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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tristeza pelas vítimas da Boate Kiss, entretanto há coisas que precisam ser ditas.

 

Quando o Pai proíbe, obedeça

 
Em declaração ao portal Terra, o estudante João Vitório Tavares, 19 anos, diz que poderia ter sido mais uma das mais de 200 vítimas do incêndio na boate Kiss, ocorrido na madrugada de domingo (27), em Santa Maria, RS. Segundo ele, sua vida foi salva pelo pai. “Os guris já tinham me ligado umas setes vezes para ir para a Kiss, já tinha até me arrumado, mas meu pai trancou o pé na porta e não me deixou sair. Acabei dormindo e fui acordado por várias ligações me perguntado se eu estava bem”, disse o estudante. Ele perdeu ao menos três amigos na tragédia. “Poderia ter sido eu, era para eu estar lá”, pondera.“A ficha ainda não caiu, não sei como pode ter acontecido uma coisa dessas.”

A experiência do jovem João faz pensar nas proibições de Deus. Somos livres para escolher nosso caminho, mas não somos livres para dar as costas para as consequências dessa escolha. Mesmo quando Deus “tranca o pé na porta”, ainda podemos insistir e dizer “não”. Ele respeita nosso livre-arbítrio. Com lágrimas nos olhos (como fez o pai do filho pródigo), Ele diz: “Ok, filho, siga seu caminho, mas não se esqueça de que sempre estarei aqui, de braços abertos, para recebê-lo.”

Quando Deus nos adverte para evitar o consumo do álcool, Ele o faz porque sabe que essa invenção diabólica tem o poder de destruir famílias, vidas, carreiras. Quando Ele recomenda o sexo após o casamento, o faz porque sabe que o sexo é uma bênção (porque Ele o criou), quando praticado no contexto certo, com a pessoa certa, na hora certa; mas, quando usado com irresponsabilidade, o sexo é fonte de tristeza, frustração, desilusão e até doenças. Quando nos pede para escolher sabiamente os lugares que escolhemos frequentar, as pessoas com que vamos nos relacionar e os prazeres a que vamos nos entregar, Deus faz isso porque sabe que lugares, pessoas e prazeres podem representar bênção ou maldição; podem edificar ou destruir; podem refazer, recrear, santificar, revigorar ou desfazer, poluir e escravizar.

Relacione-se com Deus para conhecer a vontade dEle para sua vida. Reconheça que neste mundo somos todos “adolescentes inconsequentes” carentes da orientação do Pai. Ore, converse com Ele e leia a carta de amor que Ele deixou para você, a Bíblia Sagrada. Nela estão os conselhos e as orientações necessários para que tenhamos uma vida tão segura e frutífera quanto é possível neste mundo de pecado. E quando Deus “trancar o pé na porta” querendo bondosamente impedir sua passagem, fique feliz. Você tem um Pai que se importa com você. (Michelson Borges)
 
Extraído de http://www.bibliaensina.com/2013/01/quando-o-pai-proibe-obedeca.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

No Fundo do Poço com a Promessa de Deus

Esta foi a mensagem pregada por mim, em 23 de janeiro de 2013, na Igreja Batista Monte Santo em Rio Várzea, Itaboraí, Rio de Janeiro.

"Então tomaram a Jeremias, e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram a Jeremias com cordas; mas na cisterna não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama." Jer 38.6

A expressão no "fundo do poço" tem um sentido literal que nos transmite as seguintes idéias: cavernas, buracos, escuridão, mau cheiro, insetos e animais peçonhentos. Mas também, pode ser utilizada como metáfora, ou sentido figurado, para explicar as múltiplas situações que atingem a vida do ser humano, que o colocam para baixo, como estar abatido, deprimido, sem saída e sem esperança.

Podemos encontrar na Bíblia diversos exemplos de situações na vida de pessoas que seguiam a Deus, e que se viram no "fundo do poço".
Personagem
Situação
Referências
José
Os irmãos o vendem como escravo, mas isso não significou seu fim.
Gn 37
Noemi e Rute
Duas viúvas sem qualquer futuro ou esperança, mas também não foi o fim delas.
Rt 1
O REI EZEQUIAS
Com uma sentença de morte dada pelo
profeta de Deus, não morreu naquele momento, portanto, não foi o fim.
Isa 38:1-22
Outrora rico e feliz, perde tudo,
inclusive a família, e cai doente, mas ainda não era o seu final.
Jó 1: 1-22 e 2: 1-13
GIDEÃO MALHANDO
TRIGO
Buscava apenas guardar um pouco de
comida, em meio a tantos ataques dos filisteus, mas ainda não tinha chegado o seu fim.
Jz 6:11-40 e 7:1-25
VIÚVA I
Sem recursos iria ter seus filhos
virando escravos, no entanto, nada tinha acabado para ela.
II Rs 4:1-7
Viúva II (Serapta)
Prepara um último bolo para depois morrer de fome, mas Deus ainda não tinha  terminado.
I Rs 17:8-16
Viúva III (Naim)
Perde seu único filho, apoio e sustento, mas também não era o fim.
Lc 7
A Mulher com Fluxo
.Gastou tudo com médicos e não ficou curada, mas não era o fim.
Lc 8:40-56
Marta e Maria
Esperaram Jesus, mas ele chegou dias depois da morte de Lázaro, mas não foi o final da história.
Jo 11:1-45
O Homem junto ao tanque
Paralítico não podia entrar no tanque e ser curado, porém não tinha chegado o seu fim..
Jo 5:1-9
Os discípulos a caminho de Emaús
Perderam seu Mestre e com ele todas as esperanças, mas nãi era o fim de tudo.
Mt 24:1-12




 No trecho do livro do Profeta Jeremias que foi mencionado no início dessa mensagem, esse personagem também foi colocado no fundo de um poço. Na verdade o texto trata de uma cisterna, que no sentido original da palavra se remete a um poço, que em algumas épocas do ano não tinham água, e que muitas vezes eram usados como locais para prender pessoas.

Vamos primeiro pensar no personagem principal desse contexto, o profeta Jeremias, cujo nome significa "aquele a quem Jeová nomeou". Seu ministério estendeu-se de 627 a.C a 586 a.C, quando Jerusalém caiu totalmente nas mãos de Nabucodonozor, rei de Babilônia, ou seja, seu ministério durou cerca de 50 anos.
 Um homem chamado Baruque era o escriba desse profeta, que ditava tudo o que recebia de Deus, para ele escrever em rolos.
Devido a natureza de suas mensagens foi constantemente posto em perigo, principalmente, devido ao pecado que estava entranhado no meio do povo, de cima a baixo da sociedade judaica da época. Jeremias sofreu muito por levar os arcanos de Deus para seu povo.

Podemos entender com todos os exemplos encontrados na Bíblia sobre situações de pessoas que chegaram ao "fundo do poço", que este não é o fim. Não é o final da sua vida, embora pareça que nada mais dê solução, mas entenda, não acabou, por três principais motivos descritos a seguir:

I - Deus faz planos para cada um de nós (Jer 1.5)
"Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações". 
Cada pessoa tem um plano feito por Deus para sua vida, e nehum plano do Senhor se frustra.  O que siginifica dizer que ele irá gerar situações para cumprir cada desígnio dele em nossas vidas, então observe algumas coisas:
    1 - Deus se utiliza de muitas coisas para realizar seus planos, como:
          a) Permitir que pessoas ruins intentem nos fazer mal (Gn 37)
              Como aconteceu com José, que foi jogado no poço por seus irmãos, e depois foi vendido como escravo.
          b) Permitir que situações calamitosas ocorram (Rt 1)
                Como aconteceu com Noemi e Rute, e também com Jó.
Essas coisas que o Senhor permite acontecer são para nos levar a posição espiritual que ele deseja que alcancemos. Ocorre que quando essas coisas acontecem muitos se afastam de Deus, quando o que ele quer é um contato maior.
    2 - Três coisas que Deus não permite em seus planos.
          a) Que sejamos vacilantes (Jer 1.6-7)
              "Mas eu disse: Ah, Soberano Senhor! Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem."  Jeremias foi vacilante quando o Senhor o chamou, mas Deus o reprendeu, conforme vemos no verso 7. Não podemos ser vacilantes, a fim de que os planos de Deus sejam cumpridos em nossas vidas.
          b) Que tenhamos medo (Jer 1.8)
               "Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo", diz o Senhor." O Senhor falou que o profeta não precisaria se preocupar, pois seria com ele. A promessa é a mesma para nós, não devemos temer qualquer coisa que seja, pois Deus está conosco todo o tempo, por meio do Espírito Santo.
          c) Que tenhamos uma visão limitada (Jer 1.11-13).
               "E a palavra do Senhor veio a mim: O que você vê, Jeremias? Vejo o ramo de uma amendoeira, respondi. O Senhor me disse: Você viu bem, pois estou vigiando para que a minha palavra se cumpra. A palavra do Senhor veio a mim pela segunda vez, dizendo: O que você vê? E eu respondi: Vejo uma panela ferven­do; ela está inclinada do norte para cá." Não podemos ter uma visão limitada. A visão que temos das nossas situações está limitada pela nossa carne, mas precisamos ter a visão de Deus. Como quando o moço do profeta viu os exércitos inimigos e ficou com medo pelo número que era muito grande, mas quando o profeta orou e pediu a Deus para abrir seus olhos, ele viu carros e cavalos de fogo. Temos que ter esse tipo de visão, para não sermos impedidos de receber o cumprimento dos planos de Deus para nós.

Outra coisa que devemos entender é que:

II - O fundo do poço faz parte dos planos de Deus (Jer 1. 10, 38.6)
"Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e plantar." e "Então tomaram a Jeremias, e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram a Jeremias com cordas; mas na cisterna não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama." Quando estamos lá no fundo escuro e úmido de um poço, achamos que tudo acabou, e não percebemos que aquilo faz parte do plano de Deus. Precisamos passar por ele, para chegar ao destino final. 
       1 - Quando descemos parece que tudo acabou, mas na verdade estamos caminhando. (Gn37)
              José foi levado como escravo, mas depois se tornou o segundo no Egito.
              a) É melhor descer ao fundo do poço do que morrer.
                Os irmãos de José queriam matá-lo mas um deles intentou jogá-lo no poço para depois vendê-lo. Da mesma forma com relação a Jeremias, alguns príncipes queriam matá-lo mas outros preferiram jogar o profeta no poço. Assim olhe para sua situação, é melhor passar por isso do que morrer sem ver a promessa de Deus cumprida.
              b) Do fundo do poço é possível olhar mais para cima.
                  Quando estamos no fundo do poço a visão é turva por causa da escuridão, e o único lugar para onde desejamos olhar é para a luz que fica acima. Talvez Jeremias tenha se lembrado do Salmo de Davi, "Olho para os montes, de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor." No fundo do poço precisamos olhar para Deus.
       2 - O poço não é lugar de tristeza, mas de esperança em Deus.
             Pode parecer estranho pensar dessa forma, mas o Senhor espera que nesse momento de dor, sua decisão seja confiar nele. quando isso ocorre Ele providencia o livramento. Como aconteceu com o profeta, que recebeu ajuda de um homem, servo do rei, para sair do poço.

III - O servo de Deus permanece firme na vontade do Senhor.
        O verdadeiro servo do Senhor mesmo nas mais profundas dificuldades, continua sendo fiel. O profeta fiel, mesmo apanhando, sendo caluniado e jogado em prisões e poços, sempre dirá, "assim diz o Senhor".
Quando fazemos assim:
       1 - Isso faz com que nos tirem do poço;
       2 - Isso faz com que os planos de Deus se cumpram; e 
       3 - Isso faz com que outros vejam Deus na nossa vida.
             Como aconteceu, de Nabucodonozor por ficar sabendo de Jeremias, determinou a um dos seus Generais que o procurasse e lhe protegesse, dando o que quisesse, além de deixá-lo ir pra onde quisesse. É assim que Deus quer fazer conosco. Permaneça firme, mesmo no fundo do poço, pois há um plano pra você preparado por Deus. 

Que o Senhor te abençoe!!!
               

























terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Conhecendo a Deus

(Introdução do livro: Deus – face a face com sua majestade).
Há uma antiga fábula sobre seis homens, cegos de nascença, que viviam na Índia. Um dia, eles decidiram visitar um palácio na vizinhança. Quando chegaram lá, havia um elefante em pé no pátio. O primeiro homem cego tocou o lado do elefante e disse: “Um elefante é como uma parede”. O segundo cego tocou sua tromba e disse: “Um elefante é como uma cobra”. O terceiro cego tocou sua presa e disse: “Um elefante é como uma lança”. O quarto homem cego lhe tocou a perna e disse: “Um elefante é como uma árvore”. O quinto cego tocou a orelha e disse: “Um elefante é como um leque”. O sexto homem cego tocou-lhe a cauda e disse: “Um elefante é como uma corda”. Devido ao fato de cada cego ter tocado apenas uma parte do elefante, nenhum deles podia concordar a respeito de como um elefante era de fato.
Trazendo essa analogia para o âmbito espiritual, muitas pessoas têm ideias erradas sobre o que Deus realmente é. Crer em algo errado acerca de Deus é uma questão muito séria, porque é idolatria. Isso o surpreende? Ao contrário da crença popular, a idolatria é mais do que se curvar diante de uma pequena imagem ou adorar num templo pagão. Segundo a Bíblia, idolatria é pensar qualquer coisa sobre Deus que não seja verdadeira ou tentar transformá-Lo em algo que Ele não seja.
O próprio Deus chamou a atenção para a falácia da idolatria dizendo do homem: “Pensavas que eu era teu igual” (Sl 50.21). Devemos ser cautelosos para não pensar em Deus em nossos termos ou alimentar pensamentos que sejam indignos dEle. É perigosamente fácil fazer ambas as coisas.
Voltaire, o agnóstico francês, disse certa vez que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e este lhe pagou na mesma moeda. Um autor escreveu: “Isso não é verdade apenas em relação aos ímpios, mas os cristãos muitas vezes são também culpados do mesmo erro”. Porque somos seres finitos, temos a tendência de perceber o infinito à luz de nossas próprias limitações. Até mesmo as Escrituras apresentam a verdade por meio de uma linguagem e de pensamentos que possam se acomodar à nossa compreensão humana. Mas, embora nos fale em nosso nível, a Bíblia também nos encoraja a ir além de nossas limitações e a ter pensamentos elevados sobre Deus.
É essencial que nossas ideias sobre Deus correspondam, o mais próximo possível, ao que Ele é realmente. Em vez disso, geralmente colocamos Deus numa caixa — e nossa caixa é incrivelmente pequena! Temos a tendência de deixar que nossa cultura, em vez de nosso Criador, determine os nossos valores. Esses valores influenciam nossos pensamentos acerca de Deus e moldam a maneira como nos relacionamos com Ele em nossa experiência diária.
A única maneira de saber como Deus é exatamente é descobrindo o que Ele revelou sobre Si mesmo nas Escrituras. A revelação da natureza de Deus é constituída de diferentes categorias de atributos, os quais são definições de Seu caráter.
O que as Escrituras dizem a respeito de Deus? Para começar, no sentido mais completo da palavra, Ele é incompreensível. Zofar compreendeu bem esse fato na repreensão inadequada que ele fez contra Jó: “Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo; que poderás saber? A sua medida é mais longa do que a terra e mais larga do que o mar. Se Ele passa, prende a alguém e chama a juízo, quem o poderá impedir?” (Jó 11.7-10). Davi colocou desta maneira: “Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Sl 145.3). Deus é infinito — Ele não tem fim.
A fim de definir o Deus infinito de uma maneira que possamos entender, muitas vezes temos que afirmar aquilo que Ele não é, para termos uma base de comparação. Por exemplo, quando dizemos que Deus é santo, queremos dizer que Ele não tem pecado algum. Não poderemos conceber uma santidade absoluta visto que estamos tão familiarizados com pecado.
Saber como é Deus é fundamental para conhecermos o próprio Deus. E o conhecimento de Deus é a essência do que é ser cristão. O apóstolo João escreveu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3, grifo meu). Quando a maioria das pessoas ouve o termo vida eterna, elas pensam numa vida que dura para sempre. Mas as Escrituras afirmam que ela é mais do que isso, é uma qualidade de vida para a pessoa que conhece a Deus.
Tragicamente, muitos crentes hoje têm colocado suas afeições nas coisas temporais deste mundo, trocando seu grande privilégio de conhecer melhor a Deus por aquilo que é mundano. O próprio Deus reprova esse tipo de pensamento, pois Ele declarou: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR” (Jr 9.23-24).
Em que o Senhor se deleita? Não é no fato de nos vangloriarmos pela sabedoria mundana, pelas proezas humanas ou pelo ganho material. Ele se deleita no fato de o conhecermos. Em seu livro, A Heart for God [Um Coração para Deus], Sinclair Ferguson inquire:
De que você e eu nos gabamos? Que assunto de conversa mais nos estimula e enche os nossos corações? Consideramos que o fato de conhecermos a Deus é o maior tesouro do mundo e, de longe, o nosso maior privilégio? Caso contrário, somos nada mais do que pigmeus no mundo do Espírito. Vendemos nossa primogenitura cristã por um guisado de lentilhas, e nossa verdadeira experiência cristã será superficial, inadequada e tragicamente desfocada.
Em vez de vendermos nossa primogenitura espiritual, devemos aprender a dizer como Davi: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água… para ver a tua força e a tua glória” (Sl 63.1-2).
Aprenda a dizer como o Apóstolo Paulo: “Meu alvo determinado é poder conhecê-Lo — para que eu possa progressivamente me tornar mais profunda e intimamente familiarizado com Ele e possa perceber, reconhecer e entender as maravilhas de Sua pessoa de modo mais intenso e claro” (Fl 3.10).

Fonte: http://www.blogfiel.com.br/2013/01/baixe-gratuitamente-o-guia-de-estudo-do-livro-deus-face-a-face-com-sua-majestade.html

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Doze conselhos preciosos para Pregadores da Palavra


1) Pregue para a glória de Deus. A motivação do ministro deve ser a glória do Senhor e não a exaltação do seu próprio nome e ministério.
2) Evite o improviso. Suba ao púlpito convicto daquilo que irá falar ao coração daqueles que o Senhor os confiou.
3) Mate-se de estudar e ressuscite através da oração. O ministro que não dedica tempo ao estudo bíblico e a oração não vale um vintém.
4) Não caia na tentação de pregar um sermão politicamente correto. Pregue a Palavra Deus! Pregue as Escrituras.
5) Você não foi chamado por Deus para promover entretenimento aos ouvintes. Você é um pregador do Evangelho. Anuncie Cristo, pregue Cristo e proclame as inexoráveis verdades da Palavra de Deus.
6) Não seja superficial. Muito pelo contrário, seja profundo não suas colocações. Contudo, lembre-se que profundidade não está relacionado a a falar de modo difícil. Spurgeon por exemplo era profundo, todavia, qualquer pessoa que o ouvia conseguia entendê-lo.
7) Não pregue outra coisa a não ser Cristo Crucificado. Você não foi chamado para pregar técnicas de psicanálise, psicologia humana, ou auto-ajuda. Você não foi chamado para pregar outra mensagem a não ser o Evangelho de Cristo.
8) A Bíblia deve ser a fonte da sua mensagem. Por mais interessante e profundo que seja um livro, a Biblia é a nossa única e exclusiva regra de fé, portanto, é dela que devemos extrair e fundamentar nossos sermões.
9) Cuidado com a arrogância. O púlpito é um lugar santo. Você não foi chamado para testesmunhar sobre os seus feitos e sim sobre a grandeza de Deus. Os puritanos tinham por hábito nunca relatarem no pulpito aquilo que faziam ou deixavam de fazer e sim expor as Escrituras.
10) Pregue com fogo e razão. Jonathan Edwards costumava dizer que o pregador precisa ter luz na mente e fogo no coração.
11) Pregue com o coração enchargado pelo amor. O pregador que não ama não pode pregar o evangelho. O amor é um dos fundamentos da nossa mensagem. O pregador ama as pessoas por isso prega.
12) Pregue exclusivamente a Palavra de Deus.
E por fim lembre-se: “O pregador não é um profissional; seu ministério não é uma profissão.” (E.M. Bounds)
 
Fonte: http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/

Estudos no Livro do Profeta Jeremias - Parte 1

Um Homem Sensível Anunciando a Vontade de Deus.

Posicionamento Histórico

Jeremias teve um ministério profético dirigido a Judá (reino do sul), durante os últimos 40 anos de sua história (626 - 586 a.C.).  Viveu para testemunhar as invasões babilônicas ao seu país, que resultaram na destruição de Jerusalém e do templo. Foi chamado para ser profeta no décimo terceiro ano do reinado de Josias. Tendo sido contemporâneo da profetisa Hulda, de Habacuque, Sofonias, Ezequiel, Daniel e talvez também de Naum. 

Era filho de Hilquias, um sacerdote de Anatote na Terra de Benjamim. Foi para Jerusalém mais tarde, por causa de perseguição. Durante os reinados de Josias e Jeoacaz, foi-lhe permitido continuar seu ministério sem dificuldades, mas nos reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, sofreu perseguição severa. No período do reinado de Joaquim foi aprisionado por profetizar a destruição de Jerusalém. Já no reinado de Zedequias, foi preso como desertor e permanecendo na prisão até a tomada da cidade, quando foi posto em liberdade por Nabucodonosor que lhe permitiu voltar a Jerusalém. Quando retornou, procurou impedir o povo de ir para o Egito, porém, recusaram ouvir sua mensagem e emigraram para lá, indo Jeremias com eles. No Egito, continuou seus esforços para levar o povo de volta ao Senhor.

De acordo com Farley, “Nunca foi imposto sobre um homem mortal fardo mais esmagador. Em toda história da raça judaica, nunca houve semelhante exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação destemida da mensagem de Deus e intercessão incansável de um profeta em favor do seu povo como se observa em Jeremias" Jeremias sofreu muito durante seu ministério, entretanto permaneceu firme no propósito de anunciar cada mensagem enviada por Deus. Quando foi chamado por Deus, conforme Jer. 1, não tinha a menor idéia doque enfrentaria em sua vida e em seu ministério, porém deveria entender que não seria fácil, pois o Senhor lhe avisou que a todos a quem Ele mandasse falar, deveria falar, e onde mandasse ir deveria ir. 

Olhando para esse capítulo, percebo que Deus primeiro demonstra para o profeta que não seria fácil, mas sua presença seria com Ele. Há também uma demonstração de que conforme a fidelidade do profeta, e mesmo que alguém se levantasse contra ele, Deus estaria guardando a sua vida. Posso ver algo espetacular nisso, porque pensando em nossas vidas na atualidade, enquanto servos de Deus, somos chamados pelo Senhor para sermos fiéis em um mundo morto em pecados. No entanto, algumas vezes os que são chamados para fazer a diferença no mundo se conforma com ele, e acaba se misturando à sujeira, no lugar de levar a luz e a pureza da verdade de Deus aos homens.

Jeremias ao ser chamado para ser profeta, já conhecia o que era servir a Deus, devido ao fato de seu pai ser sacerdote. Ele deveria entender tudo a respeito do serviço no templo, dos trabalhos do sacerdócio, mas iria aprender a ouvir a voz de Deus e levar como ouviu a um povo que não queria ouvir. Um povo que estava distante de Deus, adorando a ídolos de pedra e de madeira. Um povo, cujos governantes faziam alianças com nações pagãs para obter vantagens obscuras e se proteger de ataques inimigos, sendo que tinham um histórico de grandes batalhas vitoriosas dadas por Deus.

Precisamos entender, que o Senhor nos chamou para uma grande obra, levar a proclamação do amor de Deus aos homens, e isso precisa começar de casa, ou seja, de dentro da própria igreja, pois atualmente, muitos estão se afastando de Deus por causa de pessoas que pisam, maltratam, mentem e humilham irmãos.

Vamos mudar essa situação, simplesmente, agindo como Cristo, nosso Salvador agiu, com amor ums pelos outros. Sem idolatrar a homens, mas servindo a Deus com o coração reto. E principalmente, pregando a palavra verdadeira de Deus...

Por: Marcelo Santos da Silva


Estudos no Livro do Profeta Jeremias

Um Homem Sensível Usado Por Deus Contra o Distanciamento do Povo

Nos últimos dias, o Senhor Jesus por meio do Espírito Santo, tem me impulsionado a ler e meditar nos textos do Prefeta Jeremias. Tenho visto atualmente a igreja cristã caminhando de uma tal maneira, que me espanta a quantidade de coisas estranhas acontecendo Brasil e mundo a fora. Homens e mulheres que deveriam estar se preocupando com a obra de Deus, estão tão envolvidos com coisas desse mundo que esquecem-se da igreja, mesmo sendo líderes. Há uma apostasia espiritual da igreja atual, que está cada dia mais se afastando do real objetivo da igreja de Cristo na terra. Acredito que por isso o impulso para ler tais passagens da escritura.

Quando comecei a ler o Porfeta Jeremias comecei a ver algumas situações na atualidade que são paralelas ao que acontecia com o povo de Judá, ocorrendo também com a igreja de hoje. O distanciamento de Deus e as ligações com coisas desse mundo cresceram  a tal ponto, que os homens que deveriam agir de acordo com o padrão de Cristo passaram a confiar nos poderes humanos e em si mesmo. É lamentável, mas é uma verdade. Os líderes de igrejas na atualidade estão deixando o bom combate para militar com as coisas do mundo, trazendo-as para dentro da igreja e disfarçando-as com vestes de santidade. Uma santidade falsa e com interesses. Demonstrando assim, ser hipócritas, mentirosos e rebeldes, porém, permanecendo na posição de liderança com toda pompa e circustância. No entando, assim como fez com a rebelde Judá, Deus dará um basta nestas coisas em algum momento. E isso não é um desejo pessoal, mas a fatal realidade da situação que está piorando a cada dia.

Então, com os olhos voltados para a situação da igreja na atualidade e meditando na situação cotidiana do mencionado profeta, vamos publicar uma série de estudos no livro de Jeremias. Partindo de impressões Históricas, Teológicas, Sociais e Religiosas sobre o assunto. Oro para que Deus, em Cristo, nos dê a cada dia a visão correta sobre as coisas, e força pra fazer a sua vontade.

Por: Marcelo Santos da Silva

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Jesus está consoco.



 
Com tantas provações e lutas que passamos diariamente, o inimigo de nossas almas sempre sugestiona em nossas mentes que Deus não nos ouve, ou que precisamos abandonar uma atividade que o Senhor nos deu. E isso poderia ser considerado natural, pois vivemos em uma vida onde o pecado tenta nos fazer cair todo o tempo, afinal o inimigo quer nos derrotar, esse é seu propósito, sabemos disso, só não sabemos onde ele vai atacar, e isso é a vantagem que ele tem sobre nós. Porém, tal vantagem se perde no momento em que estamos em comunhão com Deus, que através do Espírito Santo, sempre nos orienta sobre como agir em determinadas situações em que o inimigo planeja nos derrubar. Nosso Deus não vai evitar que sejamos tentados ou que passemos por algumas lutas, mas Ele nos orienta na forma correta de agir, e muitas vezes, passa conosco, consolando-nos e até mesmo nos carregando no colo. Esta é a sensação que tenho em alguns momentos da vida. Quando as coisas estão ruins e tudo parece contribuir para o meu mal, mas ainda assim continuo seguindo em frente sem perceber. Então entendo que é Deus me ajudando, me esforçando e me dando sua graça.

O Senhor Jesus nunca me abandona, isso está em conformidade com o que Ele disse “Estarei convosco todos os dias,...” e por minha vez, oro a cada dia para ter força de não abandona-lo também. Porque cada atitude nossa em relação à nossa comunhão com Deus parte dele. Não, que não tenhamos escolha, mas pelo simples fato de que ele é soberano em nossas vidas. Para Ele e por Ele são todas as coisas! Então, quando busco ao Senhor e procuro ter um relacionamento mais íntimo com Ele sou inspirado a agir assim. Ocorre que muitos não dão vazão a tal inspiração, ou não ouvem o chamado de Deus para um aprofundamento espiritual, pelo simples fato de não desejar sair de sua zona de conforto. Isso faz com que a pessoa ao ser assolada por tais situações esteja fraca espiritualmente, e permite que os ataques do inimigo sejam mais intensos devido a falta de comunhão com Deus e sua conseqüente ajuda.

Entretanto, mesmo nos piores momentos que possamos passar, Jesus está conosco. Ainda que pareça que estejamos sozinhos e que ninguém está a nosso favor, o Senhor sempre estará. Não importa quem se levanta contra você, o homem, satanás ou qualquer demônio, Jesus estará com você. Em minha caminha do com Cristo tenho aprendido isso na prática, porque Ele têm feito assim. Então, não se desespere ou faça algo contra a vontade de Deus, simplesmente para se livrar de um problema, pois ele te acompanhará. Porém antes, faça a vontade do Pai, esteja quieto e veja o que ele faz. Tenha certeza, que virá e fará grandes coisas.

Marcelo Santos da Silva

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Assuma seu lugar nas batalhas

E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pós. (Êxodo 17:11-12)

Dia destes eu aconselhava por telefone uma irmã querida,que passava por dificuldades-e ainda esta passando-no seu casamento,com o marido não cristão,e a situação financeira da família.
Ela pedia uma Palavra da parte do Senhor,havia lido no blog a postagem ''Ele faz a ferida e Ele mesmo a liga'' e notou que era isto mesmo o que Deus estava fazendo:permitindo um problema ,para através dele fragilizar o esposo,e iniciar um processo de conversão.
Sabemos que não é tão rápido nem tão simples uma pessoa abandonar o mundo e seus velhos hábitos para entregar sua vida a Jesus,mas que Ele,o Senhor é poderoso pra fazer este milagre,principalmente quando alguém por perto está orando.
Esta minha irmã e amiga pediu que eu orasse por ela,neste sentido,e toda vez que ouço alguém me pedir ''_Ore por mim?''
respondo:

_''Posso orar com você,nunca por você.''
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digo assim, pois estou disposta a ajudar com as orações de todo coração,mas porque sei  que a guerra de cada um,é de cada um ,e que a pessoa que está em guerra espiritual,deve assumir seu lugar na batalha com clamores e até jejuns,pois a vitória,assim como os esforços,serão para ela maiores do que para qualquer outro.
Moisés era a pessoa principal no Êxodo de Israel,era o líder,pedra fundamental.Enquanto seus braços estavam erguidos,aqueles que lutavam sob o comando do moço Josué contra o inimigo Amaleque prevaleciam,quando porém as mãos de Moisés começavam a se cansar e ele abaixava os braços,o povo de Deus começava a perder e Amaleque com seus homens ganhar.Desta maneira,Arão e Hur colocaram pedras de apoio sob Moisés para que se sentasse e seguravam suas mãos para que Moisés pudesse continuar com elas erguidas.
Dentro deste contexto quero citar 4 pontos chaves:
1*Moisés era o líder,seu clamor perante Deus,seu ato profético,suas orações como a de mais ninguém faziam diferença naquela guerra.Trazendo para nossos dias,dentro de cada família,empresa,ou causa,Deus tem nos levantado para ser líder espiritual.A atmosfera do lugar onde habitamos depende da nossa
consagração,das nossas orações,jejuns,atos proféticos,lágrimas e clamores,pois se nossa visão é um pouco se quer mais ampla do que a dos demais  é conosco que Deus conta,até para ampliar ainda esta visão.
2*Moisés se cansava de ficar com as mãos erguidas:Claro que há o cansaço e o desgaste!Oramos ,jejuamose o fim da luta parece tardar,dá vontade de parar,de nos deixar ser vencidos pelo cansaço,mas ao abaixarmos a guarda,o inimigo certamente  começará a prevalecer.
3*Enquanto Moisés orava,profetizava e erguia as mãos,outros lutavam com o inimigo literalmente no campo de batalha.Na ocasião era Josué liderando o exército de Israel,hoje,pode ser amigos que Deus usa,circunstancias que se movem a nosso favor,ou anjos,que travam batalhas contra demonios nas regiões celestiais;
lembremos que Daniel também orou e jejuou  por algo durante 21 dias e por causa das respostas que Deus enviou a ele,uma árdua luta se travou no céu entre Gabriel,Anjo de Deus e  1 principado do diabo responsável pelo domínio espiritual da Pérsia.

4*Finalmente,havia mais apoio  humano :dois sacerdotes,ungidos:Arão e Hur.
Podemos e devemos pedir apoio pastoral em oração,ou de alguém que sabemos ser espiritual,homem e mulher de oração,mas como já mencionei,o papel destes será o de ''segurar as nossas mãos durante a peleja e proporcionar uma circunstancia um pouco mais confortável''(como a pedra que puseram para Moisés se sentar),e não orar e clamar em nosso lugar.
Aos líderes,peço que nunca se recusem a ajudar alguém que anseia por sua ajuda em oração,sim,é  um de nossos deveres!Sempre que se comprometer faça-o com dedicação;
Aqueles que se consideram frágeis,meros cristãos comuns,eu digo que batalhas assim servem justamente para nos aproximar de Deus,nos ensinar a vencer pela fé.Em tempos de guerra sofremos,mas também enrijecemos,caso contrário Deus não as permitiria,e nos daria todas as coisas com facilidade.Ouso afirmar até,que no que diz respeito a sua família,suas orações são muito mais poderosas do que a de seu pastor ou amigo crente,pois vem carregada de emoção,verdade,sofrimento e lágrimas,isto toca o coração de Deus.
Não fuja á responsabilidade de se posicionar perante a investida do inimigo contra  seus familiares,contra seus negócios,ministério e tudo o mais..permaneça na posição que Deus mandou,de mãos erguidas,adorando,profetizando,e Ele te honrará.
Abraço e paz!
oração de hoje:
Senhor,que sejamos sacerdotes de nossa casa,usando nossa autoridade concedida por Cristo para abençoar  nossa família,empresa,ministério e repreender o mal .Que cada um aprenda a tomar seu lugar nas batalhas,não se deixando vencer pelo cansaço ,desgaste e desconforto que nos causam as lutas,mas pensando  que a vitória valerá a pena e assim encontrando forças para continuar com as mãos erguidas perante Ti.Dá-nos ajuda,da parte de anjos,da parte de outros homens e mulheres de oração,compassivos com seu próximo e conscientes do seu chamado em servir.Oramos em nome de Jesus,amém.


Extraído de http://alessandra-jesuseeu.blogspot.com.br/2013/01/assuma-seu-lugar-nas-batalhas.html

sábado, 5 de janeiro de 2013

AS AVENTURAS DE PI – UMA RESENHA



Por Augustus Nicodemus Lopes
 
Não vou estragar o filme narrando seus detalhes e enredo. Os interessados acharão estes detalhes na internet. Destaco aqui a qualidade impressionante das imagens, cenários, imagens geradas por computadores e as atuações excelentes dos atores que representaram Pi nas várias fases de sua vida. Vou apenas comentar os pontos que achei negativos e positivos no conteúdo profundamente espiritualista do filme.

O filme começa com Pi, já adulto, sendo entrevistado por um autor/jornalista cético, acerca de sua história surpreendente. O jornalista diz que veio procura-lo por indicação de um indiano que conhecia a história de Pi, e que disse ao jornalista que aquela história o faria acreditar em Deus ao final. E é nesse sentido que a história se desenrola: o alvo do filme parece ser este, convencer a audiência a “acreditar em Deus” no final. Todavia, não se define em que Deus acreditar: Vishnu, Cristo, Alá? Os três são apresentados como o mesmo Deus, uma ideia que ignora completamente o que cada uma destas religiões – hinduísmo, cristianismo e islamismo – ensinam sobre Deus. Não existe qualquer reconciliação teológica ou racional possível entre estes três conceitos de Deus. O hinduísmo é politeísta (33 milhões de deuses) e inclusivista, o cristianismo é trinitário e o islamismo é unitário, só para começar. E os dois últimos são totalmente exclusivistas.

A maior crítica que se pode fazer à mensagem do filme tem a ver com o seu final surpreendente. Quando Pi é resgatado de seu naufrágio nas costas do México, aparecem dois representantes da empresa japonesa à qual pertence o navio de carga que afundou, e do qual Pi era o único sobrevivente. Quando Pi conta a sua história, de como se salvou num bote com uma hiena que matou uma zebra e um orangotango fêmea que por sua vez foi morta pelo tigre, os investigadores não acreditam. Menos ainda quando Pi narra as suas aventuras no mar, sozinho com o tigre. Pi então conta uma outra versão da sua história, em que pessoas, ao que parece, de alguma forma correspondem aos animais. Um budista ferido tem uma perna quebrada, assim como a zebra. Um cozinheiro cruel e perverso é a hiena. O orangotango, nesta versão, é a própria mãe do Pi. Todos foram mortos pelo cozinheiro no bote, que em seguida comeu os cadáveres. E depois Pi matou o cozinheiro. Fica no ar a questão se Pi também teve de comer carne humana para sobreviver no mar quase um ano inteiro.

O ponto é este. Se acreditamos que a versão verdadeira é a história canibal, a história de Pi e o tigre aparecem como uma espécie de dispositivo psicológico elaborado por Pi para lidar com o horror de tudo aquilo que ele passou nos mais de 200 dias no mar. Se, por outro lado, aceitarmos a versão inicial, aceitamos também a ideia de que, com Deus, todas as coisas são possíveis.

Pi confronta com esta escolha o escritor/repórter que o está entrevistando com a pergunta: “qual das duas histórias é a melhor? Qual você prefere?”. Quando o repórter, que não acreditava em Deus, mas agora parece que acredita, responde: “A do tigre...” Pi então replica, “É a mesma coisa com relação a Deus”.

Ou seja, a existência de Deus é uma questão de preferência pessoal subjetiva, como escolher uma versão de uma história que nos parece a melhor. Todas as religiões levam ao mesmo Deus. Escolher uma – ou várias, como Pi – é uma questão totalmente subjetiva. E crer no Deus que escolhemos nos faz bem, independentemente de sabermos se ele é verdade ou não.

Um exemplo moderno deste ponto: podemos acreditar na ressurreição simbólica de Cristo em vez de uma ressurreição literal, e isto não fará a menor diferença, pois o importante é crer na melhor história...

A cosmovisão que permeia o filme é pluralista e relativista. O jovem Pi é ao mesmo tempo hindu, cristão e muçulmano, uma defesa clara da ideia que todas as religiões são iguais, boas e conduzem a Deus. Todavia, seu pai, que é retratado como materialista, defensor da ciência como fonte última da verdade, a uma certa altura diz ao seu filho: “Acreditar em tudo é a mesma coisa que acreditar em nada”. Apesar do pai ser retratado de maneira meio negativa, esta palavra dele é mais que verdadeira e contradiz a ideia central do filme.

Há partes isoladas no filme que representam o que seria uma fé verdadeira no Deus da Bíblia. No início de sua jornada no bote salva-vidas, Pi faz esta oração, "Deus, eu me entrego a ti. Eu sou teu vaso. O que quer que acontecerá, eu quero saber. Mostre-me." Ele agradece a Deus por todas as dificuldades que enfrenta, por Richard Parker (o tigre de Bengala ranzinza que sobrevive com ele no bote) e, quando ele sente que está prestes a morrer, agradece por sua vida, dizendo a Deus que está ansioso para ver a sua família novamente. Durante uma tempestade, ele fica com raiva, perguntando a Deus o que mais ele poderia desejar ou tirar dele. Todavia, o conceito sincretista do Deus de Pi passado pelo filme acaba neutralizando estas atitudes. Qual o valor de se clamar a um Deus que não existe?

A mensagem final do filme é bem contrária ao conceito cristão de Deus e da salvação. Para nós, há somente um Deus, o Deus triúno, criador dos céus e da terra, que se manifestou salvadoramente na pessoa de Jesus Cristo, o único caminho para o verdadeiro Deus. Terei de concordar com os que dizem que fé no Deus da Bíblia é algo pessoal. Mas discordo dos que dizem que não faz a menor diferença se ele existe ou não, desde que crer nele nos faça bem.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Deus não lhe permite voltar.

É comum, quando pensamos em Davi lembrarmos de que ele foi o homem segundo o coração de Deus. Quem nunca orou pedindo a Deus que lhe desse a benção de ser como aquele pastorzinho de Belém, que cuidava das ovelhas e tinha um contato com seu Deus. Mas isso, é exatamente o que fazia de Davi um homem tão especial. Ele tinha um contato com Deus. Talvez, o que esteja faltando em muitos na atualidade é esse contato tão singelo, mas ao mesmo tempo especial. Quando se mantém tal contato, as coisas dentro de nós e ao nosso redor mudam, e Deus por sua vez não nos permite voltar para o estado que nos encontrávamos. Porque o Senhor faz coisas novas em nossas vidas.

Posso ver isso quando leio o texto de I Sam 18.2-4: " E Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto."

Até o momento em que Davi venceu o gigante Golias, ele ia e vinha do acampamento do rei Saul, conforme I Sam 17.15. Porém, quando o gigante começou a afrontar o povo de Deus e Davi viu aquilo, ficou insatisfeito e tomou uma atitude - destruiria aquele gigante filisteu, incircunciso. Essa atitude de Davi foi tomada com base no contato que ele tinha com Deus, pois o caráter de uma pessoa é transformado quando há contato com o Senhor, que não nos permite aceitar afronta do inimigo. Em suma, o gigante foi vencido e o Rei então não permite mais a Davi voltar para casa de seu pai, ou seja, aquele garoto já não seria mais um simples pastor, estava acontecendo um evolução na sua vida. Da mesma forma que os discípulos escolhidos por Jesus, nenhum deles voltou a ser o mesmo após o encontro com o Grande Mestre.

A aliança feita entre Jônatas e Davi apontam para algo que sempre ocorre, ou seja Deus coloca alguém no nosso caminho para nos abençoar. E nesse aspecto é muito significativo essa aliança entre esses dois, pois Jônatas era um príncipe. O fato de dar sua capa, representa uma separação, uma autoridade, a espada representa o ensinamento para a batalha, que Davi seria ensinado. Daquele momento em diante ele seria ensinado, viveria como um aprendiz de Jônatas, e Davi aprendeu muito rápido, pois logo venceu batalhas épicas. As vestes que lhe fora dada representam uma mudança de situação, ou seja, vida nova. Assim como o arco   representa a distância que a influência que seria exercida por Davi alcançaria.

Com isso o que se pode entender é que quando tomamos uma atitude, com base na experiência que temos com Deus, não nos é permitido olhar para trás, não nos é permitido voltar para onde estávamos. Temos que seguir em frente e enfrentar novos desafios. Principalmente, porque ele nos municia com autoridade, uma companhia eterna, que é a presença do Espírito Santo, além de alguém que sempre é destacado para nos abençoar de várias formas, e também nos dá experiência para as batalhas. A resolução de tudo isso é que poderemos influenciar muitas pessoas. Sendo assim, vamos refletir como está o nosso contato com Deus, e tomemos a atitude compatível com a de Davi, para que recebamos do Senhor as bençãos referentes à nossa atitude.

Deus lhes abençoe.