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domingo, 11 de novembro de 2012

Teorias Antibíblicas sobre a Origem do Homem




           
            A origem do homem ainda é um assunto muito discutido no meio acadêmico devido ao tratamento que as religiões dão sobre o assunto, principalmente o Judaísmo e o Cristianismo. Segundo Pearlman (2009, p.102)[1], “a Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, o que significa que Deus fez cada criatura “de acordo com a sua espécie”(Gn 1.24)”. Se cada criatura foi criada conforme a sua espécie, então como a ciência afirma que se desenvolveram? Já em relação ao homem, a Bíblia descreve, ainda, de acordo com Pearlman (2009, p.102), “fica clara a declaração de que Deus criou “o homem à sua imagem” (Gn 1.27)”. Conforme segue em seu texto, o autor menciona que em oposição à criação especial, surgiu a teoria da evolução, ensinando que todas as formas de vida se originaram de uma só forma e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. Diversas teorias e postulados foram se formando com o passar dos anos, no entanto, será tratado aqui as principais: a geração espontânea, a teoria de Lamarck e a teoria de Darwin.

Geração Espontânea
           
            Esta teoria, também chamada de “abiogênese”[2], aborda as visões históricas da origem da vida. Foi elaborada há mais de 2.000 anos, e seu criador foi Aristóteles. Ele afirmava que: a vida surge espontaneamente de uma matéria bruta e não-viva e que era possuidora de um “principio ativo” ou “força vital”. Um dos argumentos usados por ele, por exemplo, era o das larvas e insetos que surgiam próximos de alimentos como carnes e frutas estragadas.
No ano de 1668, Francesco Redi contrariou a teoria de Aristóteles. Ele realizou pesquisas que provaram que a vida não surgia espontaneamente de matérias não-vivas. A teoria de Redi é chamada de biogênese, e envolve a idéia de que a vida se origina de uma vida já preexistente. A experiência de Redi foi feita com moscas, e ele provou que estas não se originavam da carne, mas sim de outras moscas já preexistentes. Apesar desta descoberta, a teoria de Aristóteles voltou a vigorar com a evolução do microscópio e o descobrimento de micróbios e bactérias, pois ninguém acreditava que seres que não eram visíveis a olho nu poderiam se reproduzir, portanto a única forma de que estes organismos poderiam ser originados era a partir da abiogênese.
Aproximadamente em 1860, o francês Louis Pasteur, definitivamente conseguiu provar que a abiogênese não acontecia. Para chegar a esta conclusão, Pasteur realizou uma experiência usando um frasco com “pescoço de cisne”, pois tinha um gargalo em forma de curva. Ele preparou um caldo de carne muito nutritivo, e colocou dentro do frasco. O caldo foi colocado sobre a chama por alguns minutos. E após o resfriamento, pôde ser verificado que este líquido permaneceu intacto, sem a presença de micróbios e bactérias, tudo isso graças á curvatura que segurava os micróbios vindos do ar, para que não se juntassem com o líquido estéril. Quando o gargalo era quebrado, os micróbios que estavam presos na curvatura do gargalo apareciam dentro do caldo, com isso, foi possível perceber que mesmo depois de fervido, o líquido poderia sustentar os micróbios com vida. Com esta experiência de Pauster, a teoria da biogênese foi aceita por todos, enquanto as idéias da abiogênese foram definitivamente descartadas. Mas isso resultou em uma nova dúvida, quando e como surgiu a primeira vida? Novas idéias foram criadas para esclarecer estas dúvidas: extraterrena, autotrófica e heterotrófica.

Teoria do Desenvolvimento de Lamarck

            Lamarck[3] explicando sua teoria desenvolveu duas Leis: A Lei do Uso a Desuso e a Lei da herança dos Caracteres Adquiridos.
Na Lei do Uso a Desuso, quanto mais uma parte ou órgão do corpo é usada, mais se desenvolve; contrariamente as partes que não são usadas enfraquecem, atrofiam chegando até a desaparecer.
Já na Lei da herança dos Caracteres Adquiridos, qualquer animal poderia transmitir aos seus descendentes aquelas características que se atrofiavam pelo desuso ou se desenvolveram pelo uso. Portanto, de acordo com Lamarck as novas espécies aparecem, por evolução, devido a aquisição ou perda de caracteres. Numerosos exemplos da natureza foram usados por Lamarck para explicar as suas leis. Assim, podem ser citados:
A girafa habita local onde o solo é seco e com pouca vegetação. Obrigada a comer brotos de árvores a girafa foi se esticando para cima. Esse hábito provocou o enorme pescoço e as pernas anteriores, meio longas do que as posteriores.
As cobras evoluíram a partir de ancestrais que apresentavam pernas a corpos curtos. Obrigados, por modificação ambiental, a rastejar a passar através de aberturas estreitas, acabavam sendo ápodes os de corpo alongado.
As membranas entre os dedos das aves aquáticas resultaram do uso durante a natação.
Aves pernaltas como as garças, teriam desenvolvido as pernas, esticando-as para manter o corpo fora da água, em regiões inundadas.
Plantas de regiões desérticas teriam diminuído a superfície das folhas, para evitar a transpiração; tais folhas acabaram transformadas em espinhos. Para conservar água os caules adquiriram a consistência suculenta.
A primeira suposição da Lamarck é válida: o uso e o desuso provocam alteração nos organismos. Assim, sabemos que os atletas desenvolvem seus músculos através do uso, enquanto que a paralisação das pernas, por exemplo, determina atrofia. A falha está na segunda hipótese: caracteres adquiridos por uso e desuso nunca são transmitidos aos seus descendentes. 
O golpe definitivo no lamarquismo foi dado por Weismann, nas suas famosas experiências cortando caudas de camundongos por sucessivas gerações e mostrando que não havia atrofia dessa apêndice. Ele foi o autor da teoria da "continuidade do plasma germinativo", pela qual o germe é imortal, sendo as alterações provocadas pelo meio ambiente na soma não transmissíveis aos descendentes.

Teoria do Desenvolvimento de Darwin

A teoria proposta por Darwin[4] conhecida como Darwinismo, propõe em resumo, que na luta pela sobrevivência, os indivíduos portadores de variações (características) adaptativas às condições ambientais levam vantagem competitiva sobre os indivíduos que não as possuem. Os adaptados deixam mais descendentes, e os não adaptados são eliminados. A essa eliminação diferencial dos indivíduos de uma espécie, Darwin denominou seleção natural. A seleção natural, atuando continuamente sobre uma espécie, pode modificá-la gradualmente, a ponto de originar uma nova espécie. As idéias de Darwin podem ser assim resumidas:
Os organismos vivos têm grande capacidade de reprodução. Apesar disso, já que o suprimento alimentar é reduzido, poucos indivíduos chegam à idade de procriação. Disso decorre que os organismos com as mesmas exigências alimentares competem entre si, "lutando" constantemente pela existência.
Os organismos apresentam variações hereditárias e, portanto, transmissíveis. Algumas variações são mais favoráveis à existência do que outras, num determinado ambiente. Disso decorre que os organismos com as variações mais favoráveis num determinado ambiente, onde estarão mais capacitados a sobreviver e a se reproduzir nele do que os que possuem variações desfavoráveis.
Assim, cada geração sucessiva fica mais bem adaptada ao ambiente. Darwin só não foi mais completo porque não soube explicar a razão pela qual existiam tantas variações em indivíduos pertencentes à mesma espécie. Mais tarde com a aceitação dos cientistas em relação às teorias genéticas de Mendel o porquê destas variações veio à tona.

Relação entre as Teorias de Lamarck e Darwin

Tanto para Lamarck como para Darwin o meio ambiente exerce um papel muito importante no processo evolutivo. De acordo com Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos. Já para Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis.
De acordo com a moderna teoria sintética, os processos básicos da evolução são quatro: Mutação, Recombinação genética, Seleção natural e isolamento reprodutivo. Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam as variações em canais adaptativos.
Sob a designação de variabilidade enquadra-se as diferenças existentes entre os indivíduos da mesma espécie. Ao se observar qualquer população de organismos verifica-se a existência de inúmeras diferenças (variações) entre os organismos que a compõem. Assim, nunca existem dois indivíduos idênticos. Mesmo os chamados gêmeos idênticos, quando atentamente observados, diferirão em alguns caracteres. A diversidade entre os organismos da mesma espécie é determinada por dois fatores: Recombinação genética e mutação. Entende-se por Recombinação genética as novas combinações dos gene, já existentes em uma dada população.
Nos estudos de Genética já verificamos que as novas combinações gênicas resultam dos processos de segregação independente e permutação. Quanto a mutação constitui a matéria prima da evolução, produzindo novos genótipos e fenótipos. É importante salientar que a mutação ocorre espontaneamente, ou seja, nunca aparece como resposta do organismo a uma situação ambiental.
Diante do que foi exposto pode-se realizar um questionamento. A evolução é possível? De acordo com Kreeft e Tacelli (2008, p. 158)[5], os cientistas e filósofos não acordaram essa possibilidade, e nem se a natureza das espécies torna a evolução possível. Segundo os autores muito ainda


[1] PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo. Editora Vida. 3ª Edição, 2009. 414 páginas.
[2] Abiogênese. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-geracao-espontanea-ou-abiogenese.html> Acessado em 24 de Set2012.
[3] Teoria do Desenvolvimento de Lamarck. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-evolucao-segundo-lamarck.html> Acessado em 24 de Set2012.
[4] Darwinismo. Disponível em < http://www.colegioweb.com.br/biologia/o-darwinismo.html> Acessado em 24 de Set2012.
[5] KREEFT, Peter. TACELLI, Ronald K. Manual de Defesa da Fé – Apologética Cristã. Editora Central Gospel. Rio de Janeiro, 2008. 624 páginas.

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