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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O dia em que Lisa Simpson abandonou o evangelho

Li este artigo abaixo e gostei muito, por ser prático e real. Transcrevo abaixo com indicação do site ao qual ele foi originado. 

O dia em que Lisa Simpson abandonou o evangelho

por Kamila Rabelo
No seriado os Simpsons, toda a famosa família é protestante e frequenta a Primeira Igreja de Springfield, pastoreada pelo reverendo Lovejoy, exceto a filha mais velha Lisa Simpson, que é budista.
Lisa é a filha que todo pai gostaria de ter, ela é carismática, educada e inteligente, além de muito boa em matemática, física, astronomia, medicina, história, geografia, ciências e biologia. Toca sax profissionalmente, é super preocupada com questões ambientais e ainda é vegetariana. Algo de errado com ela?
Não! Lisa é a pessoa da família Simpson que mais reflete Jesus em suas atitudes, porém ela não crê em Jesus, não vê em Cristo o Deus encarnado que morreu por amor a humanidade e que ensinou aos seus seguidores a amar como Ele amou.
Em João 13.34 Jesus diz ao seus discípulos: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros“.
Nem a Lisa, nem eu, nem você vimos o Cristo pessoalmente, mas a forma que temos para crer nEle é o encontrando nas atitudes dos seus seguidores. Quando eu me torno seguidor de Cristo, devo através das minhas ações tornar Cristo real para os outros.
Lisa nasceu em um lar cristão, até que um dia, mais precisamente no episódio “Uma questão de fé”, ela se decepciona com atitudes dos seguidores de Jesus e resolve conhecer o templo budista da cidade.
Ter nascido em um lar cristão e ter frequentando a igreja desde pequena não foi suficiente para ela conhecer o Cristo verdadeiro, pois à sua volta não havia ninguém que imitasse Jesus em suas atitudes.
O seu pai, Homer Simpson, apesar de ser presente e ir à igreja todos os domingos, não possui as características de um seguidor de Jesus. Homer é um péssimo funcionário, vive em discórdia com o seu vizinho Ned Flanders, é invejoso e tem dificuldade de confiar em Deus, sua escapatória para as crises sempre é o Bar do Moe e as cervejas, e nunca o Cristo e sua palavra.
Bart, apesar de ser muito amigo de Lisa e também ir à igreja todos os domingos, é um péssimo aluno, vive infernizando a vida da vizinhança, e adora bater nos colegas nerds.
Seu vizinho, Ned Flanders, é um religioso fervoroso e legalista, porém mentiroso, vive em conflito com os outros e já tentou seduzir a senhora Simpson (Marge).
O próprio pastor da igreja, reverendo Lovejoy, é um homem que demonstra pouco conhecimento da palavra. Tem uma esposa que é considerada a maior fofoqueira de Springfield e sua filha é uma das piores crianças da cidade.
Esse é o cenário em que Lisa Simpson cresceu, ela já ouviu falar muito de Cristo, mas não o viu de forma real na vida dos outros. No episódio ao qual me referi no início do texto (Uma questão de fé), Lisa se decepciona com a igreja quando vê uma doutrina capitalista ser implantada e o culto ser vendido ao maior empresário da região, que dita a forma como as coisas devem ser dali pra diante. Ela abandona a igreja e em oração pede a Deus que mostre um novo templo para que ela possa adorá-lo.
Eu sei que estou falando de um desenho animado, mas tanto eu quanto você sabemos que isso não está tão distante da realidade.
Quantas igrejas se vendem hoje em dia, deixam de anunciar a verdade do evangelho para pregar um mundo onde o TER se torna mais importante do que SER? Quantas igrejas chegam ao ponto de cederem o púlpito para que políticos façam o apelo por votos? Dessa forma, a busca por Deus se torna uma busca por poder, dinheiro, cura e milagres.
Qual tipo de pais temos sido? Um pai honesto que ensina o filho no caminho da fé ou simplesmente um hipócrita, que na igreja é uma coisa e em casa outra?
Que tipo de vizinho temos sido? Aquele que é bem visto e querido por todos, ou aquele que não se relaciona, que perturba a vizinhança e vive em dissidência com todos da rua?
Que tipo de cristão nós temos sido?
Fomos chamados para ser Sal e Luz nesse mundo. O sal serve para dar sabor à carne, portanto ser sal do mundo serve para dar o sabor de Cristo ao mundo. Ser luz é apontar a claridão para as pessoas, e não simplesmente virar o holofote para si e se achar o mais abençoado de todos.
Em Mateus 5.16 Jesus disse: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus“.
Nossa vida deve brilhar à luz de Cristo. Nossas obras devem apontar para Jesus e, assim, através de nós, Jesus se tornar real e verdadeiro na vida dos vários e várias “Lisas Simpson” que cruzam o nosso caminho.

Assista ao episódio: http://bit.ly/1rWMafx

Por Euriano Sales
Retirado do Blog minhavidacrista.com

Extraído de http://ibc.org.br/recursos/artigos/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Atos de Justiça aos olhos humanos

Em minhas leituras bíblicas diárias, nesta manhã fui tocado de maneira diferente. Em meio a outros texto que li, um em especial me chamou a atenção.

"Todos os caminhos de uma pessoa lhe parecem justos a seus próprios olhos, porém Adonai pesa o coração. 
Fazer o que é correto e justo é mais prazeroso a Adonai que o sacrifício. Pv 21.2,3"

Fiquei pensando sobre esse texto e lembrei-me de que, na atualidade muitas pessoas estão agindo um pouco diferente da ideia central desse contexto. Estão agindo de forma justa, mas a seus próprios olhos, e totalmente distantes dos propósitos de Deus. E o texto afirma que é o Senhor quem pesa o coração. Sinceridade diante da quebra de princípios estabelecidos pela palavra de Deus são na verdade erros, que levam a pecados. Eu posso estar sinceramente errado diante de uma posição que tomo, se ela ferir qualquer contexto ensinado por Cristo.

O que ocorre é que hoje, alguns tentam adaptar a bíblia a fim de que ele diga o que eles creem. Assim fogem do contexto real para o qual foi escrito. É necessário que a justiça que praticamos seja justa também aos olhos de Deus, aliás, principalmente aos olhos de Deus. 

No verso três do texto que nos referimos, vemos o autor de provérbios afirmar que fazer o que é correto é mais prazeroso ao Senhor que o sacrifício, ou seja, não adianta cultuarmos ao Senhor enquanto fazemos coisas erradas. Não adianta querer louvar no altar, se meu coração está repleto de mágoa, etc. Como isso pode ser resolvido? Devemos nos voltarmos ao Senhor de todo o nosso coração e procurar seguir suas recomendações quanto ao trato com nossos irmãos. 

Dessa forma, amar o próximo é de acordo com o que Cristo ensinou, o segundo maior mandamento. A justiça que se pratica desse ato é muito grande. E amar é pra se praticado e não apenas falado. Quando eu pratico o amor, o que surgirá será mais tolerância, mais mansidão, mais respeito, mais humildade e acima de tudo mais simplicidade. As relações entre os irmãos serão transformadas e aí sim, a justiça praticada pelas pessoas será uma justiça correta aos olhos de Deus.

Pense nisso, ore a Jesus e peça orientação com relação a isso.

Deus lhe abençoe.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AMARGO REGRESSO


Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.


- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, desta vez era da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

Quando eles foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.
 
Extraído de http://www.bibliaensina.com/2014/09/amargo-regresso.html#more

O que Paulo, João e Pedro pensariam se vissem a Igreja hoje?

Olhando para a situação atual dos púlpitos Brasileiros, fico pensando o que Paulo, João ou Pedro pensariam se surgissem hoje em um igreja evangélica. Eles veriam com bons olhos a maneira como a Fiel Palavra de Cristo vem sendo pregada? Será que concordariam com o mercantilismo feito por pregadores e cantores, que se chamam pela nomenclatura de "gospel", que na língua inglesa significa evangelho, mas no entanto, não demonstra os valores do Evangelho? Paulo subiria em um púlpito para pregar a Cristo, o salvador e no lugar disso, pregaria sobre prosperidade material sem compromisso com Jesus? Será que ele no lugar de anunciar o amor de Deus, iria apontar o dedo em riste para o rosto dos ouvintes de uma platéia de ouvintes de uma igreja, acusando-os dos vários motivos pelos quais não estão crescendo em número? E João? Como veria a falta de amor que tem se espalhado no meio do povo de Deus. É certo que Jesus disse que o amor se esfriaria, e que talvez não encontrasse amor na terra, mas no meio dos seus seguidores não deveria acontecer o contrário do que ocorre no mundo? Será que Pedro acharia bom ver em um culto que ocorre em uma marcha, ou mesmo em um grande congresso, a multidão que vai até à frente afirmando reconhecer Cristo como seu salvador, no entanto no outro dia não se acha nem dez por cento dessa gente nas igrejas? E quanto aos que dizem terem se convertido, mas não mostram frutos de arrependimento? Resta-nos portanto, mais uma pergunta. Qual seria a atitude deles?

Acredito que não seria muito difícil imaginar as respostas para tais questionamentos. Entretanto, poderíamos tentar pensar na atitude deles ao ver essa situação que a igreja vem passando. Quando leio em Atos 6.3 sobre a importância que os apóstolos davam à obra de Deus, eu tremo. Isso porque hoje, já não se escolhe homens de boa reputação e cheios do Espírito Santo para a realização das tarefas na obra, mas homens que agradam aos líderes e às pessoas. Atualmente, muitas pessoas querem fazer o que nem entendem, sem respeitarem os princípios da Palavra de Deus.

Pregadores falam o quem querem e o povo ainda aplaude. Músicos escrevem letras e melodias antropocêntricas, que somente aparentam piedosas e de louvor a Deus, mas suas mensagens estão carregadas de humanismo e egoísmo. As pessoas praticamente idolatram pregadores e cantores, colocando-os em pedestais, e dando a ele tudo o que pedem. Mas não tem coragem de renunciar às suas próprias vontades pelo mestre.

Creio que se os mencionados apóstolos tivesse a oportunidade de entrar em uma reunião de liderança de algumas igrejas, talvez ocorresse o mesmo que houve com Ananias e Safira. Ou quem sabe iriam pregar o verdadeiro evangelho para eles, e talvez se convertessem verdadeiramente. O fato é que eles não concordariam com a forma em que as coisas se encontram por aí. Há muito falatório, um acusa o outro e nada muda. É tempo de mudarmos de atitude, e passarmos a viver como verdadeiros seguidores de Cristo. A situação precisa mudar, não podemos permanecer nos conformando com o sistema mundano que toma conta das igrejas atuais. Em seu livro, "A Grandeza do Pastorado", publicado no Brasil pela CPAD, John Angell James afirma que, "para saber que temas contêm maior potência e impacto sobre a mente do público, e quais formam o tema de um ministério fervoroso, temos apenas que consultar as páginas da história eclesiástica, pois foi pelo mais puro evangelho que o cristianismo foi plantado na terra, e quando isso deu lugar a uma religião de formas e cerimônias que o poder e a vitalidade da verdadeira piedade declinaram, e cresceu uma massa de esplêndida corrupção, sob cuja sombra o homem do pecado erigiu seu trono...". Uma mudança radical se faz necessário, e precisa começar dentro de cada um de nós. Porém, para isso precisaremos renunciar ao viver artificial do gospel atual, onde se sonha em ter posições e estar nos grandes palcos, como se o objetivo do sacrifício de Jesus fosse esse.

Assim, como o Apóstolo Paulo nos recomendou, não nos conformemos..., mas transformemos nossas mentes pelo Espírito Santo, pois sozinhos também não conseguiremos desejar a mudança, mas clamando por ajuda divina como fizeram alguns profetas do Antigo Testamento, poderemos ter a ação de Deus em nós e mudaremos de dentro pra fora, contagiando nossos irmãos e companheiros de ministério. Demos as mãos e vamos marchar para uma mais unida a Cristo, nosso Senhor, e ausente dessas coisas que atrapalham a igreja na atualidade.

Pense nisso...