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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Reflexões sobre o livro No Monte Calvário de Max Lucado - Parte 2








 Conforme havia mencionado no artigo anterior, gostei muito desse livro. No momento em que escrevo este artigo já terminei a leitura, no entanto, ainda quero me dedicar a escrever mais algumas reflexões sobre ele. 

A reflexão que ora me ponho a escrever é sobre o Capítulo 21, cujo título é "A história do Ladrão Crucificado". É interessante mencionar que ontem, eu preguei sobre esse assunto na igreja, mencionando esse trecho do livro.

Max Lucado faz menção do texto do Evangelho de Lucas. "Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: hoje você estará comigo no paraíso." Lucas 23.43.

É uma referência bíblica muito forte em seu contexto, em meio ao evento da crucificação do mestre Jesus. Lucas menciona o fato de os soldados terem tirado sorte com as vestes de Jesus, o povo zombando do mestre, o vinagre, a inscrição pregada acima de sua cabeça. E menciona também o fato de haverem crucificado dois criminosos ao lado de Jesus, um à direita e outro à esquerda. Isso é bem representativo, pois parece querer mostrar que o mestre não era criminoso, pois tinha dois criminosos ao seu lado. Porém o que mais chama a atenção do leitor da bíblia é que em meio a tudo o que está acontecendo ali, toda a dor que os crucificados estão sentindo, ocorre um diálogo ali. Um dos criminosos, assim como tantas outras pessoas zombava de Jesus, como se já não bastasse tudo pelo que ele vinha passando desde a noite anterior. Mas o outro repreende o primeiro, assumindo estar ali por merecimento, em detrimento daquele galileu, que era visivelmente inocente, mas falarei sobre isso depois. Então a resposta de Jesus para aquele homem traz uma verdade inquestionável, e é sobre isso que Max Lucado fala, vejamos:

"Se existia uma pessoa sem qualquer valor, era ele. Se existia alguém que merecesse morrer, isso provavelmente valia para ele. Não existia perdedor maior.
Talvez essa tenha sido a razão pela qual Jesus o escolheu para demonstrar o que pensava da raça humana.
Talvez esse criminoso tinha ouvido o Messias falar. Talvez o tinha visto demonstrar seu amor aos pobres. Talvez tinha testemunhado Jesus comendo na rua com os marginais, os bandidos, os consumidores de drogas. Talvez não. É possível que a única coisas que sabia a respeito desse Messias era aquilo que estava vendo agora: um pregador surrado, açoitado, pregado à cruz. Sangue escorrendo pelo rosto, crânio aparecendo por baixo dos espinhos, pulmões tentando respirar.
Algo, porém, lhe dizia que nunca estivera tão bem acompanhado. E de alguma forma ele percebeu que, apesar de lhe restar apenas a oração, finalmente encontrara aquele a quem podia dirigi-la.
"Cara, existe alguma chance de você interceder por mim?"
"Tá feito."

Quando li este trecho e pensei no que Lucas descreve, fiquei pensando na vida que aquele homem teria vivido. Um bandido, um malfeitor, um assassino, um arruaceiro, o companheiro de Barrabás. E talvez até pense que, realmente, ele não merecia ouvir aquilo que ouviu de Jesus. Afinal era um homem que vivia à margem da sociedade. Tantas pessoas poderiam existir na época,  que eram pessoas de bem, qua ajudavam outras. E hoje? Quantas pessoas boas existem? Quantas ajudam outras pessoas? Elas mereceriam o paraíso. No entanto, lembro do que o apóstolo Paulo nos diz: "Todos nós pecamos e estamos destituídos da glória de Deus". Ninguém, por melhor que seja, merece coisa alguma de Deus, pois o pecado nos afastou dele. E todos, sem exceção pecaram contra Deus. Então por que Jesus fez aquilo?

"Agora, por que Jesus fez isso? Por que prometer a esse homem desesperado um lugar de honra à mesa celestial? O que esse malandro poderia oferecer em troca? 
E é exatamente este o ponto. O amor de Jesus não depende daquilo que possamos fazer por ele. Nem um pouco. Aos olhos do Rei, você é precioso simplesmente pelo fato de existir. Não precisa ser bonito ou ter um desempenho maravilhoso. Seu valor é inato.
Isso me faz sorrir porque sei que não mereço um amor desse tipo. Nenhum de nós merece. Todos nós - até a pessoa mais pura de todas - merecemos o céu tanto quanto o ladrão o merecia. Todos nós estamos usando o cartão de crédito de Jesus, não o nosso.

                                                                                                           Por isso o chamam Salvador"

O amor de Jesus pela humanidade é infinito e inexplicável. A razão humana não pode declarar isso de forma compreensível. E ele fez aquilo sem esperar nada em troca, pois na verdade, não temos nada para dar pra ele em troca do amor que demonstrou. Como já disse, a melhor pessoa do mundo, se houver, não merece nada de Deus, mas assim mesmo ele nos ama. Nossa forma de expressar gratidão a Deus deve ser muito profunda e real. Nossa adoração mais sincera, nosso culto devocional verdadeiro, e principalmente, o reconhecimento arrependido de que somente o que Cristo fez pode me livrar da morte e por isso preciso mudar minhas atitudes. 

Mesmo em meio a tanto sofrimento, o corpo em choque. Os pés presos ao madeiro por um cravo enorme, assim como suas mãos. A cabeça totalmente ferida com exposição ossos, bem como as costas e costelas devido as chicotadas. Ainda assim, Jesus encontrou forças para dar atenção ao clamor daquele criminoso. Ainda assim, Jesus teve força pra amá-lo e garantir sua vida eterna. Porém, o que mais me impressiona neste trecho é que, o que aquele criminoso ouviu de Jesus, veio como resposta a uma atitude adoradora dele. Quando o outro criminoso zombou de Jesus, o segundo defendeu Jesus. Fico imaginando o que ele teria visto em Jesus para afirmar que era justo. Então penso que no trajeto de Jerusalém até o gólgota, o prisioneiro que mais apanhou foi Jesus, pois os soldados estavam mais voltados em humilhar Jesus, que além disso, já tinha passado a noite em agonia. Talvez ele percebeu nesse trajeto que o mestre não resmungava, não murmurava, e nem mal dizia ninguém, mas ouviu algumas vezes ele dizer a Deus que os perdoasse. E talvez, tivesse se lembrado de que em algum momento de sua vida tinha estudado a toráh, e que ela dizia acerca de um messias sofredor, entendendo assim quem era aquele que estava ali ao seu lado. Afinal, toda criança judia estudava e estuda a toráh até os treze anos, e com certeza ele também deve ter passado por isso. Por esse motivo posso entender sua atitude em relação a Jesus, e a resposta que o mestre o deu.

Quando nos colocamos no lugar daquele criminoso, crucificado ao lado de Jesus, podemos ouvir a mesma resposta, nos garantindo um lugar no paraíso. Porque o amor do Senhor é o que nos garante a entrada no céu, à partir do reconhecimento da Glória do Todo Poderoso que se fez carne por nós.

E Max Lucado termina o capítulo com uma linda oração;
"Pai, amo o fato de Jesus ter dito "garanto". O ladrão desesperado precisava ouvir isso, e eu também preciso. Obrigado por me amares do jeito que sou. Aguardo o momento em que estarei contigo quando "meu dia" chegar. Em nome de Jesus. Amém." 

Que possamos refletir mais a respeito daquele homem, que talvez tenha sido o primeiro crente a se encontrar com Jesus. Devemos tomar a mesma atitude dele e nos voltarmos para o meigo nazareno, clamando que se lembre de nós.  

Pense nisso...

Marcelo Santos da Silva   

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Reflexões sobre o livro No Monte Calvário de Max Lucado















 

Estou lendo esse livro de Max Lucado, e estou amando cada página. Primeiro, porque fala das atitudes de amor que meu mestre, Jesus, tomou por mim, ou seja, pela humanidade. Segundo, porque esse autor é um maestro na arte de escrever sobre Jesus. E essa obra trás uma coletânea de 40 textos de outros livros do autor, são textos que tratam do caminho de sofrimento de Cristo por nós. Assim, por estar gostando muito, resolvi compartilhar um pouco aqui.

Ontem estava lendo o capítulo 12, cujo título é Expiação de Pecados, um texto maravilhoso e poderia até mesmo dizer poético em uma parte. Vejamos então, passarei a transcrever algumas partes e fazer algumas observações.

      "Capítulo 12 - Expiação de Pecados

       Era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, 
       para se  tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação 
       pelos pecados do povo." Hebreus 2:17

Esse texto da epístola ao Hebreus já nos toca muito fundo, pois está claramente falando sobre o fato de Jesus ter se tornado homem completo, para desse jeito ter condições de ser um sumo sacerdote, ao mesmo tempo que seria também o sacrifício vivo pelos nossos pecados. É muito forte! O autor aos Hebreus foi bem específico em seu texto, e Max Lucado escolheu o versículo em questão de maneira muito enfática, conforme poderemos ver à frente. Vamos seguir.

        "Cristo  viveu a vida que nós não conseguimos viver e tomou sobre si o castigo que não conseguimos tomar sobre nós, apenas para oferecer a esperança à qual não conseguimos resistir.
             Por quê?
             Jesus se irritou a ponto de purificar o templo.
             Sentiu fome a ponto de comer grãos crus.
             Ficou angustiado a ponto de chorar em público.
             Gostava de se divertir a ponto de ser chamado de bêbado.
             Era cativante a ponto de atrair crianças.
             Sentiu cansaço a ponto de dormir em um barco em meio à tempestade.
             Era pobre a ponto de dormir na poeira.
             Era radical a ponto de ser expulso da cidade.
             Era responsável a ponto de cuidar de sua mãe.
             Foi tentado a ponto de sentir o cheiro de Satanás.
             E sentiu medo a ponto de suar sangue.
           Por quê? Por que o Filho mais nobre do céu passaria pela pior dor da terra? Para que você soubesse que "ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados" Hebreus 2.18.
            Não importa o que você esteja enfrentando, ele sabe como você se sente.
          Quando você pede ajuda, ele vem socorrê-lo. Por quê? Ele sabe como você se sente. Ele passou pela mesma dor. 
             Ele não se envergonha de você. Tampouco você o deixa confuso. Seus atos não o irritam. Sua auréola torta não o incomoda. Então, vá até ele.
                                                                                                                      O Salvador mora ao lado"

Este trecho é muito lindo! Nós não pensamos nisso, nem mesmo nos lembramos disso quando estamos em meio às nossas aflições e tentações. Não nos lembramos de que Ele sabe o que estamos passando, não simplesmente por ser onisciente, mas pelo fato de ter vivido nesta terra como homem e por isso ter passado pelas mesmas aflições que nós. Ele nos entende por completo, por isso pode ser nosso sacerdote, e muito mais pode nos compreender. O autor foi muito feliz na escolha de suas palavras. 

Nós quase nunca paramos para refletir nas coisas que Jesus viveu como experiência de vida. E é exatamente por isso que muitas vezes não o entendemos, pois olhamos para nosso mestre com um foco distorcido. Mas se pararmos e observarmos pelas lentes desse autor, poderemos descobrir um Jesus muito mais maravilhoso do que imaginávamos. Acredito que o Espírito Santo do Senhor moveu na vida desse homem para que pudesse escrever da forma que escreveu sobre nosso mestre, a fim de termos a visão correta de Cristo. Ele é nosso salvador, porque sabe o que passamos e pode nos libertar.

Então, ao final do capítulo, Max Lucado escreve uma oração, que é tão maravilhosa quanto o texto que escreveu, veja e ore também!

       "Filho de Deus, não há nada que eu esteja enfrentando ou que jamais enfrentarei que tu não tenhas enfrentado, suportado e superado. E a maior maravilha é que vens me socorrer quando preciso de tua ajuda. Venho a ti agora. Aproxima-te de mim, Jesus. Em teu nome. Amém."

 Fiquei pensando nessa oração enquanto a lia, orando em espírito e percebi como precisamos repeti-la mais vezes em nossa vida. Nós precisamos de Jesus todos os dias e momentos de nossa vida. E é muito bom saber que meu mestre me entende, e pode me socorrer. É muito bom saber que ele está perto de mim, quando preciso. 

Se você ainda não tinha percebido essa necessidade de tê-lo na sua vida, e entendeu isso agora, corra, não perca mais tempo. Fale com ele as suas aflições, ele te entende e pode te ajudar. Pense nisso.

Marcelo Santos da Silva. 


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Não enfrente o dragão de maneira humana.

 

 Na Bíblia encontramos alguns textos que mencionam dragão, transcrevi abaixo dois com o propósito de apontar de maneira bíblica o assunto que vou tratar neste pequeno artigo, onde quero trazer uma reflexão que o Senhor Jesus, através do Espírito Santo, colocou no meu coração.

        Naquele dia o Senhor castigará com a dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente fugitiva, a serpente tortuosa; e matará o dragão, que está no mar. Isaías 27.1 (Bíblia JFA Offline)

             E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 12.17 (Bíblia JFA Offline)

 Estes trechos da Palavra de Deus nos remete a comparar o dragão com o inimigo de nossas almas. E nos dá uma certeza, ele vai cair, sua derrota é certa e tem um tempo predeterminado. Porém, precisamos entender como conviver com isso, uma vez que somos afrontados por ele todo o tempo.

No livro O Hobbit de J.R.R Tolkien, o personagem Bilbo Bolseiro tenta ludibriar o grande dragão Smaug, buscando ganhar tempo para vencê-lo com esperteza. Uma característica bem humana, embora Bilbo seja um hobbit. No entanto, o dragão, era muito perspicaz e percebeu o verdadeiro intento do jovem hobbit. E então seguiu-se uma drástica perseguição culminando em uma batalha com os anões de Torin Escudo de Carvalho, fazendo com que o dragão levado pela ira decida se vingar por causa daquela estratégia malfadada, seguindo em direção à cidade do lago e seus habitantes. O dragão era indestrutível aos olhos de qualquer um, mas havia uma maneira de derrotá-lo, e Bard um homem da cidade do lago sabia como fazê-lo.

 Em muitas ocasiões corremos o risco de pensar que podemos enfrentar o dragão com estratégias humanas e guerrear contra ele com nossas próprias forças, mas isso é um engano. Ele nos segue todo o tempo e conhece tudo em nossas vidas, nossas falhas, pecados, medos. Ele é um observador. Só existe uma maneira de derrotar o dragão, e é estando submisso ao Senhor Jesus, conforme nos diz Tiago 4.7, "Portanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao Diabo e ele fugirá de vós". Devemos estar na posição correta com Deus para podermos vencer. Somente o Senhor é quem pode derrotá-lo, porque conhece seu ponto fraco, afinal o criou. A nós cabe confiar Nele, no Senhor, e clamar a Ele, no lugar de tentar vencer o monstro sozinhos. Precisamos do Espírito Santo em nossas vidas para nos dar discernimento e sabedoria, a fim de saber como agir. Tentar vencer o dragão sozinho com astúcias humanas é procurar derrota, pois ele criou tais astúcias. Portanto, fazer isso somente trará guerra e destruição. Deixe com o Senhor, não enfrente o dragão de maneira humana, mas vá na forma de Deus. conforme vimos nos textos bíblicos transcritos acima.

Pense e Reflita.