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sábado, 5 de agosto de 2017

A terra santa que nos deu a lei e a graça

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Tenho revisto minha teologia, conforme já mencionei em artigos anteriores. Consequentemente, minha posição a respeito das leis de Deus é que devemos obedecer justamente porque fomos salvos. E algumas pessoas me questionam. Ou simplesmente dizem quem não devemos mais cumprir as leis bíblicas. Por isso, também como já falei em um artigo anterior, precisamos entender que a Bíblia é um livro judaico, para o povo judeu, nós recebemos a palavra por causa da graça. 

Sendo assim, por estar revendo muito do que aprendi, tenho escrito artigos tanto aqui como em outras redes sociais. Como faço meus estudos Bíblicos, e busco o contexto original das escrituras, tenho também buscado referências boas dentro do contexto judaico messiânico. Eles são judeus que crêem no Messias Yeshua, ou seja, Jesus Cristo. E tenho aprendido muito com os artigos e vídeos do Ministério Ensinando de Sião.  

Assim, como esse olhar, buscando o conhecimento mais profundo e no intuito de aprender mais, li o artigo abaixo, que mostra a importância da terra e povo que Deus usou para que a lei e a graça viesse até nós. Por isso aproveite, leia este artigo com a Bíblia aberta para ler as referências e ore, tenho certeza que Deus vai abrir seus olhos.


A terra santa que nos deu a lei e a graça

Se observarmos bem, somente uma nação, uma terra e um povo do mundo nos trouxe o grande legado da Lei de Deus e, sobretudo, a Graça da salvação pela fé em Yeshua: – a terra de Israel e o povo da Bíblia, o povo hebreu.Não podemos olhar para Israel sem distinguir este grande legado para a humanidade: Imaginem um mundo, onde não se mata, não se furta, onde homens e mulheres honram seus pais e seus cônjuges, onde não há cobiça, mentira, inveja e outras coisas mais! Não estaríamos já vivendo num pequeno paraíso? Imaginem agora toda humanidade crendo no Messias, Yeshua, conquistando a vida eterna. Não estaríamos diante de uma redenção fantástica?

Um dos importantes temas da fé judaico-cristã que enfocaremos nesta edição se refere ao correto entendimento sobre a Graça e a Lei. É muito comum ouvir da boca de um crente: “estou debaixo da graça e não debaixo da lei”. Realmente, podemos encontrar este versículo na Carta de Paulo aos Romanos (Rm 6:14). Mas, este versículo tem sido interpretado erroneamente pelos pais da Igreja cristã até nos dias de hoje, infelizmente. Alguns crêem, por incrível que pareça, que o Antigo Testamento é um livro de lendas e história de Israel. O pior é que muitos usam ou citam este versículo como se fosse um “passaporte” para o crente, na graça, fazer quase tudo o que deseja. Agem como se a graça de Jesus abrisse todas as portas quanto aos “antigos” mandamentos, estatutos ou ordenanças dados por Deus sob a forma de leis. Outros pensam: – se estamos debaixo da graça não há fronteiras ou limites que nos cercam. Como por exemplo, pode-se comer e beber tudo o que se deseja de modo irrestrito; trabalhar o tanto, como e quando quisermos; relacionar com quem quisermos; sentar e conviver com quem quisermos; envolver-se intensivamente com as coisas profanas do mundo; não respeitar os limites de um relacionamento íntimo conjugal; criar filhos e educá-los sem os impor limites e punições, enfim, estamos na graça e “livres” de qualquer lei que nos oprime, nos incomoda ou nos aborreça. “Lei é para os desobedientes judeus ou para aqueles que buscam para si um peso ou um neurótico estilo de vida”, dizem alguns cristãos. O que vale é só a graça de Deus! Em grande engano está aquele que pensa assim.Afinal, “Estamos ou não debaixo da graça e não debaixo da lei”? Será que Paulo anulou a lei que Jesus não aboliu (Mt 5:17) quando citou este versículo? Não é difícil perceber que o contexto que Paulo aqui se refere, como judeu zeloso e cumpridor da lei (At 25:8;28:17), não é que a graça de ser salvo anulou a lei, mas sim, aquele que teve a experiência do novo nascimento em Cristo, ou seja, a natureza do pecado que habitava em nós deu lugar ao Espírito de Deus, não estando mais sob o jugo da lei do pecado (natureza do pecado), que oprime, amarra e destrói o homem, o separando de Deus. Uma coisa é entender o mal uso da lei, como o legalismo, o fanatismo, e a outra, é viver sob os princípios da lei. Se este versículo continua sendo entendido erroneamente pelos cristãos, então, é melhor que estes cristãos risquem todas as cartas de Paulo, os escritos dos profetas e toda a Torá de suas Bíblias, pois, encontramos nas Escrituras os inefáveis benefícios da lei, a qual o próprio Paulo como salvo em Yeshua (Jesus) se refere a ela chamando-a de santa, justa e boa e que nela se encontra prazer (Rm 7:12;22). Ele disse isto, não só porque ele era um judeu zeloso, mas, sobretudo, porque os gentios também deviam ter consciência que a lei é santa, justa e boa, como escrito no verso 12 da sua carta endereçada aos Romanos. Devemos, então, rever nossos conceitos bíblicos e abolir de vez frases como: “não temos nenhum compromisso com a lei”, “Cristo nos resgatou dessa maldição ou a lei é para judeus e a graça é para os crentes” ou ainda “ o fim da lei é Cristo” no sentido que Ele terminou com a lei, etc. Estes são versículos, infelizmente, mal interpretados por muitos cristãos. Tal má interpretação irá cada dia mais afastar a Igreja do verdadeiro propósito, distanciando-a ainda mais de suas raízes bíblicas e judaicas e, principalmente, de Israel e de seu povo que ainda precisam ser salvos, reconhecendo Yeshua como o seu esperando Messias. Ainda encontramos, infelizmente, em nosso meio cristão, raízes anti-semitas e pré-conceitos contra o povo judeu e a terra de Israel.
 Em II Tm 3: 16,17 lemos: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça…”. Ora, que Escritura é esta a que Paulo se refere? Naquela época não existia ainda o que se chama de Novo Testamento. Assim, a expressão “Toda Escritura” se refere obviamente ao Antigo Testamento, ou seja, a Torá (o Pentateuco de Moisés), os profetas (Niviim) e os santos Escritos (Ketuvim). Este conjunto de livros é chamado pelos rabinos de Tanach ( se pronuncia “tanarr”) que é um acróstico formado pela abreviação das primeiras letras das palavras Torá, Niviim e Ketuvim. Há um mal costume dos primeiro líderes da Igreja de Roma de chamar a Tanach de “Velho” ou “Antigo” Testamento, dando a entender que existe um novo e que o velho se tornou fora de uso ou obsoleto (O bispo Marcião foi quem inventou esta terminologia de velho e novo Testamentos no início do século IV). Mas, sabemos que isto não é verdadeiro, pois o que Deus inspirou as Escrituras é santo, bom, justo, fiel e Sua Palavra é válida para sempre.

O fato de Jesus ter morrido numa cruz cumpriu profecias, sem dúvidas, e com certeza não precisamos mais, por exemplo, realizar sacrifícios de animais para remissão dos pecados. Mas, tal fato não anulou os bons e sadios princípios da lei, que visam, sobretudo, a qualidade de vida.

Veja você, caro leitor que precisamos rever os conceitos de lei e de graça que nos foram ensinados.
Mas, o que é então a graça de Deus?
Esta palavra no hebraico é “Hen”, pode também ser traduzida como o amor de Deus, ou “Hessed” (a misericórdia) e até mesmo pelo perdão de Deus. A palavra graça no conceito hebraico ainda inclui o conceito de perdão de uma dívida, onde o credor usa de uma graça para abater parte de uma dívida. Por exemplo, se uma pessoa deve R$100 a alguém e este resolve perdoar R$80,00, essa dívida então foi totalmente liquidada por R$20,00. A parcela perdoada é que se chama de “graça”, no conceito judaico. Ou seja, é como se Deus estivesse nos ensinando que Ele deseja que façamos também a nossa parte, pois Ele quer uma aliança bilateral, onde nossa participação torna-se primordial. Muitos vêem a graça de ser salvo algo totalmente unilateral por parte de Deus e que agora, uma vez conquistada não precisamos fazer mais nada. Pois já “garantimos” nossa salvação.
Qual seria, então, a maior graça de Deus? A maior graça é crer em Yeshua como filho de Deus, ser salvo e alcançar a vida eterna através Dele. Ou seja, Deus enviou seu Filho como graça para quitar nossa dívida. Mas, o fato de ser salvo pela fé no sangue de Yeshua que nos redime da natureza do pecado que habitava em nós, não torna a lei inválida. Pois, se eu nego a lei, estou negando o pecado. Não é a transgressão da lei o pecado? Se eu nego o pecado, eu nego a morte e, como conseqüência, a necessidade da morte de Yeshua que traz vida, e vida em abundância. O próprio Yeshua disse em Mt. 5:17 – “ não pensais que vim revogar a lei ou os profetas, não vim para revogar, vim para cumprir”. Se Ele tivesse anulado a lei estaria negando a si mesmo.
Muitos cristãos também acham que a graça foi inventada no Novo Testamento. Mas, esta palavra (Hen) já aparece nos primeiros livros da bíblia. Não seria, por exemplo, a criação do homem a manifestação da graça de Deus? O cuidado na preparação de um lugar para colocar o homem, criar o sol, as estrelas, os astros para enfeitarem a sua noite, não seria a manifestação de Sua graça? Quando o homem se separou de Deus (Gn2:15) vemos a manifestação de Sua graça ao prover, ainda no jardim, a promessa da vitória sobre o mal, através de Yeshua? Tudo o que Deus fez foi pela sua graça, pelo seu amor incondicional. O mar Vermelho que se abriu; o maná que caiu dos céus; as sandálias que não se gastaram durante a travessia do deserto; as muralhas que ruíram-se, milagrosamente, não seriam manifestações também da graça de Deus?Se observarmos a natureza em seus mínimos detalhes – as plantas com suas cores e tons variados, o ciclo da natureza, o mover dos astros em suas definidas órbitas – tudo isso não seria a manifestação da graça de Deus? A multiplicação das sementes e seus os frutos não são todos resultantes da graça de Deus? Quando Deus coloca o homem no jardim e cria para o homem o trabalho (o cultivo do jardim) não é essa manifestação da graça de Deus? Isso é muito bonito e profundo!
É interessante ver no hebraico a palavra usada para designar o trabalho. A palavra “abad” significando trabalhar (produzir algo) para louvar e adorar a Deus. Observe que é o ato de trabalhar deveria ser uma forma agradável de produzir algo, glorificando o Criador de todas as coisas, pois afinal, o homem foi criado para refletir a Sua imagem e semelhança. Mas, pode haver um outra pessoa que trabalha sob pressão ou aborrecida, amaldiçoando o trabalho. É muito interessante notar que a palavra hebraica para este tipo de trabalho não produtivo tem a mesma grafia da palavra “Avad”, mas agora se pronuncia “Eved”, pois em hebraico as vogais não são escritas. Isto nos induz que conceito da graça de Deus nos conduz a sabedoria de viver no livre-arbítrio. As coisas são neutras em si mesmas, mas quem define o lado bom ou o lado mau das coisas somos nós mesmos. Esta é a vontade de Deus para nós, sabermos valer-nos do livre arbítrio, com inteligência, perseverança e destreza.

É maravilhoso ver o que Deus preparou para o homem. Deus queria o homem produzindo algo, criando, transformando idéias e planos em algo real, concreto como uma maneira de adorá-lo.Assim, se entendemos bem o conceito da graça de Deus derramada no “Antigo” Testamento podemos entender este conceito na Nova Aliança, como por exemplo, em Atos 15:11 : – “Mas cremos que fomos salvos pela graça de Deus…”. Qual graça? A mesma presente desde a criação do homem. A graça de Deus enviou Seu filho Yeshua, para morrer como pecador, para pagar todos os nossos débitos. Todo aquele que peca é devedor e seu fim é a morte. Mas pela graça de Deus nossos débitos, por falharmos em cumprir Sua lei, são quitados por Yeshua. Isto jamais colocou a lei ou a Torá inválida. Toda a graça de Deus converge para a pessoa de Yeshua.Nos parágrafos anteriores relacionamos a palavra graça com a lei e com a palavra trabalho, mas vamos encontrar na bíblia a correlação com a glória de Deus. Em Romanos (3:23,24) diz: – “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.
 A palavra glória no hebraico é “Kevod e que significa peso. O peso de Deus é Ele mesmo, sua essência, Seu Espírito. Então, o pecado tira de nós a essência de Deus, e nos coloca “pesados” de nós mesmos”. Para desfrutar da glória de Deus temos que despir de nossa própria glória. Nossa glória, o nosso “eu”, tem que ser colocado no “misbeah”, ou seja, no altar, que é lugar de morte da natureza adâmica ou do pecado. No altar de sacrifício é que podemos nos despojar do velho homem e encher-nos da essência de Deus. Só aí, então, vamos ser cheio da glória de Deus, do Seu conhecimento, recebendo capacitação e direcionamento Dele e, sobretudo, o Seu perdão.

Agora podemos ver algo maravilhoso – apesar de termos sido salvos pela maior graça, que foi o sacrifício de Yeshua, precisamos da lei para nos conduzir, capacitar, orientar, nos ensinar, nos adestrar, nos corrigir. Por quê? Porque Yeshua é a Palavra, o Verbo (a Torá), a Lei que fala e trata com o pecado.

Imaginemos que agora o governo deseja dar a graça aos adultos brasileiros de possuírem uma carteira de habilitação para dirigir veículos. O fato de possuir a carteira não isenta ninguém de observar as leis de trânsito, não é mesmo? Da mesma forma, uma vez remido pelo sangue de Yeshua e não podemos simplesmente esquecer toda a lei. Ao contrário, a redenção em Yeshua traz a cada um de nós maior peso de responsabilidade na observância da vontade de Deus. Só damos o devido valor a graça se conhecemos a lei e sua conseqüência. Na lei de Moisés o adultério é pecado (Dt. 5:18). Que diz a graça em Yeshua? – “ Se Olhar para uma mulher com uma intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt. 5:28). Na graça, o ódio ao irmão é semelhante ao homicídio. Vemos, então, que a graça embora seja recebida e dada pela fé e de graça, nos exige que andemos num nível e numa qualidade de vida muito mais alta que a lei. Mas, a lei continua sendo boa, pois ela nos delimita, marcando até onde podemos chegar. Em outras palavras, a lei nos estabelece limites e nos preserva e nos previne de conseqüências danosas.

Muitos cristãos dos dias atuais passam por cima de muitos mandamentos de Deus, alegando estar debaixo da graça e não sob o jugo da lei. Mas, a lei não foi anulada como foi dito! Imagine que no nosso exemplo didático, as leis de Deus são comparadas como às leis da placas de trânsito que orientam os motoristas. Estas placas (leis) são sinais de alerta de direcionamento e de orientação que nos levam em segurança ao nosso destino final. Temos a graça de dirigir, mas a lei nos conduz para não sairmos da estrada e não errarmos o alvo, o destino. Estar em Yeshua é estar na graça (no caminho certo), mas agora temos que caminhar pela a estrada do mundo, e aí então, é que precisamos da lei. Há uma única maneira de ser salvo: – crer no sacrifício e no sangue de Yeshua. Nada mais que façamos nos reconecta com Deus. Mas a lei existe para nos direcionar em nossa caminhada caminha, nos alertando que devemos guardar e permanecermos sempre na plena graça e misericórdia divina. Na carta de Paulo aos Gálatas ( 3:24) diz que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo. O aio é aquele instrui que direciona. Somente entendendo a lei temos o entendimento do que é a graça. Muitos dos chamados “crentes desviados” estão nessa situação porque não deram a devida importância à graça, não atentando para os mandamentos, estatutos e ordenanças de Deus. A graça disponível em Yeshua não pode ser usada como um passaporte para o pecado. A liberdade em Yeshua é plena da responsabilidade de obedecer as leis de Deus.

No Salmo 19:7 a lemos “ A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”. Assim, podemos entender que a lei também existe para as áreas não restauradas de nossa alma. O salmista diz: “Agrada-me fazer a tua vontade, o Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração.” A vontade de Deus está expressa na sua palavra. A lei é muito mais prática do que pensamos, como por exemplo, ela lida com problemas comuns, como: – a quem emprestar dinheiro, como indenizar alguém por algum dano causado, como preservar o direito de propriedade, etc. Um outro bom exemplo é entender a lei judaica do dízimo. É ela uma lei para os judeus? Sim. Ela está citada como estatuto no “Antigo’ ou no “Novo” testamento? No “Antigo” Testamento. E por que, então, a igreja de hoje pratica a lei do dízimo se é uma lei judaica? É porque o princípio da lei do dízimo é uma benção para quem faz prática dessa lei. Nessa lei encontramos o princípio da semeadura e da colheita. Se dou, recebo muito mais. Temos que ser francos ao afirmar que não é sensato só escolhermos aquilo que nos agrada no “Antigo” Testamento, ignorando aquilo que não nos agrada. Isto é insensatez. Se somos capazes de entender a lei judaica do dízimo como benção, por que não somos capazes de observar outras leis que também abençoam nossa saúde, nossa vida familiar, nossa vida profissional, sentimental, o relacionamento com o próximo e tantas e tantas outras leis que foram criadas com o propósito de nos abençoar? Os crentes não devem se esquecer que em Cristo foram enxertados na Oliveira que é o Israel salvo de Deus. Assim, como enxertados eles podem livremente participar de todas as bênçãos e promessas dadas por Deus ao povo de Israel. Paulo diz que os gentios podem participar da mesma seiva da oliveira ( Rm 11;17).

No livro de Provérbios está escrito: “ Filho meu, atenta para as minhas palavras, aos meus ensinamentos inclina os ouvidos, não os deixe aparta-se dos teus olhos, guarda-os no mais íntimo do teu coração, porque são vida para quem os acha e saúde, para o corpo”.(Pv 4:20-22). Onde estão os ensinamentos e as palavras ditas no livro de Provérbios? Na lei. Em outra passagem no livro de Provérbios, encontramos: “O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos (comilões) envergonha a seu pai.” É falta de sabedoria comer de modo desenfreado. “ o que guarda a lei é bem aventurado” (Pv. 29:18b). “o que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até sua oração será abominável”.Mais uma vez vamos frisar: a lei em si não salva, a salvação é pela graça, mas a lei me capacita a viver no padrão de Deus, mostrando a todos os limites e delimitações até onde podemos chegar dentro da justiça e misericórdia de Deus.Agora que já sabemos um pouquinho sobre a Graça e Lei de Deus, podemos dizer, então, que a graça sem lei não ficaria sem graça?

Autor:

Líder e fundador do Ministério Ensinando de Sião-Brasil e da Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion - Belo Horizonte - MG. www.ensinandodesiao.org.br – www.tvsiao.com – www.ccjm.org.br

Extraído de http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/a-terra-santa-que-nos-deu-a-lei-e-a-graca/

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