandarte (bandeira). No entanto, os l’vi’im devem acampar à volta do tabernáculo do testemunho, para que a ira não recaia sobre a assembléia do povo de Yisrael. O l’vi’im serão encarregados do tabernáculo do testemunho. Nm 1:52-53
Observando os textos da Torah e os ensinos dos sábios do povo, entendemos que haviam três acampamentos separados no deserto, a saber:
1 – O acampamento da Divina Presença (Machanê Shechiná)
Este era o nome dado à área do Tabernáculo. Os outros dois circundavam este acampamento.
2 – O acampamento dos Levitas (Machanê Leviya)
Os levitas acampavam ao redor de todos os lados do Tabernáculo. A cada uma das famílias levitas era designado um local fixo. As famílias de Moshê e Aharon foram honradas e acampavam à entrada do Tabernáculo. Eram como guardas postados à entrada do palácio do rei. Sendo que D’us havia ordenado: “Vocês devem guardar o Tabernáculo,” os cohanim e os leviyim tinham de montar guarda em alguns locais à volta do Tabernáculo, mesmo durante a noite.
Naturalmente, D’us não precisa de guardas para vigiar Seu local sagrado. Ele sozinho pode protegê-lo melhor que qualquer guarda humano jamais poderia. Mesmo assim ordenou que os levitas vigiassem o Tabernáculo. Como um rei humano tem seu palácio rodeado de guardas, para prestar-lhe honras, D’us deu ao povo outra oportunidade de honrá-Lo e a Seu Tabernáculo.
3 – O acampamento dos Israelitas (Machanê Yisrael)
Este acampamento rodeava o acampamento Levita, três tribos acampavam em cada um dos quatro lados.
Repare que vemos nessa parashá, que no mesmo dia em que D’us ordenou a Mosheh que contasse o povo de Yisrael, disse-lhe também: “Quero que organize o acampamento exterior. Divida as tribos em quatro grupos conforme minhas instruções. Cada grupo acampará num lado diferente do Tabernáculo, sob sua própria bandeira. Uma tribo de cada grupo será a líder.” E dessa forma ficou divididos e organizados.
1 – O primeiro grupo foi denominado “Dêguel Machanê Yehuda”. Significa Bandeira do Campo de Yehudah, que ficou no lado leste. A tribo de Yehuda seria a tribo líder desta porção. Neste grupo também estariam Issachar e Zevulun.
2 – O segundo grupo foi denominado “Dêguel Machanê Reuven.” Significa Bandeira do Campo de Reuven, que ficou no lado sul. A tribo Reuven seria a tribo líder daquele lado. Neste grupo também estariam: Shimon e Gad.
3 – O terceiro grupo foi chamado de “Dêguel Machanê Efraim.” Significa Bandeira do Campo de Efraim, que acampou no lado oeste. A tribo Efraim seria a tribo líder desse grupo. Neste grupo também estariam: Menashê e Binyamin.
4 – O quarto grupo foi nomeado “Dêguel Machanê Dan.” Significa Bandeira do Campo de Dan, que acampou do lado norte. A tribo Dan seria a tribo à liderar aquele lado. Neste grupo também estariam: Asher e Naftali
Sabendo que o Eterno determinou a posição de cada tribo e isso batia com as instruções que o patriarca Yaakov havia instruído, temos a confirmação de que o patriarca estava seguindo instruções do Eterno, e sendo assim, nenhuma tribo poderia reclamar de onde estava, pois sabiam de onde veio a instrução.
Essas posições dizem muito a respeito do caráter de cada tribo e como o Eterno as vê. De forma profética isso indica os níveis de autoridade que cada pessoa receberá no futuro sendo Yeshua o líder, os sumo sacerdotes e sacerdotes mais próximos dele, depois os levitas distribuídos ao seu redor e mais à parte cada uma das 12 tribos divididas de 3 em 3, em cada um dos 4 lados. Note que a raiz guemátrica de 12 é 3, o exato número de tribos que foi distribuído em todos os 4 lados do tabernáculo. E 4 é igual 3 +1, mostrando que cada um dos lados compostos por 3 tribos mais a presença do Eterno formam uma parte do acampamento. Cada pessoa precisa ter a presença do Eterno consigo. O número 4 também é 2+2, que aponta para as 2 casas em 2 tempos, ou seja, as pessoas da casa de Yehudah e da casa de Yisrael durante os 2 períodos do messias. Antes e depois da primeira parte de seu ministério e durante a segunda parte do seu ministério, que é seu retorno para reinar e estabelecer a organização descrita na Torah.
É preciso entender que no ponto de vista profético essas descrições são apontamentos claros para o futuro reino do messias e como os níveis diferentes de autoridades que as pessoas receberão lhes estabelecerão a posição que ocuparão no reino. E tudo está ligado com a descrição profética que Yaakov deu sobre o caráter de de cada um de seus filhos antes de sua morte, como vemos em Gn 49. É importante destacar neste contexto a capacidade clara de fazer teshuvah que a tribo de Levi teve no decorrer dos tempos, pois depois das palavras de seu pai eles mudaram suas atitudes, foram escolhidos como tribo sacerdotal, ainda assim foram espalhados pelo mundo e continuam a cumprir a profecia, levando os remanescentes a tornarem-se parte dessa tribo. Nem sempre o que parece ser ruim em uma profecia é para o mal e esse é um caso bem claro.
Sentido prático das divisões
Isso é o que o povo de Yisrael realizou – eles fizeram tudo o que o Eterno ordenara a Mosheh. E falou o Eterno a Mosheh e Aharon dizendo: Cada um sobre o seu estandarte, com as insígnias da casa de seus pais, acamparão os filhos de Yisrael; defronte, ao redor da tenda da reunião acamparão. Nm 1:54-2:2
Vimos até agora o contexto literal e histórico da organização do acampamento do povo de Yisrael com alguns apontamentos proféticos, vejamos agora, um conceito mais prático que devemos observar. De acordo com o estudo da parashá no site Emunah a fé dos santos, podemos refletir sobre a tensão que há entre individualismo e o coletivismo.
Uma pessoa imatura espiritualmente, ou seja, em relação aos mandamentos, só pensa em si mesma. Não vê além do seu nariz. Não tem amor, só busca a própria felicidade e relaciona-se com os outros a fim de satisfazer os seus interesses. Por sua vez, uma pessoa que é espiritualmente madura, ou seja, conhece e pratica os mandamentos, busca também satisfazer as necessidades daqueles que o rodeiam porque ama o seu próximo como a si mesmo. Está disposto a sacrificar os seus próprios desejos para satisfazer as necessidades dos demais, sempre em conformidade com a Torah do Eterno.
O individualismo manifesta-se com o desejo de satisfazer o ego, mas não necessariamente como um isolamento dos demais, mas sim relacionando-se com o coletivo, mas sempre com o propósito egoísta de se satisfazer a si mesmo. O comunismo aproveitou-se de parte de um princípio da Toráh, distorcendo-o para levar a cabo a sua própria visão equivocada. É o princípio do predomínio do colectivo sobre o indivíduo, onde o colectivo é mais importante que o individuo e o indivíduo deixa de buscar o interesse próprio com o propósito de beneficiar o coletivo.
Com este princípio fortaleceu-se o movimento comunista e chegou a ter muito poder durante um tempo. Não porque a visão comunista tenha sido correta, pois é mesmo contra os princípios estabelecidos pelo Eterno, mas sim porque a forma de levar a cabo a visão baseou-se num princípio divino, mesmo deturpado. Se uma pessoa aprende a considerar o colectivo como mais importante que ela mesma, poderá chegar a formar, junto com outros que têm o mesmo pensamento, um corpo tremendamente potente. O fato de aprender a trabalhar num grupo, é algo muito importante para o desenrolar do Reino. Este princípio vemos no livro de Atos dos Apóstolos, onde fica claro que os talmidim colocaram em prática o que Yeshua ensinou da Torah e o texto diz que “todos tinham tudo em comum”.
Nesta parashá vemos o equilíbrio perfeito entre o indivíduo e o coletivo. Cada indivíduo foi contado, o que demonstra que cada pessoa é importante e digna de ser levada em conta. Assim, o site Emunah a fé dos santos diz que, o indivíduo, encontra-se num coletivo maior que é mais importante que ele. O individuo deve buscar o bem do coletivo e o coletivo deve buscar o bem do indivíduo. Para que Yisrael possa seguir adiante como povo, os indivíduos terão que aprender a levar ao coletivo tudo o que seja necessário, para que se mantenham unido e continue a prosperar. E o coletivo tem que se preocupar pelos indivíduos que o compõe, como está escrito em Atos 2:44-45:
“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um.”
Siga a sua bandeira
Quando eu pensei no tema deste estudo da parashá olhando para o texto que fala das bandeiras de cada grupo, pensei na liderança do messias que está sobre nossas vidas. Yeshua é o único a quem pertence duas bandeiras, a bandeira do grupo de Yehudah e a bandeira da tribo de Levi, justamente por pertencer às duas tribos ao mesmo tempo, de Yehudah por parte de seu pai Yosef e de Levi por parte de Miriam, sua mãe.
Como servos do Eterno e seguidores do Messias enviado, também fazemos parte desta herança. Veja os seguintes textos de Paulo:
O próprio espírito (ruach) testemunha ao nosso espírito (ruach) que somos filhos de D’us. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de D’us e co-herdeiros com o messias, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Rm 8:16 e 17
E se vocês são do messias, são descendência de Avraham e herdeiros segundo a promessa. Gl 3:29
a saber, que mediante o evangelho (boas novas da Torah do messias) os gentios são feitos co-herdeiros com Yisrael, membros do mesmo corpo, e co-participantes da promessa no messias Yeshua. Ef 3:6
Portanto, a bandeira ao qual seguimos é a do messias Yeshua, devemos ser fortes e persistentes. Devemos seguir em frente na teshuvah e olhar somente para essa bandeira, pois ela representa fielmente os princípios da Torah do Eterno. Vejam o texto abaixo:
Naquele dia as nações buscarão a Raiz de Jessé, que será como uma bandeira para os povos, e os seu lugar de descanso será glorioso. Is 11:10
Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Yisrael; ajuntará o povo disperso de Yehudah desde os quatro cantos da terra. Is 11:12
Todos vocês habitantes do mundo, vocês que vivem na terra, quando a bandeira for erguida sobre os montes, vocês a verão, e. quando soar a trombeta, vocês a ouvirão. Is 18:3
Um pouco de guematria
Antes de finalizar nosso estudo dessa semana, vamos observar um pouco de guematria e compreender um código por trás de alguns números dessa porção.
Observe os números totais dos membros de cada tribo.
- Descendentes de Reuvem – 46.500 = 4+6+5 = 15 = 6 = ו vav = Prego, gancho, homem
- Descendentes de Shim’on – 59.300 = 5+9+3 = 17 = 8 = ח chet = cerca, separação
- Descendentes de Gad – 45.650 = 4+5+6+5 = 20 = 2 = ב beit = casa,
- Descendentes de Y’hudah – 74.600 = 7+4+6 = 17 = 8 = ח chet = cerca, separação
- Descendentes de Yissakhar – 54.400 = 5+4+4 = 13 = 4 = ד dálet = porta, caminho
- Descendentes de Z’vulun – 57.400 = 5+7+4 = 16 = 7 = ז záyin = arar, armar, cortar
- Descendentes de Efrayim - 40.500 = 4+5 = 9 = ט֑ tet = cesta, cobra
- Descendentes de M’nasheh - 32.200 = 3+2+2 = 7 = ז záyin = arar, armar
- Descendentes de Binyamin – 35.400 = 3+5+4 = 12 = 3 = ג guimel = pé, camelo
- Descendentes de Dan - 62.700 = 6+2+7 = 15 = 6 = ו vav = Prego, gancho, homem
- Descendentes de Asher - 41.500 = 4+1+5 = 10 = 1 = א aleph = boi, força
- Descendentes de Naftali - 53.400 = 5+3+4 = 12 = 3 = ג guimel = pé, camelo
Total Geral - 603.550 = 6+3+5+5 = 19 = 10 = 1 = א aleph = boi, força
Conversando com o Moré Moshê Ben Yisrael sobre esse assunto, ele me disse que se somarmos todas as raízes 6+8+2+8+4+7+9+7+3+6+1+3 , teremos uma raiz total = 64. Esse valor 64 é guematria siduri da palavra Yisrael = 10+21+20+1+12 = 64, note que 64 é 6+4 = 10 = 1. O 10 é o valor da letra Yud e 1 é o valor da letra Aleph. O 64 indica prego, gancho, cravo, ligar, adicionar também porta, caminho, entrar. E leva ao entendimento de firmeza no caminhar. O 10 é o Yud, que aponta para Yeshua e para sua obra de justiça, haja vista que essa letra nos pictogramas significa braço, mão (fechada), trabalhar, feito e ação. O Aleph é 1, que aponta para o Eterno, mas também para força e autoridade.
Se olhar também para o total geral acima poderá perceber que 603.550 = 6+3+5+5 = 19 = 10, o mesmo valor encontrado do 64 que já vimos acima, e 10 tem raiz 1, que também já vimos.
Finalmente, todo o estudo da parashá nos mostra tanto na parte literal e histórica, quanto na profética e na guematria, vemos que devemos seguir a bandeira, que o Eterno estabeleceu como marca para seu povo. Por isso, siga a sua bandeira!!!
Que HaShem lhes abençoe!
Pr/Rav. Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva – Moshê Ben Yosef)
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