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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Estudo das Parashiot Acharei Mot e Kedoshim - 2022-2023 - Obedecer diariamente é amar


 

Estudos da Torá

Parashá nº 29 – Acharei Mot (Depois da Morte)

Vayicrá/Levítico Lv 16:1-18:30,

Haftará (Separação) Ez 22:1-19; e

B’rit Hadashah (Nova Aliança) Rm 3:19-28; 9:30-10:13; 1Co 5:1-13

Parashá nº 30 – Kedoshim (Povo santo)

Vayicrá/Levítico Lv 19:1-20:27,

Haftará (Separação) Am 9:7-15; e

B’rit Hadashah (Nova Aliança) Mt 5:33-37; 5:43-48; Rm 13:8-10


Tema: Obedecer diariamente é amar


RELEMBRANDO


Na semana passada falamos na porção da Torá sobre a purificação da tsaraát, e do fluxo do homem e da mulher, por isso, tratamos do assunto da santificação, que anda junto com a purificação. Essa semana ainda falaremos de mais alguns aspectos práticos que devem ser observados em nossa caminhada diária de obediência à Torá.

A PARASHÁ DA SEMANA


Vamos ao nosso resumo da parashá Acharei Mot, com base no que encontramos no site Chabad, dizendo que os mandamentos descritos na Parashá Acharê Mot, seguem cronologicamente as mortes trágicas dos dois filhos mais velhos de Aharon, Nadav e Avihu, sobre as quais lemos na Parashá Shemini há algumas semanas. A porção desta semana começa com uma longa descrição do serviço especial de Yom Kipur, a ser realizado no Mishcan pelo Cohen Gadol. O serviço incluía a confissão do Cohen Gadol em seu próprio nome e em nome de toda a nação; a seleção por sorteio entre duas cabras, uma das quais seria a oferenda pelo pecado nacional, e a outra seria empurrada de um penhasco no deserto, como portadora dos pecados do povo; e as complicadas cerimônias de aspersão de incenso e sangue a serem realizadas no Codesh HaKedoshim (Santo dos Santos). Seguindo a ordem de que Yom Kipur e suas leis de jejum e abstinência de trabalho seriam observadas eternamente pelo povo judeu como um dia de perdão, a Torá proíbe a oferenda de corbanot fora das instalações do Mishcan. O sangue não pode ser ingerido, e durante o processo da shechitá (abate ritual), uma porção do sangue derramado deve ser coberta. A porção da Torá conclui com uma lista dos relacionamentos sexuais imorais e proibidos, e a ordem de que o povo judeu mantenha e assegure a santidade da terra de Israel.

Depois de termos celebrado e estudado sobre Pessach e Hamatzot, essa semana, enquanto comíamos pães ázimos cada dia, e refletíamos sobre nossa vida e relação com o Eterno, começamos a leitura da parashá Kedoshim. Ela inicia-se com a ordem de D’us para toda a nação de Israel para ser santa, imitando a suprema santidade do próprio Criador. A Torá prossegue delineando uma infinidade de mitsvot através das quais podemos atingir a santidade, abrangendo uma grande variedade de assuntos, tanto mandamentos positivos como inferências negativas, lidando com nosso relacionamento ímpar com D’us e com nosso próximo.

Recebemos ordens de temer nossos pais, guardar o Shabat e abstermo-nos da adoração de ídolos. D’us nos instrui a deixar vários presentes de nossa colheita para os pobres e oprimidos, incluindo o canto dos campos e os feixes que caíram por acaso ao serem juntados. Devemos manter a justiça, fazer negócios honestos com nossos vizinhos, não praticar a maledicência, e de forma geral ter pelos outros a mesma consideração que temos por nós mesmos.

Segue-se uma descrição de várias categorias de kilayim (misturas proibidas) – hibridação de animais e plantas, e vestir shatnez (uma mistura de lã e linho em uma mesma peça de roupa) – a Torá discute orlá, a proibição de consumir frutas nos primeiros três anos após o plantio de uma árvore. A porção continua com uma lista das punições a serem impostas às pessoas que transgridem e participam das várias relações proibidas relacionadas na porção da semana anterior. A Parashá Kedoshim conclui com o mandamento, mais uma vez, para que sejamos um povo santo e distinto dentre as nações do mundo.

Daniel Lasar, em seu texto intitulado “Valores que perpetuamos”, no site Chabad.org, afirma que há uma importante correlação entre a porção kedoshim e a anterior, a Acharei Mot. Na porção anterior, D’us ordena ao povo de Israel:


Não use a prática da terra do Egito na qual você habitou, e não use a prática da terra de Canaã à qual Eu o trouxe, e não siga as tradições deles” (Vayicrá/Levítico 18:3).


Já na porção atual, a porção kedoshim, o Eterno se dirige ao povo hebreu: “Sereis santos, pois Eu Sou Santo, HaShem, vosso Deus” (Vayicrá/Levítico 19:2). Estes dois versículos fornecem uma ênfase esclarecedora sobre não apenas como vivemos como servos de Adonai, mas do modo que vivemos no contexto de onde vivemos.

Nesta parashá abordaremos alguns fatos que nos demonstram que a qualidade de vida tem a ver com a santidade do homem. E sendo assim, poderemos perceber que há vários mandamentos, que quando obedecidos, conduzem-nos a um padrão de santidade cada vez maior. E teremos a oportunidade de entender que viver segundo os mandamentos do Eterno é melhor para nós, não apenas no âmbito físico, mas também no âmbito da Santidade.

ESTUDO DO TEXTO DA PARASHÁ


Nos primeiros dois versos da porção Kedoshim, observamos o Eterno mandar Moshê dizer a toda a comunidade de Yisrael para eles serem santos, uma vez que o próprio D’us é santo. E conforme vimos na semana passada em nosso estudo acerca de santificação, este trecho da Torá nos ensina que a santidade não é apenas para os sacerdotes e levitas, mas para toda a congregação dos filhos de Yisrael. A santidade consiste em ser separado dos costumes que são praticados pelos povos que estão afastados do Eterno, e dedicar-se a ele em obediência às suas instruções (mandamentos e estatutos).

Podemos notar que a parashá Kedoshim, que significa “santos”, inicia com o que poderíamos dizer, versão alternativa das Asseret HaDibrot (as dez proclamações) ou Asseret HaDevarim (as dez palavras), conhecido popularmente como os dez mandamentos. Essa comparação é mencionada em Ialcut 601 e Tachumá. Nessa versão alternativa, a reverência a pai e mãe ganharam uma preeminência a guarda do Shabat, em relação ao que está descrito nas versões de Shemot/Ex 20:1-17 e Devarim/Dt 5:6-21. Também, as proibições estritas lá citadas de não roubar, não enganar e não cobiçar, nesta parashá adquirem corpo em uma dimensão moral e ética que coloca a outra pessoa no centro da análise do nosso agir no mundo.

É nesta parashá que a ideia toraísta e como muitos dizem, revolucionária de um monoteísmo ético, se expressa da seguinte forma: “ve ahavta le’reachá camôcha” (Lv 19:18), que significa: ...ama o teu próximo na mesma intensidade e com os mesmos critérios que você adota para si mesmo, ou seja, o famoso ...ama o teu próximo como a si mesmo. Perceba que o livro de Vayicrá/Lv, que é o mais dedicado às questões associadas ao serviço no Mishkan e Templo, cujo texto, de acordo com o site da Congregação Israelita Paulista - CIP, foi quase completamente reinterpretado pelo judaísmo rabínico, no qual os sacrifícios e a atividade sacerdotal já não tinham lugar – é exatamente o que preserva a essência do ser judaico, no entanto, em uma observação toraísta e profética é o texto que mais aponta para o messias em suas atribuições como mediador ou sacerdote.

O comentário de rodapé da Torá da Editora Sêfer, a respeito de ser santo, diz que o homem não precisa executar nenhum ato fora do comum ou um feito extraordinário para ser santo. Em todas as esferas da vida, o “fazer” e o “não fazer” de cada indivíduo é que o tornam santo. Ainda segundo o referido comentário, a singularidade do povo de Yisrael está no fato de que a vida e a santidade não são dois domínios separados; quem deseja ser santo não precisa afastar-se da natureza, da vida, retirar-se da sociedade para ir viver no deserto, fechar-se asceticamente dentro de muros ou ir viver isolado numa floresta. Todos nós, e não apenas as pessoas especiais que vivem entre nós, podemos ser “um reino de sacerdotes e um povo santo” (Ex 19:6), e isso não se dará pelo afastamento ou renúncia da vida, mas sim através da santificação da vida, de acordo com o conselho: Reconhece-o em todos os teus caminhos” (Pv 3:6).

O sábio Hilel, que era o líder de uma das principais escolas de ensino da Torá (referido sempre em contraposição ao seu homônimo Shamai), de alguma maneira valida este lugar da outra pessoa como sendo o centro da própria Torá. Em sua mais célebre história, ao ser desafiado a resumir toda a Torá enquanto se sustentava sobre um único pé, responde: “O que é odioso a você, não faça a seu próximo. Esta é toda a Torá, o resto é explicação. Vá e estude” [Talmud babilônico, Tratado Shabat 31a].

Dessa forma, segundo o site da CIP, agir com empatia não é exatamente se colocar no lugar do outro, mas buscar ver-se a si mesmo em uma situação semelhante e imaginar como você se sentiria se estivesse naquela posição e, só então, agir da maneira como você gostaria que agissem com você (de acordo com o texto da Torá) ou não agir da maneira como você não gostaria que agissem (na acepção de Hilel). E perceba que Yeshua, que veio depois, ensinou nessa mesma linha de entendimento, comprovando assim, que seus ensinos estavam de acordo com a Torá, com os profetas e escritos, mas também como alguns sábios antes dele. Vejam:


Respondeu-lhe Yeshua: "Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos". "Quais? ", perguntou ele. Yeshua respondeu: " ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe’ e ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’". Disse-lhe o jovem: "A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda? " Yeshua respondeu: "Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me". Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. Mateus 19:17-22


Note que Yeshua dá uma ênfase grande em relação a cumprir os mandamentos, mas não artificialmente, não de forma legalista, mas com amor. Nos colocar no lugar de outra pessoa pode demonstrar empatia, mas corremos o sério risco de anular a outra pessoa, pela possibilidade de não reconhecer que suas percepções e sensibilidades podem ser diferentes das nossas. Provavelmente foi o que aconteceu com o homem que falou com Yeshua, ele percebeu que estava sendo legalista e mesmo fazendo tsedakah, não estava percebendo as reais necessidades dos outros, pois nem mesmo via as suas. Tendo a revelação por meio do Ruach, Yeshua fala com ele sobre a verdadeira obediência aos mandamentos, o que o levou a notar suas falhas, e a riqueza ainda pesava em sua vida.

Assim, vejamos a seguir alguns dos mandamentos que esta parashá traz e que nos cabe obedecer, se desejamos realmente ser servos do Eterno.


Respeito aos Pais

Cada um respeitará a sua mãe e o seu pai e guardará os meus sábados. Eu sou o Eterno vosso Elohim. Lv 19:3


A palavra hebraica neste texto que foi traduzida como “respeitará” é תִּירָאוּ TIRAU que pode significar “temer, honrar e respeitar”, e é um derivado da palavra יָרֵא YAREH que significa “temer” e “reverenciar”.

Outro fato é que neste verso costumam traduzir como pai e mãe, mas observe uma coisa interessante. A palavra אִמּוֹ IMO que traduzem como mãe realmente leva a esse entendimento, mas a palavra וְאָבִיו VËÅVYV (e seu pai) que é uma variação da palavra AV e seu plural AVOT, também leva ao significado de “ancestral, ancião, chefe, mestre, profeta” entre outros. Fica então claro, que a palavra ali demonstra um sentido amplo, profundo e profético. Se olharmos bem, aponta para o messias e podemos entender que o verso também está nos dizendo que, devemos respeitar, temer e reverenciar ao messias, pois profeticamente ele é ancestral, é ancião, é chefe, é mestre e também profeta. Percebeu como conseguimos extrair informações valiosas para a plena compreensão à partir de uma palavra hebraica, isso é parte de técnicas judaicas de interpretação dos textos.

Há uma diferença entre este mandamento e o de Ex 20:12 onde está escrito:


Honra a teu pai e tua mãe para que se prolonguem teus dias na terra que o Eterno teu Elohim te dá.


Aqui está escrito que devemos honrar o nosso pai e a nossa mãe, e em Levítico 19 está escrito “temer”, “reverenciar” a mãe e o pai. Observe que honrar e temer geralmente são conceitos diferentes. Honrar aos pais têm a ver com o suprir a suas necessidades, como lemos em Mt 15:3-6:


Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de D’us, por causa da vossa tradição? Porque Elohim ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Eterno aquilo que poderias aproveitar de mim; esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Elohim por causa da vossa tradição.”


Veja que a honra aos pais passa pela ajuda econômica, principalmente na velhice, mas também implica em obediência, conforme lemos o que Sha’ul HaShaliach escreveu em Ef 6:1-3.


Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa) para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”


Em Shemot/Êxodo aparece primeiro o pai e depois a mãe relativamente ao honrar, mas no texto de Levítico aparece primeiro a mãe e depois o pai relativamente ao temor e reverência. Será que há uma razão para isso? No estudo dessa parashá no ano passado falamos bastante sobre isso. Você pode procurar os vídeos nos nossos canais e também o estudo em texto no Blog: souperegrinonaterra.blogspot,com.br.

De acordo com os rabinos, geralmente é mais fácil temer, no sentido de respeitar e reverenciar o pai, por se uma figura masculina, pois a criança tem tendências para se aproveitar da doçura de sua mãe e do seu caráter suave. Por isso, é mais fácil faltar com respeito à mãe do que ao pai, e talvez seja por isso que a Torá põe a mãe em primeiro lugar, no sefer Vayicrá/Lv, para que não deixemos de mostrar respeito às nossas mães, e respeitemos o pai e a mãe de forma igual.

Observemos ainda alguns princípios práticos para nossas vidas cotidianas em relação a este mandamento. A Torá ordena, conforme estamos vendo, que cada ser filho, mesmo adulto, deve respeitar aos pais. Isso claramente é uma instrução a todas as pessoas, haja visto que ele está também enquadrado na característica de pai, esse mandamento fica então ainda mais sério. Assim, como podemos cumprir esta mitsváh ou mandamento?

- Não chamando nossos pais pelo nome próprio, pois configura desrespeito;

- Devemos ouvi-los quando falam conosco, ou seja, dar atenção à suas palavras, principalmente se forem pessoas que obedecem ao Eterno;

- Não podemos contradizê-los;

- Não devemos falar ao percebermos que o pai ou mãe estão prestes a falar, bem como não interrompê-los quando estão falando;

- Não sentando em assentos reservados aos nossos pais, embora pareça banal, mas isso é uma demonstração de respeito.

Relembrando que o filho está proibido de dar ouvidos aos pais, se eles darem instruções que lhe levará à cometer transgressão.

O temor além de respeito, também é uma demonstração de sabedoria e amor veja o texto:


O temor do Eterno é o princípio da sabedoria; todos os que cumprem os seus preceitos revelam bom senso. Ele será louvado para sempre. Sl 111:10


No estudo desta parashá do site “emunah a fé dos santos”, encontramos o seguinte sobre esse assunto:

No entanto, ao olhar para o contexto, vemos que há uma escala de reverência, mãe, pai e ao Eterno. É uma escala invertida de autoridade. Segundo esta ordem, o menino vai aprender durante o crescimento quem está acima dele. Primeiro aprende a temer a mãe, que é quem passa a maior parte do tempo consigo durante os primeiros anos de vida. Logo aprende a reverenciar o seu pai, e finalmente aprende a reverenciar ao Eterno.

Outra coisa que precisa ser mencionada aqui a respeito deste verso de Lv 19:3, que lemos acima, é que ele também nos ensina que uma das formas de demonstrar respeito e amor ao Eterno é guardar o shabat, pois os que deliberadamente não o fazem mostram claramente que não temem a HaShem.


Não devemos nos voltar para a idolatria

Não se voltem para os ídolos e não moldem deuses de metal para si; eu sou o Eterno, o D’us de vocês. Lv 19:4


A palavra que foi traduzida como “virareis ou volteis” tem a raiz na palavra פָּנָה PANAH que literalmente significa “voltar-se, olhar, dirigir-se, retirar-se, prestar atenção, desocupar-se e recorrer”. Isso nos mostra que é proibido olhar com curiosidade e assombro para os ídolos e as estátuas. De acordo com Rambam, na prática também implica que é proibido ler qualquer livro, ouvir conferências ou infiltrar-se em cultos, ou religiões com práticas contrárias à Torá.

O comentário dessa parashá no site Shema Ysrael, diz que esta palavra “virar-se” ou “voltar-se” que em hebraico é panah e tem o mesmo significado. Porém de sua raiz extrairmos ainda, além do que já dissemos, os seguintes termos:

- Panîm – rosto;

- Lipnê – diante de, antes de;

- Penimâ – para dentro; e

- Penimî – interior;

Podemos questionar o que isso tem a ver conosco?

As Escrituras nos mostram que não devemos virar nosso rosto para diante de um ídolo, pois quando o fazemos, primeiro desviamos nossa atenção do Eterno e segundo que colocamos algo – ou alguém – no lugar de primazia em nossa vida com esta atitude! Isso está dito de outra forma no livro de Hebreus:


Olhando para Yeshua, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a estaca, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Elohim. Hb 12:2.


Enquanto mantivermos nossos olhos firmes no Eterno não perderemos de vista os alvos que por Ele nos foram propostos e nunca deixaremos de entender que tudo acontece no tempo e da forma que o Eterno planejou para nós!

Com o ensino dessa parashá, podemos compreender que provavelmente é errado fazer viagens turísticas para contemplar santuários de ídolos ou templos e igrejas, como a de Notre Dame em Paris, também as pirâmides do Egito ou templos budistas e qualquer outro lugar de culto pagão.

Quando alguém admira ou olha com assombro para os edifícios ou imagens dos deuses pagãos, torna-se culpado pela violação deste mandamento.

A advertência da Torá nos leva a compreender que é proibido pensar ou ler sobre ídolos. Dessa forma, sabemos que estamos proibidos de ler livros ou artigos que ensinem qualquer tipo de idolatria. É igualmente proibido possuir livros que declarem que o mundo não foi criado por D’us. O Eterno deseja que pensemos e leiamos sobre assuntos que são verdadeiros e que nos ajudem a cumprir seus mandamentos. Por isso, ensinamos que não devemos falar esses nomes estranhos que criam para o Eterno e para Yeshua, ou falar o nome romano que deram à divindade que pensam ser o messias. Da mesma forma o entendimento de não estarmos dentro desse templos que ensinam idolatria, onde cantam em adoração a JC, e ensinam sua divindade cometendo assim, idolatria.

Um ídolo, segundo a própria palavra nos fala é tudo aquilo que é colocado no lugar de D’us na vida do homem. Um ídolo pode ser grande ou pequeno, mas nunca deixará de ser um ídolo! Por isso nossa confiança deve ser posta e dirigida sempre ao Eterno, amando-o. Por isso Yeshua citou o mandamento de amar ao Eterno acima de todas as coisas.

Essa parashá ainda tem muitos outros mandamentos que precisamos aprender e praticar todos os dias, mas nosso tempo aqui não permite, mas você pode continuar seus estudos e colocar em prática.


Que HaShem lhes abençoe!


Pr./Rav Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva – Moshê Ben Yosef)

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