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sexta-feira, 13 de maio de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
"A voz do povo é a voz de Deus"

Imagem extraída de https://universogospel1.files.wordpress.com/2015/08/voz-do-povo.jpg.
As pessoas costumam usar esse ditado, "A voz do povo é a voz de Deus", para dizer que a maioria tem razão em alguma coisa. No entanto, isso não é verdade hoje e nem em momento algum da história.
Se olharmos para as Escrituras Sagradas, que na verdade é o que deveríamos fazer sempre, todas as vezes que a maioria das pessoas se manifestaram afirmando estarem certos a respeito de algo, esse algo mostrava-se diferente à vontade de Deus. Observe alguns exemplos bíblicos:
- Os seres humanos queriam construir uma torre para alcançarem os céus. Todos concordaram que era o certo a se fazer. Estavam errados e Deus os puniu com a confusão das línguas, e agora ninguém entendia ninguém;
- Quando o povo hebreu estava no deserto, de pois de ter saído do Egito, de doze homens enviados para observarem a terra de Canaã, dez afirmaram ser impossível vencer os povos da terra. Eles estavam errados;
- Algum tempo depois, o povo queria um rei, como as nações vizinhas, em detrimento de estarem rejeitando a Deus como seu Rei;
- Vários anos depois, alguns reis juntamente com o povo de Israel e Judá, adoraram a deuses estranhos praticando muitas maldades em detrimento de alguns poucos profetas dizerem que estavam errados;
- Na época de Jeremias, o profeta, o povo estava acreditando que venceriam o rei de Babilônia porque muitos profetizavam dizendo que isso aconteceria, mesmo o profeta de Deus dizendo que eles deveriam se entregarem;
- Quando voltaram do exílio, o povo por um tempo deixou de construir o templo e reformarem os muros de Jerusalém para construir suas próprias casas; e
- Por último, na época de Jesus, muitos o acompanhava vendo os milagres, exaltando e comendo peixes e pães, mas ainda assim, o povo gritou crucifica-o, em detrimento de alguns que o amavam de verdade.
Sendo assim, precisamos rever o conceito de que o que a maioria diz ou pensa é o mais certo. Em muitos casos, a voz do povo, ou a maioria, é a voz do erro e do pecado gritando dentro dos homens em detrimento da vontade boa e perfeita de Deus. Temos que ter cuidado pra não seguir a maioria, mas sim a voz de Deus, mesmo que signifique estar do lado da minoria. Pelo menos, será o lado certo da questão, ou seja, o lado da vontade de Deus.
Reflita sobre isso.
Marcelo Santos da Silva
quinta-feira, 7 de abril de 2016
A diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho.
Sempre gostei muito da
temática da trilogia cinematográfica “Matrix”. E na semana passada escrevi um
pequeno artigo intitulado “Bem vindo ao mundo real” (se você não leu recomendo
lê-lo primeiro), tomando essa frase do filme Matrix, e contextualizando para
nossa realidade cristã atual. Bem, a verdade é que gostei do texto e da
temática, e coincidentemente ou não, no fim de semana, um dos canais da TV
apresentou o mencionado filme. Assistindo-o novamente, ouvi outra frase, que me
chamou atenção a respeito da nossa vida cristã mais uma vez. É interessante,
como podemos extrair desse filme algumas lições, que pautadas nas escrituras podem
nos trazer ensinamentos práticos. Então, cá estou eu, novamente trazendo uma
reflexão para analisarmos nossas vidas e verificarmos como temos vivido o
cristianismo que professamos. Venha comigo e observe como é interessante
compararmos a ficção com a realidade e assim, aprendermos algo para o nosso
cotidiano. Temos nos evangelhos exemplos dessa forma de pensamento, onde Jesus
utiliza as parábolas para ensinar verdades por meio de histórias que ilustravam
algo prático da vida dos ouvintes. Sendo assim, vamos então começar nossa
reflexão.
No filme, o personagem
conhecido como Neo, depara-se com uma crença de que ele deve ser uma espécie de
salvador da humanidade, livrando-os do cativeiro mental em que vivem por causa
das máquinas. No entanto, ele não se convence de que é essa pessoa, pois se
acha muito comum para ter tal responsabilidade e poder para tal. É importante
pontuar que não quero comparar o mencionado personagem com Jesus, mas com
alguém que deve seguir um caminho. O outro personagem conhecido por Morpheu, que
acreditava ser Neo, o escolhido, o leva para falar com um Oráculo, uma senhora
que na verdade é um programa da “Matrix”, ela detinha o conhecimento de tudo
que acontecia dentro do sistema. Vendo que Neo não acreditava ser o escolhido,
ela disse o que ele queria ouvir, mas lhe dá algumas orientações sobre o que iria
acontecer. Então, Neo acaba tendo que escolher agir, de acordo com a crença de
Morpheu, a fim de resgatá-lo das mãos das máquinas que o tinham feito
prisioneiro. Depois de libertar o amigo o personagem afirma não entender o que
aconteceu, devido ao fato de a oráculo lhe ter dito que não era o escolhido.
Então Morpheu diz que ela tinha lhe dito o que ele precisava ouvir na hora. E
disse ainda outra coisa, que é o tema deste texto, ele disse: “Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como
eu aprendi, que existe uma diferença entre CONHECER o caminho e TRILHAR o
caminho.”.
Achei a frase muito
interessante, mais ainda se olharmos para o fato de que as escrituras nos falam
a respeito do caminho. Vejamos o que está escrito no evangelho de João:
“Mesmo vós sabeis para onde vou,
e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais;
e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade
e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14.4-6.
Podemos entender claramente
no texto acima que “caminho” refere-se ao próprio Cristo, o único meio de nos
achegarmos a Deus, o Pai. Em se tratando do personagem da ficção, ele sabia a
respeito das coisas que precisava, porém ainda não estava trilhando. Somente
quando passou a acreditar quem ele era e o que poderia fazer, isto é, começou a
trilhar o caminho, é que as coisas mudaram. Na vida real é a mesma coisa.
Muitos cristãos estão bem a par a respeito do caminho, conhecem a respeito de
Cristo, e de seus mandamentos, no entanto, não trilham o caminho. Encontramos
também no livro de Atos dos Apóstolos o termo “caminho”, referindo-se à fé dos
seguidores de Jesus. Vejamos o que os textos dizem:
“Mas,
como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho
diante da multidão, apartou-se deles e separou os discípulos, discutindo
diariamente na escola de Tirano.” Atos 19.9.
“Por
esse tempo houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.” Atos
19.23.
“E
persegui este Caminho até a morte algemando e metendo em prisões tanto a homens
como a mulheres,...” Atos 22.4.
“Mas
confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo
ao Deus de nossos pais, crendo na lei e nos profetas,...” Atos
24.14.
Existem outras tantas
referências a respeito do “caminho” nas páginas do Novo Testamento. E dessa
forma, vemos que atualmente, apesar de o cristianismo, que já não é mais
conhecido como “Caminho”, estar bem difundido, ao mesmo tempo está cada vez
mais distante de ser o que era nos primórdios da igreja primitiva. Claro que
não podemos generalizar, apesar de a maioria viver bem diferente do que ensinam
as escrituras, ainda resta uma pequena parcela de cristãos que procuram viver como
o Mestre da Galiléia ensinou.
Quando na ficção o
personagem resolve aceitar sua condição e depois disso passa a realizar coisas
incríveis, libertando pessoas da matrix, a sua própria visão muda em relação à
vida fora do mundo das máquinas. Entretanto, na vida real, muitos permanecem
presos à matrix gospel, conforme mencionei no texto anterior, sendo enganados e
enganando-se de que estão trilhando o caminho.
É importante ter em mente
essa frase: “Há uma
diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho.”
Conhecer não chega nem perto de viver, quanto mais de trilhar. Cristo é o
caminho, e precisa ser trilhado, ou seja, é necessário viver com ele, senti-lo,
ter experiências com Ele. E isso somente poderá acontecer quando se trilha o
caminho, quando se está nele. Conforme diz o apóstolo Paulo “Assim que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” 2Co 5.17. Quando estamos em
Cristo, trilhando este caminho coisas sem importância devem ser deixadas para
trás. Seguir ao Senhor Jesus requer um grau de renúncia, assim como todos os
discípulos o fizeram, nós precisamos renunciar nossa vida como a conhecemos
para viver a Cristo. E isso significa ter que sair da matrix em que vivemos, a
fim de vermos a vida real. Para seguir o “caminho” devemos seguir o exemplo do
próprio Jesus, e assim, vivermos a verdadeira vida, onde estendemos a mão ao
necessitado, onde somamos força com quem está fraco e dividimos fardos com
aqueles que carregam fardos pesados. Quando ajudamos a quem precisa, quando
amamos em verdade e não apenas em palavras. Dessa forma estaremos trilhando o
caminho.
Na
ficção, Neo precisa fazer uma escolha que o levou a um caminho melhor, mas nem
por isso mais fácil, pois ele enfrentou cada vez mais dificuldade até cumprir o
papel que lhe era de responsabilidade, ou seja, acabar com a guerra entre os
homens e as máquinas, e para isso houve renúncia e sacrifício. Infelizmente, na
realidade, muitos não estão dispostos a fazer uma escolha que leve a
dificuldades, a renúncias e muito menos a sacrifícios. A religião da atualidade
promete muitas facilidades para os seguidores e isso tira o foco do que o “caminho”
verdadeiramente representa. Ele não é comida e nem bebida, não é bens
materiais, não é festas de todos os tipos de nomes e formas. Esse “caminho” que
precisamos trilhar para alcançar a vida eterna é espinhoso, assim como também o
foi para os seguidores antes de nós. Temos no Brasil atualmente certa liberdade
para seguir o “caminho”, enquanto em outros países como Líbia e Síria,
seguidores de Cristo tem sofrido perseguições sem negarem o caminho que
escolheram seguir. Nossa realidade precisa ser mudada, assim como nosso
cristianismo. O evangelho que pregamos precisa sair da filosofia e ser prático.
Esse “caminho” deve ser seguido conforme Cristo falou com a mulher samaritana
naquele encontro próximo ao poço, em Jo 4.23, ou seja, em espírito e em
verdade.
Sendo
assim, reflita em sua caminhada cristã e observe se você apenas conhece o
caminho ou se está trilhando o caminho. Caso chegue a conclusão de que esteja
enquadrado na primeira situação, acorde e saia da matrix renuncie a tudo e
comece a trilhar o caminho, pois Cristo está próximo de retornar como prometeu,
e quando isso acontecer se estiver fora dele, também estará de fora do grupo dos
que entrarão na cidade pelas portas, conforme Apocalipse 22.14. Trilhe o
caminho alegremente e com verdade de intenção, e certamente verá que o Dono do
Caminho te recompensará com a vida eterna.
Pense
nisso.
Marcelo
Santos da Silva
terça-feira, 29 de março de 2016
BEM VINDO AO MUNDO REAL
“Bem vindo ao mundo real” é o que
o personagem chamado Morpheu fala para Neo, no filme Matrix, quando este acorda
depois de ser despertado do sono letárgico em que vivia, acreditando ser a vida
real. A realidade era muito diferente do que Neo pensava ser, pois muita coisa
tinha mudado e ele nem tinha ideia. Esta frase e até mesmo o tema do filme pode
servir de contexto para a situação vivida por muitos cristãos na atualidade
brasileira e também de alguns países do mundo.
Na ficção, as pessoas estão
plugadas inconscientes a algo como uma rede de computadores, chamada matrix, a
fim de servir de baterias humanas para as máquinas. E estes seres humanos
permanecem como se estivessem sonhando, e em seus sonhos, onde todos estão
interligados, eles vivem suas vidas, até que morrem ou são desplugados. Já na
realidade em que vivemos atualmente, infelizmente, muitos cristãos parecem
estar conectados à matrix, vivendo em um mundo de ilusão, onde tudo está
perfeito, vivendo suas teologias da prosperidade, da confissão positiva, bem
como tantos modismos que foram sendo inventados. Cantores lançam músicas que em
nada louvam a Deus, mas a massa plugada na matrix gospel canta com toda força
de seus pulmões, certos de que estão louvando. E repetem palavras de ordem,
durante as ministrações repetindo os mesmos jargões usados por seus ídolos.
Porém a coisa só fica pior,
enquanto tudo isso acontece, ainda existem aqueles que estão em cima dos
altares cantando, pregando ou dirigindo, mas que mentem sem temer ao que Deus
pode lhes fazer, acreditando e fazendo-se acreditar que tudo está certo, e que
Deus está falando. Alguns enganam a fim de realizar seus intentos, outros agem
com tremenda hipocrisia para com os irmãos. Vale tudo para se manter a frente
de algum trabalho. E assim, a vida segue com as pessoas plugadas a matrix
gospel.
No entanto, como na ficção,
existem aqueles que estão desplugados, pois conheceram a verdade da vida. Entenderam
que se permanecessem ligados à máquina seriam simplesmente massa de manobra. Sabem
que os seus irmãos estão vivendo em um mundo de fantasia, e que nada é real,
estão somente sendo usados. Porém, quando tentam acordar essas pessoas
avisando-as da realidade, são atacados e desacreditados por que só conhecem a
mentira em que vivem. Para que elas possam ser desplugadas da matrix é
necessário que façam uma escolha. Essa escolha é pessoal e exige renúncia do
indivíduo. As Escrituras nos sinalizam a respeito disso quando dizem: “E não sede conformados com
este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm
12.2. Não se pode estar conformado com este mundo, ou seja, com a matrix
gospel, é necessário ser tranformado pela renovação do entendimento, mas isso
só acontece quando permitimos que Deus faça isso em nós, por meio da ação do
Espírito Santo. Para isso, portanto, é preciso acordar e renunciar a tantas as
coisas que acontecem ao redor, e isso é uma decisão dolorosa. Saber que esteve
errado e vivendo uma mentira durante tanto tempo é muito doloroso para o indivíduo.
Assim como, na ficção, o personagem viu-se em um mundo diferente e sem muitas
cores, mas que, porém, era real, levando certo tempo para adaptar-se. Na vida
real, não é diferente, leva-se um tempo para nos acostumar com a verdade da
vida com Deus.
Essa renovação
do entendimento e o posterior desplugamento da matrix, se dará quando o
indivíduo acordar para a realidade, renunciando a vida de mentira que vivia.
Dessa forma, o Espírito de Deus poderá iniciar o processo de limpeza e
adaptação do indivíduo à vida real. Por mais doloroso que possa ser, pois Jesus
Cristo nos disse que “teríamos aflições neste mundo”, ainda é melhor ter o nome
escrito no Livro da Vida do que viver pensando estar servindo e agradando a
Deus, e depois ser expulso da sua presença por nunca tê-lo conhecido.
Para aqueles que
se desligam da matrix a promessa divina citada por Paulo é experimentar a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus. E isso por si só, é muito melhor do que
parecer usufruir de tais coisas sem nunca saber o que elas significam
verdadeiramente. Vamos acordar, o Espírito Santo está nos chamando, ouçamos a
voz que tem nos falado ao coração para abandonar a mentira, a fim de vivermos a
verdade. Ore a Deus, cria uma rotina de oração e leitura da Palavra de Deus.
Leia livros devocionais, livros teológicos bons e de responsabilidade, adore em
verdade, com louvores que sejam cristocêntricos. Atualmente o antropocentrismo tem
invadido as igrejas e temos esquecido de quem merece ser adorado. Posso te
garantir, de cadeira, ou seja, de experiência própria, que quando começar a
agir dessa forma os seus olhos se abrirão e quando menos perceber você terá
saído da matrix. Aí, ouvirá uma voz lhe dizer: Bem vindo ao mundo real!
Pense nisso.
Marcelo Santos da Silva
Marcelo Santos da Silva
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Paulo e a citação de Epimênides – Tito 1.12
Lendo o livro "O Fator Melquisedeque", fiquei intrigado com a citação a um profeta chamado Epimênides e fiz uma pesquisa. Encontrei esse belo artigo, ao qual transcrevo abaixo com a devida citação de seu autor e site.
Paulo e a citação de Epimênides – Tito 1.12
O texto de Tito 1.12 diz: Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.
É admirável a cultura enciclopédica de Paulo. Clemente de Alexandria e Jerônimo atribuem a devastadora caracterização a um poeta e reformador cuja data fornecida varia entre 630 e 500 a.C. Seu nome era Epimênides, natural de Cnossos, nas proximidades de Iráklion na costa norte de Creta, onde ainda hoje se pode visitar o museu que contém os tesouros extraordinários da era minóica.
Os antigos consideravam Epimênides um profeta, “um homem divinamente inspirado” (segundo Platão), “um homem querido dos deuses” (segundo Plutarco). Paulo não tenciona dizer que o poeta cretense é realmente um profeta no sentido bíblico. Quer dizer “um homem que, por eles e outros, era considerado profeta, um porta-voz dos deuses”.
Sobre a referência à atividade supostamente profética de Epimênides, Platão escreveu o seguinte:
“Esse homem divinamente inspirado, Epimênides.. nasceu em Creta, e dez anos antes da guerra persa, de acordo com o oráculo de deus, foi a Atenas…; e quando os atenienses se viram tomados de temor em razão das forças expedicionárias dos persas, fez esta profecia: Eles não virão por dez anos, e quando vierem, voltarão outra vez, não havendo realizado nada do que esperavam (realizar), e havendo sofrido dores do que terão infligido”.
Foi esse Epimênides que, segundo Diógenes Laércio, aconselhou aos atenienses que fizessem sacrifícios “ao deus mais conveniente”, conselho que pode ter levado à edificação do famoso altar “ao deus desconhecido”, que proporcionou a Paulo o ponto de partida para a proclamação do Deus vivo (At 17.23).
A citação de Epimênides, aqui em Tito 1.12, é um poema que consiste em seis pés métricos (verso hexâmetro).
A representação dos cretenses como enganadores e mentirosos pode ter surgido da pretensão deles de terem em sua ilha o túmulo de Zeus. Mas a reputação dos cretenses de serem mentirosos a fim de lograr fins egoístas (o contexto do vs 11) era tão amplamente difundida que origem ao substantivo “cretismo”, que quer dizer “conduta cretense” ou “falar como cretense”, significando: “dizer a mentira”, “enganar”.
A expressão “bestas ruins”, demonstra o caráter selvagem e cruel dos cretenses dos dias de Epimênides e dos dias de Paulo e Tito. Costumavam arredar todos de seu caminho para obterem vantagem pessoal.
“Ventres inativos”, estigmatiza os cretenses como glutões, indolentes e ávidos por sexo. Os cretenses, pois, são falsos, egoístas e amantes dos prazeres.
Nele, que se fez conhecido por seu Filho
Pr. Marcelo de Oliveira
Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora
Hendriksen, William. 1 e 2 Timóteo e Tito. Ed. Cultura Cristã
Extraído de http://davarelohim.com.br/web/paulo-e-a-citacao-de-epimenides-tito-1-12/ em 02FEV2016.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Este Mundo Tenebroso

Se você leu o livro "Este Mundo Tenebroso" de Frank Peretty, deve ter imaginado, com a descrição que o autor dava dos anjos de Deus, como seria o Tal, que era o capitão dos Exércitos celestiais, bem como o Guilo, o guerreiro mais valente, que também tocava a trombeta de batalha.
Encontrei estas imagens na internet, ela referem-se aos personagens citados anteriormente. Essas imagens condizem com o que sua imaginação desenhava em sua mente?
Caso você não saiba de qual livro estou me referindo, trata-se de uma ficção evangélica, escrita por um renomado autor americano, que tornou-se muito conhecido por este título, que virou um Best Seller. Trata-se de uma história empolgante sobre uma pequena igreja em fase de divisão em uma cidade muito influenciada por doutrinas ocultas. E com isso, revela-se a presença dos anjos de Deus que trabalham em prol dos fiéis, assim como os demônios e suas estratégias para tomar de vez o domínio da cidade. O desenrolar da trama é muito emocionante e instrutivo para quem gosta do tema. É uma leitura altamente indicada para quem gosta de ficção evangélica e ainda mais em um tema muito popular no Brasil, a Batalha Espiritual.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Santificai-vos

E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?
14 E
disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR.
Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e
disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?
15 Então
disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de
teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.
Josué 5.13-15
O povo de Israel tinha recebido uma dura sentença por causa da murmuração e falta de confiança em Deus por ocasião do retorno dos doze espiões enviados à terra de Canaã. A consequência foi que todos os adultos morreriam no deserto, enquanto o povo caminhasse durante os quarenta anos. Um a um todos eles foram caindo e uma nova geração vinha surgindo. Aquela geração que tinha feito a aliança com Deus, e cujo os homens tinham sido circuncidado como sinal dessa aliança, agora era lembrança. Os homens que agora tomariam posse da terra teriam que realizar uma aliança com o Senhor Deus que tirara seus pais da terra do Egito e lhes dera provisão durante os quarenta anos no deserto. Eles teriam que se santificar, e para isso seriam circuncidados também.
Depois que há a santificação por parte do povo e os homens são circuncidados, Deus então, aparece a Josué prometendo lutar com eles a batalha. Em tempos como o atual, onde as pessoas querem a bênção de Deus, mas não se importam em agradar o Deus da bênção, olho para esse trecho das Escrituras Sagradas e percebo que a fórmula para sermos bem sucedidos espiritualmente está ali. Porém, como diz o profeta Oséias, o povo perece por falta de conhecimento.
Enquanto muitos correm atrás da bênção, de um lado para outro, a palavra de Deus nos mostra que se estivermos no centro da vontade do Senhor, as bênçãos nos seguirão. Ou seja, se eu estiver fazendo o que agrada ao Senhor, as bênção serão meras consequências. Entretanto, preciso estar alinhado com a vontade de Deus, e isso implica uma vida de santidade, de oração, meditação na palavra, renúncia das vontades da carne. Tudo isso me leva ao centro da vontade de Deus.
Alguns confundem a graça de Deus, achando que por ser graça, eu não preciso mais buscar a santificação, e a obediência porque Deus é gracioso e ele vai dar o que pedimos, mas se estudassem a Palavra Dele, teriam o entendimento de que a graça opera em nós por meio da fé e da obediência. Ele nos salva de nossas mazelas à medida que cremos no Filho de Deus, e as bençãos conseguintes virão conforme for me alinhando com sua vontade. Quando sou salvo pela graça Deus me faz algumas promessas, mas para eu conquistá-las terei que batalhar por elas, assim como foi com o povo de Israel ao conquistar sua terra. Quando estiver alinhado com a vontade de Deus, santificado, ou seja, evitando o pecado e vivendo uma vida de intimidade com Deus, e preparado para lutar, o Senhor enviará a providência para que eu possa vencer a minha batalha. Mas com toda certeza, eu terei que lutar, terei que enfrentar minhas batalhas para conquistar minhas vitórias. Ele estará comigo todo o tempo, isso é fato, pois Jesus prometeu que estaria conosco todos os dias da nossas vidas. E isso de fato ocorre com a presença do Espírito Santo habitando em nós, por isso é tão importante a santificação, para que haja manutenção dessa presença santa em minha vida.
Concluindo, este pequeno artigo, conclamo a que reflita em seu viver diário, como está sendo seu relacionamento com Deus. Verifique se está se santificando, mas faça isso com muita sinceridade, pois disso depende a manutenção da sua vida espiritual. Lembre-se que precisamos cuidar para nos manter de pé, e para isso só com a presença de Deus. Por isso, a santificação é algo tão urgente nos dias de hoje. Como está escrito: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,..." Hb 12.14. Isso é mais importante do que buscar bênçãos, pois as teremos se formos obedientes ao nosso Pai, por amor. Pense nisso para a Glória de Deus.
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