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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

JESUS ERA REAL? PODEMOS CONSIDERAR VERDADEIROS OS TEXTOS DO NOVO TESTAMENTO?





Quando fiz minhas pesquisas para escrever minha monografia, que seria meu trabalho de conclusão do curso de Bacharel em Teologia, um dos livros que estavam inclusos na minha lista de material de pesquisa era “Mais que um carpinteiro” de Josh McDowell. Meu trabalho teria o seguinte tema: “A humanidade de Jesus: Perspectivas de um homem que mudou a história”. Tinha a intenção de abordar diversos aspectos de visualização sobre a vida de Jesus. Queria falar sobre como as pessoas em geral o vêem, também queria falar sobre como historiadores, psicólogos e ateus o observam, e finalmente abordaria sobre a visão teológica.

Eu tinha estabelecido tudo em minha mente e fiz meu projeto de pesquisa voltado para esses aspectos. Por isso esse livro estava na lista, pois fala muita coisa sobre Jesus. Esse autor trás de forma muito clara os conceitos que alguns historiadores tem a respeito de Cristo e dos textos do Novo Testamento, assim como os questionamentos deles e de alguns ateus. E isso me ajudou muito em minhas reflexões e preparação para a realização daquele trabalho de conclusão de curso.

Recentemente estava na livraria que costumo visitar quando quero comprar algum livro e me deparei com a capa “Mais que um carpinteiro”, no entanto, não era o mesmo livro de antes, embora fosse do mesmo autor, este especificamente, parecia estar diferente, pois tinha também o nome do filho do autor, Sean McDowell. Peguei-o e li a sinopse na contra-capa e senti-me estremecido. Precisava reler este livro, por esta nova edição, pois teria mais informações. E finalmente, comprei-o, e saboreei cada capítulo, senti-me tão impactado novamente que desejei imediatamente escrever essa postagem.

No final de minha monografia escrevi o seguinte:

Conforme mencionado no primeiro capítulo deste trabalho, as pessoas conhecem Jesus e sua história, sua vida mudou o mundo de várias formas, e a história da humanidade nunca mais foi a mesma. McGrath (2005, p. 403)[1] diz que o significado de Jesus Cristo na dimensão histórica é de grande importância. Nesse aspecto, o cristianismo não é um conjunto de idéias isoladas e independentes, ele é uma resposta firme aos questionamentos levantados pela vida, morte e ressurreição de Jesus. Conforme continua o autor, é uma religião histórica que veio a existência para responder aos eventos centrados em Cristo, e que a teologia cristã é obrigada a responder no curso de suas especulações e reflexões. Isso é de extrema relevância para se compreender a contínua importância da Escritura no centro da tradição cristã. A doutrina cristológica e a autoridade da escritura são unidas de forma inseparáveis, porque é através da escritura que se toma conhecimento de Jesus Cristo. Segundo o autor e em conformidade com o que já foi mencionado outras vezes, o NT é o único documento que possuímos, o qual a igreja cristã reconheceu como o que materializa e agrupa autenticamente sua compreensão sobre Jesus e a impressão que teve na vida e no pensamento das pessoas. Porque os relatos vindos de fontes extracanônicas sobre Jesus possuem confiabilidade questionável e valores limitados, embora sirvam para o estudo filológico, de acordo com o que foi demonstrado no capítulo anterior. Então, a autoridade da Escritura paira, de certa forma, sobre considerações históricas, e estas devem ser complementadas com reflexões teológicas.

Percebe-se que deixo claro alguns pontos bem definidos. O primeiro ponto é que Jesus é conhecido pelas pessoas, e que isso mudou a humanidade e sua história. Segundo, que a própria vida de Jesus é uma resposta aos questionamentos que se levantam sobre a sua vida, morte e ressurreição. Um terceiro ponto é sobre o Novo Testamento, pois esse é o único e verdadeiro documento, autenticamente fiel, para levar às pessoas ao conhecimento da história no que diz respeito a Jesus, mesmo que haja fontes extracanônicas que demonstrem algo de sua vida, sua confiabilidade é questionável. E por último, afirmo que no final das contas a autoridade da Escritura recai sobre considerações históricas e teológicas. O que pretendo neste texto é repassar alguns pontos que acho muito importantes a respeito de Jesus, o Cristo. Sua ressurreição e os fatos que envolvem o assunto com base no que o livro mencionado declara.

Josh McDowell afirma que a simples menção ao nome de Jesus perturba as pessoas, que logo, mudam de assunto ou ficam envergonhadas e até mesmo zangadas. E se pararmos para pensar é verdade! É fácil notarmos isso quando saímos às ruas para fazer evangelismo pessoal. Quando se fala sobre Deus, tudo bem, ninguém se espanta, mas mencionou-se o nome de Jesus, as coisas mudam de figura. O autor ainda afirma que devido à nossa cultura, as pessoas não querem crer em Jesus, no que ele fez ou foi, mas essa, segundo ele, não é a questão. A verdadeira questão é quem Jesus dizia ser. E suas afirmações eram verdadeiras?

Os documentos do Novo Testamento afirmam em diversas partes que Jesus afirmava ser Deus. Não um deus, mas Deus, o criador de todas as coisas. Estudando os textos percebemos que os nomes atribuídos a Jesus somente podem ser aplicados a Deus, como em Tt 2.13; João 1.1, e outros. E vemos também nestes textos, testemunhos de outras pessoas, a respeito da divindade de Jesus. Porém, os céticos logo questionam a credibilidade de Jesus e do Novo Testamento. Sobre Jesus podemos perceber que Josh McDowell, se utiliza de uma técnica apologética e demonstra três possibilidades a respeito de Jesus. Assim tenta demonstrar se Ele poderia ser um Mentiroso, um Louco ou realmente seria Senhor.

Jesus não poderia ser mentiroso, pois muitas pessoas afirmam ser ele uma pessoa de moral e caráter elevados, inclusive com textos antigos, além da escritura. Considerando-se o fato de ser um mestre bom e moral, infere-se que não poderia ser mentiroso. A segunda opção, a de ser louco, é ainda menos provável, pois apesar de se auto-afirmar ser Deus, é pouco provável que estivesse enganado a respeito de si mesmo a esse ponto, devido à cultura e religião de sua época, ele precisaria ser um lunático. No entanto, nota-se que não ninguém que o acuse de loucura, devido aos seus ensinamentos éticos e moralmente corretos que levava a mudança das pessoas. Então, se ele não era mentiroso, e não poderia ser louco, só poderia ser quem dizia que era. No livro em questão a explicação é minuciosa a esse respeito.

Sobre a credibilidade da Escritura, o autor afirma que nos últimos dois séculos muitos críticos atacaram a confiabilidade dos documentos bíblicos. Afirmam que não há fundamentação histórica e que muito do que se tem foi invalidado por pesquisas arqueológicas recentes. No entanto, isso não é verdade, pois “várias descobertas arqueológicas do século XX confirmaram a exatidão dos manuscritos do Novo Testamento”, afirma o autor, que corrobora em seu texto com vários testemunhos de renomados estudiosos em áreas diversas sobre o assunto. Como é o caso de William F. Albrigth, renomado arqueólogo bíblico, que afirma o seguinte:

Já podemos afirmar enfaticamente que não existe mais nenhuma base sólida para datar qualquer livro do Novo Testamento após o ano 80 d.C., o que equivale a das gerações inteiras antes da data entre 130 e 150 indicada pelos críticos mais radicais da atualidade.[2]

Ele afirma assim, porque diversos críticos dizem que os documentos foram escritos mais de um século depois, na tentativa de desmentir os textos do Novo Testamento. Ainda muita coisa pode ser dita sobre esse assunto. Retorno em outro texto, trazendo mais algumas informações.

Deus Abençoe!




[1] MCGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica - Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. 659 p.
[2] Albrigth, Willian F. Recent Discoveries in Bible Lands. New York: Funk and Wagnalls, 1955, p. 136.

Ser feliz ou ter razão


Numa avenida movimentada, um casal já está atrasado para o jantar na casa de amigos. O endereço é desconhecido. Antes de sair, porém, a esposa havia consultado um mapa. Ele dirige o carro, e ela o orienta. Pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele "tem certeza" de que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita, para perceber, então, que estava enganado. Com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e graciosamente diz que não há problema em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber: "Querida, se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?" Ela responde: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga. Se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite. E algo que aprendi em minha vida de casada com você é que a melhor maneira de ganhar uma discussão é evitando-a. Por isso, tolero suas pequenas impertinências, pois você é muito maior do que elas. (A Arte de Lidar com Pessoas)