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quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Teologia de Friedrich Schleiermacher


Introdução

            Este trabalho sobre a Teologia de Friedrich Schleiermacher para a avaliação da disciplina de Teologia Contemporânea foi feito por meio de pesquisas na internet, a fim de buscar os dados sobre o assunto em lide. Partindo do conhecimento empírico com a intenção de acrescentar informações sobre o assunto. De maneira alguma este trabalho esgota o assunto sobre a Teologia Liberal que é o forte do vulto em questão, juntamente com hermenêutica praticada por ele de forma muito mais científica.
            Entendendo que Schleiermacher ensinou que não há religiões falsas e verdadeiras, mas que todas elas, com maior ou menor grau de eficiência, têm o objetivo de ligar o homem finito com o Deus infinito, e que o cristianismo seria a melhor delas, pretende-se buscar um aspecto um pouco mais específico a respeito desse conceito. Bem como, analisar sua relação com o racionalismo influenciado por Kant e outros filósofos.
            Assim, este trabalho será concluído com as impressões a respeito do assunto pesquisado e sua influência no cristianismo até a atualidade. 

Biografia

Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher nasceu na Breslávia, em 1768 e faleceu em Berlim, em 1834, teólogo e filósofo alemão. Filho de um capelão militar provém da tradição reformada e se educou em escolas moravianas e luteranas. Apreciava a piedade e o estudo do latim, grego e hebraico dos moravios. Estudou a filosofia kantiana e foi estudante de F. Von Schlegel, um líder do romancismo nos círculos literários de Berlim. Foi ordenado ao ministério em 1794. Foi clérigo em Berlim na Igreja da Trindade onde começou sua associação com os círculos da filosofia romancista. Foi o primeiro calvinista convidado a ensinar na Universidade Luterana de Halle em 1804. Em 1810 foi o primeiro teólogo convidado a ensinar na Universidade de Berlim. Defendeu a união das igrejas calvinistas e luteranas na Prússia. Elaborou seu sistema ético e religioso influenciado por Spinoza, Platão, Fichte, Kant e pelo romantismo alemão. Suas principais obras foram: Discursos sobre a religião (1799); Monólogos (1800); Crítica das Doutrinas e A Fé Cristã (1822).

Concepção Filosófica

A concepção filosófica de Schleiermacher é, fundamentalmente, a do idealismo romântico, isto é, do monismo imanentista[1]. Embora ele pense que não podemos conhecer nada a respeito de Deus, teoricamente, repete de muitos modos que a realidade é una, e que o espírito humano na sua plena atualidade é a consciência de Deus imanente. O absoluto não é atingido por via prática ou moral, é atingido pelo sentimento, não pelo sentimento de ordem psicológica, mas pelo sentimento potenciado romanticamente em sentido metafísico, sentimento este que seria precisamente a faculdade do absoluto, do uno, e a raiz comum das outras atividades psíquicas. Schleiermacher procura libertar a religião da ciência e da moral para poder celebrar uma religiosidade estética.
A religiosidade verdadeira e própria para Schleiermacher consiste em uma religiosidade em sentido específico, que seria a referência das várias e mutáveis determinações da autoconsciência ao absoluto, ao mais alto e mais puro Eu, que constitui a nossa essência. Para esse teólogo a religião ocupa o mais alto grau da atividade humana, assim como o sentimento ocupa o vértice da vida espiritual. E como na vida espiritual o conhecimento e a vontade seriam secundários e derivados com respeito ao sentimento, assim na atividade religiosa a teoria e a prática, a doutrina e a moral, seriam expressões inadequadas e simbólicas da religiosidade.
A ação do infinito sobre o homem, é a intuição, e o sentimento é a resposta do sujeito: é o estado de espírito, ou seja, a reação da consciência. Este sentimento que acompanha a intuição do infinito é o sentimento de total dependência do sujeito em relação ao infinito. O sentimento religioso, portanto é o sentimento de total dependência do homem (finito) em relação à totalidade (infinita). Essa idéia básica vale para todas as formas de religião.

Teologia

Schleiermacher é considerado o pai da teologia liberal por causa de sua ênfase no direito do indivíduo em definir os termos de sua própria fé, sem ser intimidado por nenhuma autoridade. Sua teologia abriu portas para que o pensamento iluminista secular entrasse na esfera teológica. Ele não acreditava que a bíblia fosse a palavra de Deus inspirada, pois ninguém poderia estar seguro de nada além de sua própria experiência pessoal. Para ele, cada pessoa tem uma consciência de Deus que instila um senso de dependência para com algo para além de si mesmo. O Jesus encontrado no Novo Testamento e exaltado nos credos foi mal interpretado como Deus, sendo de fato um homem que alcançou a pura consciência de Deus, via a Cristo como o salvador, porque nele brilhava dependência absoluta em Deus, e sua obra consistia em transferir ao ser humano essa consciência de dependência absoluta na divindade. A religião é: “A consciência da divindade tal como se encontra em nós mesmos e no mundo”.

Religião: Considerado por ele como o sentimento e intuição do universo;

Cristianismo: É o sentimento e a total dependência de Deus;

Para esse teólogo os sentimentos é que interessa à religião. Identifica Deus com o mundo, considerado como um todo, posteriormente identifica-se com os pensamentos de Agostinho e Calvino. A autoridade final na religião, não são as escrituras, nem a razão e nem uma relação entre as duas, antes é o sentimento religioso (uma espécie de intuição) combinado com a experiência religiosa dali derivada. Segundo esse filósofo-teólogo, a idéia de que a Totalidade e o todo se relacionarem também com a metafísica e a moral, foi fonte de graves equívocos, que fizeram penetrar indevidamente na religião grande quantidade de idéias filosóficas e morais. Mas a metafísica diz respeito ao pensamento que se vincula à Totalidade, ao passo que a ética diz respeito ao agir em relação à Totalidade (as simples ações vistas como "deveres" deduzidos da natureza do homem em relação com o universo). Mas a religião não é pensamento nem atividade moral.
Schleiermacher diz que a religião não podia ser estudada corretamente nem pela filosofia racionalista da ilustração, nem pelos dogmas eclesiásticos, apenas o sentimento e a intuição eram os melhores caminhos para relacionar-se com Deus, pois este para ele era uma realidade supra-pessoal e transcendente. Questionava-se a respeito do dogma da trindade, negava a interpretação da morte de Jesus como um substituto pelo ser humano, entendia o pecado como uma debilidade individual e coletiva dos seres humanos que se mantém em circulação através das influências sociais.
Foi um dos primeiros eruditos a questionar a interpretação sobre os autores dos evangelhos apresentados pela tradição da igreja. A igreja para ele, é um lugar de verdadeira comunidade humana, uma comunidade que se baseia neste sentido de dependência absoluta em Deus, compartilhada comunitariamente. Isto é base para uma plena humanização. A religião é um componente básico da natureza humana. O sentimento religioso, portanto, é sentimento de total dependência do homem (finito) em relação à Totalidade (infinita).
Essa idéia básica vale, como diz Schleiermacher, para todas as formas de religião. Mas, com o passar dos anos, ele também acabou por privilegiar o cristianismo. Cristo passou a aparecer-lhe sempre mais como o Mediador e o Redentor e, portanto, acabou por assumir aos seus olhos aquelas características divinas que ele negara inicialmente. Em sua obra "A fé Cristã" (1821-1822), Schleiermacher faz uma formulação sistemática da cristologia, segundo a qual Jesus é o Urbild, a imagem originária do que o homem é antes da queda. No entanto, Tillich considera sua formulação mais completa, pois para ele o Novo Ser não é somente o Urbild, o homem essencial, o homem perfeito, ideal da consciência religiosa, e sim o homem novo, que realiza a unida da separação, aquele que participa da existência e vence sua alienação. Nessa mesma obra, portanto, é traçada uma nova síntese entre fé e cultura e entre teologia protestante e filosofia.
Dessa forma, por seu pensamento ter se tornado profundamente cristocêntrico, Schleiermacher afirma que o cristão tem consciência de depender de algo superior, sobrenatural, derivando-se daí sua consciência ética, uma vez que tudo está subordinado àquela sensação religiosa, que, enfraquecendo-se, gera o pecado, fortalecendo-se, gera a graça. Para ele o cristão pergunta a si mesmo continuamente: o que deve ser, à luz da consciência cristã? Assim, ele harmonizou as concepções do protestantismo com as convicções da burguesia culta e liberal. Foi considerado radical pelos ortodoxos e visionário pelos racionalistas, mas influenciou, mais do que qualquer outro teólogo, o pensamento protestante do século XIX. Esse liberalismo teológico só foi superado, no começo do século XX, pela teologia dialética de Karl Barth

Hermenêutica

É difícil precisar com exatidão a data do primeiro momento de aplicação da hermenêutica, mas certamente foi sobre as sagradas escrituras que o movimento hermenêutico reconheceu seu primeiro ato, ainda enquanto técnica de leitura. Mesmo que durante a maior parte de sua história, ela tenha sido essencialmente uma disciplina técnica e normativa, que se exercia no domínio da exegese bíblica, da filologia[2] clássica e da jurisprudência, tal movimento tomou outro rumo no século XVII, quando a filosofia hermenêutica começou a tomar o rumo de uma ciência.
Na Modernidade, foi sob influência decisiva do teólogo protestante Friedrich Schleiermacher (1768-1834) que a hermenêutica se apresentou como uma prática metodológica de interpretação, no interior desses domínios. Ainda que sua filosofia não tenha exercido a mesma influência que outros filósofos de sua época, foi com certeza um dos mais interessantes de seu período. Não sendo somente filósofo, mas também teólogo, a maior parte de seu trabalho se concentra no que se chamaria hoje, filosofia da religião, mas é sobretudo sua hermenêutica (teoria da interpretação) e sua teoria da tradução que merecem maior atenção.
Schleiermacher é considerado o pai da hermenêutica moderna, para ele a tarefa da hermenêutica era “entender o discurso também como o autor, e depois melhor que ele”. Ele intentou apresentar uma teoria coerente sobre o processo de interpretação dos textos, apresentou a teoria da comunicação entre um emissor e um receptor, baseado em um contexto social e linguístico comum. Adicionou à teoria tradicional da interpretação uma dimensão psicológica.

Conclusão
           
            Estudar a biografia, a filosofia, a teologia e a hermenêutica de Friedrich Schleiermacher nos dará uma visão clara sobre a chamada teologia liberal. Uma vez que, este teólogo-filósofo foi o precursor desse movimento teológico. Porém, deve-se perguntar que movimento é este, chamado de Teologia Liberal? Conforme pôde ser observado nos itens acima, este movimento teológico foi um conceito criado por esse filósofo e teólogo, que fora grandemente influenciado pelo racionalismo. Uma doutrina filosófica que ensinava que o homem devia ser racional, e, portanto, se afastar de tudo o que não se podia explicar por meio da razão. Dessa maneira o autor em estudo, afirmava que o homem deveria definir como seria sua fé, sem que houvesse a necessidade de alguém para lhe dizer como agir.
            Outro ponto de seu conceito era o fato de afirmar que Deus era como uma força total no universo, por causa da influência panteísta, e que o homem sempre sentiria a necessidade de buscar essa totalidade. Os assuntos religiosos para este autor foram muito polêmicos e distorcidos, embora depois de algum tempo tenha buscado o aperfeiçoamento de sua teologia, tornando-a cristocêntrica, ainda era muito aquém do que se acreditava e pregava em sua época. Embora tivesse sido criado em um berço calvinista, as influências filosóficas o levaram a tomar um caminho diferente.
            A forma de Schleiermacher ver e ensinar a teologia, totalmente diferente da maneira tradicional de sua época lhe deu o nome de liberal, pois não seria necessário a intervenção de uma autoridade religiosa para que o indivíduo pudesse desenvolver sua fé. O autor coloca agora na religião o sentimento em detrimento da experiência, da autoridade bíblica e dos dogmas da igreja. O indivíduo iria demonstrar sua fé de uma maneira sensitiva e geral. E isso poderia ser observado através da maneira como a religião deveria ser ensinada. Também definindo que todas as religiões teriam o mesmo objetivo, que por isso não seriam muito diferentes umas das outras.
            Sua singular interpretação sobre os evangelhos também foram características marcantes desse movimento. Uma vez que achava que eram interpretados de forma erra e muitas vezes exageradas. Exatamente isso lhe responsabilizou pela sua forma de hermenêutica e o título de pai da hermenêutica moderna. Devido ao fato de realizar um estudo muito profundo acerca do que o texto dizia, ou seja, o que o autor queria dizer e como, também sobre a visão histórica da época em que um texto fora escrito. Tudo isso era demonstrado dentro de seu conceito liberal.
            Concluindo, a teologia liberal de Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher, influenciou não somente sua época, mas ainda hoje a igreja moderna sofre influencias. Com o propósito de mostrar um aspecto teológico para um grupo reinante em sua época, cujo pensamento racionalista imperava o levou a modificar a teologia. Tornado-a assim livre do aspecto rígido das escrituras. Tal situação ainda ocorre hoje com a igreja da atualidade, em que muitos teólogos com a desculpa de quere atingir ao máximo de pessoas possível, acabam flexionando demais a teologia, ou liberando muito, tornando-a liberal. Contudo, a igreja de Cristo prossegue com esses arremedos de teologia e com suas influências, que trazem, poucas vezes algum benefício, como o fato de apontar a responsabilidade do indivíduo saber ler, interpretar e ter fé nas escrituras. No lugar de seguir cegamente uma religião simplesmente porque alguém diz que é o certo. O indivíduo precisa ter um contato sensível com seu criador, a fim de se relacionar com quem se revela e mostra seu amor a ponto de redimir esse indivíduo.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filologia em 02/11/2011.


[1] Têm a ver com Panteísmo. Desde os filósofos gregos à filosofia contemporânea, o panteísmo assumiu ao longo da história várias formas doutrinárias, sempre polêmicas. Panteísmo (do grego pan, "tudo", "todas as coisas", e theós, "deus") é a doutrina que afirma a identidade substancial de Deus e do universo, os quais formariam uma unidade e constituiriam um todo indivisível. Para os panteístas, Deus não é transcendente ao universo e dele não se distingue nem se separa. Pelo contrário, é-lhe imanente, confunde-se com ele, manifesta-se nele e nele se realiza como uma só realidade, total e substancial. O panteísmo é um monismo substancialista imanentista. Monismo porque pretende que o conjunto de todas as coisas pode ser reduzido à unidade; substancialista por entender que todo o real é de caráter substancial, ou seja, é substância; e imanentista porque sua afirmação de que Deus é imanente à natureza implica que a ação de Deus se confunde com a da natureza. As formas doutrinárias panteístas mais importantes e significativas se encontram no panteísmo clássico, que considera Deus a única realidade, e o universo uma mera manifestação de Deus. O panteísmo materialista ou naturalista parte do universo para Deus, e vê no universo a própria realidade de Deus, que nada mais seria do que a totalidade das coisas que existem, das quais depende para realizar-se.
[2] A filologia (do grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à instrução") é a ciência que estuda uma língua, literatura, cultura ou civilização sob uma visão histórica, a partir de documentos escritos. Contudo, a abordagem científica do desenvolvimento de uma língua ou de famílias de línguas, especialmente a pesquisa da história de sua morfologia e fonologia, tradicionalmente chamada filologia, foi englobada pelo que hoje se chama Linguística Histórica. Embora ainda haja filólogos dos mais variados matizes trabalhando na Kulturgeschichte, estudos literários e demais, a filologia hoje é principalmente associada ao estudo material e crítico dos textos. A filologia aborda, portanto, problemas de datação, localização e edição de textos. Para tanto, ela se apóia na História e em seus ramos (como a história das religiões etc.), na lingüística, na gramática, na estilística, mas também em disciplinas ligadas à arqueologia, como a epigrafia ou a papirologia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Você é realmente salvo?








As religiões buscam demonstrar que o homem é pecador através de questões morais e legais, mas a bíblia demonstra que todos se tornaram pecadores por causa de uma única ofensa "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo"  ( Jo 16:8 ).
Muitos cristãos não sabem se são salvos, insegurança que advém de certos posicionamentos doutrinários, ou por não compreender alguns versos da bíblia.
Versos que contêm advertência quanto aos cuidados com a salvação parecem suplantar as garantias contidas no evangelho, e muitos duvidam se realmente são salvos.

Como compreender a advertência contida no seguinte verso: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” ( Mt 7:21 ).
Diante deste verso, muitos duvidam de sua salvação e questionam-se sobre a possibilidade de estarem enganados por acreditarem que são salvos. Além da dúvida, ainda encontram os pseudomestres do cristianismo que se utilizam do versículo somente para incutir medo nas pessoas, mas que também não compreendem a verdade ali contida.
Quando Jesus disse: ‘Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!’, estava falando a uma multidão demonstrando que, não basta chamá-lo de Senhor, antes, é necessário fazer a vontade de Deus para poderem entrar no céu.
Jesus esclareceu os seus ouvintes sobre o que é necessário fazer para ter garantia da salvação quando demonstrou aos seus ouvintes que dizer ‘Senhor, Senhor’, não garante salvação. A garantia de salvação está em fazer a vontade do Pai celestial. Jesus não demonstrou somente o que não garante salvação e deixou por conta do homem decidir por si mesmo qual é a vontade de Deus. Não! Jesus veio ao mundo fazer a vontade do Pai e declarar ao homem qual é a vontade de Deus a ser realizada pelo homem para alcançar a salvação.
Qual é a vontade de Deus que, se o homem realizar, garante entrada nos céus?
Alguns pregadores, de posse deste verso arrematam dizendo que tais palavras têm por alvo aqueles que ‘professam’ publicamente com os lábios que crê em Cristo, mas que nunca se converteram genuinamente, alegando que confessar que creu em Cristo não redunda em salvação se o penitente não obedecer a Deus fazendo a sua vontade, o que gera confusão, pois não esclarecem qual é a vontade de Deus, ou pior, alegam que conformar-se com comportamentos estabelecidos pela sociedade como correto é realizar a vontade de Deus.
Uma coisa é certa: só entrará nos céus quem nascer de novo! Só entrará nos céus quem tiver obra superior a dos escribas e fariseus! Só entrará nos céus quem faz a vontade Deus! Ora, a vontade de Deus é especifica: que creiam em Cristo.
A obra de Deus, ou o mandamento de Deus, ou a vontade de Deus resume-se na seguinte frase: “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento” ( 1Jo 3:23 ; Jo 6:29 ).
Ora, se a vontade de Deus é que os homens creiam em Cristo, quando Jesus disse que não basta dizer: -‘Senhor, Senhor’, mas que é necessário realizar a obra de Deus - a essência da mensagem de Cristo é que cressem n’Ele “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou ( Jo 6:29 ).

Fazer a vontade de Deus resulta em salvação, nunca o contrário, que a salvação resulta em fazer a vontade de Deus. Chavões como: ‘Tu não fazes a vontade de Deus para que sejas salvo, mas farás a vontade de Deus se és verdadeiramente salvo’, possui um equivoco tremendo.
Muitas vezes o pecador ouve que é pecador por ter sido gerado de Adão e que necessita de Cristo para ser salvo, e após o pecador crer que Jesus é o Filho de Deus que tira o pecado do mundo, tem a sua confiança desconstruída em função do argumento de que ‘o verdadeiro fruto da salvação é fazer a vontade de Deus’. Está é uma das artimanhas de Satanás que está ao derredor buscando a quem possa tragar. Este é um engano de perdição, pois crer em Cristo é a vontade de Deus, condição essencial para entrar no reino dos céus, quando o crente passa a estar em Cristo e Cristo no crente “E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado” ( 1Jo 3:25 ).
Crer em Cristo como o Cristo de Deus que havia de vir ao mundo é o mesmo que estar em Cristo, portanto, quem crê torna-se nova criatura, pois basta crer em Cristo para o homem cumpra o mandamento de Deus.
Quando o carcereiro de Filipo perguntou ao apóstolo Paulo e a Silas o que deveria fazer para se salvar, a resposta foi especifica e categórica: creia no Senhor Jesus! “E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” ( At 16:30 -31).
Quem crê que Jesus é o Filho de Deus vence o mundo "Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" ( 1Jo 5:5 ). Em admitir que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que Deus o ressuscitou dentre os mortos está a salvação "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" ( Rm 10:9 ).
Quando se crê em Cristo, ou seja, quando se faz a vontade de Deus, o homem passa a estar ligado à videira verdadeira. Por ser uma vara ligada à videira é impossível não dar fruto “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” ( Jo 15:4 -5; 1Jo 3:25 ).
Quando Jesus diz: ‘Estai em mim e eu em vós’, estava dizendo: - “Façam a vontade do Pai”; - “Creiam que Eu sou o enviado de Deus”; - “Realizem a obra de Deus”, pois qualquer que crê em Cristo passa a estar em Cristo e Cristo no crente. Para estar em Cristo basta crer em Cristo ( Jo 14:1 ), pois este é o mandamento de Deus que resulta em salvação, uma vez que Cristo foi enviado por Deus para que todo aquele que nele crê não pereça, antes tenha a vida eterna ( Jo 3:16 ).
O fruto que o crente produz é professar o nome de Jesus como salvador do mundo “Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” ( Hb 15:13 ). Fazer a vontade de Deus é crer em Cristo, e o fruto daquele que crê consiste em professar a Cristo, o fruto dos lábios, que não é o mesmo que ‘fruto da salvação’ ( Hb 15:13 ).
O mandamento é crer em Cristo, o fruto é anunciar as boas novas do evangelho, pois no fruto está a semente que produz vida. É um equivoco grotesco confundir o fruto dos lábios com o mandamento de Deus.
A evidência da salvação está em que Deus ressuscitou o Seu Filho dentre os mortos, e que todo o que obedece a Deus crendo em Cristo é salvo, pois o seu mandamento é crer em Cristo.
Se o Cristão crê que Jesus é o salvador do mundo, o Filho de Deus nascido na casa de Davi, que viveu sem pecado, foi morto e ressurgiu dentre os mortos e está assentado à destra do Pai nas alturas, está salvo, como se lê: “O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras, Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor” ( Rm 1:2 -4).
Não deixe que outra pessoa examine a autenticidade da tua salvação, antes prove, analise a si mesmo se permaneceis crendo em Cristo, pois Ele é a fé que havia de se manifestar e que nos foi manifesta ( Gl 3:23 ). Se o crente permanece crendo que Jesus é o Cristo conforme diz as Escrituras, é aprovado diante de Deus.
Se alguém tentar por em dúvida a salvação de quem creu em Cristo, basta fazer o recomendado pelo apóstolo Paulo aos cristãos de Corintos: Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” ( 2Co 13:5 ).
É por este motivo que o crente deve se interirar do que alcançou após ouvir o evangelho e crer em Cristo Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” ( Ef 1:13 ).
Agora, se o cristão desconhece que está em Cristo e que Cristo está nele; se desconhece que é nova criatura por estar em Cristo; se desconhece que é templo, habitação do Espírito de Deus; se desconhece que é o corpo de Cristo; se desconhece que é luz no Senhor; se desconhece que é filho de Deus; se desconhecer que foi batizado na morte de Cristo; se desconhece que já ressurgiu com Cristo dentre os mortos; se desconhece que o Pai e o Filho vieram e fizeram nele morada, qualquer questão proveniente do anticristo demoverá tal cristão da sua fé e será achado reprovado “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” ( 2Co 13:5 ).
O cristão que não compreende que a vontade de Deus é crer em Cristo, ou que não compreende que crer em Cristo é suficiente para redundar em salvação, é comparável à semente caída a beira do caminho, suscetível de o maligno vir e arrebatar a semente, conforme lemos na parábola do semeador: "Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho" ( Mt 13:19 ).
Se o crente crê que:
a. Era pecador porque era descendente de Adão, porque foi gerados em pecado ( Rm 3:23 );
b. Jesus foi enviado ao mundo para salvar a humanidade porque todos estavam alienados de Deus por causa da ofensa de Adão ( Jo 3:16 );
c. Jesus é o Verbo eterno que no princípio estava com Deus ( Jo 1:1 -2), e sendo Deus, esvaziou-se do seu poder e glória e tornou-se homem ( Fl 2:7 );
d. Jesus foi introduzido no mundo como o Unigênito Filho de Deus gerado no ventre de Maria pelo Espírito de Deus ( Jo 1:18 ; Mt 1:18 );
e. Jesus viveu entre os homens, foi participante de todas as aflições, porém, sem pecado ( Hb 2:17 );
f. Jesus foi crucificado, morreu, foi sepultado e ressurgiu ao terceiro dia e está assentado à destra de Deus nas alturas ( Rm 1:3 -4), significa que se arrependeu, ou seja, que a sua concepção foi mudada, transformada pela mensagem do evangelho e efetivamente salvo.
Há uma má leitura acerca do que é o arrependimento genuíno que também turva o entendimento de muitos cristãos. Arrependimento segundo a bíblia diz de mudança de concepção, de entendimento. Quando Jesus diz ao Fariseus: "... se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" ( Lc 13:5 ), estava demonstrando que, apesar de pensarem que estava em condição privilegiada diante de Deus por serem descendentes de Abraão, na realidade, se não mudassem a concepção que tinham, pereceriam do mesmo modo que aqueles gentios que os fariseus haviam acabado de emitir um julgamento.
Arrependimento não é confessar erros e crimes comentidos. Arrependimento não é ir a um confessionário. Arrependimento não é penitenciar-se. Arrependimento não é remorso. Arrependimento, ‘metanoia’ no grego, é deixar de ter um conceito para abraçar uma nova compreensão.
Os fariseus acreditavam que era salvos por serem descendentes de Abraão, porém, se um fariseu se arrependesse, deveria substituir a concepção de que era salvo por ser descendente de Abraão pela concepção de que a salvação se dá em Cristo, o descendente prometido a Abraão. É por isso que João Batista disse aos escribas e fariseus: - “Arrependei-vos. Ou seja, mudem a concepção de vocês, pois para ser salvo não basta pensar que tendes por pai a Abraão, pois das pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão”; - “Mude a concepção de vocês, pois o reino de Deus está entre vós”.
Dizer: - ‘Senhor, Senhor’, é portar-se como alguns judeus que diziam crer em Cristo ( Jo 8:31 ), mas que ao serem questionados, apresentaram a sua real crença: “Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” ( Jo 8:33 ).
Apesar de muitos judeus crerem em Cristo, criam ao seu modo, pois entendiam que Cristo era um dos profetas, ou que era somente um dos filhos de José e Maria. Eles não criam em Cristo como o descendente prometido a Davi; não criam que Cristo é superior a Abraão; não criam que Cristo existia antes de Abraão; não criam que Jesus é o Eu Sou ( Jo 8:53 ).
Os judeus criam em Deus, porém, não queriam obedecê-Lo, por isso Jesus disse aos seus discípulos: “Crede em Deus, crede também em mim” ( Jo 14:1 ). O protesto de Tiago quanto ao posicionamento dos judeus é claro: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem"( Tg 2:19 ). Mas, por que Tiago protestou deste modo? Porque o mandamento de Deus é que os homens creiam em Cristo, e quem, na verdade, crê em Deus, deve crer em Cristo "E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou"( Jo 12:44 ). Se não crer em Cristo, na verdade não crê em Deus "Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou" ( Jo 5:23 ).
Crer é suficiente e crer é o exigido para a salvação da alma. Quando alguém alega que ser salvo ‘não é apensas crer, antes que há um crer específico’ somente trás entrave à compreensão.
Qual é o tipo de crença que é para a salvação da alma?
Ora, crer que Jesus veio em carne é o tipo de crença que é para salvação da alma, mas crer que Jesus não veio em carne é uma crença de perdição fomentada pelo anticristo "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo" ( 2Jo 1:7 ; 1Jo 4:2 ).
Crer que Jesus foi crucificado, morreu e ressurgiu dentre os mortos é o tipo de crença que redunda em salvação da alma,  mas crer que Jesus não morreu ou que não ressuscitou dentre os mortos, é o tipo de crença que não livra da condenação ( 1Co 15:3 -4).
Crer que o Jesus de Nazaré é o Cristo, o Filho de Deus, é o tipo de crença que é para salvação, mas negar que Jesus é o Cristo é o tipo de crença que não redunda em salvação.
Crer que Jesus é o Eterno, o mesmo ontem hoje e eternamente, é o tipo de crença para salvação, mas crer que Jesus é um anjo ou arcanjo, não redunda em salvação.
Confessar, admitir que Jesus é o Filho de Deus é o tipo de crença que redunda em salvação, mas crer que Jesus nasceu de Maria e José é o tipo de crença que não é conforme a verdade do evangelho, portanto, não redunda em salvação.
Crer que Jesus faz milagres, que é um dos profetas, o maior mestre que já existiu, que é o maior psicólogo, o homem mais bondoso que já passou pela terra, que resolve problemas mil, etc., não é o tipo de crença que redunda em salvação, antes é salvo aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus que tem palavras de vida eterna "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" ( Jo 5:24 ).
Os judeus tropeçaram na pedra de tropeço porque não reconheceram que Jesus era o filho de Davi, portanto, o Filho de Deus, o cerne da confissão cristã "E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" ( Mt 16:16 ). Se admitisse que Jesus era o Filho que Deus prometeu a Davi, concomitantemente teriam que admitir, segundo as Escrituras que Jesus era o Filho de Deus ( 2Sm 7:13 -14; Sl 2:7 ). A confissão da irmã de Lázaro, Marta, estava em consonância com a declaração do apóstolo Pedro: "Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio
que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo" ( Jo 11:27 ).
A conversão do homem decorre da pregação da mensagem do evangelho, semelhante ao que se deu com os habitantes de Nínive que, ao ouvirem a mensagem do profeta Jonas, se converteram ( Lc 11:32 ). A conversação não possui relação com o tipo de programa que o cristão assiste na televisão; com o traje do homem ou da mulher; com a aparência física; com o cabelo, se curto ou longo; com enfeites, brincos, perfumes, etc., antes a conversão está atrelada à confissão do evangelho.
Outro equivoco decorrente de uma má leitura das Escrituras é a ideia de que uma pessoa só pode crer verdadeiramente quando se ‘arrepender’ sentido pesar, remorso, tristeza pelos erros de condutas comentidos. Ora, ‘arrepender-se’ é o mesmo que crer na verdade do evangelho, pois o crer em Cristo para salvação só é possível quando o homem abandona (metanoia) os seus próprios conceitos quanto à salvação.
Por exemplo: Quando o evangelista Mateus narra a parábola dos dois filhos contada por Jesus aos fariseus, foi demonstrado que os publicanos e as meretrizes creram na mensagem de João Batista, mas os religiosos, apesar de ver tamanha maravilha, os pecadores crendo, não mudaram a concepção para crer na mensagem de João Batista "... nem depois vos arrependestes para o crer" ( Mt 21:32 ).
Uma evidencia de que os fariseus não creram na palavra de João Batista é que eles não mudaram a confissão, pois apesar de ouvirem que o reino de Deus estava próximo, continuavam dizendo que eram descendentes de Abraão. Se houvessem arrependimento, deixariam de fazer alusão a Abraão e passariam a confessar que Jesus é o Cristo.
Os fariseus não se arrependeram (metanoia) porque não creram, e não creram porque não mudaram a concepção que aprenderam dos seus pais (não se arrependeram). É necessário cuidado para não confundir ‘metanoia’ (arrependimento) com a concepção católica da penitência derivada da indulgencia que ainda permeia o significado da palavra ‘arrependimento’.
Para ser salvo é necessário que o Espírito Santo convença o homem do pecado, da justiça e do juízo. O convencimento do pecado que o Espírito Santo promove não decorre de questões legalista, moralista ou formalista. O convencimento do pecado que o Espírito Sato promove é conscientização segundo as Escrituras, de que :
- o homem é pecador por causa da desobediência de Adão; que a ofensa de Adão trouxe juízo sobre todos os homens para condenação.
- o juízo de Deus já foi estabelecido no Éden, trazendo condenação sobre todos os homens.
- a justiça de Deus é substituição de ato, a obediência de Cristo pela ofensa de Adão, e não por questões comportamentais.
As religiões buscam demonstrar que o homem é pecador através de questões morais e legais, mas a bíblia demonstra que todos se tornaram pecadores por causa de uma única ofensa "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo"  ( Jo 16:8 ).
Quando se crê em Cristo, o homem passa da morte para vida. Quando se crê, o homem entra pela porta estreita. Quando se crê, o homem passa estar em Cristo, o caminho estreito que conduz o homem a Deus. Basta estar em Cristo que o homem passou a estar separado do pecado e unido a Deus.
O homem é salvo pelo evangelho, que é poder de Deus para salvação de todo que crê.
Quando dizemos que o homem é salvo pela fé, estamos dizendo que o homem é salvo por meio do evangelho, pois o evangelho é a fé que foi dada aos santos, pois foi manifesta na plenitude dos tempos ( Jd 1:3 ; Gl 3:23 ).
O homem é salvo pela pregação da fé, que é dom de Deus. Quando o homem ouve o evangelho e crê, obedeceu a fé, o que lhe dá poder de ser feito filho de Deus ( Jo 1:12 ). A crença (fé) genuína decorre da obra que Jesus realizou no Calvário (obediência) que redundou em sua ressurreição dentre os mortos.
Ser salvo é crer que Jesus morreu pelos pecadores para remi-los da condenação herdada de Adão.
Entretanto, milhares, sim, talvez milhões de religiosos, que são membros de igrejas, que dizem que invocam ao Senhor, ficarão chocados quando forem rejeitados por Deus. Por que? Porque alguns creem em Cristo ao seu modo, e não conforme as Escrituras “E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas” ( Mc 8:27 -28). Outros porque não perseveraram crendo em Cristo conforme as Escrituras, antes se desvaneceram em seus próprios conceitos, rejeitando a verdade do evangelhoNão rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa” ( Hb 10:35 -36), pois a promessa de Cristo é especifica aos que creem em seu nome: "E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna" ( 1Jo 2:25 ); "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" ( At 10:43 ); "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome" ( Jo 1:12 ).
Crer que Jesus é o Filho de Deus é suficiente para alcançar a salvação, porém, é necessário guardar esta confiança até o fim, pois esta é a admoestação do apóstolo Paulo "Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão" ( 1Co 15:2 ). Depois de ter feito a vontade de Deus, que é crer em Cristo, basta a perseverança até o fim para alcançar a promessa: a vida eterna!
O objetivo do evangelho e das Escrituras é que o homem creia que Jesus de Nazaré é o Cristo "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" ( Jo 20:31 ).
 
Extraído de http://www.estudobiblico.org/estudos-biblicos/comentario-biblico/defesa-da-fe/747-voce-realmente-e-salvo

Abaixo-assinado contra o pastor Marco Feliciano mantido pela Avaaz perde fôlego na internet, diz jornalista

Meses após a polêmica iniciada em torno da figura de Marco Feliciano (PSC-SP) devido às suas declarações polêmicas, consideradas homófobas e racistas, parte da mobilização de internautas contra o pastor parece estar diminuindo.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o abaixo-assinado promovido pela Avaaz contra Feliciano perdeu fôlego, e teria registrado poucas adesões nos últimos dias.
“Depois do impulso inicial, que fez com que, entre 28 de fevereiro e 22 de março, o documento chegasse a 450 mil assinaturas, o ritmo diminuiu. Desse dia até sexta-feira (3), a página postada no site Avaaz teve a adesão de apenas mais 22,6 mil pessoas, somando 472 mil”, escreveu a jornalista, em sua coluna no site do jornal.
A meta da Avaaz é alcançar aproximadamente 500 mil assinaturas em seu abaixo-assinado, para voltar a protestar contra Feliciano e pedir sua saída da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Ainda de acordo com Bergamo, a manifestação pró-Feliciano, que recolhe assinaturas em seu site, conta com mais de 943 mil adesões. Entretanto, a jornalista afirma que apesar de o sistema solicitar o número de CEP e e-mail, é possível que uma pessoa assine o manifesto mais de uma vez.
“Cura Gay”
Mesmo após protestos de parlamentares e ativistas gays, o projeto de lei de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) – que prevê a derrubada da determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe os profissionais da área de atenderem homossexuais que busquem orientação profissional para mudança de orientação sexual – está mantido na pauta de votação desta semana da CDHM.
Apelidado de “cura gay”, o projeto foi colocado por Feliciano na pauta da comissão, e defendido pelo pastor e deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE), que é o relator do texto e apresentou parecer favorável: “Só estou tentando ajustar o desajuste que ele [Conselho Federal de Psicologia] tentou fazer por meio dessa resolução. Todo ser humano tem direito a procurar ajuda e tentar entender um conflito interno”, disse.
A sessão da CDHM ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 08 de maio, e deverá ser marcada por novos protestos de militantes homossexuais. Deputados contrários à proposta e representantes do CFP tem se posicionado criticamente sobre o assunto nos últimos dias.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Extraído de http://noticias.gospelmais.com.br/avaaz-abaixo-assinado-contra-marco-feliciano-perde-folego-53596.html

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A simplicidade do Evangelho e a sofisticação da Igreja


Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. (Apocalipse 2:4-5) 
O evangelho de Jesus Cristo é simples. Simples na forma e simples no conteúdo. A vida e o ministério de Jesus acontecem num cenário simples. Ele anunciou as boas novas do reino de Deus, demonstrou a presença do reino através de palavras, exemplos e ações. Convidou pessoas para estarem e aprenderem com ele. Sofreu as incompreensões do sistema religioso e político do seu tempo. Morreu e ressuscitou. Após a ressurreição, encontrou-se com seus discípulos e comunicou-lhes que recebera toda autoridade no céu e na terra, e que, como Rei e Senhor, enviou seus discípulos para anunciarem as boas novas, levando homens e mulheres a guardarem tudo o que ele ensinou, integrando-os numa comunidade trinitária por meio do batismo, e prometeu estar com eles todos os dias, até o fim.

Alguns dias depois, no meio da festa de Pentecostes, 120 discípulos estavam reunidos em Jerusalém, e a promessa de Jesus se cumpriu. Todos foram cheios do Espírito Santo, começaram a viver a nova realidade anunciada por Jesus, saíram alegremente, por todo canto, pregando a boa notícia de que Deus visitou seu povo e trouxe salvação, justiça e liberdade.

A história seguiu e os cristãos foram se multiplicando, organizando igrejas, criando instituições, formas e ritos. Porém, as instituições cresceram e suas estruturas se tornaram mais complexas e sofisticadas. Transformaram-se num fim em si mesma. A simplicidade do evangelho foi substituída pela complexidade institucional.

C. S. Lewis, na carta 17 do livro “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, aborda o tema da glutonaria e afirma que uma das grandes realizações do maligno no último século foi retirar da consciência dos homens qualquer preocupação sobre o assunto, e isso aconteceu quando ele transformou a “gula do excesso na gula da delicadeza”. Para C. S. Lewis, o problema da gula, muitas vezes, não está no excesso de comida, mas na sofisticação, na exigência de detalhes em relação ao vinho, ao ponto do filé ou ao cozimento da massa. Fica impossível atender a um paladar tão sofisticado. A simplicidade do ato de comer dá lugar à sofisticação gastronômica. Pessoas assim, segundo o autor inglês, demitem cozinheiras, destratam garçons, abandonam restaurantes, cultivam relacionamentos falsos e terminam a vida numa solidão amarga.

Como igreja, corremos o mesmo risco. A simplicidade e pureza do evangelho já não provocam prazer na maioria dos cristãos ocidentais. A sofisticação da igreja, sim. É o vaso tornando-se mais valioso que o tesouro contido nele. Se a música não estiver no volume perfeito, o ar condicionado no ponto exato, a pregação no tempo apropriado, com conteúdo que agrade a todos os paladares e com o bom uso dos aparatos tecnológicos, talvez eu não me agrade desta igreja.

Justificamos a sofisticação com expressões como “busca por excelência”, “relevância”, “qualidade”. Parece justo. O problema é que a excelência ou a relevância do evangelho está exatamente na sua simplicidade. É cada vez mais fácil encontrar cristãos que acharam a “igreja certa” do que os que simplesmente encontraram o evangelho. A sofisticação da igreja mantém o cristão num estado de espiritualidade falsa e superficial. A maior deficiência do cristianismo não está na forma, mas no conteúdo.

A verdadeira experiência espiritual requer um coração aquecido e não sentidos aguçados. Precisamos elevar nossos afetos por Cristo, seu reino, sua Palavra e seu povo, e não os níveis de sofisticação e exigências institucionais. O vaso deve ser de barro, sempre. O tesouro que ele guarda, o evangelho simples de Jesus Cristo, é que tem grande valor. A sofisticação produz queixas, impaciência, falta de caridade e egoísmo. A simplicidade sempre nos conduz a compaixão, sinceridade, devoção e autodoação.

Autor: Pr Ricardo Barbosa de Sousa
Fonte: PC Amaral

Extraído de http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2013/05/a-simplicidade-do-evangelho-e.html em 06/05/2013.

Mandamentos para o Namoro Cristão


1.  CONCEITOS INICIAIS


Em primeiro lugar, acho muito oportuno que você tenha em mente alguns conceitos importantes para um bom relacionamento em qualquer nível, seja com os pais, irmãos, amigos, companheiros de trabalho e escola, irmãos da igreja e namorados (as).
Jesus, o nosso redentor, nos deixou um mandamento muito sério, e ao mesmo tempo precioso, pois a partir dele, é possível se ter uma vida boa em comunidade, e os relacionamentos passam a ter maiores condições de serem duradouros. O referido mandamento é: “Amar a Deus acima e todas as coisas e o próximo como a ti mesmo.” (Mc 12.30,31) Quando o homem ama a Deus em detrimento de tudo nesta vida, e ao seu próximo como ama a si mesmo, muitas coisas que geralmente é feito com o outro, poderá ser evitado, pois não gostaria que fosse feito com ele. Então poderemos viver em harmonia e unidade, e isso não é uma utopia, antes é o que preceitua a palavra de Deus em Rm 12. 18.
A vontade de Deus é que tenhamos um relacionamento íntimo com Ele, pois quando vivemos dessa forma, o amaremos e o amor dele em nós, nos ajuda a cumprir o mandamento de Jesus, devido a sua presença em nós (Jo 14.21).
Provavelmente, você está se perguntando, o que tudo isso têm a ver com uma palestra para jovens, cujo assunto é namoro, noivado e casamento? Eu já vou te explicar.
Quando acontece um relacionamento entre um jovem ou uma jovem, ou mesmo entre um homem e uma mulher, em primeiro lugar, está havendo um relacionamento entre duas pessoas redimidas por Cristo, ou seja, dois irmãos que foram lavados e remidos pelo sangue de Cristo. E exatamente por esse motivo, é necessário que haja o amor, entretanto, esse deve ser o amor “Ágape”, que se doa, que considera o próximo maior que você mesmo. Esse relacionamento sempre será baseado no respeito e no amor. Assim, é muito importante que comecemos a pensar no assunto com os olhos voltados para o que a Bíblia nos ensina sobre relacionamentos.

2.  O NAMORO É BÍBLICO?


O dicionário define namoro como cortejar, inspirar amor, apaixonar, cativar, desejar ardentemente, empregar todos os esforços para obter, ficar encantado etc. Sempre que tratamos deste tema, a pergunta que mais ouvimos é: O namoro é bíblico?
Não encontramos o termo namoro na Bíblia, mas não significa dizer que não se possa se concluir algo parecido com isso dentro do contexto dos tempos bíblicos. A Bíblia não fala de namoro, nem por isso não podemos afirmar que os jovens daquele tempo não namoravam (Pv 18:24). O que ocorre é que na sociedade atual o namoro está deturpado, por força da mídia de massa. Os programas de TV, as novelas, as séries jovens, todos obedecem o padrão de namoro do mundo, e os padrões de namoro do mundo são contrários à vontade de Deus.
O namoro dentro da cultura brasileira, se tornou um fenômeno social, isto porque a busca por alguém para este relacionamento, vem ocupando o primeiro lugar na lista de prioridades na vida dos jovens. Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Estamos vivendo em uma sociedade, onde infelizmente predomina a inversão dos valores, por isso namorar é quase uma imposição até para os que estão na pré-adolescência. Diante desta realidade que vivemos faz-se necessário refletirmos sobre alguns pontos importantes.

1º Tendências Negativas do Namoro
         Todo namoro que é levado sem os princípios cristãos acarretam em tendências negativas. Podemos destacar o afastamento da importância do namoro como exemplo. Assim vejamos algumas coisas que acontecem quando um namoro deixa de ser importante:
         - O namoro deixa de ser importante quando leva à intimidade, mas não ao compromisso;
         - O namoro deixa de ser importante quando o namoro pula o estágio da amizade no relacionamento;
         - O namoro deixa de ser importante quando se confunde atração física com amor;
         - O namoro deixa de ser importante quando isola o casal afastando-os de outros relacionamentos importantes;
         - O namoro deixa de ser importante quando perde-se o valor da responsabilidade do futuro;
         - O namoro deixa de ser importante quando causa insatisfação com a integridade;
         - O namoro deixa de ser importante quando cria um ambiente artificial para avaliar o caráter do outro.
         Devemos ter em mente que precisamos seguir o padrão de vida do nosso mestre e pensar que se Ele estivesse em nosso lugar talvez não tomasse as decisões que muitas vezes tomamos. Sendo assim, o namoro cristão deve seguir alguns padrões.
Então vamos definir que o Namoro é um período de conhecimento, período de relacionamento social, intelectual, psicológico e também espiritual. É um instrumento de forja, de preparação, capacitação, autoridade, e desta forma se atinge um bom testemunho. Ou seja, o namoro é um tempo onde duas pessoas decidem se conhecer para uma única situação: o casamento.
Sendo assim, entendemos que o namoro é importante, pois é o princípio da construção de um projeto de vida familiar.

Tendências Positivas do Namoro
         - O namoro é importante quando oferece oportunidade para se conhecer, conhecer outras pessoas e ter relacionamentos sadios em um contexto seguro;
         - O namoro é importante quando oferece contexto para resolver problemas;
         - O namoro é importante quando ajuda a desenvolver a capacidade de se relacionar;
         - O namoro é importante quando pode curar e reparar;
         - O namoro é importante quando é relacional e tem propósito importante;
         - O namoro é importante quando permite a pessoa descobrir o que se gosta no sexo oposto;
         - O namoro é importante quando oferece a oportunidade de aprender a controlar a sexualidade e a protelar outras satisfações.

3.  QUAL O MOMENTO CERTO PARA O INÍCIO DO NAMORO


O mundo não têm estabelecido parâmetros para isto, pois assim que uma criança vai chegando a adolescência, começa a ser impulsionada pela família, sociedade, mídia e etc, a desejos carnais da mocidade. Passa a ser influenciada pelos colegas, só que todos esses desejos podem ser controlados, se o jovem for realmente convertido, gostar de ler a Bíblia, e estar ativo na Igreja.
Segundo o padrão cristão, o momento certo para o namoro seguirá a alguns parâmetros:
- Quando tiver maturidade, (personalidade formada);
- Quando tiver preparado social e financeiramente;
- Quando tiver preparado para enfrentar o casamento;
- Quando for dirigido por Deus nesta direção.

4.  OS MANDAMENTOS PARA O NAMORO CRISTÃO


Em Gn 2.24 e 25, vemos um princípio que o mundo tem invertido. No entanto, pela Palavra de Deus entendemos que há uma ordem para que se possa desfrutar o casamento. O namoro sendo um relacionamento inventado pela sociedade tornou-se um passo importante para a união matrimonial. Segundo o Pr. Josué Gonçalves, “um grande casamento começa com um namoro interessante”.
Podemos definir um namoro interessante, como um namoro que não deixa manchas. Veja o que diz Pv 30.18,19. Vamos então, aos mandamentos para o namoro cristão.

1º MANDAMENTO – NÃO NAMORE POR LAZER

                O namoro não deve jamais ser um passatempo, uma brincadeira, um passatempo, mais o inicio da procura de uma companheira(o) para a jornada da vida.

2º MANDAMENTO – NÃO SE COLOQUE EM JULGO DESIGUAL

         Isto não se trata de posição social, nem de cor de pele ou raça, observe o que diz os seguintes textos bíblicos Am 3.3 e 2Co 6.14, isto significa que, os candidatos a namoro devem servir a Deus de todo o coração. É praticamente impossível que alguém sendo servo de Deus, se relacione com outro que não é, resulte em um casamento duradouro. E mesmo dentro da igreja, é preciso observar bem, pois não basta estar na igreja, é preciso ser igreja.

3º MANDAMENTO – IMPONHA LIMITES NO RELACIONAMENTO

         O namoro é uma preparação para o noivado, que é uma preparação para o casamento, portanto, não pode ultrapassar o limite. Isto quer dizer que há que se ter controle com as mãos e com a forma de namoro.

4º MANDAMENTO – DIGA NÃO AO SEXO PRÉ-CONJUGAL

         A Bíblia estabelece alguns princípios quanto ao sexo antes do casamento, leia Atos 15.20,29; 21.25; Its 4.3,4 e Ec 9.8. Esses trechos nos mostram como o Senhor observa o sexo. A prática sexual é para o casamento, mesmo que o mundo mostre outra coisa, nós não somos deste mundo e temos que agir diferentes dele.

5º MANDAMENTO – PROMOVA O DIÁLOGO E A COMUNICAÇÃO

         Converse sobre tudo. Mantenha um diálogo aberto com seu namorado(a), de sorte que se vá aprendendo um com o outro. Através do diálogo pode-se criar uma parceria importante para o relacionamento a dois.

6º MANDAMENTO – CULTIVE O ROMANTISMO

         É comum se observar o romantismo no período do namoro, mas isso costuma cair em desuso mais adiante, ou seja, no casamento. Cultivando essa característica, o homem e a mulher sempre terão munição para manter a inspiração e o sentimento à flor da pele. É importante lembrar que o romantismo precisa vir da parte dos dois e não apenas de um dos lados.

7º MANDAMENTO – MANTENHA A DIGNINDADE E O RESPEITO

         A dignidade e o respeito precisão ser observados no namoro, no noivado e no casamento. O homem precisa respeitar a mulher e vice-versa. Não se pode desconsiderar o outro, para não quebrar em primeiro lugar o princípio de amar o próximo.

8º MANDAMENTO – PRATIQUE A FIDELIDADE

         A fidelidade deve começar do namoro, pois alguém que não é fiel no namoro, dificilmente o será no casamento. O que Deus mais preza é a fidelidade.

9º MANDAMENTO – ASSUMA PUBLICAMENTE O SEU RELACIONAMENTO

         Nunca faça nada às escondidas. Em primeiro lugar leve ao conhecimento do Senhor. Depois a família precisa tomar conhecimento e dar a devida benção. Assim como, o seu líder espiritual, afinal você faz parte de uma comunidade chamada igreja, e seu líder precisa lhes orientar espiritualmente em relação ao assunto.

10º MANDAMENTO – FORME UM TRIANGULO AMOROSO

         Jesus deve poder estar no meio deste relacionamento. Ec 4.12 diz que o cordão de três dobras não se quebra. Quando Jesus está no princípio do relacionamento, certamente permanecerá no casamento mais tarde.

5.  CONCLUSÃO


Concluindo, é importante observar cada um dos mandamentos acima, mas também não se deve considerar que isso seja uma fórmula. É uma orientação, um início. Procure se aprofundar no conhecimento do assunto. Cada vez mais que você se aprofundar em livros e pesquisas, palestras e etc, mais você estará preparado para o casamento.

BIBLIOGRAFIA


NETO, Tiago Abdalla T. Compreendendo o Namoro Biblicamente. Disponível em Acessado em 22 de Abr 2013.
KEMP, Jaime. Eu Amo Você – Namoro, Noivado, Casamento e Sexo. São Paulo: Hagnos, 2005. 122 p.
Namoro, Noivado e Casamento. Disponível em www.familiaegraca.com.br> Acessado em 22 de Abr. 2013.
Pureza e Propósito do Namoro. Disponível em <http://www.estudosdabiblia.net/d117.htm> Acessado em 22 Abr. 2013.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.