Páginas

Boas Vindas

Seja Bem Vindo e Aproveite ao Máximo!
Curta, Divulgue, Compartilhe e se desejar comente.
Que o Eterno o abençoe!!

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Estudo da Parashá Balák (Balaque)

 



Estudos da Torá


Parashá nº 40 – Balák (Balaque)

Bamidbar/Números Nm 22:2-25:9,

Haftará (Separação) Mq 5:6-6:8; e

B’rit Hadashah (Nova Aliança) Lc 22:1-71


1 - INTRODUÇÃO

Iniciamos nosso estudo como sempre fazemos pelo resumo da porção. A Parashá Balák muda das viagens do povo judeu no deserto para contar a história de Bilam, o profeta pagão que tentou amaldiçoar os Filhos de Israel.

Contratado por Balák, o rei de Moav, Bilam concorda em embarcar numa jornada até o acampamento israelita; entretanto, primeiro pede permissão a D'us, e vai com a condição de que falaria apenas aquilo que D'us colocasse em sua boca.

Durante a viagem, um anjo brandindo uma espada bloqueia o caminho de Bilam, fazendo que sua montaria desvie-se repetidas vezes da estrada. Incapaz de ver o anjo, Bilam reage golpeando o jumento desobediente por três vezes. Milagrosamente, D'us faz com que o animal fale com Bilam, e D'us desvela os olhos do humilhado profeta, para que possa ver o anjo de pé em seu caminho. O anjo então lembra a Bilam uma vez mais que ele pode apenas falar as palavras que o Criador colocar em sua boca.

Chegando próximo do acampamento dos hebreus, Bilam tenta amaldiçoá-los repetidamente; todas as vezes D'us o impede, e em vez disso ele termina por pronunciar várias bênçãos e preces, para consternação de Balák.

A Porção da Torá termina com a licenciosidade dos homens judeus com as filhas promíscuas de Moav e Midian, e o indecente ato público de Zimri, um príncipe da Tribo de Shimon, com uma princesa midianita. Pinechas, neto de Aharon, reage zelosamente furando-os até a morte com uma lança, detendo uma peste que D'us havia feito irromper no acampamento.

A parashá dessa semana, conforme mencionamos antes, interrompe o relato da caminhada dos filhos Israel no deserto para falar desses dois homens que um não era israelita e o outro de acordo com a Torá oral era, mas tinha se afastado do povo, porém os seus motivos e atitudes contra o povo de D’us nos servem de instrução. A Torá portanto, nos conta a história de Balák(Balaque) e Bilam (Balaão) em sua tentativa de amaldiçoar os filhos de Israel e a relação que tudo isso tem com a vida daqueles que servem ao Eterno.

2 - ESTUDO DAS PALAVRAS

Tendo lido o texto de Bamidbar/Números 22:2-21, encontramos a menção do nome de quatro povos e dois homens, sendo Israel, os Amorreus, os Moabitas e os Midianitas, e também Balák e Bilam.

Com isso, cabe-nos fazer uma pergunta: Quem eram os Amorreus, os Moabitas e os Midianitas?

Os Amorreus eram descendentes de Canaã, que era filho de Cam, filho de Noé, conforme podemos ler nos textos abaixo:


Este é o registro da descendência de Sem, Cam e Jafé, filhos de Noé. Os filhos deles nasceram depois do Dilúvio.” Gn 10:1


Estes foram os filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Fute e Canaã.” Gn 10:6,


Canaã gerou Sidom, seu filho mais velho, e Hete, como também os jebuseus, os amorreus, os girgaseus, os heveus, os arqueus, os sineus, os arvadeus, os zemareus e os hamateus. Posteriormente, os clãs cananeus se espalharam.” Gn 10:15-18)


Já os Moabitas são descendentes de Ló por meio da relação incestuosa com sua filha mais velha, conforme lemos nos textos abaixo:


Assim, as duas filhas de Ló engravidaram do próprio pai. A mais velha teve um filho, e deu-lhe o nome de Moabe; este é o pai dos moabitas de hoje.” Gn 19:36-37.


E o outro povo era os Midianitas, descendente de Midiã que era filho de Avrahan (Abraão) e Quetura, alguns estudiosos e rabinos dizem que é a mesma Hagár, também mãe de Ismael – Gn 25:2; 37:28,36, e muitas vezes os nomes são mesclados entre ismaelitas e midianitas.

Balák era filho de Tsipor (Zipor), de descendência midianita.

Bilam era filho de Beor, da cidade de Petor próximo do rio Eufrates, que era próximo de Haran, de onde veio Avrahan, podendo ser descendente de Labão, sogro de Yacov (Jacó). Outros estudiosos judeus no entanto, alegam que a Torá oral afirma ser Bilam um israelita, que estava no Egito com o povo, antes desse ser escravizado totalmente, junto com Jó e Jetro, o sogro de Moshê, e que juntos eles teriam saído de lá antes da escravidão. Isso certamente justificaria o fato de Bilam ser considerado pela Torá um profeta, que conhecia HaShem, porém, ele estava afastado de seu povo.


Entendendo o contexto e o Motivo de Balák


A porção passada termina com a vitória dos exércitos de Israel contra os reis de duas grandes nações, Seom rei dos amorreus e Ogue rei de Basã.

Ocorre que, Moabe era vizinha dessas grandes nações, e quando os moabitas ouviram sobre a derrota daqueles dois reis decidiram juntar forças com uma outra nação que era seu inimigo de longa data, os midianitas. Seu intuito era unir forças contra um inimigo comum, os filhos de Israel. Com isso levantaram um novo rei, que representasse essa coalizão, seu nome era Tzur, que ao ser consagrado como rei recebeu o nome de Balák, que significa “devastador”. Ele não era de linhagem real, apenas um nobre, um conhecido herói de guerra, além de ser um feiticeiro conhecido entre seu povo.

No lugar de se preparar militarmente contra Israel, ele e seu conselho de anciãos, entendendo que D’us era com o povo de Israel, decidem contratar um outro “feiticeiro ou profeta” muito conhecido pelos povos ao redor, e ainda mais poderoso, chamado Bilam (Balaão). Tenha em mente que na época, segundo estudiosos, os termos vidente, feiticeiro e profeta tinha uma mesma conotação.

O verdadeiro motivo por trás de tudo era o antissemitismo, ou seja, o desejo de destruir o povo de Israel, mas Balák queria fazer isso primeiro no plano espiritual, ou seja, através de maldições, pois entendia que se quebrasse a barreira espiritual ou fizesse o povo desobedecer ao Eterno poderia investir contra o povo. Era comum naquela época e região as pessoas crerem nos poderes de palavras de bençãos e maldições. Quem sabe, aquele rei pensou que se combinasse seus poderes com o de Bilam, poderiam vencer Israel, pois se houvesse uma interferência no mundo espiritual, talvez ele pensasse, no mundo físico a sua vitória se manifestaria e não teria como ser derrotados pelos israelitas.

Nesta situação, o que podemos inferir e contextualizar para nossas vidas é que, em muitos momentos somos testados em nossas vidas para ver se continuamos firme no propósito de seguir obedientes ao Eterno, ou se daremos ouvidos a Yetser hará (inclinação para o mal). No entanto, você é guardado pelo Eterno enquanto permanece firme e obediente às suas palavras.


A fama de Bilam o precedia


Não foi sem motivos que Balák e os anciãos decidiram chamar Bilam, pois ele era considerado um dos maiores inimigos de Israel. Seu nome significa “destruidor de povos”, e devido à sua reputação deveria ser muito requisitado. Podemos perceber que era verdadeira a informação da fama de Bilam, quando olhamos para o verso 6, pois nos apontada: “...pois sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.”

A benção e a maldição são opostas. Benção vem do termo hebraico “barak”, que significa “dar poder a alguém para ser próspero, bem sucedido e fecundo em tudo o que fizer.”, vemos isso em Dt 28. Opostamente, o termo “arar” em hebraico é amaldiçoar, e significa “prender por encantamento, cercar com obstáculos, deixar sem forças para resistir.” Dessa forma, podemos entender que uma pessoa ao ser abençoada pelo Eterno é difícil que seja amaldiçoada, pois a benção funciona como um escudo de proteção contra as forças do mal.

É importante destacar que de acordo com o texto de Dt 28, a benção está intimamente ligada à obediência, assim como a maldição está ligada à desobediência aos mandamentos do Eterno. Por isso, uma pessoa pode ser alcançada pela maldição se houver desobediência, porque a benção é consequência da obediência, assim como a maldição o é da desobediência. Ou seja, a benção pode operar em algumas áreas da vida, mas a maldição pode operar em outras áreas onde a Torá não tem sido respeitada. Daí a importância de obedecermos a cada mandamento que nos cabe obedecer.

O Eterno usa o profeta Miqueias para nos instruir que devemos lembrar o que se passou com Balak e Bilam. Porque esse acontecimento é uma das coisas mais importantes na história do nosso povo de Israel, como está em Miqueias 6:5:


Povo meu, lembre-se agora de que consultou Balaque, rei de Moabe, e o que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu desde Sitim até Gilgal, para que conheças a justiça do Eterno.”


Bilam - Profeta ou Feiticeiro?


No site “emunah a fé dos santos”, na parashá referente a esta em estudo, encontramos o seguinte: O nome hebraico Balãao (Bilam), escreve-se com as letras: bet; lamed; ayin e mem. Como o texto original não tem vogais, é possível ler o seu nome também como “bliam” que significa “sem povo”.” Ele não fazia parte do povo de Israel, ou teria deixado de fazer parte, mas poderia ter se unido a eles assim como Jetro, mas não o fez, e vivia como um profeta solitário.

Alguns dizem que o fato de Bilam receber ofertas ou pagamentos pelas profecias foi o motivo de sua queda, mas não podemos considerar o assunto dessa forma. Isso porque era comum na época, que os profetas recebessem ao serem consultados pelas pessoas. Leia o texto de 1Sam 9:6-8:


O servo, contudo, respondeu: "Nesta cidade mora um homem de Deus que é muito respeitado. Tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele nos aponte o caminho a seguir". Saul disse a seu servo: "Se formos, o que poderemos lhe dar? A comida de nossas sacos de viagem acabou. Não temos nenhum presente para levar ao homem de Deus. O que temos para oferecer? " O servo lhe respondeu: "Tenho três gramas de prata. Darei isto ao homem de Deus para que ele nos aponte o caminho a seguir."”


Se seguirmos pela análise acima, o profeta Samuel mencionado nesses versos também era mercenário. Contudo, olhando para o texto da porção em estudo, no capítulo 22, não encontramos nada que denigra a imagem dele como profeta, ou que diga que ele é um falso profeta. Até então, estávamos vendo o que Balák queria que ele fizesse, pois sabemos qual era a intenção dele.

Pelo texto bíblico, a respeito de Bilam, inicialmente, podemos inferir que ele era um profeta de HaShem. Podemos entender que ele conhecia o D’us de Avrahan, devido seus pais terem tido contato com Yacov (Jacó), e portanto possa ter ouvido falar de seu D’us, ou mesmo pela vertente dele ter sido do povo de Israel, e por isso conhecia o Eterno. Podemos entender que o Eterno possa tê-lo dotado com um dom natural para receber e transmitir palavras de profecia. E podemos também considerar, que o Eterno o tenha se revelado a ele, pela forma como Bilam se refere à HaShem, chamando-o pelo tetragrama, o nome de D’us, como lemos no verso 13. Não há motivos para considerar Bilam santo, ou honrado diante de D’us, ou mesmo que sua lealdade ao D’us de Israel era real. Mas precisamos aceitar, de acordo com o texto em estudo, que Bilam foi um gentio “profeta” usado pelo Eterno ou, conforme já mencionado, um ex-israelita e por isso conhecia o Eterno. Ele ouviu diretamente do Eterno, o Criador do Universo. Ele não foi a favor de Moabe e Midiã, e nem foi contra Israel, ele foi, na verdade, moralmente neutro. O problema é que para o Eterno não existe tal coisa, não existe “em cima do muro”. É ilusão achar que para D’us uma pessoa é neutra, pois ou ela é a favor ou é contra, não há meio termo.

Porém, no decorrer do texto podemos perceber que ele não usa o dom que recebeu para o bem comum, mas para seu benefício próprio, pois a ganância e o desejo de poder o corrompe. E com isso as Escrituras nos mostram que, o que o fez se tornar falso profeta, foi quando ele ensina a Balák a forma de destruir Israel conforme vemos nos textos abaixo:


Enquanto Israel estava em Sitim, o povo começou a entregar-se à imoralidade sexual com mulheres moabitas, que os convidavam aos sacrifícios de seus deuses. O povo comia e se prostrava perante esses deuses. Assim Israel se juntou à adoração de Baal-Peor. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel. E o Senhor disse a Moisés: "Prenda todos os chefes desse povo, enforque-os diante do Senhor, à luz do sol, para que o fogo da ira do Senhor se afaste de Israel". Então Moisés disse aos juízes de Israel: "Cada um de vocês terá que matar aqueles que dentre os seus homens se juntaram à adoração de Baal-Peor". Um israelita trouxe para casa uma mulher midianita, na presença de Moisés e de toda a comunidade de Israel, que choravam à entrada da Tenda do Encontro. Quando Finéias, filho de Eleazar, neto do sacerdote Arão, viu isso, apanhou uma lança, seguiu o israelita até o interior da tenda e atravessou os dois com a lança; atravessou o corpo do israelita e o da mulher. Então cessou a praga contra os israelitas. Mas os que morreram por causa da praga foram vinte e quatro mil.” Nm 25:1-9


"Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor.”Nm 31:16


Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça,” 2Pe 2:15


Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim, buscando o lucro, caíram no erro de Balaão e foram destruídos na rebelião de Corá.” Jd 11


No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual.” Ap 2:14


O que Bilam fez, ao ensinar Balák a fazer o povo de Israel pecar através da união com mulheres de povos pagãos e da idolatria, ficou conhecido como “Doutrina de Balaão”.

Bilam era um profeta, mas virou mercenário devido o amor que tinha pelas riquezas e pelo reconhecimento, a fama. Vemos Yeshua falando sobre os lobos devoradores em Jo 10.


Eu lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos". Jesus usou essa comparação, mas eles não compreenderam o que lhes estava falando. Então Jesus afirmou de novo: "Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O assalariado não é o pastor a quem as ovelhas pertencem. Assim, quando vê que o lobo vem, abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca o rebanho e o dispersa. Ele foge porque é assalariado e não se importa com as ovelhas. "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem; assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” Jo10:1-15


Os rabinos de Israel afirmam que Bilam podia ter chegado a ser, para os gentios, o que Moisés era para os Israelitas. Ele poderia ter sido um dos personagens mais influentes no mundo gentio, devido ao dom de profecia que tinha. Mas talvez nos perguntemos, porque D’us dera-lhe o dom da “nevu’ah” - profecia? Ou porque ele tinha acesso ao D’us de Israel? Os sábios judeus afirmam que talvez, o Eterno o tenha permitido se tornar um profeta para que as nações, os gentios, não pudessem dizer que, “se D’us tivesse nos dado um profeta tão grande como Moisés, teríamos também servido a HaShem”. E com isso podemos notar o plano do Eterno através da história e das nações, de trazê-las para perto de Israel, de unir os povos em torno de sua Torá.

No entanto, sua sede de fama, honra e bens o derrubaram levando-o à ruína.

Bilam é citado nos manuscritos do Mar Morto como sendo o “homem que recebe o dom de D’us para orar e ser atendido, mas buscou seus próprios interesses, sendo tomado por Satanás” (4Q175-339). Sabemos que Satanás aqui representa a Yetser Hará ou inclinação para o mal, que o tomou levando a seguir somente seus próprios interesses.

Apesar de conhecer ao Eterno, ele tinha conceitos distorcidos, achando que poderia levar palavras malditas contra o povo, pois acreditava que D’us estava além de coisas materiais. Dessa mesma forma, muitos hoje em dia estão trilhando esse caminho, ensinando que o Eterno não se envolve em coisas materiais, que não importa o que você come, que dia você guarda, que festas você celebra, que só importa o espiritual. É por essas coisas que entram doutrinas falsas no meio do povo, como lemos em Atos 20:17-38 e 2Pe 2:1-4, doutrina de Balaão, que está aí até hoje para afastar o povo de D’us, de Israel e gerar destruição por meio de iniquidade (do grego anomia – falta de lei, de obediência).

Bilam é mencionado em outros textos nas Escrituras Sagradas, como: Dt 23:5-6; Js 13:22; 24:9-10 e Ne 13:2.

As palavras da terceira profecia de Bilam (Nm 24:5) são mencionadas diariamente nos lares dos judeus e nas sinagogas durante a oração do “Ma Tovu”. Esta é uma oração recitada quando entram da sinagoga, e é derivada da Nm 24:5; Sl 5:8; 26:8; 95:6 e 69:14. Em relação ao primeiro verso recitado na oração, os sábios interpretam as “tendas de Yaakov” como sendo tendas de aprendizado e oração. Em um sentido mais profundo, uma casa atinge o mais alto nível quando se torna um local de estudo da Palavra e oração, tal qual ocorre na sinagoga. Veja abaixo uma parte dessa oração:

Ma tovu ohalecha, Ya’akov, mishkenotecha, Yisrael Va’ani, berov chasdecha avo veitecha. Eshtachaveh el heichal kodshecha b’yiratecha.”

Quão amáveis são as suas tendas, Ó Ya’akov, e os seus tabernáculos, Ó Israel. Quanto a mim, através de sua abundante compaixão entrarei em Tua Casa.


Que possamos dar ouvidos à Torá de HaShem e não às nossas inclinações, e que saibamos aproveitar as bençãos do Eterno em nossas vidas.


Pr. Marcelo Santos da Silva (Marcelo Peregrino Silva – Moshê Ben Yosef)

Bibliografia:


- Torá - Lei de Moisés. Editora Sefer

- Bíblia Judaica Completa, Editora Vida.

- http://www.hebraico.pro.br/r/biblia/

- http://hebraico.top/biblia-hebraica-online-transliterada/

- http://shemaysrael.com/parasha-balaq/

- http://www.yeshuachai.org/forums/topic/%D7%91%D7%9C%D7%A7-balak-parasha-numeros-222-a-2509/

- http://emunah-fe-dos-santos.weebly.com/uploads/1/4/2/3/14238883/40_-_balak.pdf

- https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/921247/jewish/Os-Moabitas-Escolhem-Balac-como-Lder.htm

- https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/771047/jewish/Resumo-da-Parash.htm


Nenhum comentário:

Postar um comentário