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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Abra sua boca




No evangelho segundo escreveu Mateus, no primeiro e segundo versos do capítulo 5 encontramos o seguinte texto:

 "E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:..."

Vemos no texto que quando ele abriu a boca foi para falar das coisas do reino dos céus. Ali, naquele momento com uma multidão o ouvindo ele falou as bem aventuranças, levando as pessoas  a refletirem sobre suas vidas, enquanto pensavam sobre o que ele estava falando. Quantas são as vezes que abrimos nossa boca e nada de bom sai dela. Apenas maledicências, maldições, xingamentos, contendas, murmurações e tantas outras coisas que não agregam valor espiritual a quem está ouvindo. 

Quando Jesus abre a boca maravilhas acontecem! Em outra parte do evangelho, quando ele abriu a boca soprou sobre os discípulos o Espírito Santo e eles foram de dois em dois anunciar as boas novas do reino. Nós também precisamos abrir as nossas bocas para realizar coisas boas. Que possamos usar esse órgão para adorar a Deus, para abençoar pessoas, para orar pelos doentes e necessitados, para falar a verdade, para desfazer os maus entendidos.

O ensinamento de Jesus transformava os ouvintes. E quantas vezes não temos ensinado nada bom, apenas o que é ruim, por causa das nossas atitudes. Nossos filhos nos observam e repetem o que falamos, quando abrimos nossa boca perto de uma criança, o que sai fatalmente será repetido por ela. E muitas vezes falamos o que não se deve. Nossas atitudes precisam ser adequadas ao que dizemos que somos, se somos servos de Deus, então vivamos dessa forma.

Vemos no texto a multidão ouvindo atenta às palavras que saíam da boca de Jesus. E eles se maravilhavam com elas. As pessoas tem se maravilhado com nossas palavras ou tem se escadalizado? Qual reação causamos nas pessoas através do que dizemos? Jesus quer mais de nós, ele quer que sejamos uma pregação viva das boas novas de salvação. Nossa vida precisa falar mais, e nossa boca precisa ser usada de forma positiva para isso.

Então abra sua boca, ensine.

Marcelo Santos da Silva.

terça-feira, 19 de julho de 2016

10º congresso Pentecostal Elias - 2ª Noite - Aprendendo com Jesus no Getsêmani




    
     Ontem, dia 18 de julho de 2016, na segunda noite do 10º Congresso Pentecostal Elias, na Igreja Batista Monte Santo, em Itaboraí, no Rio de Janeiro, tive a oportunidade de assistir à uma pregação bíblica muito forte, verdadeira e totalmente inesquecível. O pastor Vanderlei Carceliano, o pregador da noite trouxe essa mensagem com base no texto do Evangelho de Marcos 14. 32-42. 

     Sou obrigado a confessar que em todos os meus anos de cristão, como servo de Deus, nunca ouvi uma mensagem a respeito dos momentos que Jesus passou no Getsêmani como aquela.

       Muitas lições para as vidas de todos os que ali estavam foram passadas por aquele pregador. Verdadeiramente o Espírito de Deus falou por meio daquele seu servo. Tentarei relembrar aqui alguns pontos, com o intuito de repassar  as bençãos aprendidas naquele culto tão lindo.

        O pregador iniciou falando um pouco a respeito de jardim, por causa do nome do local em questão. O jardim do Getsêmani. Segundo o pregador, embora aquele lugar receba o nome de jardim, em nada se parece com um. Normalmente, quando pensamos em jardim, dizia o mensageiro, nos vem a mente um lugar belo, com gramados verdejantes, muitas flores e árvores com grandes espaços à sombra. No entanto, aquele jardim em que se encontrava Jesus aquela noite, não era assim, era um local arenoso e com muitas pedras, como é até os dias de hoje, pois quem vai a Jerusalém e visita esse local pode comprovar isso, no lugar de flores e gramas, há ali plantadas oliveiras com mais de dois mil anos de idade. E o pregador falou, que em muitos momentos de nossas vidas, da mesma forma como Jesus entrou voluntariamente naquele jardim, nós também somos encaminhados a tomar a decisão de entrar em um jardim também. Um lugar em que tudo deveria ser belo e aconchegante, mas que não será dessa forma, pois ali seremos tratados por Deus para que os planos dele sejam cumpridos em nossas vidas. A vontade de Deus sempre é nos preparar, mas a decisão de entrar no Getsêmani é nossa, nós precisamos deixar algo e entrar no centro da vontade de Deus.

         Depois o preletor começou a falar a respeito de oração. Pois Jesus deixou os discípulos em um lugar, pegou três deles e foi mais adiante, e se apartou para orar. Relembrou sobre a orientação de Jesus a respeito de entrarmos no quarto para orar, pois ali, longe de tudo e de todos somos nós mesmos. Sozinhos nos desnudamos e no abrimos diante de Deus em oração. Sem que ninguém veja. Não temos necessidade de estarmos o tempo todo em companhia de muitas pessoas, há momentos em que Deus nos quer a sós. Isso porque o Getsêmani é individual, não é coletivo. cada um tem o seu.

        No jardim, cada um de nós sentiremos temor e angústia, mas Deus está conosco em todo o tempo. Naquele lugar nosso Cristo começou a sentir e a sofrer por nós. Seu sangue já começa a verter dali, mesmo antes das chibatadas e dos cravos e espinhos em sua carne, conforme disse o pregador.  Ali o sangue precioso começava a fazer o efeito curador para nossas almas, com o sofrimento angustiante de Cristo no Getsêmani.

         Aqueles que são seus amigos não podem te ajudar enquanto estamos no jardim. Por isso, aqueles que querem aplausos, ficam muito fracos quando passam por ali, sentem falta dos tapinhas nas costas e das palavras de elogios. Deus quer que você entre no jardim ciente que o negócio é entre vocês dois. Não adianta esperar nada de ninguém, somente em Deus se pode esperar e confiar.

          A grande certeza que se pode ter, é que depois do sofrimento, a vitória virá. Depois de passar pelo Getsêmani, Jesus teve forças pra seguir em frente e nos dar a vitória por meio da sua ressurreição ao terceiro dia. Passe pelo Getsêmani, seja preparado por Deus para suportar ainda mais algumas situações difíceis, mas tenha sempre em mente, que a vitória é nossa em nome de Jesus.

Pense nisso.

Marcelo Santos da Silva.
Então foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse aos seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto vou orar".
Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado.
E lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem".
Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora.
E dizia: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres".
Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. "Simão", disse ele a Pedro, "você está dormindo? Não pôde vigiar nem por uma hora?
Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. "
Mais uma vez ele se afastou e orou, repetindo as mesmas palavras.
Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Eles não sabiam o que lhe dizer.
Voltando pela terceira vez, ele lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam? Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.
Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai! "
Marcos 14:32-42
Então foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse aos seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto vou orar".
Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado.
E lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem".
Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora.
E dizia: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres".
Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. "Simão", disse ele a Pedro, "você está dormindo? Não pôde vigiar nem por uma hora?
Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. "
Mais uma vez ele se afastou e orou, repetindo as mesmas palavras.
Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Eles não sabiam o que lhe dizer.
Voltando pela terceira vez, ele lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam? Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.
Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai! "
Marcos 14:32-42

sexta-feira, 15 de abril de 2016

"A voz do povo é a voz de Deus"

https://universogospel1.files.wordpress.com/2015/08/voz-do-povo.jpg 
Imagem extraída de https://universogospel1.files.wordpress.com/2015/08/voz-do-povo.jpg.
 
As pessoas costumam usar esse ditado, "A voz do povo é a voz de Deus", para dizer que a maioria tem razão em alguma coisa. No entanto, isso não é verdade hoje e nem em momento algum da história.

Se olharmos para as Escrituras Sagradas, que na verdade é o que deveríamos fazer sempre, todas as vezes que a maioria das pessoas se manifestaram afirmando estarem certos a respeito de algo, esse algo mostrava-se diferente à vontade de Deus. Observe alguns exemplos bíblicos:

- Os seres humanos queriam construir uma torre para alcançarem os céus. Todos concordaram que era o certo a se fazer. Estavam errados e Deus os puniu com a confusão das línguas, e agora ninguém entendia ninguém;

- Quando o povo hebreu estava no deserto, de pois de ter saído do Egito, de doze homens enviados para observarem a terra de Canaã, dez afirmaram ser impossível vencer os povos da terra. Eles estavam errados;

- Algum tempo depois, o povo queria um rei, como as nações vizinhas, em detrimento de estarem rejeitando a Deus como seu Rei;

- Vários anos depois, alguns reis juntamente com o povo de Israel e Judá, adoraram a deuses estranhos praticando muitas maldades em detrimento de alguns poucos profetas dizerem que estavam errados;

- Na época de Jeremias, o profeta, o povo estava acreditando que venceriam o rei de Babilônia porque muitos profetizavam dizendo que isso aconteceria, mesmo o profeta de Deus dizendo que eles deveriam se entregarem; 

- Quando voltaram do exílio, o povo por um tempo deixou  de construir o templo e reformarem os muros de Jerusalém para construir suas próprias casas; e

- Por último, na época de Jesus, muitos o acompanhava vendo os milagres, exaltando e comendo peixes e pães, mas ainda assim, o povo gritou crucifica-o, em detrimento de alguns que o amavam de verdade.

Sendo assim, precisamos rever o conceito de que o que a maioria diz ou pensa é o mais certo. Em muitos casos, a voz do povo, ou a maioria, é a voz do erro e do pecado gritando dentro dos homens em detrimento da vontade boa e perfeita de Deus. Temos que ter cuidado pra não seguir a maioria, mas sim a voz de Deus, mesmo que signifique estar do lado da minoria. Pelo menos, será o lado certo da questão, ou seja, o lado da vontade de Deus.

Reflita sobre isso.

Marcelo Santos da Silva

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho.







Sempre gostei muito da temática da trilogia cinematográfica “Matrix”. E na semana passada escrevi um pequeno artigo intitulado “Bem vindo ao mundo real” (se você não leu recomendo lê-lo primeiro), tomando essa frase do filme Matrix, e contextualizando para nossa realidade cristã atual. Bem, a verdade é que gostei do texto e da temática, e coincidentemente ou não, no fim de semana, um dos canais da TV apresentou o mencionado filme. Assistindo-o novamente, ouvi outra frase, que me chamou atenção a respeito da nossa vida cristã mais uma vez. É interessante, como podemos extrair desse filme algumas lições, que pautadas nas escrituras podem nos trazer ensinamentos práticos. Então, cá estou eu, novamente trazendo uma reflexão para analisarmos nossas vidas e verificarmos como temos vivido o cristianismo que professamos. Venha comigo e observe como é interessante compararmos a ficção com a realidade e assim, aprendermos algo para o nosso cotidiano. Temos nos evangelhos exemplos dessa forma de pensamento, onde Jesus utiliza as parábolas para ensinar verdades por meio de histórias que ilustravam algo prático da vida dos ouvintes. Sendo assim, vamos então começar nossa reflexão.
No filme, o personagem conhecido como Neo, depara-se com uma crença de que ele deve ser uma espécie de salvador da humanidade, livrando-os do cativeiro mental em que vivem por causa das máquinas. No entanto, ele não se convence de que é essa pessoa, pois se acha muito comum para ter tal responsabilidade e poder para tal. É importante pontuar que não quero comparar o mencionado personagem com Jesus, mas com alguém que deve seguir um caminho. O outro personagem conhecido por Morpheu, que acreditava ser Neo, o escolhido, o leva para falar com um Oráculo, uma senhora que na verdade é um programa da “Matrix”, ela detinha o conhecimento de tudo que acontecia dentro do sistema. Vendo que Neo não acreditava ser o escolhido, ela disse o que ele queria ouvir, mas lhe dá algumas orientações sobre o que iria acontecer. Então, Neo acaba tendo que escolher agir, de acordo com a crença de Morpheu, a fim de resgatá-lo das mãos das máquinas que o tinham feito prisioneiro. Depois de libertar o amigo o personagem afirma não entender o que aconteceu, devido ao fato de a oráculo lhe ter dito que não era o escolhido. Então Morpheu diz que ela tinha lhe dito o que ele precisava ouvir na hora. E disse ainda outra coisa, que é o tema deste texto, ele disse: “Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre CONHECER o caminho e TRILHAR o caminho.”. 
Achei a frase muito interessante, mais ainda se olharmos para o fato de que as escrituras nos falam a respeito do caminho. Vejamos o que está escrito no evangelho de João:
“Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14.4-6.
Podemos entender claramente no texto acima que “caminho” refere-se ao próprio Cristo, o único meio de nos achegarmos a Deus, o Pai. Em se tratando do personagem da ficção, ele sabia a respeito das coisas que precisava, porém ainda não estava trilhando. Somente quando passou a acreditar quem ele era e o que poderia fazer, isto é, começou a trilhar o caminho, é que as coisas mudaram. Na vida real é a mesma coisa. Muitos cristãos estão bem a par a respeito do caminho, conhecem a respeito de Cristo, e de seus mandamentos, no entanto, não trilham o caminho. Encontramos também no livro de Atos dos Apóstolos o termo “caminho”, referindo-se à fé dos seguidores de Jesus. Vejamos o que os textos dizem: 
“Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho diante da multidão, apartou-se deles e separou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano.” Atos 19.9.
“Por esse tempo houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.” Atos 19.23.
“E persegui este Caminho até a morte algemando e metendo em prisões tanto a homens como a mulheres,...” Atos 22.4.
“Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo na lei e nos profetas,...” Atos 24.14.
Existem outras tantas referências a respeito do “caminho” nas páginas do Novo Testamento. E dessa forma, vemos que atualmente, apesar de o cristianismo, que já não é mais conhecido como “Caminho”, estar bem difundido, ao mesmo tempo está cada vez mais distante de ser o que era nos primórdios da igreja primitiva. Claro que não podemos generalizar, apesar de a maioria viver bem diferente do que ensinam as escrituras, ainda resta uma pequena parcela de cristãos que procuram viver como o Mestre da Galiléia ensinou.
Quando na ficção o personagem resolve aceitar sua condição e depois disso passa a realizar coisas incríveis, libertando pessoas da matrix, a sua própria visão muda em relação à vida fora do mundo das máquinas. Entretanto, na vida real, muitos permanecem presos à matrix gospel, conforme mencionei no texto anterior, sendo enganados e enganando-se de que estão trilhando o caminho. 
É importante ter em mente essa frase: “Há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho.” Conhecer não chega nem perto de viver, quanto mais de trilhar. Cristo é o caminho, e precisa ser trilhado, ou seja, é necessário viver com ele, senti-lo, ter experiências com Ele. E isso somente poderá acontecer quando se trilha o caminho, quando se está nele. Conforme diz o apóstolo Paulo “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2Co 5.17. Quando estamos em Cristo, trilhando este caminho coisas sem importância devem ser deixadas para trás. Seguir ao Senhor Jesus requer um grau de renúncia, assim como todos os discípulos o fizeram, nós precisamos renunciar nossa vida como a conhecemos para viver a Cristo. E isso significa ter que sair da matrix em que vivemos, a fim de vermos a vida real. Para seguir o “caminho” devemos seguir o exemplo do próprio Jesus, e assim, vivermos a verdadeira vida, onde estendemos a mão ao necessitado, onde somamos força com quem está fraco e dividimos fardos com aqueles que carregam fardos pesados. Quando ajudamos a quem precisa, quando amamos em verdade e não apenas em palavras. Dessa forma estaremos trilhando o caminho.

Na ficção, Neo precisa fazer uma escolha que o levou a um caminho melhor, mas nem por isso mais fácil, pois ele enfrentou cada vez mais dificuldade até cumprir o papel que lhe era de responsabilidade, ou seja, acabar com a guerra entre os homens e as máquinas, e para isso houve renúncia e sacrifício. Infelizmente, na realidade, muitos não estão dispostos a fazer uma escolha que leve a dificuldades, a renúncias e muito menos a sacrifícios. A religião da atualidade promete muitas facilidades para os seguidores e isso tira o foco do que o “caminho” verdadeiramente representa. Ele não é comida e nem bebida, não é bens materiais, não é festas de todos os tipos de nomes e formas. Esse “caminho” que precisamos trilhar para alcançar a vida eterna é espinhoso, assim como também o foi para os seguidores antes de nós. Temos no Brasil atualmente certa liberdade para seguir o “caminho”, enquanto em outros países como Líbia e Síria, seguidores de Cristo tem sofrido perseguições sem negarem o caminho que escolheram seguir. Nossa realidade precisa ser mudada, assim como nosso cristianismo. O evangelho que pregamos precisa sair da filosofia e ser prático. Esse “caminho” deve ser seguido conforme Cristo falou com a mulher samaritana naquele encontro próximo ao poço, em Jo 4.23, ou seja, em espírito e em verdade.

Sendo assim, reflita em sua caminhada cristã e observe se você apenas conhece o caminho ou se está trilhando o caminho. Caso chegue a conclusão de que esteja enquadrado na primeira situação, acorde e saia da matrix renuncie a tudo e comece a trilhar o caminho, pois Cristo está próximo de retornar como prometeu, e quando isso acontecer se estiver fora dele, também estará de fora do grupo dos que entrarão na cidade pelas portas, conforme Apocalipse 22.14. Trilhe o caminho alegremente e com verdade de intenção, e certamente verá que o Dono do Caminho te recompensará com a vida eterna.

Pense nisso.

Marcelo Santos da Silva

terça-feira, 29 de março de 2016

BEM VINDO AO MUNDO REAL







“Bem vindo ao mundo real” é o que o personagem chamado Morpheu fala para Neo, no filme Matrix, quando este acorda depois de ser despertado do sono letárgico em que vivia, acreditando ser a vida real. A realidade era muito diferente do que Neo pensava ser, pois muita coisa tinha mudado e ele nem tinha ideia. Esta frase e até mesmo o tema do filme pode servir de contexto para a situação vivida por muitos cristãos na atualidade brasileira e também de alguns países do mundo.

Na ficção, as pessoas estão plugadas inconscientes a algo como uma rede de computadores, chamada matrix, a fim de servir de baterias humanas para as máquinas. E estes seres humanos permanecem como se estivessem sonhando, e em seus sonhos, onde todos estão interligados, eles vivem suas vidas, até que morrem ou são desplugados. Já na realidade em que vivemos atualmente, infelizmente, muitos cristãos parecem estar conectados à matrix, vivendo em um mundo de ilusão, onde tudo está perfeito, vivendo suas teologias da prosperidade, da confissão positiva, bem como tantos modismos que foram sendo inventados. Cantores lançam músicas que em nada louvam a Deus, mas a massa plugada na matrix gospel canta com toda força de seus pulmões, certos de que estão louvando. E repetem palavras de ordem, durante as ministrações repetindo os mesmos jargões usados por seus ídolos.

Porém a coisa só fica pior, enquanto tudo isso acontece, ainda existem aqueles que estão em cima dos altares cantando, pregando ou dirigindo, mas que mentem sem temer ao que Deus pode lhes fazer, acreditando e fazendo-se acreditar que tudo está certo, e que Deus está falando. Alguns enganam a fim de realizar seus intentos, outros agem com tremenda hipocrisia para com os irmãos. Vale tudo para se manter a frente de algum trabalho. E assim, a vida segue com as pessoas plugadas a matrix gospel.

No entanto, como na ficção, existem aqueles que estão desplugados, pois conheceram a verdade da vida. Entenderam que se permanecessem ligados à máquina seriam simplesmente massa de manobra. Sabem que os seus irmãos estão vivendo em um mundo de fantasia, e que nada é real, estão somente sendo usados. Porém, quando tentam acordar essas pessoas avisando-as da realidade, são atacados e desacreditados por que só conhecem a mentira em que vivem. Para que elas possam ser desplugadas da matrix é necessário que façam uma escolha. Essa escolha é pessoal e exige renúncia do indivíduo. As Escrituras nos sinalizam a respeito disso quando dizem: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm 12.2. Não se pode estar conformado com este mundo, ou seja, com a matrix gospel, é necessário ser tranformado pela renovação do entendimento, mas isso só acontece quando permitimos que Deus faça isso em nós, por meio da ação do Espírito Santo. Para isso, portanto, é preciso acordar e renunciar a tantas as coisas que acontecem ao redor, e isso é uma decisão dolorosa. Saber que esteve errado e vivendo uma mentira durante tanto tempo é muito doloroso para o indivíduo. Assim como, na ficção, o personagem viu-se em um mundo diferente e sem muitas cores, mas que, porém, era real, levando certo tempo para adaptar-se. Na vida real, não é diferente, leva-se um tempo para nos acostumar com a verdade da vida com Deus.

Essa renovação do entendimento e o posterior desplugamento da matrix, se dará quando o indivíduo acordar para a realidade, renunciando a vida de mentira que vivia. Dessa forma, o Espírito de Deus poderá iniciar o processo de limpeza e adaptação do indivíduo à vida real. Por mais doloroso que possa ser, pois Jesus Cristo nos disse que “teríamos aflições neste mundo”, ainda é melhor ter o nome escrito no Livro da Vida do que viver pensando estar servindo e agradando a Deus, e depois ser expulso da sua presença por nunca tê-lo conhecido.

Para aqueles que se desligam da matrix a promessa divina citada por Paulo é experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. E isso por si só, é muito melhor do que parecer usufruir de tais coisas sem nunca saber o que elas significam verdadeiramente. Vamos acordar, o Espírito Santo está nos chamando, ouçamos a voz que tem nos falado ao coração para abandonar a mentira, a fim de vivermos a verdade. Ore a Deus, cria uma rotina de oração e leitura da Palavra de Deus. Leia livros devocionais, livros teológicos bons e de responsabilidade, adore em verdade, com louvores que sejam cristocêntricos. Atualmente o antropocentrismo tem invadido as igrejas e temos esquecido de quem merece ser adorado. Posso te garantir, de cadeira, ou seja, de experiência própria, que quando começar a agir dessa forma os seus olhos se abrirão e quando menos perceber você terá saído da matrix. Aí, ouvirá uma voz lhe dizer: Bem vindo ao mundo real!

Pense nisso.

Marcelo Santos da Silva

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Paulo e a citação de Epimênides – Tito 1.12

Lendo o livro "O Fator Melquisedeque", fiquei intrigado com a citação a um profeta chamado Epimênides e fiz uma pesquisa. Encontrei esse belo artigo, ao qual transcrevo abaixo com a devida citação de seu autor e site.

Paulo e a citação de Epimênides – Tito 1.12













 O texto de Tito 1.12 diz: Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 


É admirável a cultura enciclopédica de Paulo. Clemente de Alexandria e Jerônimo atribuem a devastadora caracterização a um poeta e reformador cuja data fornecida varia entre 630 e 500 a.C. Seu nome era Epimênides, natural de Cnossos, nas proximidades de Iráklion na costa norte de Creta, onde ainda hoje se pode visitar o museu que contém os tesouros extraordinários da era minóica.
Os antigos consideravam Epimênides um profeta, “um homem divinamente inspirado” (segundo Platão), “um homem querido dos deuses” (segundo Plutarco). Paulo não tenciona dizer que o poeta cretense é realmente um profeta no sentido bíblico. Quer dizer “um homem que, por eles e outros, era considerado profeta, um porta-voz dos deuses”.

Sobre a referência à atividade supostamente profética de Epimênides, Platão escreveu o seguinte:

“Esse homem divinamente inspirado, Epimênides.. nasceu em Creta, e dez anos antes da guerra persa, de acordo com o oráculo de deus, foi a Atenas…; e quando os atenienses se viram tomados de temor em razão das forças expedicionárias dos persas, fez esta profecia: Eles não virão por dez anos, e quando vierem, voltarão outra vez, não havendo realizado nada do que esperavam (realizar), e havendo sofrido dores do que terão infligido”.


Foi esse Epimênides que, segundo Diógenes Laércio, aconselhou aos atenienses que fizessem sacrifícios “ao deus mais conveniente”, conselho que pode ter levado à edificação do famoso altar “ao deus desconhecido”, que proporcionou a Paulo o ponto de partida para a proclamação do Deus vivo (At 17.23).

A citação de Epimênides, aqui em Tito 1.12, é um poema que consiste em seis pés métricos (verso hexâmetro).
A representação dos cretenses como enganadores e mentirosos pode ter surgido da pretensão deles de terem em sua ilha o túmulo de Zeus. Mas a reputação dos cretenses de serem mentirosos a fim de lograr fins egoístas (o contexto do vs 11) era tão amplamente difundida que origem ao substantivo “cretismo”, que quer dizer “conduta cretense” ou “falar como cretense”, significando: “dizer a mentira”, “enganar”.

A expressão “bestas ruins”, demonstra o caráter selvagem e cruel dos cretenses dos dias de Epimênides e dos dias de Paulo e Tito. Costumavam arredar todos de seu caminho para obterem vantagem pessoal.

“Ventres inativos”, estigmatiza os cretenses como glutões, indolentes e ávidos por sexo. Os cretenses, pois, são falsos, egoístas e amantes dos prazeres.

Nele, que se fez conhecido por seu Filho


Pr. Marcelo de Oliveira

Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora
Hendriksen, William. 1 e 2 Timóteo e Tito. Ed. Cultura Cristã

Extraído de http://davarelohim.com.br/web/paulo-e-a-citacao-de-epimenides-tito-1-12/ em 02FEV2016.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Este Mundo Tenebroso





































Se você leu o livro "Este Mundo Tenebroso" de Frank Peretty, deve ter imaginado, com a descrição que o autor dava dos anjos de Deus, como seria o Tal, que era o capitão dos Exércitos celestiais, bem como o Guilo, o guerreiro mais valente, que também tocava a trombeta de batalha. 

Encontrei estas imagens na internet, ela referem-se aos personagens citados anteriormente. Essas imagens condizem com o que sua imaginação desenhava em sua mente?

Caso você não saiba de qual livro estou me referindo, trata-se de uma ficção evangélica, escrita por um renomado autor americano, que tornou-se muito conhecido por este título, que virou um Best Seller. Trata-se de uma história empolgante sobre uma pequena igreja em fase de divisão em uma cidade muito influenciada por doutrinas ocultas. E com isso, revela-se a presença dos anjos de Deus que trabalham em prol dos fiéis, assim como os demônios e suas estratégias para tomar de vez o domínio da cidade. O desenrolar da trama é muito emocionante e instrutivo para quem gosta do tema. É uma leitura altamente indicada para quem gosta de ficção evangélica e ainda mais em um tema muito popular no Brasil, a Batalha Espiritual.