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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Doze conselhos preciosos para Pregadores da Palavra


1) Pregue para a glória de Deus. A motivação do ministro deve ser a glória do Senhor e não a exaltação do seu próprio nome e ministério.
2) Evite o improviso. Suba ao púlpito convicto daquilo que irá falar ao coração daqueles que o Senhor os confiou.
3) Mate-se de estudar e ressuscite através da oração. O ministro que não dedica tempo ao estudo bíblico e a oração não vale um vintém.
4) Não caia na tentação de pregar um sermão politicamente correto. Pregue a Palavra Deus! Pregue as Escrituras.
5) Você não foi chamado por Deus para promover entretenimento aos ouvintes. Você é um pregador do Evangelho. Anuncie Cristo, pregue Cristo e proclame as inexoráveis verdades da Palavra de Deus.
6) Não seja superficial. Muito pelo contrário, seja profundo não suas colocações. Contudo, lembre-se que profundidade não está relacionado a a falar de modo difícil. Spurgeon por exemplo era profundo, todavia, qualquer pessoa que o ouvia conseguia entendê-lo.
7) Não pregue outra coisa a não ser Cristo Crucificado. Você não foi chamado para pregar técnicas de psicanálise, psicologia humana, ou auto-ajuda. Você não foi chamado para pregar outra mensagem a não ser o Evangelho de Cristo.
8) A Bíblia deve ser a fonte da sua mensagem. Por mais interessante e profundo que seja um livro, a Biblia é a nossa única e exclusiva regra de fé, portanto, é dela que devemos extrair e fundamentar nossos sermões.
9) Cuidado com a arrogância. O púlpito é um lugar santo. Você não foi chamado para testesmunhar sobre os seus feitos e sim sobre a grandeza de Deus. Os puritanos tinham por hábito nunca relatarem no pulpito aquilo que faziam ou deixavam de fazer e sim expor as Escrituras.
10) Pregue com fogo e razão. Jonathan Edwards costumava dizer que o pregador precisa ter luz na mente e fogo no coração.
11) Pregue com o coração enchargado pelo amor. O pregador que não ama não pode pregar o evangelho. O amor é um dos fundamentos da nossa mensagem. O pregador ama as pessoas por isso prega.
12) Pregue exclusivamente a Palavra de Deus.
E por fim lembre-se: “O pregador não é um profissional; seu ministério não é uma profissão.” (E.M. Bounds)
 
Fonte: http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/

Estudos no Livro do Profeta Jeremias - Parte 1

Um Homem Sensível Anunciando a Vontade de Deus.

Posicionamento Histórico

Jeremias teve um ministério profético dirigido a Judá (reino do sul), durante os últimos 40 anos de sua história (626 - 586 a.C.).  Viveu para testemunhar as invasões babilônicas ao seu país, que resultaram na destruição de Jerusalém e do templo. Foi chamado para ser profeta no décimo terceiro ano do reinado de Josias. Tendo sido contemporâneo da profetisa Hulda, de Habacuque, Sofonias, Ezequiel, Daniel e talvez também de Naum. 

Era filho de Hilquias, um sacerdote de Anatote na Terra de Benjamim. Foi para Jerusalém mais tarde, por causa de perseguição. Durante os reinados de Josias e Jeoacaz, foi-lhe permitido continuar seu ministério sem dificuldades, mas nos reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, sofreu perseguição severa. No período do reinado de Joaquim foi aprisionado por profetizar a destruição de Jerusalém. Já no reinado de Zedequias, foi preso como desertor e permanecendo na prisão até a tomada da cidade, quando foi posto em liberdade por Nabucodonosor que lhe permitiu voltar a Jerusalém. Quando retornou, procurou impedir o povo de ir para o Egito, porém, recusaram ouvir sua mensagem e emigraram para lá, indo Jeremias com eles. No Egito, continuou seus esforços para levar o povo de volta ao Senhor.

De acordo com Farley, “Nunca foi imposto sobre um homem mortal fardo mais esmagador. Em toda história da raça judaica, nunca houve semelhante exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação destemida da mensagem de Deus e intercessão incansável de um profeta em favor do seu povo como se observa em Jeremias" Jeremias sofreu muito durante seu ministério, entretanto permaneceu firme no propósito de anunciar cada mensagem enviada por Deus. Quando foi chamado por Deus, conforme Jer. 1, não tinha a menor idéia doque enfrentaria em sua vida e em seu ministério, porém deveria entender que não seria fácil, pois o Senhor lhe avisou que a todos a quem Ele mandasse falar, deveria falar, e onde mandasse ir deveria ir. 

Olhando para esse capítulo, percebo que Deus primeiro demonstra para o profeta que não seria fácil, mas sua presença seria com Ele. Há também uma demonstração de que conforme a fidelidade do profeta, e mesmo que alguém se levantasse contra ele, Deus estaria guardando a sua vida. Posso ver algo espetacular nisso, porque pensando em nossas vidas na atualidade, enquanto servos de Deus, somos chamados pelo Senhor para sermos fiéis em um mundo morto em pecados. No entanto, algumas vezes os que são chamados para fazer a diferença no mundo se conforma com ele, e acaba se misturando à sujeira, no lugar de levar a luz e a pureza da verdade de Deus aos homens.

Jeremias ao ser chamado para ser profeta, já conhecia o que era servir a Deus, devido ao fato de seu pai ser sacerdote. Ele deveria entender tudo a respeito do serviço no templo, dos trabalhos do sacerdócio, mas iria aprender a ouvir a voz de Deus e levar como ouviu a um povo que não queria ouvir. Um povo que estava distante de Deus, adorando a ídolos de pedra e de madeira. Um povo, cujos governantes faziam alianças com nações pagãs para obter vantagens obscuras e se proteger de ataques inimigos, sendo que tinham um histórico de grandes batalhas vitoriosas dadas por Deus.

Precisamos entender, que o Senhor nos chamou para uma grande obra, levar a proclamação do amor de Deus aos homens, e isso precisa começar de casa, ou seja, de dentro da própria igreja, pois atualmente, muitos estão se afastando de Deus por causa de pessoas que pisam, maltratam, mentem e humilham irmãos.

Vamos mudar essa situação, simplesmente, agindo como Cristo, nosso Salvador agiu, com amor ums pelos outros. Sem idolatrar a homens, mas servindo a Deus com o coração reto. E principalmente, pregando a palavra verdadeira de Deus...

Por: Marcelo Santos da Silva


Estudos no Livro do Profeta Jeremias

Um Homem Sensível Usado Por Deus Contra o Distanciamento do Povo

Nos últimos dias, o Senhor Jesus por meio do Espírito Santo, tem me impulsionado a ler e meditar nos textos do Prefeta Jeremias. Tenho visto atualmente a igreja cristã caminhando de uma tal maneira, que me espanta a quantidade de coisas estranhas acontecendo Brasil e mundo a fora. Homens e mulheres que deveriam estar se preocupando com a obra de Deus, estão tão envolvidos com coisas desse mundo que esquecem-se da igreja, mesmo sendo líderes. Há uma apostasia espiritual da igreja atual, que está cada dia mais se afastando do real objetivo da igreja de Cristo na terra. Acredito que por isso o impulso para ler tais passagens da escritura.

Quando comecei a ler o Porfeta Jeremias comecei a ver algumas situações na atualidade que são paralelas ao que acontecia com o povo de Judá, ocorrendo também com a igreja de hoje. O distanciamento de Deus e as ligações com coisas desse mundo cresceram  a tal ponto, que os homens que deveriam agir de acordo com o padrão de Cristo passaram a confiar nos poderes humanos e em si mesmo. É lamentável, mas é uma verdade. Os líderes de igrejas na atualidade estão deixando o bom combate para militar com as coisas do mundo, trazendo-as para dentro da igreja e disfarçando-as com vestes de santidade. Uma santidade falsa e com interesses. Demonstrando assim, ser hipócritas, mentirosos e rebeldes, porém, permanecendo na posição de liderança com toda pompa e circustância. No entando, assim como fez com a rebelde Judá, Deus dará um basta nestas coisas em algum momento. E isso não é um desejo pessoal, mas a fatal realidade da situação que está piorando a cada dia.

Então, com os olhos voltados para a situação da igreja na atualidade e meditando na situação cotidiana do mencionado profeta, vamos publicar uma série de estudos no livro de Jeremias. Partindo de impressões Históricas, Teológicas, Sociais e Religiosas sobre o assunto. Oro para que Deus, em Cristo, nos dê a cada dia a visão correta sobre as coisas, e força pra fazer a sua vontade.

Por: Marcelo Santos da Silva

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Jesus está consoco.



 
Com tantas provações e lutas que passamos diariamente, o inimigo de nossas almas sempre sugestiona em nossas mentes que Deus não nos ouve, ou que precisamos abandonar uma atividade que o Senhor nos deu. E isso poderia ser considerado natural, pois vivemos em uma vida onde o pecado tenta nos fazer cair todo o tempo, afinal o inimigo quer nos derrotar, esse é seu propósito, sabemos disso, só não sabemos onde ele vai atacar, e isso é a vantagem que ele tem sobre nós. Porém, tal vantagem se perde no momento em que estamos em comunhão com Deus, que através do Espírito Santo, sempre nos orienta sobre como agir em determinadas situações em que o inimigo planeja nos derrubar. Nosso Deus não vai evitar que sejamos tentados ou que passemos por algumas lutas, mas Ele nos orienta na forma correta de agir, e muitas vezes, passa conosco, consolando-nos e até mesmo nos carregando no colo. Esta é a sensação que tenho em alguns momentos da vida. Quando as coisas estão ruins e tudo parece contribuir para o meu mal, mas ainda assim continuo seguindo em frente sem perceber. Então entendo que é Deus me ajudando, me esforçando e me dando sua graça.

O Senhor Jesus nunca me abandona, isso está em conformidade com o que Ele disse “Estarei convosco todos os dias,...” e por minha vez, oro a cada dia para ter força de não abandona-lo também. Porque cada atitude nossa em relação à nossa comunhão com Deus parte dele. Não, que não tenhamos escolha, mas pelo simples fato de que ele é soberano em nossas vidas. Para Ele e por Ele são todas as coisas! Então, quando busco ao Senhor e procuro ter um relacionamento mais íntimo com Ele sou inspirado a agir assim. Ocorre que muitos não dão vazão a tal inspiração, ou não ouvem o chamado de Deus para um aprofundamento espiritual, pelo simples fato de não desejar sair de sua zona de conforto. Isso faz com que a pessoa ao ser assolada por tais situações esteja fraca espiritualmente, e permite que os ataques do inimigo sejam mais intensos devido a falta de comunhão com Deus e sua conseqüente ajuda.

Entretanto, mesmo nos piores momentos que possamos passar, Jesus está conosco. Ainda que pareça que estejamos sozinhos e que ninguém está a nosso favor, o Senhor sempre estará. Não importa quem se levanta contra você, o homem, satanás ou qualquer demônio, Jesus estará com você. Em minha caminha do com Cristo tenho aprendido isso na prática, porque Ele têm feito assim. Então, não se desespere ou faça algo contra a vontade de Deus, simplesmente para se livrar de um problema, pois ele te acompanhará. Porém antes, faça a vontade do Pai, esteja quieto e veja o que ele faz. Tenha certeza, que virá e fará grandes coisas.

Marcelo Santos da Silva

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Assuma seu lugar nas batalhas

E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pós. (Êxodo 17:11-12)

Dia destes eu aconselhava por telefone uma irmã querida,que passava por dificuldades-e ainda esta passando-no seu casamento,com o marido não cristão,e a situação financeira da família.
Ela pedia uma Palavra da parte do Senhor,havia lido no blog a postagem ''Ele faz a ferida e Ele mesmo a liga'' e notou que era isto mesmo o que Deus estava fazendo:permitindo um problema ,para através dele fragilizar o esposo,e iniciar um processo de conversão.
Sabemos que não é tão rápido nem tão simples uma pessoa abandonar o mundo e seus velhos hábitos para entregar sua vida a Jesus,mas que Ele,o Senhor é poderoso pra fazer este milagre,principalmente quando alguém por perto está orando.
Esta minha irmã e amiga pediu que eu orasse por ela,neste sentido,e toda vez que ouço alguém me pedir ''_Ore por mim?''
respondo:

_''Posso orar com você,nunca por você.''
,
digo assim, pois estou disposta a ajudar com as orações de todo coração,mas porque sei  que a guerra de cada um,é de cada um ,e que a pessoa que está em guerra espiritual,deve assumir seu lugar na batalha com clamores e até jejuns,pois a vitória,assim como os esforços,serão para ela maiores do que para qualquer outro.
Moisés era a pessoa principal no Êxodo de Israel,era o líder,pedra fundamental.Enquanto seus braços estavam erguidos,aqueles que lutavam sob o comando do moço Josué contra o inimigo Amaleque prevaleciam,quando porém as mãos de Moisés começavam a se cansar e ele abaixava os braços,o povo de Deus começava a perder e Amaleque com seus homens ganhar.Desta maneira,Arão e Hur colocaram pedras de apoio sob Moisés para que se sentasse e seguravam suas mãos para que Moisés pudesse continuar com elas erguidas.
Dentro deste contexto quero citar 4 pontos chaves:
1*Moisés era o líder,seu clamor perante Deus,seu ato profético,suas orações como a de mais ninguém faziam diferença naquela guerra.Trazendo para nossos dias,dentro de cada família,empresa,ou causa,Deus tem nos levantado para ser líder espiritual.A atmosfera do lugar onde habitamos depende da nossa
consagração,das nossas orações,jejuns,atos proféticos,lágrimas e clamores,pois se nossa visão é um pouco se quer mais ampla do que a dos demais  é conosco que Deus conta,até para ampliar ainda esta visão.
2*Moisés se cansava de ficar com as mãos erguidas:Claro que há o cansaço e o desgaste!Oramos ,jejuamose o fim da luta parece tardar,dá vontade de parar,de nos deixar ser vencidos pelo cansaço,mas ao abaixarmos a guarda,o inimigo certamente  começará a prevalecer.
3*Enquanto Moisés orava,profetizava e erguia as mãos,outros lutavam com o inimigo literalmente no campo de batalha.Na ocasião era Josué liderando o exército de Israel,hoje,pode ser amigos que Deus usa,circunstancias que se movem a nosso favor,ou anjos,que travam batalhas contra demonios nas regiões celestiais;
lembremos que Daniel também orou e jejuou  por algo durante 21 dias e por causa das respostas que Deus enviou a ele,uma árdua luta se travou no céu entre Gabriel,Anjo de Deus e  1 principado do diabo responsável pelo domínio espiritual da Pérsia.

4*Finalmente,havia mais apoio  humano :dois sacerdotes,ungidos:Arão e Hur.
Podemos e devemos pedir apoio pastoral em oração,ou de alguém que sabemos ser espiritual,homem e mulher de oração,mas como já mencionei,o papel destes será o de ''segurar as nossas mãos durante a peleja e proporcionar uma circunstancia um pouco mais confortável''(como a pedra que puseram para Moisés se sentar),e não orar e clamar em nosso lugar.
Aos líderes,peço que nunca se recusem a ajudar alguém que anseia por sua ajuda em oração,sim,é  um de nossos deveres!Sempre que se comprometer faça-o com dedicação;
Aqueles que se consideram frágeis,meros cristãos comuns,eu digo que batalhas assim servem justamente para nos aproximar de Deus,nos ensinar a vencer pela fé.Em tempos de guerra sofremos,mas também enrijecemos,caso contrário Deus não as permitiria,e nos daria todas as coisas com facilidade.Ouso afirmar até,que no que diz respeito a sua família,suas orações são muito mais poderosas do que a de seu pastor ou amigo crente,pois vem carregada de emoção,verdade,sofrimento e lágrimas,isto toca o coração de Deus.
Não fuja á responsabilidade de se posicionar perante a investida do inimigo contra  seus familiares,contra seus negócios,ministério e tudo o mais..permaneça na posição que Deus mandou,de mãos erguidas,adorando,profetizando,e Ele te honrará.
Abraço e paz!
oração de hoje:
Senhor,que sejamos sacerdotes de nossa casa,usando nossa autoridade concedida por Cristo para abençoar  nossa família,empresa,ministério e repreender o mal .Que cada um aprenda a tomar seu lugar nas batalhas,não se deixando vencer pelo cansaço ,desgaste e desconforto que nos causam as lutas,mas pensando  que a vitória valerá a pena e assim encontrando forças para continuar com as mãos erguidas perante Ti.Dá-nos ajuda,da parte de anjos,da parte de outros homens e mulheres de oração,compassivos com seu próximo e conscientes do seu chamado em servir.Oramos em nome de Jesus,amém.


Extraído de http://alessandra-jesuseeu.blogspot.com.br/2013/01/assuma-seu-lugar-nas-batalhas.html

sábado, 5 de janeiro de 2013

AS AVENTURAS DE PI – UMA RESENHA



Por Augustus Nicodemus Lopes
 
Não vou estragar o filme narrando seus detalhes e enredo. Os interessados acharão estes detalhes na internet. Destaco aqui a qualidade impressionante das imagens, cenários, imagens geradas por computadores e as atuações excelentes dos atores que representaram Pi nas várias fases de sua vida. Vou apenas comentar os pontos que achei negativos e positivos no conteúdo profundamente espiritualista do filme.

O filme começa com Pi, já adulto, sendo entrevistado por um autor/jornalista cético, acerca de sua história surpreendente. O jornalista diz que veio procura-lo por indicação de um indiano que conhecia a história de Pi, e que disse ao jornalista que aquela história o faria acreditar em Deus ao final. E é nesse sentido que a história se desenrola: o alvo do filme parece ser este, convencer a audiência a “acreditar em Deus” no final. Todavia, não se define em que Deus acreditar: Vishnu, Cristo, Alá? Os três são apresentados como o mesmo Deus, uma ideia que ignora completamente o que cada uma destas religiões – hinduísmo, cristianismo e islamismo – ensinam sobre Deus. Não existe qualquer reconciliação teológica ou racional possível entre estes três conceitos de Deus. O hinduísmo é politeísta (33 milhões de deuses) e inclusivista, o cristianismo é trinitário e o islamismo é unitário, só para começar. E os dois últimos são totalmente exclusivistas.

A maior crítica que se pode fazer à mensagem do filme tem a ver com o seu final surpreendente. Quando Pi é resgatado de seu naufrágio nas costas do México, aparecem dois representantes da empresa japonesa à qual pertence o navio de carga que afundou, e do qual Pi era o único sobrevivente. Quando Pi conta a sua história, de como se salvou num bote com uma hiena que matou uma zebra e um orangotango fêmea que por sua vez foi morta pelo tigre, os investigadores não acreditam. Menos ainda quando Pi narra as suas aventuras no mar, sozinho com o tigre. Pi então conta uma outra versão da sua história, em que pessoas, ao que parece, de alguma forma correspondem aos animais. Um budista ferido tem uma perna quebrada, assim como a zebra. Um cozinheiro cruel e perverso é a hiena. O orangotango, nesta versão, é a própria mãe do Pi. Todos foram mortos pelo cozinheiro no bote, que em seguida comeu os cadáveres. E depois Pi matou o cozinheiro. Fica no ar a questão se Pi também teve de comer carne humana para sobreviver no mar quase um ano inteiro.

O ponto é este. Se acreditamos que a versão verdadeira é a história canibal, a história de Pi e o tigre aparecem como uma espécie de dispositivo psicológico elaborado por Pi para lidar com o horror de tudo aquilo que ele passou nos mais de 200 dias no mar. Se, por outro lado, aceitarmos a versão inicial, aceitamos também a ideia de que, com Deus, todas as coisas são possíveis.

Pi confronta com esta escolha o escritor/repórter que o está entrevistando com a pergunta: “qual das duas histórias é a melhor? Qual você prefere?”. Quando o repórter, que não acreditava em Deus, mas agora parece que acredita, responde: “A do tigre...” Pi então replica, “É a mesma coisa com relação a Deus”.

Ou seja, a existência de Deus é uma questão de preferência pessoal subjetiva, como escolher uma versão de uma história que nos parece a melhor. Todas as religiões levam ao mesmo Deus. Escolher uma – ou várias, como Pi – é uma questão totalmente subjetiva. E crer no Deus que escolhemos nos faz bem, independentemente de sabermos se ele é verdade ou não.

Um exemplo moderno deste ponto: podemos acreditar na ressurreição simbólica de Cristo em vez de uma ressurreição literal, e isto não fará a menor diferença, pois o importante é crer na melhor história...

A cosmovisão que permeia o filme é pluralista e relativista. O jovem Pi é ao mesmo tempo hindu, cristão e muçulmano, uma defesa clara da ideia que todas as religiões são iguais, boas e conduzem a Deus. Todavia, seu pai, que é retratado como materialista, defensor da ciência como fonte última da verdade, a uma certa altura diz ao seu filho: “Acreditar em tudo é a mesma coisa que acreditar em nada”. Apesar do pai ser retratado de maneira meio negativa, esta palavra dele é mais que verdadeira e contradiz a ideia central do filme.

Há partes isoladas no filme que representam o que seria uma fé verdadeira no Deus da Bíblia. No início de sua jornada no bote salva-vidas, Pi faz esta oração, "Deus, eu me entrego a ti. Eu sou teu vaso. O que quer que acontecerá, eu quero saber. Mostre-me." Ele agradece a Deus por todas as dificuldades que enfrenta, por Richard Parker (o tigre de Bengala ranzinza que sobrevive com ele no bote) e, quando ele sente que está prestes a morrer, agradece por sua vida, dizendo a Deus que está ansioso para ver a sua família novamente. Durante uma tempestade, ele fica com raiva, perguntando a Deus o que mais ele poderia desejar ou tirar dele. Todavia, o conceito sincretista do Deus de Pi passado pelo filme acaba neutralizando estas atitudes. Qual o valor de se clamar a um Deus que não existe?

A mensagem final do filme é bem contrária ao conceito cristão de Deus e da salvação. Para nós, há somente um Deus, o Deus triúno, criador dos céus e da terra, que se manifestou salvadoramente na pessoa de Jesus Cristo, o único caminho para o verdadeiro Deus. Terei de concordar com os que dizem que fé no Deus da Bíblia é algo pessoal. Mas discordo dos que dizem que não faz a menor diferença se ele existe ou não, desde que crer nele nos faça bem.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Deus não lhe permite voltar.

É comum, quando pensamos em Davi lembrarmos de que ele foi o homem segundo o coração de Deus. Quem nunca orou pedindo a Deus que lhe desse a benção de ser como aquele pastorzinho de Belém, que cuidava das ovelhas e tinha um contato com seu Deus. Mas isso, é exatamente o que fazia de Davi um homem tão especial. Ele tinha um contato com Deus. Talvez, o que esteja faltando em muitos na atualidade é esse contato tão singelo, mas ao mesmo tempo especial. Quando se mantém tal contato, as coisas dentro de nós e ao nosso redor mudam, e Deus por sua vez não nos permite voltar para o estado que nos encontrávamos. Porque o Senhor faz coisas novas em nossas vidas.

Posso ver isso quando leio o texto de I Sam 18.2-4: " E Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto."

Até o momento em que Davi venceu o gigante Golias, ele ia e vinha do acampamento do rei Saul, conforme I Sam 17.15. Porém, quando o gigante começou a afrontar o povo de Deus e Davi viu aquilo, ficou insatisfeito e tomou uma atitude - destruiria aquele gigante filisteu, incircunciso. Essa atitude de Davi foi tomada com base no contato que ele tinha com Deus, pois o caráter de uma pessoa é transformado quando há contato com o Senhor, que não nos permite aceitar afronta do inimigo. Em suma, o gigante foi vencido e o Rei então não permite mais a Davi voltar para casa de seu pai, ou seja, aquele garoto já não seria mais um simples pastor, estava acontecendo um evolução na sua vida. Da mesma forma que os discípulos escolhidos por Jesus, nenhum deles voltou a ser o mesmo após o encontro com o Grande Mestre.

A aliança feita entre Jônatas e Davi apontam para algo que sempre ocorre, ou seja Deus coloca alguém no nosso caminho para nos abençoar. E nesse aspecto é muito significativo essa aliança entre esses dois, pois Jônatas era um príncipe. O fato de dar sua capa, representa uma separação, uma autoridade, a espada representa o ensinamento para a batalha, que Davi seria ensinado. Daquele momento em diante ele seria ensinado, viveria como um aprendiz de Jônatas, e Davi aprendeu muito rápido, pois logo venceu batalhas épicas. As vestes que lhe fora dada representam uma mudança de situação, ou seja, vida nova. Assim como o arco   representa a distância que a influência que seria exercida por Davi alcançaria.

Com isso o que se pode entender é que quando tomamos uma atitude, com base na experiência que temos com Deus, não nos é permitido olhar para trás, não nos é permitido voltar para onde estávamos. Temos que seguir em frente e enfrentar novos desafios. Principalmente, porque ele nos municia com autoridade, uma companhia eterna, que é a presença do Espírito Santo, além de alguém que sempre é destacado para nos abençoar de várias formas, e também nos dá experiência para as batalhas. A resolução de tudo isso é que poderemos influenciar muitas pessoas. Sendo assim, vamos refletir como está o nosso contato com Deus, e tomemos a atitude compatível com a de Davi, para que recebamos do Senhor as bençãos referentes à nossa atitude.

Deus lhes abençoe.